sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hipocrisias...

Nos Estados Unidos corre um processo sobre informação privilegiada usada em Wall Street quegerou milhões em ganhos extras.

Poucas vozes ou pra dizer a verdade, nenhuma levantou-se clamando contra o malvado império americano. Aliás fora do circulo especializado, não se deu atenção a essa notícia.

O australiano que nem jornalista é atualmente preso por acusações na Suécia tem um site especializado em publicar informações de cunho sigiloso quebradas ou roubadas por pessoas ligadas a governos e grande empresas.

Uma verdadeira onda de gritos contra a prisão do sujeito que alguns falsamente ligam ao fato dele expor no seu site material sigiloso; demonstra a irracionalidade do como chamarei, pensamento.

No fundo o que temos é uma antiamericanismo do mais bocó em ação a começar pelo sujeito, porque salvo engano, material sigiloso de paises sérios como a Coréia do Norte, Cuba, Irã, Sudão e por ai afora não é procurada, vasculhada e publicada. Apenas das democracias e no caso levando ao rídiculo a nação que leva esse conceito de organização da sociedade ao extremo.

Seria interessante ver esse bastião da liberdade, o Wickleaks; levando ao ridículo esses paises tão sérios como os citados. Parece que na verdade o que se tem é o resultado prático da liberdade de um sistema de organização que não existe nos citados.

E se é bem verdade que nenhum segredo inconfessável foi alí revelado, tanto que existe um esforço hercúleo da blogosfera militante em achar algo realmente importante, tem um lado ruim de expor muitas das vezes pensamentos e meras opiniões que podem vir a prejudicar negociações muito mais sérias.

No fim de tudo, se o sujeito é jornalista, ele tem todo o direito de publicar o que quer que seja sendo que quem realmente cometeu um crime foi o vazador que lhe entregou a informação. Mas se ele não é jornalista e não passa de um mero blogueiro ele é tão somente um cumplice de um crime.

Não são as boas motivações que enobrecem um crime. Na verdade elas impedem que eles sejam cometidos e se não impediram era porque boas as intenções não eram.

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