quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Questão da Imprensa

A imprensa, em todos os seus formatos deve ser livre, livre até para errar.

O estado em todas suas instâncias, municipal, estadual e federal possuem meios de comunicação; emissoras de rádio, televisão, jornais oficiais. No caso da televisão, como são concessões, o governo pode dispor de espaço para comunicações importantes.

Com tantos meios a disposição, porque existe uma eterna luta de governos de plantão e imprensa, principalmente nessa década?

Talvez porque bons resultados ecnômicos e sociais alimentem os desejos incontidos de poder de governantes; ou porque querem apenas e tão somente a unanimidade.

Existe uma crítica, que é na verdade um método usado para desqualificar denúncias de corrupção, malversação de dinheiro público, etc, colocando as atuais denúncias no Senado como sendo fábrica de denúncias antigas. Existiria um interesse da imprensa em atingir esse ou aquele por conta de interesses políticos.

A bem da verdade o que se vê é a denúncia de coisas feitas a longo tempo e não denúncia de coisas antigas.

Além do mais, até agora a imprensa não inventou nada, mas partindo de uma situação específica, que foi a denúncia por parte de um ex-funcionário a coisa foi aparecendo. A cada enchadada aparece uma minhoca.

O que se deve fazer então? Se as minhocas são comuns deixar pra lá e no lugar dar manchete de ações positivas desse ou daquele governo? Ora, milhões são gastos pelos diferentes poderes em propaganda, marketing e profissionais dessa área como jornalistas, marqueiteiros e consultorias. Porque exigir da imprensa que deve ser livre, um auto-patrulhamento que os próprios poderes e seus representantes não praticam?

Espera-se em tese, numa democracia representativa que os representantes sejam os melhores elementos dos representados. É só por essa razão que condenados por crimes não podem ser eleitos. Mas e os acusados de crimes? Bem, nesse caso existe a presunção da inocência; mas de qualquer forma é um fato estranho que mutos desses estejam as voltas com problemas na justiça.

Meu pai foi a maior parte de sua vida um funcionário de banco público. Uma das regras do banco era e ainda é a exigência de que o nome do bancário esteja e seja limpo. Sua preocupação em quitar dívidas evitando protestos ao seu nome era uma preocupação constante.

Mas se não fosse exigência do banco? Bem, ele é aposentado e ainda assim possui a mesma preocupação.

Nesse caso, a exigência normativa exigia um cumprimento que seu caráter já daria como resultado independente de haver norma; já que a mudança da situação (não estar obrigado pela norma), não mudou seu hábito.

Fico a me perguntar porque é tão difícil que pessoas em cargos públicos de relevância rapidamente esquecem do caráter, porque é impossivel imaginar que tantas pessoas seriam sem caráter e mesmo assim terem aprovação de seus representados.

O que se perdeu no caminho?

De quaquer forma, fica mais fácil colocar a culpa na imprensa.

Mas sem ela, os fatos denunciados não teriam ocorrido? Ou apenas as denúncias e a necessidade de explicação e expiação não se fariam necessários?

Um antigo sábio escreveu que "...homem governa homem para seu próprio prejuizo..." - Vivo, diria: "...eu não disse?"

Crise traz à tona problemas entre clientes e fornecedores de serviços

Assim como nos casamentos, quando a parceria entre fornecedor e cliente é afetada por uma crise, todos os problemas enfrentados no dia-a-dia vêm à tona com dimensões gigantescas. Nesse cenário, as empresas que fornecem serviços terceirizados e os gestores de seus clientes travam verdadeiras batalhas por melhores custos. Como resultado, muitas vezes isso arruina o relacionamento e acabam com as chances de chegar a um consenso sobre um acordo que beneficie as duas partes.

De acordo com David Rutchik, sócio-diretor da consultoria norte-americana Pace Harmon - especializada em outsourcing -, tanto os cleintes quanto os provedores de serviços têm sido pressionados pela instablidade econômica.

“Assim, contratantes não suportam mais pequenos erros - até então desconsiderados na avaliação dos prestadores de serviços – e fornecedores não atingem os níveis de lucratividade aos quais estavam acostumados”, diz Rutchik, que complementa: “Com esse nível de tensão no ar, não há parceria que se sustente”.

Para Ben Trowbridge, CEO da consultoria especializada em terceirização Alsbridge, o cenário tende a mudar. “Mais cedo ou mais tarde contratantes e contratados terão de acertar os ponteiros para que a relação de parceria não acabe”, afirma Ben Trowbridge, CEO da consultoria especializada em terceirização de TI Alsbridge.

Ele explica que o primeiro passo para eliminar as “pendências” entre fornecedores e clientes é encontrar o cerne do problema. “Uma vez que a relação está ruim, só tende a piorar”, sinaliza Trowbridge, ao considera que os problemas precisam ser solucionados antes de se tornarem irreversíveis.

Razões de desentendimento

Segundo Edward Hansen, sócio-diretor do escritório de advocacia norte-americano Morgan Lewis Brockius´s Business and Finance Practice, na maioria das vezes não adianta recorrer a advogados para “fazer as pazes” com um fornecedor ou cliente. “Em quase 100% dos casos o problema mais latente das companhias é a comunicação ou a falta dela e somente os envolvidos conseguirão resolvê-lo”, sentencia Hansen.

Contudo, se apenas uma “boa conversa” não solucionar os desentendimentos, seguem algumas dicas do que pode ser feito:

1. Tente resolver imediatamente as questões que afetam a operação

2. Não chame os advogados. Coloque todos os envolvidos para conversar, com o intuito de buscar saídas interessantes e para que juntos encontrem as causas dos problemas e as possíveis soluções

3. Analise cláusulas do contrato para exigir níveis de serviço predeterminados;

4. Experimente mudar a pessoa responsável pelo relacionamento com o fornecedor para tirar a carga emocional da negociação;

5. Melhore a governança e ajuste a frequência de encontros e reuniões para solucionar mais rapidamente os problemas com os provedores;

6. Reveja os SLAs e a estrutura de custos para definir os ajustes que precisam ser feitos no contrato. Busque uma forma de renegociar o escopo, a duração e o preço do contrato sem que nenhuma das partes seja prejudicada

7. Garanta que o acordo tenha a participação dos decisores, pois isso vai garantir que as mudanças serão implementadas

8. Se nada disso funcionar, comece a procurar outro fornecedor.

Fonte: Stephanie Overby, CIO/EUA , Publicada em 25 de junho de 2009 às 09h15 na CIO.

Galp retira primeiros barris de petróleo do campo de Tupi

Lisboa, 25 jun (Lusa) - A Galp concluiu na terça-feira o primeiro carregamento de petróleo do campo Tupi, na bacia de Santos, incorporando no mercado um total de 315 mil barris, anunciou nesta quinta-feira a empresa.

A Galp estima que o campo Tupi, descoberto em 2006, venha a render entre cinco e oito bilhões de barris de petróleo e gás natural.

De acordo com a petrolífera portuguesa, "este primeiro carregamento totalizou cerca de 315 mil barris que foram transferidos da Plataforma Flutuante de Produção, Armazenamento e Offloading Cidade de São Vicente para o petroleiro Nordic Spirit, com destino ao porto de São Sebastião, no Estado de São Paulo, no Brasil".

O presidente executivo, Ferreira de Oliveira, considerou - citado numa nota da Galp -, que este carregamento "representa a incorporação no mercado das primeiras quantidades de óleo provenientes do pré-sal da bacia de Santos", sendo assim um dia "que ficará na história deste grande projeto".

A empresa especificou que toda a produção atualmente "é obtida a partir do poço Tupi-Sul, o qual produz cerca de 14 mil barris de petróleo por dia, no âmbito do teste de longa duração que se estenderá por um período de 15 meses".

"Durante este período, serão ainda recolhidos dados técnicos fundamentais para avaliação e desenvolvimento dos outros reservatórios descobertos na bacia de Santos, como os de Iara, Iracema, Júpiter, Bem-te-Vi e Caramba", acrescenta o texto.

A jazida explorada pelo poço Tupi-Sul, localizado no Bloco de exploração petrolífera BM-S-11, "encontra-se numa área onde a lâmina de água é da ordem dos 2.200 metros, a cerca de 5 mil metros de profundidade sob uma sequência de formações salíferas com mais de 2 mil metros de espessura".

A Galp Energia participa em mais de 20 projetos de exploração e produção no Brasil, em parceria com a Petrobras.

Fonte: UOL Economia

Contrato entre Vale e Petrobras não prevê comercialização do gás

O memorando de entendimentos assinado hoje entre Vale e Petrobras não prevê acordo no sentido da comercialização do gás natural que for eventualmente encontrado nos três blocos no litoral do Espírito Santo que fazem parte da negociação. De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o acerto entre as duas empresas diz respeito apenas à exploração de recursos.

" A aliança com a Vale é de exploração. Não estamos falando de comercialização de gás, de logística da gás " , disse Gabrielli, lembrando que a mineradora é um cliente relevante, com cerca de 2 milhões de metros cúbicos de consumo por dia, para um mercado de cerca de 45 milhões de metros cúbicos diários. " Qual a grande vantagem de estar associado com um grande consumidor de gás? A vantagem é repartir o risco exploratório. Isso aumenta a eficiência da cadeia como um todo " , acrescentou.

O presidente da Vale, Roger Agnelli, ressaltou que a companhia investirá este ano US$ 260 milhões em gás natural. A empresa tem participação em 26 blocos exploratórios em 16 concessões, das quais 22 são em parceria com a Petrobras. Para o executivo, a Vale tem condições de elevar o consumo, no curto prazo, para 6 milhões de metros cúbicos por dia, apenas com projetos como a substituição do diesel pelo gás natural como combustível das locomotivas e na utilização do insumo em térmicas e pelotizadoras.

" Estamos falando em parceria na exploração, ir a risco. A questão comercial é completamente diferente " , reiterou Agnelli.

Gabrielli revelou que atualmente não há sobra de gás natural no mercado brasileiro. Segundo ele, a Petrobras trabalha no limite da capacidade de produção e pede à Bolívia o teto de 30 milhões de metros cúbicos por dia estipulados em contrato.

" Estamos trazendo o suficiente, não há nenhuma crise. Está sob controle, só não tem folga de gás " , afirmou.

Fonte: (Rafael Rosas | Valor Online)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Questão dos diplomas para Jornalista

O STF decidiu que não é necessário o diploma de jornalista para prática do jornalismo.

Isso feito, começou uma avalanche, na blogosfera, de críticas ao STF.

1a. bobagem:

O STF não extinguiu as faculdades de jornalismo, mas a exigência do diploma de jornalismo para exercer essa profissão. São coisas distintas. Existem diversos cursos de ensino superior cuja existência como profissão não estão devidamente documentadas como profissionais de TI por exemplo e nem por isso, o valor do curso superior é relativizado.

Venhamos e convenhamos, para ser jornalista é necessário saber ler e escrever bem na lingua mãe, se possivel em outras e construir conhecimento na área que deseja cobrir.

2a. bobagem:

A questão da ética. Ética e educação são dadas em casa. São os famosos valores e principios que ninguem deveria, deles abrir mão. A faculdade não torna ninguem mais virtuoso ou menos. A pessoa assim se colocará a depender de suas escolhas morais.

3a. bobagem:

Isso visa o interesse dos meios de comunicação que querem pagar salários menores. Isso é ridiculo. Qualquer um a procura de emprego sabe que até para auxiliar de escritório estão exigindo curso superior e cargos de gerência, exigem pós graduação, MBAs, etc.

O Brasil tem uma classe de trabalhadores que é uma massa enorme da população, jovem recem-saida dos bancos escolares ou faculdades. A procura é maior que a capacidade do mercado de absorver esses profissionais. Então as empresas elevam os padrões para tornar o funil menor e com isso escolher os "mais capacitados". Vai daí que a maioria delas opta "qualificações mínimas" e entre essas está o curso superior.

Como a mão de obra no Brasil é barata porque a CLT torna cara esse contratação não o salário, porque uma empresa contrataria alguem sem curso superior se pode pegar alguem com ele, se o salário será o mesmo?

FAÇA O QUE DIGO MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO...

Ai, Ai...Tava demorando mas aconteceu.

Luis Nassif, blogueiro, criou uma espécie de dossiê contra a revista VEJA que era na verdade uma ferramenta de ataque contra Daniel Dantas, depois VEJA/FSP, depois blogueiros, depois...Enfim, com direito a capítulos como se fosse uma novela, arquivos de textos que podiam ser acessados e copiados, etc.

A blogosfera militante se uniu como colméia junto ao zangão-rainha, cujo poder de aglutinação ficou claramente documentado no caso do programa Roda-Viva com o ministo do STF Gilmar Mendes e o dilúvio de emails contra o programa, contra um dos entrevistadores, contra o entrevistado, contra a emissora, bem...o resultado foi o ombusdman formar parelha com o principal reclamante, citando Nassif por nome e tornar-se crítico pela primeira vez, de um entrevistador convidado.

Adiante;

Luis Nassif escreve o tal dossiê sem apresentar um único documento que comprovasse as afirmações, salvo trechos de reportagens, suas datas de publicação e sua particular interpretação do tom de perguntas e intenções.

Gravataí Merengue a bordo do Imprensa Marrom, disparava seus canhões contra o alvo do Dossiê, a revista VEJA, até que o tal dossiê atacou uma jornalista da FSP, Janaina Leite. Gravataí que não é jornalista, resolveu ouvir o outro lado da história e percebendo que o dossiê não era exatamente uma peça cientifica, passou a re-avaliar os capitulos dessa vez, com lupa.

Quando alguem é honesto, ele o é em qualquer circunstância e nesse caso, o que fez Gravataí Merngue? Publicou sua opinião, no blog dele, tendo por base sua avaliação do dossiê e o que ouviu das pessoas atacadas; mudando sua opinião e fazendo uma crítica que no entanto, não era desrespeitosa com Luis Nassif.

Como resultado, o que faz Luis Nassif? Atacou Gravataí e uma vereadora paulista para a qual, Gravataí trabalhava.

Como as agressões de Luis Nassif e seus comentaristas foram pesadas, Gravataí acrescentou ironia e sarcasmo às postaagens demolidoras do castelo de cartas que era o tal dossiê VEJA. E como quem ataca não pode reclamar de ser atacado, Gravataí foi investigar a estória do empréstimo do BNDES ao Luis Nassif.

As informações foram colocadas num site a parte o do blogueiro e eram baseadas em documentos públicos das ações do BNDES contra Nassif.

A coisa ficou tão pesada que Gravatai Merengue evitou por um bom tempo a citação do nome de Luis Nassif no seu blog, deixando claro que isso poderia prejudicar pessoas a ele ligadas.

Contra a verdade e os fatos não há argumentos, já dizia o velho ditado. Bastaria a Nassif trazer os documentos que comprovam sua idoneidade no caso e pronto; questão resolvida. Mas o que faz ele?

Entra com uma ação contra o Google e fecha um acordo para que a mesma encerre o site com as acusações contra ele.

É curioso que ele se posicione como vítima da VEJA por conta de ações que a editora Abril colocou contra ele por conta de seu dossiê; mas consegue o leitor imaginar se a VEJA tivesse conseguido por via judicial com o IG o mesmo que ele conseguiu contra o blog com os documentos sobre o BNDES? A blogosfera teria vindo abaixo.

Luis Nassif esqueceu VEJA a um bom tempo. Nunca mais publicou nenhum capitulo de sua saga justiceira contra o "bando" de Daniel Dantas.

Gravatai no Imprensa Marrom tem respondido as postagens de Luis Nassif contra ele e vem demonstrando como fez à época do Dossiê VEJA, fatos amparados em documentos e não interpretações de texto somadas a Ctrl V e C.

Pois é! Luis Nassif mais uma vez demonstra como praticar um velho adágio: Faca o que digo mas não faça o que faço!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dá série: Alguns pensam com o fígado...

Todo dia aparece um novo (e a internet ajuda a propagar com a velocidade da luz), hoax ou boato que antes corriam apenas pelo boca a boca.

Chega a impressionar a capacidade de alguns, ou melhor, de muitos de aceitar como se verdade fossem, as mentiras, estórias e teorias conspiratórias.

E qual o obejtivo? Ora é uma brincadeira que toma proporções enormes, ou ainda a criação de estórias para defender posições e é claro, atacar imagem e nomes numa guerra comercial.

Exemplos clássicos são, por exemplo, o boato de que o refrigerante Dolly causava câncer, um boato mentiroso que gerou enormer prejuizos para a marca. Ou o McDonalds que usava carne de animais geneticamente modificados e minhocas nos sanduiches.

Um dos mais recentes envolve uma marca de produtos e desenho animado, a Hello Kitty e sua orogem num suposto pacto demoniáco.

É impressionante como qualquer coisa que atinja o gosto do público para o qual foi criado ou receba atenção da imprensa e da mídia de uma forma geral logo receba "denúncias" de pactos satânicos para explicar seu sucesso.

Enfim...Aceitar como verdade, boatos criados na internet apenas demonstra como as pessoas podem ser apesar da tecnologia e do tempo, incrivelmente ignorantes.

Esse boato ou hoax em especial é um excelente exemplo dessa ignorância já que parte dele lida com o desconhecimento básico da lingua inglesa, lingua hoje internacional que as crianças aprendem na escola desde os 6 anos de idade.

Para os que não acreditam nessas bobagens, leiam e se divirtam. Para você que porventura acreditou e repassou essa estória, leia e aprenda:

Sobre a Hello Kitty:

Hello Kitty, a gatinha fofinha, é uma personagem muito popular em todo o mundo. Tão popular que se você pesquisar o termo "hello kitty", o Google retornará com cerca de 21 milhões de resultados e o site youtube.com retornará com mais de 380 vídeos.

Crianças, adultos, celebridades, artistas, modelos e atrizes usam e vendem produtos com a marca da gatinha.

Mas afinal de contas, quem é essa adorável criatura cujo criador é vítima da acusação de que teria realizado pactos sinistros com o diabo?

A biografia de Hello Kitty:

A gatinha tem várias biografias: a oficial e as não autorizadas. É verdade que as biografias não autorizadas não trazem nenhuma novidade, nenhuma crise existencial nem vícios inconfessáveis, pois a Kitty é pura como... como .... como um cristal puro...como um desenho animado.

Visitando alguns dos mais de 670 mil resultados obtidos na pesquisa aos termos biography "hello kitty" no Google ficamos sabendo:

Nome verdadeiro: Kitty White.

Pais: George e Mary White.

Data de nascimento: 01 de novembro de 1974.

Local de nascimento: há controvérsias. Uns afirmam que ela nasceu em Londres e outros dizem que ela nasceu em Tóquio.

Onde reside: Londres.

Peso: igual ao de três maçãs.

Mas e no mundo real?

A gatinha é o bem sucedido resultado do trabalho da designer Ikuko Shimizu para a empresa Sanrio, sediada em Tóquio, Japão. Os primeiros itens foram lançados no mercado em 01 de novembro de 1974. Um anos depois, Ikuko Shimizu deixou a empresa e foi substituída por Setsuko Yonekuboe.

Desde 1980 a responsabilidade pelo design desse sucesso comercial é Yuko Yamaguchi.

Além de lápis, papel, artigos de cama e mesa e objetos de decoração a griffe Hello Kitty também produziu motocicletas e 21 exemplares de anel de brilhante cujo preço estimado é de 3.800.000 ienes. Não se espante com a cifra: são apenas cerca trinta mil dólares.

Mas de onde surgiu o boato?

Segue o texto original que circula na internet:

Subject: Hello Kitty

Havia uma menina de cerca de 14 anos q estava em fase terminal de cancer de boca. Os medicos jah haviam tirado todas as esperanças da familia em relação a cura da garotinha. A mãe da menina, desesperada, tomou uma decisão insana. Fez um pacto com o Demônio: consagrou a menina ao Demônio para q ele a curasse e como promessa, criaria uma marca q afetaria todo o mundo (no caso a Hello Kitty). Posteriormente o Demônio curou a garotinha, e a mãe cumpriu o q havia prometido: criou a Hello Kitty.

A palavra Hello, em ingles quer dizer olá. A palavra Kitty, é de origem chinesa e quer dizer Demônio.

***Logo, Hello Kitty quer dizer: Olá Demônio.***

Vcs pode perceber q a Hello Kitty naum tem boca, devido ao caso da garotinha ter o cancêr de boca.

A Hello Kitty é um simbolo da Nova Era. A Nova Era é uma seita q vai contra todos os princípios de Deus. Ela busca criar simbolos "bonitinhos" para agradar a todos.

Considerações sobre o texto orginal do boato:

A mensagem acima possui cinco aspectos a considerar.

1. a possibilidade de se realizar pactos com entidades satânicas ou demoníacas com a finalidade de obter vantagens nesta vida;

2. a imprecisão das informações fornecidas;

3. a associação de produto de consumo com seita que busca criar simbolos "bonitinhos" para agradar a todos;

4. a mistura de palavras de diferentes idiomas;

5. o imaginário popular e os animais tenebrosos.

A Questão do pacto demôniaco:

Isso de fazer pactos com demônios, é um tema recorrente a séculos. Certamente, há pessoas interessadas em trocar a alma, digamos assim pelo sucesso pessoal, de preferência a alma dos outros; mas é sempre bom lembrar um velho ditado nacional que diz que se macumba desse certo, o campeonato estadual baiano de futebol terminaria empatado em 0 a 0.

Não é possivel discutir a existência do diabo, do mal e de sua influência, ele existe e ponto. Mas não é crível assentar em tais bases o sucesso de um determinado empreendimento ou marca comercial.

Portanto, nada a discutir no nível racional, a existência do demônio. O que se discute aqui são os boatos acerca de acordos com o dito cujo e esses boatos sempre possuem as mesmas caracteristicas. Ou seja, como qualquer lenda ou pulha virtual que se preza, essa daí também possui informações imprecisas e os dados são incompletos.

Não existe na estória nenhum dado que se possa utilizar para confirmar a história narrada, nem mesmo um ou outro aspecto mais plausível como a existência de uma garota com câncer na boca e a sua mãe aflita: nome das pessoas, hospital ou clínicas, cidades... nenhuma informação.

A relação da marca com a "Nova Era":

Embora não seja possivel identificar o originador desse boato, a menção à Nova Era, segundo o texto, uma seita que vai contra todos os princípios de Deus; demonstra que a origem desse boato está em grupos evangélicos que fazem críticas à chamada Nova Era ou New Age que é um somatória de religiões e idéias espiritualistas, uma verdadeira salada de frutas religiosa, para-religiosa e pseudo ciência.

Uma pergunta sem resposta: o que há de errado em criar simbolos "bonitinhos" para agradar a todos?

A Questão da ignorância sobre a lingua inglesa:

Em qual dicionário o/a autor/a da mensagem foi buscar a informação que Hello, em ingles quer dizer olá e Kitty, é de origem chinesa e quer dizer Demônio? Trata-se de mistura insensata.

Outras Questões:

Quanto à ausência de boca no rosto da gatinha, a Sanrio explicou: ela fala pela coração e assim pode ser entendida por qualquer pessoa. E também: o fato de não ter boca, permite à sua proprietária imaginar o seu, da gata, estado de espírito.

Em todos os lugares do mundo encontram-se imagens ou figuras, genericamente denominadas amuletos ou talismãs. São objetos ou imagens aos quais se atribuem poderes mágicos, objetos cujo uso pode trazer boa sorte ou afastar coisa ruim. São as figas, os cristais, as ferraduras, as corujas, o trevo de quatro folhas, a mão de fátima, o martelo de Thor.

No Japão, existe o maneki neko ou Manekineko, talismã de grande semelhança com a Hello Kitty. A diferença principal entre eles é que o maneki neko é um gato macho. Ele traz fortuna, boa sorte, felicidade, saúde e várias outras coisas desejáveis.

Origem do boato na internet:

Não se dispoêm de informações sobre a origem dessa história da Hello Kitty satânica, como ela se formou e qual o objetivo de quem a criou. As primeiras mensagens, começaram a circular em julho de 2006, mas alguns blogs já faziam referência a ela em setembro de 2005.

Conclusão:

É mais uma fantasia sem pé nem cabeça fruto de um espírito, não vamos dizer maligno, mas de porco certamente com desígnios não muito bem definidos.

O que resta diante de tanta ignorância? Orar? Oremos então!!!

Pesquisa: site quatrocantos sobre lendas urbanas e hoax.

FAO alerta que a barreira de um bilhão de famintos será superada em 2009

Fonte: AFFP em Roma - UOL Notícias

A barreira de um bilhão de pessoas que passam fome será superada em 2009 em consequência da crise econômica mundial, anunciou nesta sexta-feira a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

"Pela primeira vez na história da humanidade, mais de um bilhão de pessoas, concretamente 1,02 bilhão, sofrerão de subnutrição em todo o mundo", adverte a FAO em um relatório sobre a segurança alimentar mundial.

"O número supera em quase 100 milhões o do ano passado e equivale a uma sexta parte aproximadamente da população mundial", destaca a agência especializada da ONU, que tem sede em Roma.

Segundo as estimativas da FAO, baseadas em um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, "a maioria das pessoas subnutridas vive em países em desenvolvimento".

Quase 53 milhões de pessoas sofrerão fome em 2009 na América Latina e Caribe.

O número chega a 642 milhões na Ásia-Pacífico, 265 milhões na África subsaariana, 42 milhões no Oriente Médio e África do Norte e 15 milhões nos países em desenvolvimento.

O número de subnutridos no mundo passou de 825 milhões no biênio 1995-1997 a 873 milhões de 2004 a 2006.

Em 2008, o númerou caiu de 963 milhões a 915 milhões por uma melhor distribuição dos alimentos, mas a tendência se reverteu com o agravamento da crise econômica e financeira do fim do ano.

Para a FAO, o objetivo fixado em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação (CMA) de reduzir à metade o número de pessoas com fome não será alcançado.

A meta foi ratificada, no entanto, com o compromisso de ser atingida em 2015, em uma reunião da ONU em Roma em junho de 2008.

Mas a redução da renda pela crise e os elevados preços dos alimentos foram devastadores para as populações mais vulneráveis.

As estimativas da FAO confirmam a tendência desalentadora da última década para uma insegurança alimentar maior e revelam claramente o impacto da crise nas populações mais pobres do planeta.

"O aumento da insegurança alimentar que aconteceu em 2009 mostra a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia", afirma a organização.

"A atual desaceleração da economia mundial, que segue a crise dos alimentos e dos combustíveis e coincide em parte com ela, está no centro do forte aumento da fome no mundo", indica a agência da ONU.

As estimativas alarmantes da FAO foram publicadas três semanas antes da reunião de cúpula dos chefes de Estado e de Governo do G8, os oito países mais ricos do mundo, na cidade italiana de L'Aquila, de 8 a 10 julho.

A crise econômica e suas repercussões, em particular na África, o continente mais afetado, estão na agenda da reunião.

Na América Latina e Caribe, a única região que registrou sinais de melhora nos últimos anos, também foi comprovado um aumento (12,8%) do número de desnutridos.

Até nos países desenvolvidos, a desnutrição se transformou em uma preocupação cada vez maior.

O relatório completo sobre a insegurança alimentar no mundo será apresentado oficialmente em outubro.