quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tupi torna-se comercial - Pré Sal agora é pra valer

A área de Tupi teve sua comercialidade declarada nesta quarta-feira pela Petrobras e os sócios Galp e BG. O novo campo será denominado Lula, e tem reservas estimadas em 6,5 bilhões de barris de petróleo e gás recuperáveis. Tupi era o nome provisório da área descoberta. Após a declaração de comercialidade, os campos recebem nomes de espécies da fauna marinha.

A área vizinha de Iracema também foi certificada. Batizada de Cernambi, tem 1,8 bilhão de barris de óleo e gás. Os campos de Lula e Cernambi fazem parte do bloco BM-S-11, e juntos, somam reservas de 8,3 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás).

Quando um consórcio declara comercialidade, ele anuncia que a produção naquele campo é viável em escala comercial. Depois da declaração de comercialidade, as reservas do campo são integradas ao portfólio da companhia.

O BM-S-11 começou a ser perfurado em outubro de 2006. A área de Tupi foi a primeira grande descoberta do pré-sal. Anunciada no final de 2007, foi a partir dela que o governo identificou o grande potencial da nova fronteira exploratória brasileira. Desde então, os leilões na camada pré-sal foram suspensos e um novo marco regulatório para o setor foi desenvolvido, e sancionado na semana passada pelo presidente Lula.

A Petrobras tem 65% do consórcio, sendo a operadora do bloco. A britânica BG tem 25%, com os 10% restante a cargo da portuguesa Galp.

PRODUÇÃO

A Petrobras anunciou na última segunda-feira (27) que a sua produção de petróleo subiu 4,7% em novembro, para 2.030.924 barris/dia, na comparação com outubro. O número corresponde ainda a um aumento de 2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esse resultado sinaliza uma produção sustentável acima de 2 milhões de barris diários, marca atingida por poucas empresas de petróleo no mundo.

O crescimento do volume extraído, segundo a estatal, se deve à normalização dos níveis de produção de dez plataformas da Bacia de Campos que estavam em manutenção periódica no mês anterior.

Além disso, o início de produção do Piloto de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, no final do mês de outubro e a entrada de mais um poço produtor na plataforma P-40, no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, também contribuíram.

Considerados também os campos no exterior, a produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu a média diária de 2.620.347 barris de óleo equivalente diários em outubro. O volume indica um aumento de 2,5% sobre o mesmo mês de 2009 e de 3,4% em relação à produção global da Petrobras no mês anterior, quando foram produzidos 2.534.274 barris diários.

Sobre o bandido condenado italiano que receberá refúgio no Brasil

Fonte G1

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje a concessão de refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti.

Lula recebeu ontem pela manhã parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) recomendando a permanência no Brasil de Battisti, acusado na Itália de quatro assassinatos na década de 1970, quando era militante de um grupo extremista de esquerda.

Anteontem, o presidente havia afirmado que acataria "prontamente" a decisão do advogado-geral, Luís Inácio Adams. A AGU já havia apresentado parecer favorável à permanência de Battisti.

Ao decidir pela concessão, Lula arrisca ferir o tratado de extradição do Brasil com a Itália, o que poderia levar até a pedido de impeachment.

Comento:

Não tenham a menor dúvida. Anunciada essa absurda concessão de refúgio, como se o sujeito fosse um perseguido político e não um marginal condenado por crimes comuns executados sob a capa da atividade política, e que se note, contra uma democracia cujo governo à época era dirigido pelo partido comunista; a petitosfera militante e a blogosfera organizada golfará elégias e elogios ao grande chefe por ser soberano até contra esse malvado STF; sem contar as deferências ao marginal condenado.

Consigo até imaginar o que se se escreverá nos blogs de Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, principalmente os comentaristas.

Curiosamente, segundo a fonte, o ato pode ferir o tratado entre Brasil e Itália, mas a manada militante irá responder em altos brados que o país deve ser soberano. Ao mesmo tempo, a OEA condenou o Brasil por conta de torturas na época da ditadura militar indicando que não haveria anistia, etc e tal e a mesna turba organizada chamada de nova mídia ecoa aos gritos na blogosfera que o Brasil deve obedecer o tratado que criou a OEA e vai por ai afora.

Troquem os sinais ideológicos dos dois casos e imaginem qual seria a reação em um e outro. A mesma? - Obviamente que não, mas diametralmente oposta.

O que temos portanto é que os crimes serão vistos apenas como crimes se os autores ou pretensos autores não forem motivados por nobres ideais de esquerda. Se não houver inequivocamente esse, digamos assim sêlo de qualidade, os crimes devem ser punidos mesmo que postumamente e a casa dos criminosos transformadas em latrinas públicas. Caso haja o sêlo, ai será o caso das exéquias e salamaleques e estátuas em praças públicas.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Se precisar eu desenho, ok?

Aviso aos amiguinhos que teimam em querer comentar abaixo do nivel da cintura.

Não adianta ficar no xingamento achando que eu ficarei com medinho e publicarei agressões pro cidadão mostrar pro resto da manada e dizer "...acabei com ele...vai da probema pra ele responder agora". - obviamente essa é uma tradução aproximada do zunido que os sujeitos soltam.

Se você não consegue criar argumentos mínimamente razoáveis que demonstrem que eu estou errado no que escrevo ou que existe uma visão diferente porém igualmente válida, vá lá; publicarei com prazer mesmo não concordando com as teses como ocorre com o Luiz Brasileiro que eventualmente comenta no blog quando o assunto se aproxima de direitos humanos, tortura, etc.

De resto continua valendo o anteriormente combinado: Se voce relincha, não entre no blog e se você entrar no blog não relinche.

Isso posto, se alguem acha que o aborto é válido e o defende, use essas palavras e não meios termos e explique o porque.

Só mais uma coisa sobre o assunto abaixo

Gravidez não é efeito colateral do sexo; mas primeiro objetivo-fim do sexo. Há meus caros leitores, se é que ainda existem; uma diferença enorme de uma coisa e outra. É claro, o segundo objetivo-fim é o prazer.

A sociedade moderna, por assim dizer, conseguiu separar os dois objetivos. Antes para gozar do segundo deveria-se arcar com o primeiro e se quisesse o primeiro, o segundo vinha de brinde, se é que me entendem. Agora os preservativos masculinos e femininos, pilulas antes e após coito, injeções, pomadas, etc e etc permitem que o segundo objetivo seja plenamente aproveitado tornando o primeiro quase que um acidente.

Ocorre que a concepção de uma nova vida não é um problema momentâneo de um espinha no rosto no dia da foto da formatura ou o calo novo no dia da entrevista pro emprego novo. É a alteração, a mudança de rumo que a vida da pessoa dará, homem e mulher.

Diante do enorme avanço da medicina que permite a contracepção de muitas formas, encerrar a gestação de uma nova vida, não pode ser tratada como uma questão de escolha.

Se a pessoa, homem ou mulher, não pode arcar com a decisão de sustentar outra vida, deve agir com responsabilidade e simplesmente abster-se de fazer sexo. É simples assim.

Quer discutir a questão da castidade, religião, uso de contraceptivos, tudo bem. A unica coisa que não se pode admitir é que a morte de um ser vivo, no caso humano, se transforme em uma opção de contracepção pós-coito com a única motivação de livrar a mãe e pai de problemas financeiros a frente. Pois se trata no fundo apenas disso, o custo.

Uma fala da nova ministra e a falta de compromisso com a lógica

Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar." Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.

A informação é de entrevista de Johanna Nublat publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Iriny tem histórico de militante dos direitos humanos e sua declaração toca num dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.

O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação -que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.

Comento:

Pra variar começa-se bem como sempre. Não cabe a ministros e autoridades expressar opiniões pessoais que vão de encontro a lei ou ao que expressam as autoridades de maior poder. Explico: A política em questão está numa posição no executivo para colocar em funcionamento as leis e as diretrizes governamentais e nenhuma delas pode ditar algo que a Constituição ou os Códigos Legais proibem. Quando essa autoridade expressa sua opinião pessoal a favor do aborto embora a legislação o proiba com algumas excessões; cria-se um clima desnecessário de embate entre os que são contra e a favor do aborto e sem nenhum resultado prático, porque o executivo não pode legislar sobre o assunto e o congresso que deveria faze-lo não o fará tão cedo por uma questão de sobrevivência política porque a ampla maioria da população, veja você amigo leitor, é contra o aborto.

Quando alguem está em um cargo público ele abdica de sua "posição pessoal" para defender a "posição pública", no caso a do governo de plantão. E o teor final da reportagem deixou claro que a presidente eleita não pretende mexer nesse vespeiro.

O que vai acima, infelizmente não é um caso isolado. No presente governo, teve ministro fazendo apologia da liberação de drogas, o que a legislação define como apologia ao crime e ele se achou muito moderno e destemido embora sua posição pessoal tenha ido de encontro a posição do governo que ele representava.

Por fim a questão da falta de compromisso com a lógica. Notem a fala da ministra, que cedo ou tarde receberá o título de corajosa por expor sua opinião e abrir o "devido debate"; se a pessoa não está defendendo o aborto mas respeitar a decisão que a mulher tomar, porque notem, ninguem pode obrigar alguem a ter um filho; ela está a defender o quê? Se o contrário do aborto é o nascimento e ela quer respeitar a decisão de não ter o filho, ela está a defender o quê exatamente?

Acho curioso que as pessoas não tem a coragem, e aqui valeria o epiteto mesmo, de dizer que defende o aborto embora a grande maioria da população o rejeite e no que depender dela irá lutar pra mudar a lei. E que aguentasse o tranco com a reação.

O que não dá pra admitir é achar meios termos pra fugir da palavra "aborto" e seu significado por saber que o assunto é mau visto pela população em sua maioria e em especial por saber que o governo que representa não irá no curto e médio prazo comprar essa visão. Portanto além de desnecessário, a fala passa longe da lógica e do compromisso que o cargo exige.

E o que ela deveria dizer então? Que a posição do governo é essa ou aquela e sua posição pessoal não interessa ao debate.



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sobre o caso da enfermeira que trocou soro por vaselina

Certas profissões exigem mais responsabilidade do que outras, embora todas precisem ser responsáveis, se é que me entendem. Logo profissões ligadas a uma situação tão limite que é internar-se em um hospital exigem atenção e responsabilidade em grau muito maior e não é de médicos e enfermeiras somente, porque um administrativo que copie no sistema o nome ou dosagem do medicamento errada será tão prejudicial quanto o enfermeiro errar sozinho essa dosagem, ou a faxineira que não cumpre sua obrigação limpando mal o ambiente sujeitando a pessoa ali internada a um problema maior do que foi ali tentar curar.

Por isso independente de qualquer coisa a entidade tem responsabilidade no assunto, no limite porque de alguma forma foi irresponsável por ser responsável pela organização maior do local permitindo que materiais tão similares porém distintos e potencialmente letais ficassem junto.

Qualquer empresa tem equipe de segurança, cipa e por ai afora que demonstra em quadros o grau de perigo de cada ambiente da empresa. Aone estava a preocupação da direção desse hospital em prever um possivel acidente?

E por fim, mas não menos importante, existe a responsabilidade individual do profissional. Ela escolheu essa carreira e portanto sabia de antemão que erros da espécie podem levar a óbito. Lero o rótulo do frasco que estava pegando era portanto a mais e talvez unica e comezinha ação de segurança que deveria ter tomado e não tomou. Dizer que foi induzida a erro porque os materiais são iguais só poderia ser atenuante se não estivessem rotulados. Do momento que estavam rotulados e as matérias das reportagens demonstraram isso, então o induzimento ao erro deu-se por conta da distração, ou da pressa, ou do acúmulo de coisas por fazer, ou isso tudo junto. Mas sob hipótese alguma ela, a profissionou deixa de ser a responsável não pela falta de gerenciamento de risco do hospital que faltou mas pelas suas prõprias ações por não ler um simples rótulo.

Um trágico incidente, porque não passa pela cabeça de ninguem que a profissional desejasse matar alguem; mas ainda assim clamoroso na busca das responsabilizações para servir de exemplo de algo que não mais deveria se repetir.

Por fim, ficar a acusar a sociedade, seja lá o que isso queira dizer é apenas mais uma forma de distribuir culpas por erros, enquanto que sucessos no mais das vezes posuem dna, pai e mãe e são indiviziveis com o coletivo.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hipocrisias...

Nos Estados Unidos corre um processo sobre informação privilegiada usada em Wall Street quegerou milhões em ganhos extras.

Poucas vozes ou pra dizer a verdade, nenhuma levantou-se clamando contra o malvado império americano. Aliás fora do circulo especializado, não se deu atenção a essa notícia.

O australiano que nem jornalista é atualmente preso por acusações na Suécia tem um site especializado em publicar informações de cunho sigiloso quebradas ou roubadas por pessoas ligadas a governos e grande empresas.

Uma verdadeira onda de gritos contra a prisão do sujeito que alguns falsamente ligam ao fato dele expor no seu site material sigiloso; demonstra a irracionalidade do como chamarei, pensamento.

No fundo o que temos é uma antiamericanismo do mais bocó em ação a começar pelo sujeito, porque salvo engano, material sigiloso de paises sérios como a Coréia do Norte, Cuba, Irã, Sudão e por ai afora não é procurada, vasculhada e publicada. Apenas das democracias e no caso levando ao rídiculo a nação que leva esse conceito de organização da sociedade ao extremo.

Seria interessante ver esse bastião da liberdade, o Wickleaks; levando ao ridículo esses paises tão sérios como os citados. Parece que na verdade o que se tem é o resultado prático da liberdade de um sistema de organização que não existe nos citados.

E se é bem verdade que nenhum segredo inconfessável foi alí revelado, tanto que existe um esforço hercúleo da blogosfera militante em achar algo realmente importante, tem um lado ruim de expor muitas das vezes pensamentos e meras opiniões que podem vir a prejudicar negociações muito mais sérias.

No fim de tudo, se o sujeito é jornalista, ele tem todo o direito de publicar o que quer que seja sendo que quem realmente cometeu um crime foi o vazador que lhe entregou a informação. Mas se ele não é jornalista e não passa de um mero blogueiro ele é tão somente um cumplice de um crime.

Não são as boas motivações que enobrecem um crime. Na verdade elas impedem que eles sejam cometidos e se não impediram era porque boas as intenções não eram.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pondo os pingos nos is...

A turminha mal acaba as eleições já colocou o bloco na rua e estado após estado começam a aparecer leis em estágio de audiência pública a respeito de criar conselhos que regulem a mídia.

São os os objetivos principais:

a) Pulverizar o dinheiro público evitando concentra-lo na grande mídia;
b) Defender a cultura nacional incluso nessa cultura as artes, musica, lingua, valores, etc;
c) Controlar o conteúdo se o mesmo atenta contra os itens acima, etc e tal.

Agora, leitor amigo, partindo do principio saudável que o senhor é um sujeito equilibrado, que tem boa compreensão do texto escrito e é um falante competente da lingua materna, pergunto-lhe:

Alguns patriotas ávidos de defender o belo e o virtuoso queriam banir a obra de Monteiro Lobato por conta de uma leitura racial que sequer era a intenção do autor na época que escreveu suas obras. Consegue imaginar o que esses valentes aceitariam como conteúdo de rádios e televisões?

Filmes como "E o vento levou" receberão a marca da danação eterna. Muito provavelmente, toda a obra cinematográfica dos saudosos "trapalhões" seria considerada indecorosa e preconceituosa por conta das brincadeiras envolvendo a cor do Mussum, a origem nordestina de Didi e a homossexualidade de Zacarias; coisas que virava e mexia, apareciam como temas de brincadeiras entre eles.

Pondo os pingos nos is.

O objetivo é minar financeiramente a malvada Globo, a Satânica VEJA e os hediondos jornalões FSP e Estadão, já que o quarteto é considerado na blogosfera militante, como a imprensa golpista, e por ai vai. Se esquecem os iluminados que a VEJA não é o maior semanário lido por ter pacto com o demônio mas pela qualidade de seu trabalho embora ela seja criticada em verso e prosa pela "nova imprensa".

A Globo perdeu espaço para as demais e ainda assim representa o dobro de assistência das demais. E isso ocorre não porque exista uma lei da física quântica a impelir os televisores a ficarem sintonizados na emissora. Existe a questão da qualidade.

E nem se fale dos jornais. Uma pesquisa sem a mistificação esquerdopata da blogosfera militante demonstra que a FSP por exemplo contem artigos as dezenas criticando a oposição, desqualificando partidos como o DEM, criticando o governo do estado, mas basta um artigo criticando o governo federal e ele é escorraçado como sendo golpista.

O Estadão então...uma lei censurou previamente proibindo o veiculo de noticiar fatos a respeito do clã Sarney, hoje amigo de infância do presidente e a blogosfera deitou e rolou desqualificando a posição de agredido que o veiculo ostentava com razão. A razão seria de que ela queria era fazer campanha contra o governo e ela não podia publicar material sigiloso que havia vazado. Pois bem, os mesmos agora elevam ao panteão dos heróis mitológicos o hacker australiano que publicou material sigiloso que havia vazado. Deu pra entender? Se ainda não, explico: o hacker vazou documentos que ridicularizam principalmente os EUA, a vitima de dez entre dez esquerdistas apoiadores de Cuba. Já o Estadão queria publicar fatos reveladores sobre os Sarneys que são a base de sustentação do governo no senado e que dez entre dez esquerditas já esqueceram que o estado natal e controlado por eles afunda na pobreza na proporção inversa da riqueza familiar.

E é claro, algum dos críticos da malvada grande imprensa lembra que os antigos coroneis do nordeste continuam mandando aliados do governo e esses são os donos das mídias em seus estados e essas mídias na maioria reproduzem material da grande imprensa ou são retransmissoras da Globo? Pois é, isso a turminha não lembra.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Questões de preconceito

A matilha anda alvoroçada. Reparo na www e em partes da blogosfera, duas situações opostas. Em uma delas um dos mais completos espécimes de idiota esmigalha duas lâmpadas fluorescentes no rosto de um transeute e pelo que falam os blogs e jornais, por motivo de preconceito e homofobia.

Com razão, as vozes se levantam contra essa clara e sórdida demonstração de preconceito e desrespeito a uma pessoa que tem o direito de expressar sua opinião e seu modo de vida sem ter o receio de ser atacado como o rapaz foi. E que fique claro, respeitar essa opinião não significa, repito, não significa concordar com ela mas não agir de forma tal que aqueles que pensam diferente sintam-se segregados.

Como sempre, a religião acaba invadindo a questão das escolhas pessoais e é tratada pelo viés errado. Já disse isso antes mas vale a pena repetir:

A Bíblia, posto ser considerada a palavra de Deus e guia orientativo para os que se denominam cristãos, deve obrigatoriamente ser considerada quando da tomada de decisões por aqueles que se declaram cristãos. Se alguem se denomina cristão mas desconsidera o texto sagrado preferindo correntes filosóficas outras, ou explicações provindas de outras religiões ou privilegia suas opiniões pessoais ele não é mais cristão. Dito de outro modo; se alguem deseja ser cristão, precisa por obrigação, digamos assim, contratual com o Deus que escolheu adorar, seguir suas orientações, porque de outro modo estará servindo a si mesmo e não a Deus.

Tudo certo aqui? - Sigamos.

A biblia é clara na condenação das práticas homossexuais. Essa é a postura clara de Deus, o autor do texto sagrado. Logo aquele que deseja ser cristão, deve evitar as práticas homossexuais. Deus não condena ou desconsidera a pessoa do homossexual mas a prática do homossexualismo. Dito de outro modo, alguem que como todos possue o desejo de alimentar-se mas ao faze-lo exagera na dose ou seu corpo por questões de dna produzisse enormes quantidades de gordura levando a pessoa a um peso escessivo e perigoso a sua saúde teria que viver sob intenso regime. A vontade de comer permanece mas ele se policia porque sabe que o sacrificio resulta em boa saúde. Quer dizer que este que vos escreve estã dizendo que homossexualismo é doença? - Não, em muitos casos é resultado de alterações do dna que faz com uma pessoa sinta atração por outra do mesmo sexo. É da natureza do homem essa situação.

Ocorre que do ponto de vista religioso não só não era para ser assim, como a Biblia registra uma promessa na qual o mundo se tornará melhor com todos seguindo as diretrizes de Deus. Logo a pessoa escolhe se deseja as bençãos futuras e para isso se adapta ao que diz o texto sagrado ou opta por seguir sua natureza abrindo mão das bençãos futuras.

É simples assim. O que não pode é querer que o texto sagrado seja alterado para que a vontade divina se adapte a vontade pessoal quando deve ser o contrário.

Portanto as pessoas tem o direito de defender seus pontos de vista desde que não seja com violência, tem o direito de recusar pontos de vista diferentes respeitando o direito dos outros de pensarem diferente e sem que com isso essa recusa não se mostre por meios violentos e por fim, as pessoas tem o direito de no debate, no campo das idéias, de tentar convencer os outros a pensarem como ele, sem que se use para tanto leis e violência.

Esse é o verdadeiro cerne da liberdade. E que se note, da mesma forma que as pessoas até podem ter o direito de achar que suas idéias pessoais estejam acima das divinas em ordem de preferência, as religiões tem o direito de exigir a prática do dia-a-dia baseado na vontade divina e quem quer pensar diferente que saia da religião arcando com os ônus dessa decisão.

Na pratica, vejam vocês, a blogosfera fala o mesmo que eu disse acima usando outras palavras.

Agora vejam outro caso. Um casal do litoral de SP depois de mais de 16 anos foi condenada a juri popular porque optou por seguir a orientação do texto sagrado quanto ao uso de sangue para uma filha, com 13 anos à época.

Na blogosfera, os comentaristas de sempre, os que se acham sábios e a favor da raça humana, condenam o casal sem sequer uma olhada nos autos, mas movido pelo puro e simples preconceito e a crença que a pessoa deve colocar suas idéias acima das divinas.

O casal responderá por homicidio doloso. Esse termo indica que havia intenção de levar a vítima a óbito.

Conheço pessoalmente o casal. São gente de bem, humildes. Na ocasião, Hélio sendo policial militar não queria ter nada a ver com a religião da esposa, embora respeitasse porque a mesma não vê com bons olhos o porte de armas, tanto que se recusam a servir o exército. A menina acompanhava a mãe na rotina religiosa e sua fé era claramente genuina.

A menina era portada de anemia falciforme. Segundo a Rev de saúde pública de 2005 publicada pela fsp.usp, a taxa de mortalidade de pessoas portadoras de anemia falciforme era de 78,6%. A elevada letalidade demonstra a gravidade da doença que é hereditária e não tem cura.

A menina era portadora do caso mais grave e portanto poder-se-ia dizer, tinha uma sentença de morte já decretada.

Atentaram, leitores para o fato da doença ser hereditária? A menina Juliana nasceu com a doença. Os velozes críticos do casal e da religião, poderiam tentar buscar nos autos e no hospital, o número de vezes sem conta que os pais correram com a menina para o hospital nas crises que a doença provoca.

Seria realmente crivel imaginar que pais dispostos a deixar a filha morrer, logo homicidas culposos, levariam a mesma filha ao hospital vez após vez mesmo naquela crise que se demonstrava ser a fatídica e final? Venhamos e convenhamos.

Resgatem os jornais da época, o jornal A tribuna de Santos, por exemplo. A médica que iniciou esse processo verdadeiramente inquisitorial respondeu ao jornal que a menina consciente declarou não querer receber sangue. Notem, a menina foi movida por sua fé e não pela dos pais.

Aos incautos que desejem atacar o casal, seria bom observar que o pai da menina não sendo à época, da mesma religião que a esposa, disse a médica que autorizaria o uso do sangue se ela garantisse que a menina não morreria e se isso curaria a doença. A médica disse que não, que era apenas um paliativo e que novas crises ocorreriam se aquela fosse sanada e com isso, o pai disse que sendo assim preferia evitar magoar a consciência da filha e apoiou a decisão dela.

Embora com todas as pesquisas realizadas até agora, o câncer não possui cura assim como a anemia falciforme. É bem verdade que determinados tipos de câncer podem ser eliminados do corpo e depois de cinco anos sem o retorno, considera-se a pessoa curada. Mas no geral, o resultado do câncer mais cedo ou mais tarde ainda é a morte.

Por conta disso, muitos afligidos pela doença, cujo tratamento é mais violento que a doença optam por deixar a natureza seguir seu rumo e não aceitam o tratamento quimioterápico e radioterápico. Seria de se perguntar se os críticos irão propor leis obrigando a tais a serem forçados a fazer o tratamento contra sua vontade. Irão fazer isso? Os promotores irão punir familiares por apoiarem a decisão dos familiares pacientes?

E o que dizer das centenas de pessoas que aguardam exames que comprovam a existência de câncer corroendo seus corpos e outras centenas que aguardam fazer tratamento pelo SUS, que são marcados para meses a frente eliminando a possibilidade de cura, já que todos sabem que a chave do sucesso no combate ao câncer é o quão cedo o tratamento começa? Os promotores irão punir os membros do governo responsáveis pelo SUS como homicidas culposos por todos os que morrerem nas filas do SUS?

Pois é...essa é a questão.

Se os pais tivesse deixado a menina em casa sem tratamento algum, não só deveriam ser presos mas de alguma expostos em praça pública. Mas considerando como tudo realmente aconteceu, os pais estão a partir de agora expostos em praça pública sem realmente terem culpa alguma.

Por fim uma questão de ordem prática. Se a menina estava tão ruim que o sangue "salvaria sua vida", porque ela não estava em uma CTI ou UTI de forma que o hospital agisse com ou sem o consentimento dos pais? Porque a médica não solicitou autorização de um juiz que facilmente concederia mas preferiu abrir uma queixa-crime contra os pais?

Pois é...a turminha defende a luta contra o preconceito até fim, ao mesmo tempo que o pratica desbragadamente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Leis...ora,leis!!!!

Essa questão da ficha limpa merecem dois comentários:

O primeiro e a sem-vergonhice de alguns blogueiros militantes. De ínicio foi um tal de defender a lei e desqualificar seu relator, por acaso candidato a vice na chapa de oposição que deu pena. Eram postagens e mais postagens com comentários as pencas lembrando da origem popular da lei e que o político em questão era uim mero relator, coisa e tal. Coisa do jogo, que é a tentativa de desconstrução de ações e vitórias por conta do candidato ser de oposição e elégias a mais não poder de ações do candidato governista, mesmo que essas ações acabassem ocorrendo por conta dos fatos e não pela vontade unica daquele.

Agora que as votações no STF demonstraram a fragilidade da lei em certos aspectos, esses mesmos blogueiros militantes ou a soldo, fazem postagens lembrando que o relator, logo o culpado pela fragilidade apontada é aquele candidato a vice na chapa de oposição.

Entenderam a questão? E são esses que ficam aos berros no mundo sem lei da web a exigir dos jornais e revistas que realmente são lidos e que importam que ostentem uma isenção que eles mesmos nào demonstram possuir embora alguns deles sejam jornalistas.

O segundo comentário diz respeito a lei em si.

Qualquer aluno de faculdade de direito em determinado momento do curso aprende que nenhuma lei tem efeito retroativo e não pode surtir efeito sobre o objeto discutido se ocorreu pretéritamente à promulgação da lei. Nesse sentido a lei da ficha limpa que é boa e justa e possui um nobre objetivo não poderia atingir qualquer cidadão que antes da promulgação da mesma tenha eventualmente se enquadrado em algum fato limitador. Sua ação deveria valer a partir da sua promulgação a qualquer um que se enquadrasse em algum fato limitador depois que a mesma foi promulgada. Seria o mesmo que uma lei fosse criada considerando crime penal um acidente de veiculos e você fosse, leitor amigo, fosse processado por essa lei por um acidente que ocorreu um anos antes cujo processo de indenização estivesse correndo na justiça. Essa é uma das questões.

E nem vou aqui considerar que a legislação só permite que regras que mudem o esquema eleitoral tenham aplicação válida para um ano após promulgada ou para a eleição subsequente.

Como a leitura correta de que não pode haver efeito retroativo nas leis poderia permitir que os suspeitos de sempre tentassem nova eleição cujo unico motivador é o foro privilegiado que isso gera, houve a insatisfação de muitos e os ministros so STE decidiram no caso de uns, que a lei valia nesta eleição. Esses foram para o STF e esse, pode-se dizer, acovardou-se frente aos chiliques dos ministros que compoem o STE e STF com exceção do ministro Marco Aurélio, com os histrionismos de Joaquim Barbosa e por fim com o verdadeiro boicote ao que diz a letra da lei para a aplicação "análoga" de outros artigos para respaldar decisão do STE que foi feita ao arrepio da lei e não por determinação da mesma.

Quer dizer que sou favorável a essa corja que rouba dinheiro público ou comete crimes comuns que levariam qualquer um para a cadeia e esses para as salas acarpetadas e confortáveis das câmaras e do senado? Ledo engano.

O regimento interno do legislativo deveria ser alterado para manter em suspenso qualquer processo de afastamento que porventura ser paralisado porque o político alvo renunciou ao mandato. Se eventualmente voltasse, no dia seguinte a sua diplomação e posse o processo seria retomado do ponto aonde parou. Simples assim. Afinal de contas, convenhamos, um sujeito que é deputado ou senador por um período, cinco anos depois volta para outro período, quando ele se aposenta, considera somente o periodo recente ou todo os anos que foi deputado ou senador? Então se pra ganhar o dindin ele pode considerar o passado, que suas ações não republicanas digamos assim, também sejam contadas.

Quanto a processos criminais, entendo que salvo os de improbidade administrativa, todos os outros deveriam ter efeito limitador para alguem se candidatar. Não está em questão o direito de defesa e a presunção de inocência. A questão é que alguem com um processo criminal correndo não pode naturalmente ter o tempo e o equilibrio emocional para lidar com isso e ao mesmo tempo prestar serviço a nação. Ademais, o sujeito passa a ter foro privilegiado e a experiencia demonstra que nesse caso as vítimas que motivaram o processo se tornam novamente nelas por conta que tais processos invariavelmente caducam a espera do julgamento do STF. Sem contar que os processos podem vir a se tornar arma contra o deputado ou senador em questão.

Qualquer um que ficar devendo na praça tem seu nome protestado e não pode a partir daquele momento pegar cheques no banco aonde tiver conta. Também não pode comprar a crédito. E ia me esquecendo, não pode contrair empréstimos, talvez aqueles que poderiam quitar as primeiras dívidas. Niguem no mercado e nos bancos questiona se a pessoa é realmente devedora, se isso ocorreu por infortunio ou má-fé, mas para proteger o mercado e os bancos, a pessoa fica isolada por assim em termos financeiros. Em outras palavras, somos tolhidos em nossa liberdade de contrair empréstimos e usar cheques por um bem considerado maior que é a saude financeira da sociedade.

Nesse sentido me parece que a lei não limita a liberdade de ninguem, apenas exigindo que candidatos tenham bons atestados por assim dizer. Quanto a presunção de inocência, bem; se o processo resultar em absolvição, o sujeito é inocente e pode então se candidatar. A nação ficou protegida, por assim dizer, e o desejoso de cargo publico tambem, porque aquele processo não pode ser usado contra ele.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Blogosfera militante e porque não dizer desinformante

Avisando de antemão os pseudo-bípedes militantes. O que vai abaixo é a MINHA OPINIÃO EMBASADA NO ACOMPANHAMENTO DO QUE SE LEU NA BLOGOSFERA, PELO MENOS NAQUELA QUE AS VISITAS OU O USO QUE OUTROS FAZEM DO QUE É ALÍ POSTADO, DEMONSTRAM TER PESO. PARA RETRUCAR SERÁ NECESSÁRIO AONDE NOS LOCAIS CITADOS FOI ESCRITO ALGUEM DIFERENTE DO QUE AQUI ALUDIDO.

Um passeio pelas páginas dos sites dos jornalistas Luiz Nassif e Reinaldo Azevedo, nessa época de posições ideológicas empunhadas para o combate em eleições presidenciais; permite tecer algumas considerações.

Os dois se posicionam na defesa de lados opostos do certame, com Nassif apoiando a candidata petista e RA apoiando o candidato tucano.

Na comparação, um atacou o lado digamos assim oponente, mas RA não se furtou de criticar coisas que considerou erradas na oposição e na campanha tucana. Quanto ao Nassif, em textos próprios e de comentaristas colocados na primeira página em destaque uma pauta elogiosa a não mais poder e uma verdadeira máquina de desconstruir criticas e denúncias. Foi curioso observar a candidata petista brandindo argumentos que haviam sido postados por Nassif, como por exemplo a portaria assinada pelo então ministro da saúde orientando o SUS a como proceder nos casos de aborto conforme legislação vigente.

Também ficou patente a forma diferenciada como trataram as pesquisas nas diversas postagens. RA acompanhava os resultados, analisava os números e discutia as conclusões dos institutos. Não observei nem a tripudiação quando o candidato tucano aparecia a frente das pesquisas, nem observei desqualificação dos institutos quando a candidata petista passou a frente. Já no site de Nassif, um ataque incessante contra o DataFolha que depois do vexame do primeiro turno, mereceu uma postagem sobre erros do blog nas eleições dizendo que o sistema adotado pelo DataFolha apresentava menos erro. Nem sequer uma palavra sobre a chuva de acusações e desqualificação contra o instituto que foi acusado de tudo e mais um pouco.

E não é possivel esquecer seus posts dizendo que a candidatura tucana havia naufragado e o porque disso. Embora a realidade demonstrou o contrário.

Agora, no segundo turno, RA mantêm o gatilho apertado com a mira de alça na candidatura petista exatamente como sempre fez. Nassif, no segundo turno esqueceu o resultado do primeiro turno e mantêm o ritmo, alimentando em postagens idéias de religiosos contrários a candidata petista e essa influência de ultima hora, quando foram os casos de corrupção que levaram a perda de votos. Sobre denuncias contra pessoal do governo, a eterna desqualificação dos veiculos, a malvada VEJA e FOLHA e postagens dando destaque a acusações contra gente ligada a tucanos.

No fim é obviamente um direito de qualquer posicionar-se a favor deste e contra aquele e vice-versa.

O que me incomoda nisso tudo é a acusação que Nassif faz ao dizer que RA como um "blog de esgoto"está a serviço dos tucanos; e ele fez apenas uma escolha ideológica amparada em "fatos".

Até onde pude obsersar, dos dois, o primeiro não possui contratos com governos estaduais tucanos e o segundo possui dois contratos, um com a TV Brasil e o outro com a Petrobrás. Sem contar a esória que volta e meia vem a tona sobre a renegociação em litígio de uma enorme empréstimo com a BNDES do qual a atualização financeira e os juros decorrentes do atraso foram glosados se o devedor pagasse em dia as prestações. Em outras palavras um belissimo desconto para quem foi preciso entrar com uma demanda judicial para receber um empréstimo.

Não tenho nada contra Nassif. Apenas acho que falta a quem se declara e se destaca como jornalista uma isenção na análise dos fatos que é permitida a quem é tão somente militante, mas é um erro para quem se declara profissional de análises muitas das vezes técnicas, em se tratando de economia e com boa parte de seus recursos vindo da área pública que encontra coincidentemente um escudo de defesa em seu site.

Um que por atacar é visto como vendido. O outro por defender, e em paralelo a isso ganhando dinheiro para prestar serviço ao objeto defendido; o faz por amor ao fatos. Dá pra entender? Pois é...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A questão do aborto na política e a sem cerimônia de alguns fariseus...digo religiosos.

A turminha é realmente curiosa...

Se opovo escolhe a "ungida" de Lula é porque a democracia brasileira é forte, o povo é inteligente, isso e mais aquilo. Se no entanto, o povo demonstra algo diferente do que apontavam "pesquisas", então é porque o povo ou parte dele usa cabresto, seja religioso, seja da malvada mídia que faz "campanha suja".

Afinal de contas, o povo vota livre ou vota encabrestado? Vota livre de acordo com sua formação, logo de alguma forma encabrestado, porque ninguem é realmente livre, mesmo aqueles que se acham libertos sob a égide da teologia petista, se é que me entendem.

No caso concreto, existe um sombra, até que mal aproveitada pela oposição, de mais uma vez se ver a casa civil do governo federal enrolada com casos no mínimo antiéticos. Ao mesmo tempo, o discurso de refluxo, ora defendendo ora recusando o aborto por parte da candidata do governo, fizeram ao que parece a maré mudar de rumo diferentemente do que diziam pesquisas, se é que as pesquisas foram realmente pesquisas, se é que me entendem.

Mas meu objetivo não é a questão política. Mas o aparente fato de que foi a questão do aborto que pegou a campanha da candidata petista pelo pé.

O candidato do PSDB declarou ser contra o aborto. A turminha logo correu a tentar demonstrar que como ministro ele autorizou o aborto mas os tontos se esqueceram de que a portaria assinada por ele, criava o procedimento do SUS para atender o quea Lei Federal já indicava desde 1940, que a concepção resultante de estupro e se traz risco de vida a mãe, pode ser interrompida. A portaria indicava a necessidade de se abrir um B.O e a mãe ficar ciente de que a denuncia falsa do crime, se assim fosse a levaria a um processo judicial. O ministro da saúde do governo petista derrubou essa portaria dizendo não ser necessário o B.O. Por conclusao, bastaria o testemunho da mulher de que fora estuprada para que se proceda o aborto. Seria o caso natural de perguntar qual dos dois ministros foi favorável ao aborto não é verdade?

Já a candidata do PV, que por ser evangélica, naturalmente seria contra o aborto, decidiu afirmar o tempo todo que embora pessoalmente fosse contrária, ela entendia que o assunto deveria ser discutido em plesbicito. Convenhamos que até os peixes do aquário de Santos sabem que, o povo sendo conservador, daria como resposta um grande e efetivo NÃO. Entenderam a razão porque dificilmente um plesbicito desses será realizado? De qualquer forma um posicionamento em cima do muro desse jeito, pode não ser a do gosto do pessoal mas a manteve viva, embora setores religiosos tenham retirado apoio da mesma por conta disso.

Por fim, a candidata do PT, em diversas entrevistas a jornais e revistas, facilmente achadas na internet defendeu vezes sem conta a discriminação do aborto e/ou sua legalização. Agora com a campanha levando esse vento de proa que a impediu de navegar como queria, o que faz a candidata? Declama que sempre foi pró que deu sua vida isso e aquilo... Porque não disse ser contra o aborto? Porque o eufemismo "a favor da vida" que pode significar muita coisa?

Mas ainda não é esse o objetivo do post, porque guardadas as proporções, o que cada um deles pensa e como se relaciona esse pensamento com a política acaba, não sendo o que importa, a meu sentir.

O que me incomoda nessa estória toda até agora, foi a predisposição quase levada ao infinito do líder da igreja universal do reino de deus e dono da rede record que declarou apoio enfático a candidata petista e mais do que isso, sua posição favorável ao aborto.

Impressiona as alegações de cunho sociológico de sua defesa como a idiotice de que uma criança abortada é melhor do que nascer sem problemas e depois ser jogada na rua. O como direi, religioso, entende que entre a prática de um crime e a perspectiva de cometimento de outro, o primeiro é mais nobre. É o mesmo raciocinio, se é que isso pode ser enquadrado como forma de pensamento, de dizer a exemplo de Maluf que um marginal poderia até estuprar mas que não matasse.

Depois resolveu elevar sua opinião à categoria da verdade revelada ao tentar provar que a Biblia apoia o aborto usando um dos trechos de Eclesiastes ou as palavras do Cristo sobre Judas.

Dizer o quê?

Lembrar as palavras do Cristo: "...Ele lhes disse: “Isaías profetizou aptamente a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-me com os lábios, os seus corações, porém, estão longe de mim...É em vão que persistem em adorar-me, porque ensinam por doutrinas os mandados de homens"...Deixando o mandamento de Deus, vós vos apegais à tradição de homens...".

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Olha...precisa-se urgente de antiácidos e engov...

Passada esse período de tempo chamado "eleitoral", constato que mais do que nunca, os dois textos que são os principios deste blog, demonstraram ser mais atuais do que nunca.

Va lá que os cargos eletivos sejam a representação do povo, mas eu não sabia que o povo andava por assim dizer com qualidade tão baixa.

atletas aposentados de seus esportes originais, alguns com passagem na televisão entre ridiculas e tristemente patéticas, mulheres-frutas de todos os tipos cuja unica capacitação especial é o movimento orquestrado de certa parte do corpo, artistas que a bem pouco tempo viviam de pequenas pontas em programas humorísticos, cantores das mais diversas tribos que entre si repartem uma única coisa em coisa, o ocaso de suas carreiras, politicos carreiristas, personagens criados por setores da mídia como certas autoridades policiais, religiosas e outras...

É claro, apareceram também aqueles que quando você vê a foto do sujeito na página de política fica com a impressão de tê-la visto em outro lugar e procurando acha na página de polícia...

E não se pode esquecer é claro da blogosfera, aos gritos e faniquitos a exigir isenção de parte da mídia (que é aquela que realmente é lida, como os jornaloes e a VEJA), mas mantêm silêncio obsequioso quando a outra parte da mídia (aquele que quase ninguem lê ou leva a sério, como a TV Federal e a Carta Capital, por exemplo), se tornam quinta coluna do candidato governista.

Enfim...

Precisa-se com urgência de antiácidos e engov, para aguentar mais do mesmo para o chamado segundo turno.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Enquanto isso...

Um acusa publicamente que o estado e suas instituições são usadas pelo partido governista de plantão, incluso a prática de ilícitos como a quebra de sigilos, etc e tal; e a resposta é um discurso pra lá de hipócrita acusando os acusadores de terem preconceito.

Enquanto isso...

O saldo em conta corrente nacional demonstra um preocupante desequilibrio das contas públicas que pode se tornar a grande crise do governo vindouro seja ele qual for, com a exceção de que um deles não poderá apontar "herança maldita"e acusar o anterior.

Relatório da ONU comprovou que o IPCC, orgão responsável pelos estudos relacionados ao aquecimento global usou e abusou da fé alheia com seus estudos amparados na chamada literatura cinza que consiste de pesquisas sem comprovação; e adulteração de dados para comprovar o chamado aquecimento global.

Enquanto isso...

ONG's lutam para criar uma legislação ambiental que torna na prática o Brasil um enorme parque ecológico sem considerar o agro-business.

Pois é...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Outro chilique francês

Fonte = Reuters

Uma nova propaganda do McDonald's com o personagem gaulês de HQs Asterix comendo hambúrguer e batata frita causou indignação entre puristas do quadrinho francês, que consideraram o anúncio um insulto contra o patrimônio nacional.

O outdoor mostra o valente gaulês e seus amigos comemorando seu tradicional banquete na rede de fast-food -- com o bardo Chatotorix, como sempre, amarrado a uma árvore ao lado de fora.

"Meu herói de infância sacrificado como um porco selvagem! O que vem depois? Tintin comendo no Subway?", escreveu um blogueiro com o apelido de "sirchmallow". "Que irônico, o invencível gaulês fazendo propaganda para os invasores", disse outro comentário enfurecido no Twitter.

O anúncio é um de três criados pela agência de publicidade Euro RSCG para a campanha do McDonald's "Venha como você for",

Cinderela e vilão de 'Pânico':

Os outros usaram a Cinderela chegando ao "drive-thru" do McDonald's em uma abóbora, e o personagem com máscara de fantasma de "Pânico" comendo um Big Mac.

O McDonald's tem sido alvo frequente do sentimento anti-americano na França, e tem sido visto por muitos como símbolo da ameaça à cultura e culinária francesas imposta pela globalização e a junk food.

Em 1999, manifestantes contra a globalização liderados por José Bové destruíram um restaurante do McDonald's no sudoeste da França e despejaram o entulho do lado de fora da prefeitura da cidade.


Simbolo de rebeldia

Enquanto isso, Asterix, cujas corajosas aventuras lutando contra invasores romanos apareceram impressas pela primeira vez em 1959, é frequentemente visto como um símbolo do espírito rebelde francês.

Junto com seu companheiro Obelix, ele continua sendo um dos personagens de quadrinhos mais queridos da França. Seus livros já venderam cerca de 325 milhões de cópias pelo mundo.

Essa não é a primeira vez, no entanto, que o Asterix foi submetido às forças do capitalismo. Em 2001, o McDonald's o contratou para substituir Ronald McDonald em sua campanha de marketing, na época de lançamento do filme Asterix e Cleópatra.

Comento:

Quem leu as aventuras de Asterix, diverte-se com um humor inteligente que vai além do desenho. Em uma das aventuras, a aldeia é apresentada ao rock and roll no lugar da música regional e não lembro de ninguem querer jogar os autores aos leões.

E o velho anti-americanismo tosco levado ao estado da arte. E daí que os unicos gauleses livres estavam comemorando no MC? Isso demonstra tão somente a imortalidade dos personagens e seu uso, pode ser um orgulho, porque seria o caso de perguntar porque o MC não adota o mesmo critério em outros paises, como os personagens de Maurício de Souza no Brasil, Mafalda na Argentina e mangas no Japão?

Enfim, o velho chilique francês de sempre...

Comboio do Inferno

. . .Existe algo calamitoso que tenho visto debaixo do sol, como quando há um engano que se propaga por causa de quem está em poder...A estultícia tem sido posta em muitas posições elevadas..." - Eclesiastes 10:5-6

O escrito acima, de uma fonte antiga e ao mesmo tempo atual, e que é um dos principios deste blog tem uma constatação acima de qualquer dúvida nesse chamado período eleitoral.

Sem entrar no campo político-partidário em si; é interessante observar como a população é tratada como se fosse formada inteiramente por índios, doentes mentais ou crianças; ou seja, inimputáveis e por assim serem, sem a capacidade de cuidar de si mesmo. É um tal de mãe disso, pai daquilo e a mensagem é clara: Não está a se escolher representantes mas alguem como tutor e guardião de pátrio poder a exemplo das sociedades patriarcais e matriarcais do passado.

E não é demais lembrar que o ultimo tido como pai dos pobres no Brasil era de fato um ditador, Getúlio Vargas e na Argentina, a mãe dos pobres emcobria o inicio de um fenômeno chamado peronismo, cujos filhotes levaram o pais hermano a quebradeira mais de uma vez.

E ontem, iniciou-se aquele show de horrores, um verdadeiro comboio do inferno mostrando os como direi, postulantes a cargos publicos. "Vote no tiririca, pior que está não fica"...clones a não mais poder do quase personagem Éneas...gente envolvida nos escandalos dos ultimos 10 anos dizendo-se preocpados com os caminhos da nação...

Olha...é de doer...embora o antigo sábio já advertisse de antemão.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

As indenizações sob reavaliação

Sem entrar no mérito político da questão, entendo que a decisão do TCU de rever prêmios e indenizações dadas a brasileiros considerados perseguidos políticos pela ditadura militar é correta.

Se as indenizações são uma obrigação do estado e o estado sustenta seus gastos com dinheiro que se origina obrigatoriamente dos impostos que a população paga, é justo e correto que esses gastos sejam amparados pela lisura e embasados na lei. Logo, qualquer decisão que seja minimamente ao largo dessas duas caracteristicas deve ser revista; e não se trata de "revanchismo" ou coisa similar, mas existem decisões realmente grotescas.

Alguns jornalistas ligados ao Pasquim por exemplo, demonstram isso. Indenizaçõs quase milionárias porque foram presos por cerca de dois meses. Documentários e intrevistas deles, comprovam que não sofreram violência física, e o Pasquim, jornal que manteve-se o tempo todo contra a ditadura usando principalmente o humor, modificou a forma de a notícia ser apresentada. Qual o motivo para indenizações quase milionárias e pensões vitálicias? E se fosse considerado que esse mesmo veiculo noticioso foi a principal ferramenta na destruição da carreira e da imagem de Wilson Simonal, conforme entrevistas dos próprios jornalistas em documentário recente sobre o cantor?

E só pra encerrar, lembro que Millor Fernandes, igualmente do Pasquim e igualmente perseguido e que ficou preso pelos mesmos dois meses, recusou-se a pedir a indenização, porque segundo ele, sua luta contra a ditadura foi movida por seu ideal e não fazer uma poupança para o futuro.

Existem centenas de casos de profissionais que perderam o emprego e não conseguiam colocação alguma. Outros como meu tio-avô, foram presos unicamente porque contribuiam financeiramente para o partido comunista, e muitos simplesmente desapareçeram. É correto e justo que o estado indenize aqueles que foram prejudicados por regimes de excessão ou de força que uma vez no poder, deveriam zelar pela segurança dos cidadãos; mas outra situação bem diferente é daqueles que, embora tenham se posicionado contra a ditadura, nada perderam e no caso ganharam com esse posicionamento.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quando a religião cavalga a política...

Enquanto o mundo discute o destino de uma iraniana que será morta por ter praticado sexo embora fosse viuva e foi condenada a morte pela lei iraniana baeada na interpretação de líderes religiosos do Alcorão; ocorreu caso semelhante no Afeganistão, no qual uma mulher foi morta com seis tiros após forte espacamento com chicote.

Nesses casos, sempre me ocorre perguntar porque essa lei religiosa pune as mulheres mas não os homens já que para praticar sexo seria preciso um parceiro. Vai ver a lei mulçumana ou a interpretação desta, proibe sexo apenas para as mulheres. Vá entender...

De qualquer forma a questão do post é outra. O governo brasileiro através de seu chanceler afiromou que o destino da iraniana nada muda na relação dos dois paises e que cada pais tem seu código de leis que deve ser respeitado.

Pois é...acho curioso; porque gostaria de ver qual seria a reação dos mesmos se Israel, por exemplo, adicionasse o Deuterônomio à sua constituição democrática e por conta disso obedecesse a vontade divina de então, de tomar posse de Canaã ao fio da espada. Basta olhar o mapa e ver que certos paises e grupos seriam engolidos. Claro, não é preciso nada disso para Israel ser apontado como o moderno demônio encarnado, porque qualquer movimento deste, faz a militância esquerdista bater os pezinhos no chão; mas seria interessante observar a mudança nos argumentos de uns e outros.

De qualquer forma, o Irã e o Afeganistão dão um belo exemplo do que ocorre quando a religião cavalga a política...

Atraso em obra encarece conta de energia em R$ 1 bilhão

o valor que o brasileiro economizaria se as termoelétricas que abastecem o Norte do país já estivessem operando com o gás natural do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus

O consumidor brasileiro poderia economizar R$ 1 bilhão na conta de luz se as termoelétricas que abastecem o Norte do país já estivessem operando com o gás natural do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, inaugurado em novembro de 2009. Além do atraso no cronograma de conversão de algumas usinas (de óleo diesel para gás), a rede de distribuição do combustível não está pronta.

A Região Norte pertence ao sistema isolado e não tem intercâmbio de energia com o resto do país. Apesar disso, qualquer mudança na política energética da região afeta o Brasil inteiro. Hoje, todos os consumidores pagam um valor a mais em sua conta de luz para subsidiar o sistema isolado. Na região, a energia que abastece residências, indústrias e comércio vem de térmicas movidas a óleo combustível ou diesel.

Sem a ajuda do resto do país, os cidadãos do Norte não conseguiriam arcar com o custo elevado da energia. Em 2009, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) paga pelos brasileiros somou R$ 2,4 bilhões. Neste ano, chegará a R$ 4,7 bilhões, por causa de uma mudança feita na legislação, que inclui, além do combustível, a manutenção da usina.

O Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, construído pela Petrobras, pode ser a grande alternativa da região para se livrar dos combustíveis caros e poluentes e, ao mesmo tempo, diminuir o peso do subsídio na conta de energia elétrica. Mas, por enquanto, o empreendimento, de R$ 4,5 bilhões, está à espera de seus principais consumidores: as termoelétricas de Manaus. As usinas com o cronograma atrasado pertencem à Amazonas Energia, do Grupo Eletrobras. São três unidades, com capacidade para mais de 500 megawatts (MW): Aparecida Bloco I, Aparecida Bloco II e Mauá Bloco III.

(Com Agência Estado)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lula vai ao Paraguai anunciar começo de obras de rede elétrica prometidas há 1 ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje (30) no Paraguai o início da construção de uma rede de distribuição da hidroelétrica conjunta de Itaipu, prometida há pouco mais de um ano ao país vizinho.

Lula se reúne com seu colega uruguaio José Mujica na fronteira entre esses dois países. Será recebido depois pelo governante paraguaio, Fernando Lugo, no aeroporto Silvio Pettirossi, próximo a Assunção, onde os dois fazem a primeira reunião.

Os líderes irão então para a localidade de Villa Hayes, a 60 quilômetros da capital, para iniciar as obras da subestação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts que unirá Assunção com Itaipu, 330 quilômetros ao leste da capital paraguaia.

Essa obra faz parte de um acordo bilateral de 31 pontos assinado pelos dois chefes de Estado no dia 25 de julho de 2009 em Assunção, no qual o Brasil se comprometeu a triplicar os US$ 120 milhões que atualmente o Paraguai recebe pela venda de seu excedente de energia proveniente de Itaipu.

O cabo elétrico, cujo custo chega a US$ 400 milhões, foi apresentado como uma contribuição do Brasil, mas este ano se esclareceu que será solvido pelo Fundo de Convergências Estruturais (Focem) do Mercosul, que os dois países integram com a Argentina e o Uruguai.

O Brasil é o maior doador do Focem e o projeto referido a essa obra deve ser aprovado na cúpula presidencial do Mercosul, que será realizada nos dias 2 e 3 de agosto na província argentina de San Juan, segundo as autoridades paraguaias.

A mudança da fonte de financiamento da obra, que potencializará o sistema elétrico paraguaio, que entra em crise todos os verões, gerou críticas da oposição que o considera uma falta de cumprimento do Brasil às demandas paraguaias em Itaipu, bandeira de campanha de Lugo dois anos atrás.

Outros pontos do pacto, como a triplicação das compensações que o Paraguai recebe pela cessão ao Brasil de sua parte da energia que não consome em Itaipu, estão sujeitos à aprovação no Congresso.

O acordo inclui a possibilidade de que o Paraguai venda por sua conta o excedente no sistema elétrico do país vizinho e prevê, além disso, a construção, com financiamento do Brasil, de uma segunda ponte sobre o Rio Paraná, fronteira natural entre os dois países.

Este cruzamento fronteiriço permitirá a descompressão do tráfico de pessoas e de mercadorias através da Ponte da Amizade, que une a paraguaia Ciudad del Este com Foz do Iguaçu, no Paraná, e onde também converge a fronteira com a Argentina.

A estadia de Lula no Paraguai também será aproveitada para participar de um ato vinculado à construção de uma fábrica de concreto que a empresa brasileira Camargo Correa empreende nessa região, associada a investidores paraguaios.

Fonte= Do UOL Notícias com agências internacionais

terça-feira, 27 de julho de 2010

FARC's, Venezuela e os chiliques de sempre

O atual líder venezuelano, mais conhecido pelos seus dotes histrionicos do que pela capacidade de governar; tem uma velha estratégia bem ao gosto do populismo sul-americano que é a necessidade de sempre estar em evidência embora essa necessidade muitas das vezes se choque com a lógica.

Mais recentemente, a Colombia acusou o governo da Venezuela de ser omisa em relação as FARCs e que essas possuem bases em seu território. Até aí, venhamos e convenhamos que pouco tempo atrás armas venezuelanas foram encontradas com as FARCs e antes disso, Chaves em um de seus, como chamarei, discursos; identificou as FARCs como bolivarianas, ou em outras palavras, compartilhavam o mesmo código de pensamento.

Assim, qual a surpresa de saber ou ser apontado que esse grupo criminoso possui bases em território venezuelano que vezes sem conta apontou simpatia pelos criminosos ao passo que sempre tratou como adversário o estado e o governo colombiano?

O que é curioso na verdade é a reação do governante venezuelano como se fosse uma donzela inocente diante de um galanteador cafajeste. Se a acusação é falsa, bastaria demonstrar que é assim e no entanto, finge um desagrado como se fosse uma ofensa dar apoio as FARCs que anteriormente receberam todas as loas.

De fato, o que ocorre é que Chaves precisa da imagem de eterno perseguido para manter seu projeto socialista que na verdade nada tem de socialista por muito ter de fascista (suas milicias a lá SA e SS; um empresariado criado a partir do grupo próximo de amigos e aliados, investimentos extraordinários em armas, culto a personalidade, re-escrita da história, censura a jornais quando se declaram em oposição, controle do judiciário e do legislativo pelo executivo, solapamento das instituições com orgãos paralelos similares aos solapados, etc).

Basta uma comparação do discurso de chaves e de Fidel por exemplo, ou dele com Hitler. Troque a eterna acusaçào contra judeus pela acusação perene de chaves contra os EUA, seguindo a receita de Fidel.

As eternas acusações de tentativa de assassinato que vez e outra ele torna pública; a comum tentativa de se ismicuir na politica de outros paises ao redor e por ai vai.

E no fundo quais são os fatos que a turma faz questão de esquecer? Que as FARC's antes de serem um projeto político de tomada do poder, são um grupo criminoso que faz do tráfico de drogas fonte de lucro. Da mesma forma, embora guardadas as proporções; os chefes do tráfico tomam nos morros cariocas a presença do estado e tem sempre alguem a fazer a leitura do vitimismo desses criminosos; da mesma forma, as FARC's se aproveitaram da ausência de estado para ocupar esse espaço e o objetivo, obviamente de seus líderes, ganho financeiro com o tráfico de drogas em suas áreas ocupadas.

Se fosse um mero projeto político, a muito tempo teriam deposto armas, tornando-se um partido politico e tentando ocupar o poder pelo voto. Mas como o interesse é o dinheiro e o chamado dinheiro fácil, posto ser ilícito; se mantem a aura de "guerrilheiros" porque afinal, essa imagem é "boa para os negócios".

Para Chaves seria fácil resolver a questão e se colocar como líder moral da América do Sul, bastando que renunciasse a essas bobagens de bolivarianismo no continente, declarasse publicamente que não apoia as FARC's e mais do isso, colocando suas forças armadas que ele diz serem altamente capazes a serviço da Colombia e acabando com as FARC's. Com isso não haveria mais necessidade de bases americanas na Colombia não é mesmo?

Ocorre que fazendo assim, acaba-se com inimigo imaginário criado pelo governante venezuelano e sobraria apenas e tão somente a sua propria realidade; de um populista nos moldes fscistas que usa os chamados ideais de esquerda para eternizar-se no poder.

Só isso!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

No fundo é uma questão de caráter e escolhas

As recentes notícias reproduzidas nos noticiários a digamos assim, seis meses demonstram ou são a prova de uma constatação irrefutável: a prática de um crime é uma escolha moral baseada no caráter e nos desejos do indivíduo.

Carreiras populares, dinheiro, fama, educação. Boa parte do noticiário policial nos ultimos seis meses apontou cidadãos que possuiam um ou mais, no caso de políticos, todos esses itens e no entanto, enveredaram na prática de crimes como opção para atingir um objetivo, resolver um problema, eliminar uma dificuldade.

Em pelo menos dois casos, a escolha moral pelo crime indicou também o desprezo completo pela vida, posto terem decidido pela morte de pessoas.

Crime é uma escolha do cidadão,se irá praticar ou não um ato ilícito. Não é uma escolha baseada na formação ou no extrato social em que viveu a pessoa. É na verdade uma escolha moral.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma geração vai e outra vem...

Quem como eu, está entre os 40 e 50 anos é de uma geração curiosa, porque foi a ultima que levou um "corretivo" dos pais e a primeira que foi impedida de faze-lo nos seus.

É verdade, um sujeito que tiraniza a família, açoitando os filhos como se fossem gado, deveria ser processado; mas convenhamos que a psicologia da liberdade, não diga "não" a seus filhos, criou pequenos tiranos no lugar de grandes tiranos.

Eu mesmo, quando criança, apanhei do velho. Ainda bem, porque a famosa chinelada na bunda era precedida sempre da velha conversa sobre as razões dela. Ou seja, além da dor da chinelada havia a expectativa por ela. Aprendi certas coisas com elas, como por exemplo que não se chuta cachorro nem a bunda do irmão mais novo, e que as tardes serviam pra brincar desde que os deveres da escola tivesem sido feitos e com esmero, porque naquela época, os pais eram chamados pela diretora para se explicar porque os deveres de casa eram um lixo perto do que faziam em aula. O pai era penalizado pela vergonha e o filho, bem...Depois dos 12 anos, meu pai me chamou e disse que o corretivo físico seria trocado por outras penalidades como a proibição de sair, corte de mesada, trabalhos domésticos, enfim...as vezes preferia a chinelada velha de guerra.

Até onde sei, não virei um psicopata violento por conta de castigo corpóreo.

Agora querem fazer lei a proibição da palmada. Reinaldo Azevedo disse bem, que a violência já era prática criminalmente punida e isso não impede os "monstros", logo a lei pune apenas os bons, por assim dizer.

Logo um adolescente entrará com processo civil de reparação por ter sido torturado mentalmente, porque o pai proibido de dar-lhe uma merecida chinelada no traseiro, cortou o celular, o computador e a televisão. É só esperar.

Não que seja a favor da violência ou que pais batam nos filhos. Não é isso. É que certos assuntos são assuntos de familia, e como tal devem se manter. Porque senão daqui um pouco, as familias serão apenas ägrupamentos humanos ficando as decisões a cargo de governos que sequer possuem sabedoria para se auto governar, mas ditam regras de como tocamos nossas vidas

Sabe a razão?

A chamada sociedade organizada, em geral ong's que vivem sob a pauta de um partido político, o PT, tem duas bandeiras que no geral vivem no noticiário.

A primeira é a defesa do aborto como sendo um direito da mulher e a outra é a defesa dos direitos humanos quebrados de marginais condenados, ou dito de outra forma, o direito da mulher matar seus filhos quando não desejar a gravidez e a defesa da vida de marginais condenados.

Ocorre que a panfletagem dos assuntos, a discussão política, enfim, o movimento a favor ou contra os temas nunca é levada a cabo naquilo que parece ser o desejo desses grupos que é a democracia direta, a voz da população decidindo a parada.

Os grupos defensores dos dois temas que são lépidos e fagueiros em fazer plesbicitos para re-estatização da Vale, por exemplo, praticam um silêncio obsequioso quando se fala em plesbicito sobre os dois temas.

E a razão, amigo leitor, é porque sabem que a sociedade brasileira em sua maioria, ainda é extremamente conservadora.

E assim sendo, um plesbicito que perguntasse se o aborto deveria ser legalizado receberia uma maioria de votos negativos. E outro plesbicito que perguntasse se o Brasil deveria adotar a pena de morte para certos crimes, receberia uma enorme maioria devotos positivos.

A população se pudesse eliminaria criminosos hediondos mantendo ao mesmo tempo o abrto como crime.

Sendo assim, o que sobra são ong's e mais ong's que com excessão meritória de algumas, servem apenas para recolher dinheiro particular e público para uso de partidos e pessoas bem pouco preocupadas com os assuntos que defendem e muito preocupadas em fazer riqueza.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Copas do mundo

leia-se a imprensa e o quese tira é uma eterna quebra de braço entre lados.

De um lado o governo que fala muito em detrimento do fazer. E de outro a tal da FIFA que preocupa-se com questões como hotéis mas até hoje é resistente ao uso de tecnologia para ajudar os árbitros.

De qualquer forma, o Brasil já sediou uma copa do mundo e não me parece que os meios de comunicação, estradas e hoteis era de primeiro mundo na época. Porque agora essa sede por infra-estrutura?

Falsas Questões...

A mais recente é uma discussão bizantina sobre pedágios.

Os pedágios paulistas são caros? - Obvio, ninguem é idiota de afirmar que os preços são baratinhos.

Mas qual é a falsa questão? A falsa questão está na afirmação de que sendo os pedágios caros,logo a população está sendo prejudicada. E agora em época de eleições, somos bombardeados a exaustão com afirmações da militância organizada na imprensa e na web.

O que a turminha esquece de dizer é que só se pode afirmar que o preço alto do pedágio traria prejuizo a população se: 1) As estradas estivessem em péssima ou má qualidade de conservação; 2) A infra-estrutura de atendimento e apoio aos usuários com placas de informação e telefones ao longo do trajeto e 3) Equipes efetivas de socorro.

As estradas paulistas atendem as tres questões acima. Então é uma mera questão de equacionar os três itens e comparar se os preços dos pedágios paulistas são exorbitantes. São mesmo?

Questão de preconceito III...

...A moda da vez é descontruir instituições, dogmas e crenças para que contemplem toda e qualquer vontade humana. Como a sociedade civil, por assim dizer, já é assim, existe agora a luta para que instituições mais conservadoras, digamos assim, se adaptem ao mundo.

E religião, posto que é a busca do homem por Deus, deveria por lógica, considerar o que esse Deus pensa sobre os assuntos mais diversos. Logo se uma pessoa deseja ser cristã, o raciocínio lógico manda que ela obedeça aos critérios cristãos que são encontrados na Bíblia.

Se o sujeito não aceita a biblia como orientaçao divina, não deve ser cristão, porque essa crença é premissa básica do cristianismo.

Se o sujeito não aceita a interpretação posta como entendimento correto, não deve seguir a denominação pretendida, porque esse entendimento tal como posto é premissa básica da denominação.

O que não é razoável é que alguem porque descrê do texto sacro ou porque considera o entendimento dele tirado errôneo ou pior ainda, considera-o fora da realidade atual, é querer manter-se dentro da instituição querendo que a mesma se amolde ã sua particular idéia.

No caso concreto, independente do que afirme a ciência do momento, ou as leis civis, a bibblia que possui autoridade moral sobre os cristãos, afirma que a prática do homossexualismo, e é bom que se diga, de outras práticas consideradas normais na presente sociedade como a fornicaçÃo, é pecado perante Deus. Que se frise, o homossexual não é um ser abjeto para Deus, mas a prática do homossexualismo é condenada pela bíblia.

Isso posto, fazer o quê? - Alterar o texto sagrado para contentar consciências ou adaptar o texto as vicissitudes modernas? - Fazer uma espécie d esilêncio obsequioso quando questionado por ocnta de crença? - Ou respeitar quem pensa diferente do modelo atual e respeitando também quem escolhe viver pelo código bíblico?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Questão de preconceito...II

...Se o preconceitação levado as raias da discriminação ja é crime; a segmentação política da luta por "direitos" está tornando a mera opinião igualmente um crime. Ou dizendo de outro modo; se antes e diga-se de passagem, corretamente, você poderia processar alguem que o despediu de um emprego por ser homossexual, negro, mulher, etc; agora corre um sério risco de ser processado e punido se apenas opinar formulando que o homossexualismo é por exemplo, um pecado.

A questão portanto é o controle sobre o pensamento dos outros em um primeiro momento e a doutrinação pelo "politicamente correto"; ou dito de outra forma; a limitação do direito de alguem professar por exemplo, sua crença moral e religiosa por conta de um suposto ataque ao direito de um outro que opta por crença moral e/ou religiosa diversa.

Eu particularmente, nada tenho contra uma pessoa que adote modo de vida homossexual. Acho que as pessoas devem ganhar por conta de suas capacidades, usufruir dos direitos civis extendidos a todos em igual situação e colher os beneficios de suas escolhas assim como arcar com a responsabilidade por elas.

O que não é possivel aceitar é a verdadeira campanha atual que se faz contra aqueles que ao exercer da mesma forma seus direitos, fazem isso a partir de um código religioso mais conservador ou rígido em questões morais.

Por exemplo, existe uma forte campanha da dita "sociedade organizada" a favor dos direitos "homossexuais". Ocorre que um direito não possui genero, já que sendo um direito possui atrelado a ele um obrigação, seja ela do estado diretamente ou da pessoa direta ou indiretamente. Não existem portanto direitos hetero ou homossexuais. O que existe na prática é uma discriminação, as vezes violenta por parte de um grupo ou pessoas que discordando da postura, do modo de vida, ou qualquer outra coisa relacionada, não consegue praticar o bem convivir no âmbito público (porque afinal ninguem é obrigado a gostar ou ser íntimo de ninguem), e na falta de argumento lógico, adota-se a violência, que é a arma dos covardes.

De outro lado, as leis atuais são tão abertas em termos morais e de costumes, que salvo a instituição do casamento em si, toda e qualquer outra modalidade faz parte do rol de diteitos de gays. O que não existe é unanimidade na aceitação e é na busca dessa unanimidade que leis chamadas contra homofobia tendem a cercear o direito de crença por exemplo. Ora quando se luta pelo cerceamento de opinião de alguem, isso é intolerância.

Na televisão, em diversos programas, coloca-se pessoas heterosexuais como anormais e não é incomum a figura do homossexual como uma espécie de salva-guarda da raça humana, uma pessoa equilibrada, etc e tal. E na vida real, temos apenas e tão somente pessoas imperfeitas com qualidades e defeitos que podem aflorar ou não independente da chamada opção sexual.

A moda agora é o ataque a visão religiosa que trata o homossexualismo como pecado.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Questão de preconceito ou intolerância as avessas?

Tenho um problema em aceitar a segmentaçao de coisas que a rigor servem a todos.

Obviamente, o conceito correto de justiça é tratar de forma desigual os desiguais, para evitar a segregação de uma pessoa ou grupo. Por exemplo, se o metrô tivesse acesso apenas mediante as escadas normais, o que naturalmente seria uma concepção normal, já que o metrô está nos abaixo do solo; tornar-se-ia um meio de locomoção segregado, já que os muito idosos não teriam saúde para descer e subir escadas para usar os vagões e as pessoas portadores de alguma deficiência locomotora ou que usam cadeiras de rodas não poderiam usar esse transporte de massa. Convenhamos também que as rampas e escadas rolantes não só facilitam o acesso dos "desiguais", como também dos "outros" e com isso todos usufruem do direito. Quanto ao fato de existirem cadeiras para os mesmos, convenhamos que bastaria um passeio pelo metrô para verificar que dificilmente alguem se levanta cedendo o lugar para um idoso, ou com algum tipo de limitação. Assim os espaços preferenciais são uma opção à falta de educação e consideraçao da maioria e convenhamos novamente, não implica na diminuição do direito de ninguem.

Há muito tempo, o país possui em suas diversas constituições ao longo da história e em seus extensos e comlexos ordenamentos jurídicos, a defesa dos direitos básicos de todos, sejam eles maioria ou não. E, é bom que se note, sem a necessidade de uma revolução fraticidade ou de um guerra civil como ocorreu na França e nos EUA.

Logo, temos assegurado os direitos básicos a toda população e a lei proibe a discriminação de quem quer que seja por conta da cor da pele, do sexo e da religião que professa.

E no entanto, temos um sequencia cada vez maior de segmentação desse direito de igualdade e por consequencia um impedimento cada vez maior do direito de formular opinião...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jogos e jogos

O Brasil mais uma vez vestiu-se de verde e amarelo, com 190 milhões de para-técnicos a esperar que a seleção trouxesse o hexa-campeonato de futebol.
E o que ficou é que aparentemente, tivesse o técnico oficial dado ouvidos aos para-técnicos levando trio de ouro do Santos; é possivel que o resultado fosse o mesmo, mas ninguém poderia acusa-lo de nada não é mesmo? É possivel até que voltasse ao país nos braços do povo e frente da seleção para 2014.
Mas o que ficou foi a arrogância destituída de resultados que a explicassem (não justificassem).
A convocação da população para demonstrar patriotismo como se o selecionado fosse um esquadrão da FEB indo para campos de batalha no estrangeiro e tratando a imprensa que ali estava como representante desse mesmo povo, sendo tratada a pontapés, foi apenas o tom da verdadeira opera-bufa que a seleçao brasileira apresentou.
E nem se pode dizer que os resultados da primeira fase permitiram que Dunga agisse como agiu.
No fim das contas, o sujeito sai levando da CBF quase meio milhão pela rescisão, fora a enorme bolada recebida com os comerciais que fez para os patrocinadores.
Acho que tanto o selecionado quanto a equipe técnica deveriam atuar por resultado. Só ganha dinheiro e permissão de fazer publicidade se a equipe fosse vencedora. Perdeu, fica o resultado pela espécie de pro-labore que o técnico receberia. Quanto aos jogadores, como já recebem salários, só o fato de serem campeões seria o suficiente, já que a maioria deles usa a copa como vitrine para renovação de contratos.
Enquanto isso não ocorrer, é ridículo exigir patriotismo e amor as cores nacionais quando sequer um espetáculo em termos de jogo a população foi privada.

Quando a blogosfera é militante e não esconde

Acompanhando os blogs mais importantes, digamos assim, é possivel perceber de forma cristalina que, apesar do discurso de equilíbrio, de análise fria, etc e tal, as postagens não escondem a alma militante e a quem ou o que um blogueiro se coloca a serviço.

E nem seria o caso de acusar esse ou aquele disso, porque não é crime ter opinião, colocar-s e a favor ou contra alguém ou algo e no limite, se essa postura é resultado de contrato ou pura ideologia.

O que me incomoda se é que se pode chamar essa sensação de incômodo é quando alguém age dessa forma afirmando que não faz isso.

Uma comparação entre dois blogueiros que acompanho demonstra isso. De um lado, o Reinaldo Azevedo, cujo blog é hospedado no portal da revista VEJA e o outro é Luis Nassif com um portal hospedado no portal IG.

Entre os dois ocorrem uma guerra que já chegou as barras dos tribunais. Se do lado de RA, Nassif foi atacado sem dó nem piedade, Luis Nassif não pode colocar-se como simples vítima, porque cita o blog de RA como sendo blog de esgoto e na sua cruzada contra a revista VEJA, fez um capitulo de ataque a RA usando inclusive fotos alteradas em computador aumentando a área dos óculos de RA transformando o blogueiro num personagem vilão de estórias em quadrinhos.

AS acusações contra RA na maioria são por conta dos comentários publicados mas se esquece o Nassif que vezes sem conta, seus comentaristas também pesam a mão.

Pois bem, os dois blogueiros acompanham a política e RA é abertamente contra os petistas e Nassif é abertamente contra a oposição.

Ocorre que RA analisava, por exemplo as pesquisas pré-eleitorais com o ex-governador paulista a frente ou com a ex-ministra a frente da mesma forma, sem ser animador de torcida. É bem verdade que de uma específica, levantou dúvidas contra o formato das perguntas. Do outro lado, Nassif atacava as pesquisas em especial da Data Folha e engrandecia com análises próprias e de comentaristas as outras pesquisas. Sistematicamente, começou uma campanha contra o instituto Data Folha.

A recente pesquisa do Ibope que coloca a candidata do governo a frente foi analisada por Nassif tão logo saiu e festejada em verso e prosa. RA fez o mesmo e demonstrou coerência com tudo que escreveu. Bastaria para tanto pesquisar os arquivos para se convencer disso.

A DataFolha faz uma pesquisa indicando posição recente inversa e imediatamente, Nassif ataca o instituto e a pesquisa, enquanto RA analisava a mesma da mesma forma que fizera com a anterior.

A pesquisa do IBOPE sai confirmando os números anteriores dando vantagem para o ex-governador paulista. O que faz RA? Analisa a pesquisa como fez com as anteriores. E Nassif? Até o momento, silêncio obsequioso. Se fosse a DataFolha, o porrete cantaria no lombo, mas como atacar o IBOPE elogiado até agora? Pois é, aonde está o jornalismo nessas horas, se alma militante fala mais alto.

É de se aguardar as novas pesquisas. Poderemos ver como se comporta um e outro.

Mas de qualquer forma, acho interessante que RA tendo lado nessa disputa não se esquiva se avaliar informações ruins do ponto de vista de seus ideais e Nassif avalia informações ruins se forem ruins do ponto de vista dos ideais dos outros.

Atenção, isso é apenas minha opinião a partir da leitura dos blogs. Se alguém pensar diferente, basta apontar porque.