segunda-feira, 12 de julho de 2010

Questão de preconceito ou intolerância as avessas?

Tenho um problema em aceitar a segmentaçao de coisas que a rigor servem a todos.

Obviamente, o conceito correto de justiça é tratar de forma desigual os desiguais, para evitar a segregação de uma pessoa ou grupo. Por exemplo, se o metrô tivesse acesso apenas mediante as escadas normais, o que naturalmente seria uma concepção normal, já que o metrô está nos abaixo do solo; tornar-se-ia um meio de locomoção segregado, já que os muito idosos não teriam saúde para descer e subir escadas para usar os vagões e as pessoas portadores de alguma deficiência locomotora ou que usam cadeiras de rodas não poderiam usar esse transporte de massa. Convenhamos também que as rampas e escadas rolantes não só facilitam o acesso dos "desiguais", como também dos "outros" e com isso todos usufruem do direito. Quanto ao fato de existirem cadeiras para os mesmos, convenhamos que bastaria um passeio pelo metrô para verificar que dificilmente alguem se levanta cedendo o lugar para um idoso, ou com algum tipo de limitação. Assim os espaços preferenciais são uma opção à falta de educação e consideraçao da maioria e convenhamos novamente, não implica na diminuição do direito de ninguem.

Há muito tempo, o país possui em suas diversas constituições ao longo da história e em seus extensos e comlexos ordenamentos jurídicos, a defesa dos direitos básicos de todos, sejam eles maioria ou não. E, é bom que se note, sem a necessidade de uma revolução fraticidade ou de um guerra civil como ocorreu na França e nos EUA.

Logo, temos assegurado os direitos básicos a toda população e a lei proibe a discriminação de quem quer que seja por conta da cor da pele, do sexo e da religião que professa.

E no entanto, temos um sequencia cada vez maior de segmentação desse direito de igualdade e por consequencia um impedimento cada vez maior do direito de formular opinião...

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