sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lula vai ao Paraguai anunciar começo de obras de rede elétrica prometidas há 1 ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje (30) no Paraguai o início da construção de uma rede de distribuição da hidroelétrica conjunta de Itaipu, prometida há pouco mais de um ano ao país vizinho.

Lula se reúne com seu colega uruguaio José Mujica na fronteira entre esses dois países. Será recebido depois pelo governante paraguaio, Fernando Lugo, no aeroporto Silvio Pettirossi, próximo a Assunção, onde os dois fazem a primeira reunião.

Os líderes irão então para a localidade de Villa Hayes, a 60 quilômetros da capital, para iniciar as obras da subestação de uma linha de transmissão de 500 quilowatts que unirá Assunção com Itaipu, 330 quilômetros ao leste da capital paraguaia.

Essa obra faz parte de um acordo bilateral de 31 pontos assinado pelos dois chefes de Estado no dia 25 de julho de 2009 em Assunção, no qual o Brasil se comprometeu a triplicar os US$ 120 milhões que atualmente o Paraguai recebe pela venda de seu excedente de energia proveniente de Itaipu.

O cabo elétrico, cujo custo chega a US$ 400 milhões, foi apresentado como uma contribuição do Brasil, mas este ano se esclareceu que será solvido pelo Fundo de Convergências Estruturais (Focem) do Mercosul, que os dois países integram com a Argentina e o Uruguai.

O Brasil é o maior doador do Focem e o projeto referido a essa obra deve ser aprovado na cúpula presidencial do Mercosul, que será realizada nos dias 2 e 3 de agosto na província argentina de San Juan, segundo as autoridades paraguaias.

A mudança da fonte de financiamento da obra, que potencializará o sistema elétrico paraguaio, que entra em crise todos os verões, gerou críticas da oposição que o considera uma falta de cumprimento do Brasil às demandas paraguaias em Itaipu, bandeira de campanha de Lugo dois anos atrás.

Outros pontos do pacto, como a triplicação das compensações que o Paraguai recebe pela cessão ao Brasil de sua parte da energia que não consome em Itaipu, estão sujeitos à aprovação no Congresso.

O acordo inclui a possibilidade de que o Paraguai venda por sua conta o excedente no sistema elétrico do país vizinho e prevê, além disso, a construção, com financiamento do Brasil, de uma segunda ponte sobre o Rio Paraná, fronteira natural entre os dois países.

Este cruzamento fronteiriço permitirá a descompressão do tráfico de pessoas e de mercadorias através da Ponte da Amizade, que une a paraguaia Ciudad del Este com Foz do Iguaçu, no Paraná, e onde também converge a fronteira com a Argentina.

A estadia de Lula no Paraguai também será aproveitada para participar de um ato vinculado à construção de uma fábrica de concreto que a empresa brasileira Camargo Correa empreende nessa região, associada a investidores paraguaios.

Fonte= Do UOL Notícias com agências internacionais

terça-feira, 27 de julho de 2010

FARC's, Venezuela e os chiliques de sempre

O atual líder venezuelano, mais conhecido pelos seus dotes histrionicos do que pela capacidade de governar; tem uma velha estratégia bem ao gosto do populismo sul-americano que é a necessidade de sempre estar em evidência embora essa necessidade muitas das vezes se choque com a lógica.

Mais recentemente, a Colombia acusou o governo da Venezuela de ser omisa em relação as FARCs e que essas possuem bases em seu território. Até aí, venhamos e convenhamos que pouco tempo atrás armas venezuelanas foram encontradas com as FARCs e antes disso, Chaves em um de seus, como chamarei, discursos; identificou as FARCs como bolivarianas, ou em outras palavras, compartilhavam o mesmo código de pensamento.

Assim, qual a surpresa de saber ou ser apontado que esse grupo criminoso possui bases em território venezuelano que vezes sem conta apontou simpatia pelos criminosos ao passo que sempre tratou como adversário o estado e o governo colombiano?

O que é curioso na verdade é a reação do governante venezuelano como se fosse uma donzela inocente diante de um galanteador cafajeste. Se a acusação é falsa, bastaria demonstrar que é assim e no entanto, finge um desagrado como se fosse uma ofensa dar apoio as FARCs que anteriormente receberam todas as loas.

De fato, o que ocorre é que Chaves precisa da imagem de eterno perseguido para manter seu projeto socialista que na verdade nada tem de socialista por muito ter de fascista (suas milicias a lá SA e SS; um empresariado criado a partir do grupo próximo de amigos e aliados, investimentos extraordinários em armas, culto a personalidade, re-escrita da história, censura a jornais quando se declaram em oposição, controle do judiciário e do legislativo pelo executivo, solapamento das instituições com orgãos paralelos similares aos solapados, etc).

Basta uma comparação do discurso de chaves e de Fidel por exemplo, ou dele com Hitler. Troque a eterna acusaçào contra judeus pela acusação perene de chaves contra os EUA, seguindo a receita de Fidel.

As eternas acusações de tentativa de assassinato que vez e outra ele torna pública; a comum tentativa de se ismicuir na politica de outros paises ao redor e por ai vai.

E no fundo quais são os fatos que a turma faz questão de esquecer? Que as FARC's antes de serem um projeto político de tomada do poder, são um grupo criminoso que faz do tráfico de drogas fonte de lucro. Da mesma forma, embora guardadas as proporções; os chefes do tráfico tomam nos morros cariocas a presença do estado e tem sempre alguem a fazer a leitura do vitimismo desses criminosos; da mesma forma, as FARC's se aproveitaram da ausência de estado para ocupar esse espaço e o objetivo, obviamente de seus líderes, ganho financeiro com o tráfico de drogas em suas áreas ocupadas.

Se fosse um mero projeto político, a muito tempo teriam deposto armas, tornando-se um partido politico e tentando ocupar o poder pelo voto. Mas como o interesse é o dinheiro e o chamado dinheiro fácil, posto ser ilícito; se mantem a aura de "guerrilheiros" porque afinal, essa imagem é "boa para os negócios".

Para Chaves seria fácil resolver a questão e se colocar como líder moral da América do Sul, bastando que renunciasse a essas bobagens de bolivarianismo no continente, declarasse publicamente que não apoia as FARC's e mais do isso, colocando suas forças armadas que ele diz serem altamente capazes a serviço da Colombia e acabando com as FARC's. Com isso não haveria mais necessidade de bases americanas na Colombia não é mesmo?

Ocorre que fazendo assim, acaba-se com inimigo imaginário criado pelo governante venezuelano e sobraria apenas e tão somente a sua propria realidade; de um populista nos moldes fscistas que usa os chamados ideais de esquerda para eternizar-se no poder.

Só isso!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

No fundo é uma questão de caráter e escolhas

As recentes notícias reproduzidas nos noticiários a digamos assim, seis meses demonstram ou são a prova de uma constatação irrefutável: a prática de um crime é uma escolha moral baseada no caráter e nos desejos do indivíduo.

Carreiras populares, dinheiro, fama, educação. Boa parte do noticiário policial nos ultimos seis meses apontou cidadãos que possuiam um ou mais, no caso de políticos, todos esses itens e no entanto, enveredaram na prática de crimes como opção para atingir um objetivo, resolver um problema, eliminar uma dificuldade.

Em pelo menos dois casos, a escolha moral pelo crime indicou também o desprezo completo pela vida, posto terem decidido pela morte de pessoas.

Crime é uma escolha do cidadão,se irá praticar ou não um ato ilícito. Não é uma escolha baseada na formação ou no extrato social em que viveu a pessoa. É na verdade uma escolha moral.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma geração vai e outra vem...

Quem como eu, está entre os 40 e 50 anos é de uma geração curiosa, porque foi a ultima que levou um "corretivo" dos pais e a primeira que foi impedida de faze-lo nos seus.

É verdade, um sujeito que tiraniza a família, açoitando os filhos como se fossem gado, deveria ser processado; mas convenhamos que a psicologia da liberdade, não diga "não" a seus filhos, criou pequenos tiranos no lugar de grandes tiranos.

Eu mesmo, quando criança, apanhei do velho. Ainda bem, porque a famosa chinelada na bunda era precedida sempre da velha conversa sobre as razões dela. Ou seja, além da dor da chinelada havia a expectativa por ela. Aprendi certas coisas com elas, como por exemplo que não se chuta cachorro nem a bunda do irmão mais novo, e que as tardes serviam pra brincar desde que os deveres da escola tivesem sido feitos e com esmero, porque naquela época, os pais eram chamados pela diretora para se explicar porque os deveres de casa eram um lixo perto do que faziam em aula. O pai era penalizado pela vergonha e o filho, bem...Depois dos 12 anos, meu pai me chamou e disse que o corretivo físico seria trocado por outras penalidades como a proibição de sair, corte de mesada, trabalhos domésticos, enfim...as vezes preferia a chinelada velha de guerra.

Até onde sei, não virei um psicopata violento por conta de castigo corpóreo.

Agora querem fazer lei a proibição da palmada. Reinaldo Azevedo disse bem, que a violência já era prática criminalmente punida e isso não impede os "monstros", logo a lei pune apenas os bons, por assim dizer.

Logo um adolescente entrará com processo civil de reparação por ter sido torturado mentalmente, porque o pai proibido de dar-lhe uma merecida chinelada no traseiro, cortou o celular, o computador e a televisão. É só esperar.

Não que seja a favor da violência ou que pais batam nos filhos. Não é isso. É que certos assuntos são assuntos de familia, e como tal devem se manter. Porque senão daqui um pouco, as familias serão apenas ägrupamentos humanos ficando as decisões a cargo de governos que sequer possuem sabedoria para se auto governar, mas ditam regras de como tocamos nossas vidas

Sabe a razão?

A chamada sociedade organizada, em geral ong's que vivem sob a pauta de um partido político, o PT, tem duas bandeiras que no geral vivem no noticiário.

A primeira é a defesa do aborto como sendo um direito da mulher e a outra é a defesa dos direitos humanos quebrados de marginais condenados, ou dito de outra forma, o direito da mulher matar seus filhos quando não desejar a gravidez e a defesa da vida de marginais condenados.

Ocorre que a panfletagem dos assuntos, a discussão política, enfim, o movimento a favor ou contra os temas nunca é levada a cabo naquilo que parece ser o desejo desses grupos que é a democracia direta, a voz da população decidindo a parada.

Os grupos defensores dos dois temas que são lépidos e fagueiros em fazer plesbicitos para re-estatização da Vale, por exemplo, praticam um silêncio obsequioso quando se fala em plesbicito sobre os dois temas.

E a razão, amigo leitor, é porque sabem que a sociedade brasileira em sua maioria, ainda é extremamente conservadora.

E assim sendo, um plesbicito que perguntasse se o aborto deveria ser legalizado receberia uma maioria de votos negativos. E outro plesbicito que perguntasse se o Brasil deveria adotar a pena de morte para certos crimes, receberia uma enorme maioria devotos positivos.

A população se pudesse eliminaria criminosos hediondos mantendo ao mesmo tempo o abrto como crime.

Sendo assim, o que sobra são ong's e mais ong's que com excessão meritória de algumas, servem apenas para recolher dinheiro particular e público para uso de partidos e pessoas bem pouco preocupadas com os assuntos que defendem e muito preocupadas em fazer riqueza.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Copas do mundo

leia-se a imprensa e o quese tira é uma eterna quebra de braço entre lados.

De um lado o governo que fala muito em detrimento do fazer. E de outro a tal da FIFA que preocupa-se com questões como hotéis mas até hoje é resistente ao uso de tecnologia para ajudar os árbitros.

De qualquer forma, o Brasil já sediou uma copa do mundo e não me parece que os meios de comunicação, estradas e hoteis era de primeiro mundo na época. Porque agora essa sede por infra-estrutura?

Falsas Questões...

A mais recente é uma discussão bizantina sobre pedágios.

Os pedágios paulistas são caros? - Obvio, ninguem é idiota de afirmar que os preços são baratinhos.

Mas qual é a falsa questão? A falsa questão está na afirmação de que sendo os pedágios caros,logo a população está sendo prejudicada. E agora em época de eleições, somos bombardeados a exaustão com afirmações da militância organizada na imprensa e na web.

O que a turminha esquece de dizer é que só se pode afirmar que o preço alto do pedágio traria prejuizo a população se: 1) As estradas estivessem em péssima ou má qualidade de conservação; 2) A infra-estrutura de atendimento e apoio aos usuários com placas de informação e telefones ao longo do trajeto e 3) Equipes efetivas de socorro.

As estradas paulistas atendem as tres questões acima. Então é uma mera questão de equacionar os três itens e comparar se os preços dos pedágios paulistas são exorbitantes. São mesmo?

Questão de preconceito III...

...A moda da vez é descontruir instituições, dogmas e crenças para que contemplem toda e qualquer vontade humana. Como a sociedade civil, por assim dizer, já é assim, existe agora a luta para que instituições mais conservadoras, digamos assim, se adaptem ao mundo.

E religião, posto que é a busca do homem por Deus, deveria por lógica, considerar o que esse Deus pensa sobre os assuntos mais diversos. Logo se uma pessoa deseja ser cristã, o raciocínio lógico manda que ela obedeça aos critérios cristãos que são encontrados na Bíblia.

Se o sujeito não aceita a biblia como orientaçao divina, não deve ser cristão, porque essa crença é premissa básica do cristianismo.

Se o sujeito não aceita a interpretação posta como entendimento correto, não deve seguir a denominação pretendida, porque esse entendimento tal como posto é premissa básica da denominação.

O que não é razoável é que alguem porque descrê do texto sacro ou porque considera o entendimento dele tirado errôneo ou pior ainda, considera-o fora da realidade atual, é querer manter-se dentro da instituição querendo que a mesma se amolde ã sua particular idéia.

No caso concreto, independente do que afirme a ciência do momento, ou as leis civis, a bibblia que possui autoridade moral sobre os cristãos, afirma que a prática do homossexualismo, e é bom que se diga, de outras práticas consideradas normais na presente sociedade como a fornicaçÃo, é pecado perante Deus. Que se frise, o homossexual não é um ser abjeto para Deus, mas a prática do homossexualismo é condenada pela bíblia.

Isso posto, fazer o quê? - Alterar o texto sagrado para contentar consciências ou adaptar o texto as vicissitudes modernas? - Fazer uma espécie d esilêncio obsequioso quando questionado por ocnta de crença? - Ou respeitar quem pensa diferente do modelo atual e respeitando também quem escolhe viver pelo código bíblico?

terça-feira, 13 de julho de 2010

Questão de preconceito...II

...Se o preconceitação levado as raias da discriminação ja é crime; a segmentação política da luta por "direitos" está tornando a mera opinião igualmente um crime. Ou dizendo de outro modo; se antes e diga-se de passagem, corretamente, você poderia processar alguem que o despediu de um emprego por ser homossexual, negro, mulher, etc; agora corre um sério risco de ser processado e punido se apenas opinar formulando que o homossexualismo é por exemplo, um pecado.

A questão portanto é o controle sobre o pensamento dos outros em um primeiro momento e a doutrinação pelo "politicamente correto"; ou dito de outra forma; a limitação do direito de alguem professar por exemplo, sua crença moral e religiosa por conta de um suposto ataque ao direito de um outro que opta por crença moral e/ou religiosa diversa.

Eu particularmente, nada tenho contra uma pessoa que adote modo de vida homossexual. Acho que as pessoas devem ganhar por conta de suas capacidades, usufruir dos direitos civis extendidos a todos em igual situação e colher os beneficios de suas escolhas assim como arcar com a responsabilidade por elas.

O que não é possivel aceitar é a verdadeira campanha atual que se faz contra aqueles que ao exercer da mesma forma seus direitos, fazem isso a partir de um código religioso mais conservador ou rígido em questões morais.

Por exemplo, existe uma forte campanha da dita "sociedade organizada" a favor dos direitos "homossexuais". Ocorre que um direito não possui genero, já que sendo um direito possui atrelado a ele um obrigação, seja ela do estado diretamente ou da pessoa direta ou indiretamente. Não existem portanto direitos hetero ou homossexuais. O que existe na prática é uma discriminação, as vezes violenta por parte de um grupo ou pessoas que discordando da postura, do modo de vida, ou qualquer outra coisa relacionada, não consegue praticar o bem convivir no âmbito público (porque afinal ninguem é obrigado a gostar ou ser íntimo de ninguem), e na falta de argumento lógico, adota-se a violência, que é a arma dos covardes.

De outro lado, as leis atuais são tão abertas em termos morais e de costumes, que salvo a instituição do casamento em si, toda e qualquer outra modalidade faz parte do rol de diteitos de gays. O que não existe é unanimidade na aceitação e é na busca dessa unanimidade que leis chamadas contra homofobia tendem a cercear o direito de crença por exemplo. Ora quando se luta pelo cerceamento de opinião de alguem, isso é intolerância.

Na televisão, em diversos programas, coloca-se pessoas heterosexuais como anormais e não é incomum a figura do homossexual como uma espécie de salva-guarda da raça humana, uma pessoa equilibrada, etc e tal. E na vida real, temos apenas e tão somente pessoas imperfeitas com qualidades e defeitos que podem aflorar ou não independente da chamada opção sexual.

A moda agora é o ataque a visão religiosa que trata o homossexualismo como pecado.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Questão de preconceito ou intolerância as avessas?

Tenho um problema em aceitar a segmentaçao de coisas que a rigor servem a todos.

Obviamente, o conceito correto de justiça é tratar de forma desigual os desiguais, para evitar a segregação de uma pessoa ou grupo. Por exemplo, se o metrô tivesse acesso apenas mediante as escadas normais, o que naturalmente seria uma concepção normal, já que o metrô está nos abaixo do solo; tornar-se-ia um meio de locomoção segregado, já que os muito idosos não teriam saúde para descer e subir escadas para usar os vagões e as pessoas portadores de alguma deficiência locomotora ou que usam cadeiras de rodas não poderiam usar esse transporte de massa. Convenhamos também que as rampas e escadas rolantes não só facilitam o acesso dos "desiguais", como também dos "outros" e com isso todos usufruem do direito. Quanto ao fato de existirem cadeiras para os mesmos, convenhamos que bastaria um passeio pelo metrô para verificar que dificilmente alguem se levanta cedendo o lugar para um idoso, ou com algum tipo de limitação. Assim os espaços preferenciais são uma opção à falta de educação e consideraçao da maioria e convenhamos novamente, não implica na diminuição do direito de ninguem.

Há muito tempo, o país possui em suas diversas constituições ao longo da história e em seus extensos e comlexos ordenamentos jurídicos, a defesa dos direitos básicos de todos, sejam eles maioria ou não. E, é bom que se note, sem a necessidade de uma revolução fraticidade ou de um guerra civil como ocorreu na França e nos EUA.

Logo, temos assegurado os direitos básicos a toda população e a lei proibe a discriminação de quem quer que seja por conta da cor da pele, do sexo e da religião que professa.

E no entanto, temos um sequencia cada vez maior de segmentação desse direito de igualdade e por consequencia um impedimento cada vez maior do direito de formular opinião...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jogos e jogos

O Brasil mais uma vez vestiu-se de verde e amarelo, com 190 milhões de para-técnicos a esperar que a seleção trouxesse o hexa-campeonato de futebol.
E o que ficou é que aparentemente, tivesse o técnico oficial dado ouvidos aos para-técnicos levando trio de ouro do Santos; é possivel que o resultado fosse o mesmo, mas ninguém poderia acusa-lo de nada não é mesmo? É possivel até que voltasse ao país nos braços do povo e frente da seleção para 2014.
Mas o que ficou foi a arrogância destituída de resultados que a explicassem (não justificassem).
A convocação da população para demonstrar patriotismo como se o selecionado fosse um esquadrão da FEB indo para campos de batalha no estrangeiro e tratando a imprensa que ali estava como representante desse mesmo povo, sendo tratada a pontapés, foi apenas o tom da verdadeira opera-bufa que a seleçao brasileira apresentou.
E nem se pode dizer que os resultados da primeira fase permitiram que Dunga agisse como agiu.
No fim das contas, o sujeito sai levando da CBF quase meio milhão pela rescisão, fora a enorme bolada recebida com os comerciais que fez para os patrocinadores.
Acho que tanto o selecionado quanto a equipe técnica deveriam atuar por resultado. Só ganha dinheiro e permissão de fazer publicidade se a equipe fosse vencedora. Perdeu, fica o resultado pela espécie de pro-labore que o técnico receberia. Quanto aos jogadores, como já recebem salários, só o fato de serem campeões seria o suficiente, já que a maioria deles usa a copa como vitrine para renovação de contratos.
Enquanto isso não ocorrer, é ridículo exigir patriotismo e amor as cores nacionais quando sequer um espetáculo em termos de jogo a população foi privada.

Quando a blogosfera é militante e não esconde

Acompanhando os blogs mais importantes, digamos assim, é possivel perceber de forma cristalina que, apesar do discurso de equilíbrio, de análise fria, etc e tal, as postagens não escondem a alma militante e a quem ou o que um blogueiro se coloca a serviço.

E nem seria o caso de acusar esse ou aquele disso, porque não é crime ter opinião, colocar-s e a favor ou contra alguém ou algo e no limite, se essa postura é resultado de contrato ou pura ideologia.

O que me incomoda se é que se pode chamar essa sensação de incômodo é quando alguém age dessa forma afirmando que não faz isso.

Uma comparação entre dois blogueiros que acompanho demonstra isso. De um lado, o Reinaldo Azevedo, cujo blog é hospedado no portal da revista VEJA e o outro é Luis Nassif com um portal hospedado no portal IG.

Entre os dois ocorrem uma guerra que já chegou as barras dos tribunais. Se do lado de RA, Nassif foi atacado sem dó nem piedade, Luis Nassif não pode colocar-se como simples vítima, porque cita o blog de RA como sendo blog de esgoto e na sua cruzada contra a revista VEJA, fez um capitulo de ataque a RA usando inclusive fotos alteradas em computador aumentando a área dos óculos de RA transformando o blogueiro num personagem vilão de estórias em quadrinhos.

AS acusações contra RA na maioria são por conta dos comentários publicados mas se esquece o Nassif que vezes sem conta, seus comentaristas também pesam a mão.

Pois bem, os dois blogueiros acompanham a política e RA é abertamente contra os petistas e Nassif é abertamente contra a oposição.

Ocorre que RA analisava, por exemplo as pesquisas pré-eleitorais com o ex-governador paulista a frente ou com a ex-ministra a frente da mesma forma, sem ser animador de torcida. É bem verdade que de uma específica, levantou dúvidas contra o formato das perguntas. Do outro lado, Nassif atacava as pesquisas em especial da Data Folha e engrandecia com análises próprias e de comentaristas as outras pesquisas. Sistematicamente, começou uma campanha contra o instituto Data Folha.

A recente pesquisa do Ibope que coloca a candidata do governo a frente foi analisada por Nassif tão logo saiu e festejada em verso e prosa. RA fez o mesmo e demonstrou coerência com tudo que escreveu. Bastaria para tanto pesquisar os arquivos para se convencer disso.

A DataFolha faz uma pesquisa indicando posição recente inversa e imediatamente, Nassif ataca o instituto e a pesquisa, enquanto RA analisava a mesma da mesma forma que fizera com a anterior.

A pesquisa do IBOPE sai confirmando os números anteriores dando vantagem para o ex-governador paulista. O que faz RA? Analisa a pesquisa como fez com as anteriores. E Nassif? Até o momento, silêncio obsequioso. Se fosse a DataFolha, o porrete cantaria no lombo, mas como atacar o IBOPE elogiado até agora? Pois é, aonde está o jornalismo nessas horas, se alma militante fala mais alto.

É de se aguardar as novas pesquisas. Poderemos ver como se comporta um e outro.

Mas de qualquer forma, acho interessante que RA tendo lado nessa disputa não se esquiva se avaliar informações ruins do ponto de vista de seus ideais e Nassif avalia informações ruins se forem ruins do ponto de vista dos ideais dos outros.

Atenção, isso é apenas minha opinião a partir da leitura dos blogs. Se alguém pensar diferente, basta apontar porque.