terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Quando algo se torna sucesso, dificilmente as pessoas param para pensar qual a causa desse sucesso.

Vou pegar como exemplo o caso da série televisiva House. A série trata do dia-a-dia em um hospital que possui uma particularidade, um médico cuja função é diagnósticos. Sua equipe é uma espécie de swat médica agindo nos casos que nenhum outro médico consegue sucesso. Até aí, ínumeras séries de tv ambientadas em hospitais ou envolvendo médicos mostram as mesmas situações em termos de enredo. O diferencial de House está na personalidade do personagem principal que é tão grosseiro que chega ao ponto de tornar sua visáo de mundo (todos são idiotas, menos ele), charmosa.

É obviamente irresistivel se pegar pensando como seria bom ser como ele, sem papas na lingua, falando e fazendo o que dá na cabeça e fazendo da vida dos outros ao redor um verdadeiro passeio no inferno; e é claro com sucesso profissional e dinheiro no bolso suficientes para justificar a personalidade absolutamente detestável.

É por conta dessa atração pelo anti-herói que frases e idéias elocubradas pelo personagem viraram mensagens em botons, redes sociais, blogs e por ai vai; tornando suas digamos assim idéias mensagens a serem consideradas.

Eu gosto da série como centenas ou milhares de outros, mas não podemos desperceber que House é um personagem fíctício.

Sua digamos assim visão de mundo, uma vez praticada por alguem de carne e osso, o tornará o mais miserável dos homens, porque o resultado prático que ocorre com o personagem, solidão e tristeza é o que ocorre na vida real e nem sempre temos a disposição um Dr. Nelson disposto a ser saco de pancadas do amigo servindo de consciência do mesmo, vez após vez desconsiderado mas estando alí como uma espécie de muleta existêncial.

Tem gente que afirma porque gostamos do House mas não suportamos pessoas como ele na vida real e ao fazer a afirmação as pessoas respondem a questão. - Porque House é ficção e sendo ficção enxergamos aquilo que as vezes gostariámos de fazer mas que convenções sociais, ou códigos religiosos ou a própria formação impedem que façamos.

De resto, a formula é antiga. House é Sherlok Holmes e Hercule Poirot travestido de médico e não detetive particular. Dr. Nelson é Watson e Cap. Hastings travestido de amigo associado.

Os dois personagens fizeram a fama e a fortuna de Arthur Conan Doyle e Agatha Christie respectivamente, e ambos os personagens estão em House dimensionados, embora Sherlok Holmes esteja praticamente por inteiro com o uso da bengala e o vicio, que em Holmes era de cocaina e em House é em remédios para dor.

Divirta-se amigo leitor com as peripécias do Dr. House, mas evite transformar suas falas (tiradas de um roteiro, diga-se), em norte filósofico ou ideológico de sua vida. Você sem dúvida será uma pessoa pior, até porque a genialidade que Holmes, Poirot e House ostentam que de alguma forma suaviza seu caráter, dificilmente existem na vida real.

Você, meu amigo, do jeito que é, é muito mais interessante de se conviver do que com House, se de verdade fosse.






sábado, 28 de janeiro de 2012

171 en nome de Deus

Renascer em condenações

Penitência: TCU sentencia Sônia Hernandes a devolver dinheiro e pagar multa ao Erário (FOTO: Nelson Antoine/Futura Press)

A bispa Sônia Hernandes, líder da Igreja Renascer em Cristo, foi condenada a devolver R$ 785 mil aos cofres públicos. Em 2004, esse dinheiro foi repassado à Fundação Renascer, presidida pela bispa. Deveria ter sido aplicado na alfabetização de 8 mil pessoas. Não há provas de que tenha sido gasto para esse fim. Pior: os recursos foram sacados na boca do caixa e não podem ser rastreados. As irregularidades levaram o Tribunal de Contas da União a multar Sônia Hernandes em mais R$ 100 mil. Não chega a ser surpresa num currículo que inclui prisão nos Estados Unidos e acusações por lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica no Brasil. Os advogados da pastora dizem que ela ainda não foi informada da sentença.
Felipe Patury

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O estigma do capitão covarde

O Capitão do Titanic optou por afundar com seu navio. Centenas de comandantes de vasos de guerra de todas as nações envolvidas na segunda guerra, preferiram ficar em seus navios à abandonar seus homens.

Não existe lei que obrigue um capitão a ficar e morrer no navio no caso de um acidente sério; mas a tradição naval diz que assim deve ser e assim se espera. Diferentemente de qualquer outro meio de transporte, os paises consideram os navios como parte do território nacional e por isso, as embarcações carregam as bandeiras nacionais dos donos dos mesmos. Um ataque a um navio estrangeiro equivale a uma declaração de guerra e capitães de navio são os únicos fora os clérigos e juizes autorizados a ordenar e fazer casamentos.

Por isso houve o assombro de assistir pelos jornais que o capitão do Costa Concordia fez valer aquela que talvez seja a mais simples e primitiva das emoções humanas, o instinto de sobrevivência.

Antes de qualquer coisa, que seja dito, o sujeito foi um tremendo covarde; mas lá no fundo e bem no fundo, ele talvez tenha feito o que a maioria em pânico talvez fizesse. E pra que ele não seja tomado por uma besta-fera, e bom que se diga que os dois abaixo da linha de comando fizeram o mesmo. Logo pode-se dizer que é uma façanha, uma proeza, porque não dizer quase uma intervenção divina daquelas de figurar no livro dos livros que quase a totalidade dos passageiros tenha se salvado.

Mas não estou aqui a defender esse capitão covarde. Porque se nós os mortais comuns temos o direito de entrar em pânico e sair correndo gritando ao menor dos perigos e não o fazemos; espera-se muito mais fibra daqueles que permitimos que fiquem em posição de autoridade sobre nós nas mais diversas situações.

Porque o outro capitão, por simplesmente ter gritado que o covardão voltasse ao navio, ordem essa incrementada com um sonoro palavrão para não deixar dúvidas de quem era o macho alí; torna-se um herói da república se estava simplesmente fazendo o que se esperava dele? - Porque o mundo inteiro e a Itália nesse particular está assistindo uma desconstrução da autoridade como nunca se viu. Convenha-se que se o primeiro-ministro abre mão do cargo, porque envolvido está em processos que demonstram, se comprovados, um sujeito amoral e sem caráter,  que fornicou até com tomadas elétricas; deixando seu país adernando em uma das piores crises de sua história; porque um capitão de um navio de passageiro, não pode, com o perdão do trocadilho, saltar do barco na primeira oportunidade?

O atual sistema em que vivemos, a muito tempo colidiu com o iceberg da realidade e estamos assistindo o navio afundando em todos os seus sentidos; e o mais triste é que não haverá capitães a frente do resgate porque estão todos a disputar um lugar nos botes.

Tristes Tempos!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Facebook = timeline será obrigatória

Timeline será obrigatória a todos os perfis de usuários do Facebook

Implementação será feita 'nas próximas semanas', diz blog da empresa.
Recurso exibe linha do tempo da vida virtual do usuário.

Do G1, em São Paulo
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Modelo de Timeline, o novo perfil do Facebook (Foto: Reprodução)Modelo de Timeline, o novo perfil do Facebook liberado nesta terça-feira (24) para todos os usuários (Foto: Divulgação/Facebook)
O Facebook anunciou nesta terça-feira (24) que vai implementar a Timeline para todos perfis da rede social nas próximas semanas. Este recurso, que exibe uma linha do tempo da vida virtual do usuário, estava disponível mundialmente desde 15 de dezembro de 2011, mas agora será obrigatório. Por enquanto, só não valerá para as páginas corporativas - como de empresas e produtos, que são apresentadas como um mural.

O usuário que ainda não aderiu à Timeline receberá um aviso nesse período e deverá implementar a novidade. Segundo o Facebook no Brasil, a mudança será feita aos poucos.
Ao alterar o perfil para exibir a Timeline, o usuário passará por um período de adaptação de 7 dias, em que somente ele verá o novo visual da página. Durante esse tempo, ele poderá decidir o que quer que as pessoas vejam e adicionar novas informações.
Como funciona
O recurso muda o visual clássico do Facebook, agregando uma grande foto, destaques da história pessoal, música, além de aplicativos à página do perfil.
Na quinta-feira (19), o Facebook anunciou a integração de 60 novos aplicativos à  plataforma, permitindo que os usuários possam se conectar com eles e compartilhar dados diretamente na Timeline (linha do tempo) no site. (Veja a lista no site do Facebook)
Entre os aplicativos estão programas para monitorar desempenho em corridas, cadastrar locais para onde o usuário viajou, ler e compartilhar notícias, entre outros. Há apps, como são chamados estes programas, famosos como o "Foodspotting", para fotografar e compartilhar pratos de comidas e avaliar restaurantes, o "BranchOut", rede social de trabalho, e jogos como "DiamondDash".
Detalhe de um perfil do Facebook com Timeline mostra atualizações de histórias pessoais (Foto: Divulgação/Facebook)Detalhe de um perfil do Facebook com Timeline mostra atualizações de histórias pessoais (Foto: Divulgação/Facebook)


 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Drink no inferno

Militantes partidários na web; gente a soldo de uma causa e alguns imbecis sem estilo; são os três tipos de pessoas que usam a web para comunicar o que pensam fazendo os demais, que aqui denomino como os sensatos e mais equilibrados a viver a experiência similar a de beber um drink no inferno.

Nem sempre uim drink é coisa boa, mas com certeza ele será tanto pior quanto o ambiente.

Essa gente estranha tem dois costumes básicos: O primeiro é apontar algo que você não disse para em seguida reclamar da sua postura, que na verdade não teve para então justificar o que fazem praticando aquilo que reclamaram em você. Já o segundo é tratado ao final do texto.

Isso ocorre na política, nas redes sociais, nas mídias e com uma frequência tão grande que faria Maquiavel se sentir um tolo ingênuo.

No final dos anos 60 e durante toda a década de 70; por conta da ditadura militar e da oposição a ela, havia uma dicotimia estabelecida a ferro e a fogo: Quem se posicionava a favor de qualquer coisa no país automáticamente estava alinhado com a ditadura, logo era um direitista ou de direita, portanto fazia parte da legião do mal. No sentido inverso, quem reclamava estava alinhado com a esquerda mesmo que não fosse um esquerdista, logo era oposição a ditadura, portanto fazia parte dos heróis ao lado de tudo que era bom, justo e correto.

Em momentos extremos, extremistas são as posições, e se a direita era truculenta, a esquerda por seu lado era intolerante; embora sejamos francos, alguem com poder ditatorial torna-se as duas coisas, já que as ditaduras de esquerda na antiga URSS, na China, na Coréia mataram na casa dos milhões, pessoas de sua própria cidadania, de seus paises e eram intolerantes com a dissidência interna e oposição externa.

Hoje em dia, sabe-se que os gorilas de ontem também sabem amar e os estóicos e puros do passado não são tão abnegados. As coisas se tornaram fluidas e por isso, as barreiras éticas cairam de certa forma, tornando as ideologias similares às religiões, com embates vazios e similaridades tantas que não se sabe o porque de haverem tantas.

A liberdade que a web dá a todos de se expressar permitiu que vivenciemos a antiga maldição ou punição bíblica que caiu sobre Babel, entretanto a original confusão de linguas, hoje em dia na babel moderna da web é  confusão de pensamentos e ninguem entende ninguem porque o pensamento, assim como a maioria das instituição políticas, intelectuais, religiosas e sociais tornaram-se uma espécie de self-service no qual as pessoas escolhem aquilo que lhes agrada não o que realmente necessitam.

E assim vivemos a encruzilhada de ações que fazem com que a maioria das pessoas ao avançar não saiam do lugar, afinal:

- Para que abandonar hábitos ruins, comportamentos negativos e ideológias vazias, quando somos colocados diante de fatos que demonstram a necessidade dessas ações; se encontramos facilmente na web, nas redes sociais e na mídia, idéias, pensamentos e gente burra dos mais variados tipos que fazem cócegas em nossos ouvidos alimentando a idéia de que o que importa é você ser autêntico; mesmo que isso seja as custas de um cárater distorcido?
- Que ensinam que a ninguem se deve dar valor salvo se esse valor é comprado com o silêncio e a aquiescência de nossas ações não importando a perfídia por tráz delas?
- Que pontificam que o resultado vale o meio para este ser atingido, não importa qual o preço que esse meio exigirá em termo éticos?

As ações e as atitudes são alvo de artilharia pesada de uma militância organizada, desde a militância ideologica que envolvem uma verdadeira manada até a militância solitária de um só idiota que acha que os outros são todos retardados; se o emissor ou autor não comunga das mesmas idéias e os mesmos irão elogiar as mesmíssimas ações praticadas por outros unicamente porque se alinham nas mesmas fileiras.

E não importa qual o assunto, tema, ou veiculo usado, essas hordas possuem dois costumes básicos. O primeiro já citamos e cabe agora explicitar o segundo: - Agem de forma desmemoriada. E isso advém de um método muito próprio, porque ao assim agir, abdicam de sua história passada e da coerência que ela exige de todos. Sem história a limitar os parâmetros éticos das ações, não é necessário coerência de idéias com as mesmas e por isso práticam com sofreguidão aquilo que acusam nos outros.

Se para alguns é questão de encaminhar o sujeito ao médico, porque sofre de alguma doença mental que o limita de alguma forma, a grande maioria  age com a simples e velha hipocrisia que de certa forma torna-se letal quando se mistura com a inveja, o pecado preferido dessa gente, 

Caminhando  já pela segunda década do século XXI, embora vivendo em um mundo altamente conectado, estamos cada vez mais isolados.














sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Parece Photoshop mas não é!

Parece mentira, mas é verdade! Graças ao poder que o Photoshop e outros editores de imagem possuem, qualquer imagem bizarra faz as pessoas acreditarem que ela passou por algum tipo de "efeito". Por isso, o blog Oddee fez uma série de posts mostrando imagens que parecem "photoshopadas", mas que são reais, e o TechTudo reproduz nesta matéria as melhores.
Cintura fina (Foto: Reprodução)










Cathie Jung, a mulher da foto acima, realmente possui essa cintura devido a sua paixão por espartilhos.
Ondas no vinho (Foto: Reprodução)












Este efeito foi realizado graças ao fotográfo que inclinou a mesa e a câmera no mesmo ângulo.
Criança gigante? (Foto: Reprodução)










Homem pequeno (Foto: Reprodução)

























O mesmo efeito de câmera foi realizado nas duas fotos acima. Em uma, a criança se tornara gigante e no outro um homem se transfromou em um pequeno invasor de pacote de batatas fritas.
Duas mulheres em uma (Foto: Reprodução)
















Duas mulherem em uma? Na realidade é só um efeito graças a um espelho.
Sorvete de nuvem (Foto: Reprodução)














De um certo ângulo até parece que a criança está tomando um sorvete de nuvem.
O ataque do tubarão (Foto: Reprodução)




Na corda-bamba (Foto: Reprodução)






















Parece loucura? Mas é! A primeira foi feita pela Africa Geographic, no BBC Wildlife. E a segunda foto foi tirada por Jeff Cunningham e mostra Dean Potter praticando seus esportes radicais.
Cavalo sem cabeça (Foto: Reprodução)










Parece um cavalo sem cabeça, mas ele só estava com a cabeça inclinada para o outro lado.
Mulher voadora (Foto: Reprodução)
Uma mulher voadora na verdade é apenas uma mulher pulando na cama.

Unimed é impedida de reajustar contrato de cliente que completou 60 anos

Da Redação - 20/01/2012 - 14h32

O TJ-SC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) manteve decisão que impede que seguradora Unimed reajuste em mais de 60% a mensalidade de um cliente que possui contrato com a operadora de plano de saúde há mais de 30 anos. O autor da ação havia recebido a notícia do novo valor no mês em que completou 60 anos de idade.

Em agosto de 2010, o cliente pagou R$ 448 ao plano de saúde. Entretanto, a fatura do mês de setembro foi emitida no valor de R$ 727, configurando um aumento de 62%.
Em sua defesa, a empresa alegou que, diante da mudança da faixa etária, o contrato assinado pelas partes teve de sofrer um aumento de 80,85% (montante total a que poderiam chegar todos os reajustes do convênio médico), mais a readequação anual de 6,75%. A Unimed pleiteou ainda a não aplicação do Estatuto do Idoso, que veda tais reajustes, afirmando que o contrato foi assinado antes da vigência da lei que o colocou em funcionamento.
Para os desembargadores da 3ª Câmara de Direito Civil do TJ-SC, a seguradora não pode impor ao usuário um reajuste exorbitante como condição para renovação do contrato. Isto, pois tal condição forçaria o cliente a aceitar os valores, ou a procurar outra empresa, tendo que sujeitar-se novamente aos prazos de carência.
Segundo o relator da ação, desembargador Saul Steil, “não se pode admitir que o segurado que renova ininterruptamente o contrato por vários anos, quando atingir uma idade de maior incidência de fragilidades, tenha simplesmente manifestada a recusa à renovação da contratação”. E concluiu que o cliente foi “surpreendido com a comunicação de não mais interessar a renovação, ou que a renovação somente ocorrerá caso aceite o reajuste por faixa etária imposto pela operadora”.
Por fim, o TJ-SC citou os ditames do Estatuto do Idoso e do Código de Defesa do Consumidor, além de aplicar o princípio da boa-fé objetiva entre as partes, para pronunciar o acórdão. A sentença manteve a decisão da 2ª Vara Cível de Curitibanos (a 300 km de Florianópolis). Acompanharam o voto do relator os desembargadores Fernando Carioni e Marcus Túlio Sartorato.
Número do processo: 2011.084554-9

Sobre o Irã e a questão atômica

Em recente debate no Rio de Janeiro entre o embaixador brasileiro no Irã e o chanceler Britânico.

Reportagem de hoje da FSP traz esse tema.

A questão é a posição iraniana de controlar o processo de enriquecimento atômico. E o segundo assunto é Israel.

Como boa parte dos paises se ressentem da predominância americana em tudo que é assunto e ao mesmo tempo não abrem mão da força e dos dolares americanos sempre que necessitam; cria-se uma situação curiosa em termo de relações exteriores nas quais a turma rosna para os americanos esperando que os mesmo venham em socorro se a coisa apertar.

No caso do Irã, é preciso lembrar que o país vive sob o manto de leis consideradas a vontade de Alá. Ninguem, seja uma pessoa, grupo, instituição ou país que se considere guiado diretamente por uma força divina, dá ouvido aos outros. Tem um ditado popular que diz que aquele que se entende com o patrão não dá ouvido a empregado. Ora se um país tem seu arcabouço jurídico, legal, e suas ações individuais e coletivas guiadas pela suposta palavra de Deus por meio de Maomé, não cabe discutir com as gentes infiéis.

O discurso dos dirigentes iranianos sempre foi ditado pelo nós contra eles; a absorção do papel de espada nas mãos de Deus; e uma contínua ojeriza a Israel. E nesse contexto unica e quase exclusivamente porque eles estão em terras que os "infieis" tiraram dos árabes. É claro que nesse contexto,  a questão de quem controla a cidade de Jerusálem é peça central do debate. Dito de outro modo: as disputas que envolveram as cruzadas com vitórias da cristandade e retomadas dos mulçumanos ainda é o cerne da questão. Só que no lugar dos cruzados está a atual democracia israelense.

Achei curioso que diplomatas se esforçem para aliviar a barra do governante do Irã neste sentido, dizendo que ele não disse que Israel deveria ser varrido do mapa. Ele quiz dizer varrido da história.

E os sensantos ficam a se perguntar se as duas coisas na prática não significam a mesma coisa? - Pois é!

Se o Irã quisesse negociar seriamente, ele soberanamente como o Brasil fez, diga-se de passagem, optaria por assinar tratados de não proleferação de armas atômicas, permitiria visitas nas usinas e inspeções sérias da ONU.

Existem aqueles que são sérios e outros que são menos sérios. Em qual dos dois tipos você encaixa os paises e seus governantes, vai do discurso coerente e das ações firmes e práticas que toma.

O unico cuidado que essa turma precisa tomar é não reprisar as ações de Chamberlain, ministro da Inglaterra que assistiu a Alemanha se tornar uma ditadura nazista, iniciar a guerra que se tornaria a segunda mundial e nada fez para impedir.







quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pessoas ficam deprimidas ao invejar a vida dos outros pelo Facebook

Comento: Antes que alguem tenha  ataques e saia apagando perfis; é preciso lembrar que a pesquisa indica um tendência. O universo estudado me pareceu um tanto quanto restrito, no entanto serve de alerta. Redes Sociais registram uma foto e não o filme.

Pessoas ficam deprimidas ao invejar a vida dos outros pelo Facebook

Eduardo Moreira Para o TechTudo
Um estudo realizado pela Utah Valley University revela que quanto mais as pessoas visitam páginas populares nas redes sociais maior será a impressão que essas pessoas são muito mais felizes. A consequência disso? Muitos internautas tristes por causa da felicidade alheia.
facebook-invejaInvejar a felicidade alheia no Facebook pode te deixar infeliz (Foto: Reprodução/ Alamy)

Foram entrevistados 425 estudantes para o estudo liderado pelos sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge. A pesquisa teve como foco a análise da felicidade dos entrevistados em relação aos seus amigos no Facebook. Os participantes foram estimulados a responderem, de forma afirmativa ou negativa, questões do tipo “a vida é justa” ou “muitos dos meus amigos tem uma vida melhor do que eu”.
Os entrevistados também foram convidados a descreverem suas atividades no Facebook, incluindo o número de amigos cadastrados, a proporção de pessoas que elas realmente conheciam fora da rede social.
Foi constatado que 95% dos entrevistados usam o Facebook por aproximadamente 5 horas por dia, com um cadastro que tem pouco mais de dois anos e meio. Depois de estabelecer diversos filtros, como estado civil, sexo e opção religiosa, o estudo concluiu que quanto mais as pessoas gastam tempo no Facebook, mais forte é a sensação que seus amigos são mais felizes.

Isso se comprova com usuários que adicionam pessoas que nunca tiveram contato no mundo real. Outro resultado detectado é que as pessoas que usam o Facebook em excesso estão mais propensas a afirmarem que “a vida é injusta”.Mas isso não significa que tudo é ruim para aqueles que ficam muito tempo nas redes sociais. O mesmo estudo revela que esses mesmos “maratonistas” do Facebook estão menos propensos a acreditarem que “a vida é muito curta”.

De qualquer forma, Chou afirma que essa insatisfação é o resultado de um processo psicológico conhecido como “viés de correspondência”, que faz com que as pessoas façam conclusões precipitadas sobre outras pessoas, com base no conhecimento limitado de suas vidas (ou, em outras palavras, o pré-julgamento).Isso acontece principalmente pelas fotos publicadas no Facebook, onde pessoas que posam sempre sorrindo, alegres e felizes, passam a impressão de uma vida perfeita.

Vale a pena lembrar que todas as pessoas contam com altos e baixos na vida. Isso acontece com todos, sem exceção. Os especialistas alertam que os internautas não podem se deixar levar pelo “efeito de distorção” que as imagens passam e que aqueles que não são próximos aos “amigos” virtuais não podem se deixar levar por aquilo que as imagens mostram. Caso contrário, vai ser fácil viver com a amargura do comparativo da foto publicada no mural, com a imagem que o internauta vê no espelho todas as manhãs.
Via Daily Mail

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Uma análise do artigo da FSP sobre a cracolândia

Vladimir Safatle é professor na USP escreveu um artigo usando como pretexto a operação da polícia na cracolândia para criticar o atual governo paulista.

Não vou entrar no mérito da questão real, que é a oposição partidária do qual esse professor faz parte, mas avaliar o texto que foi publicado na Folha de São Paulo. Se as aulas que esse professor leciona na USP tem o mesmo apuro com que escreve, penso que seus alunos são seriamente prejudicados.

Ao texto:


O governador de São Paulo parece ser um daqueles que rezam pelas virtudes curativas do porrete da polícia. Não é de hoje que ele expõe a sociedade às "ações enérgicas das forças da ordem", mesmo que a eficácia de tais ações muitas vezes seja próxima de zero.
O autor começa fazendo uma afirmação subjetiva. Entretanto, como o objetivo é criticar o governo e não fazer uma avaliação concreta dos supostos casos de violência policial ou estado policialesco, o autor tentará estabelecer um padrão de fatos sem nenhuma ligação direta entre si para que se pareçam um padrão de comportamento e ação e assim fundamentar a acusação.

Há anos, sua polícia envolveu-se em uma operação para exterminar líderes do PCC, isso no caso conhecido como "Castelinho". "Estamos definitivamente livres do PCC", afirmava solenemente o secretário da Segurança. Anos depois, o mesmo PCC parou São Paulo em uma das mais impressionantes demonstrações de força do crime organizado.
Esse "há anos", foi em 2002. A operação foi prender um grupo de bandidos do PCC que estavam armando um assalto gigantesco. A polícia interceptou os seis veiculos, entre eles um onibus e foram recebidos a bala. Os marginais possuiam coletes a prova de bala e armamento pesado. No confronto morreram 12. A turminha da esquerda e de oposição para ter o que criticar acha que a policia deveria receber os marginais com flores ou atirando para o alto. Na cabeça torta dessa gente, conflito equilibrado seria se 12 policiais ou mais fossem mortos no confronto. Depois o equilibrado articulista declara emocionado que o PCC atacou parando São Paulo. Eu pessoalmente, chamaria o evento de terrivel, temeroso, horriveis, e por ai vai. Impressionante como se tivesse sido um cataclisma da natureza dificilmente. As palavras obviamente indicam a escolha ideológica do discurso, e como se sabe, militância e equilibrio análitico nunca andam de mãos dadas. No RJ, as favelas foram "limpas" de traficantes com o uso das forças armadas e policia e criaram as operações de pacificação. Menos de um ano depois, uma das favelas voltou a apresentar confrontos entre traficantes e policiais e o articulista é todo elogios a politica do governo de lá, porque coincidentemente é partido de apoio do governo. Aqui, a policia mata 12 marginais do PCC, três anos depois ele atacam delegacias em SP e o articulista, muito sério, acha que o segundo movimento é reação ao primeiro e tudo culpa do governo paulista.

Mais ou menos nessa época, militantes de direitos humanos se mobilizaram para exigir o afastamento de membros da polícia acusados de praticar tortura na ditadura. Expressiva maioria dessas demandas permaneceu letra morta.
É aquela velha estória. Se a anistia considerou anistiados os envolvidos nos dois lados da disputa, como afastar da corporação, alguem supostamente envolvido em uma ação que foi anistiada? Se o STF já julgou o caso e o relator foi um juiz que na juventude foi preso e torturado, fica facilmente comprovado que o eterno discurso é feito, não para apresentar resultado concreto, mas para ser usado nesse tipo de argumentação, no qual o enunciante é sempre marcado como ao lado do bom, do belo e do virtuoso e o outro, seguindo e amparado em lei, é emissário do mau e de tudo que é diabólico.

Só nos anos de 2011 e 2012 vimos mais dois exemplos patéticos de atuação de uma polícia que sempre gostou de confundir segurança com demonstração histérica de força. A primeira ocorreu na USP.
Após a intervenção policial no desalojamento de estudantes que invadiram a reitoria, cresceram denúncias de maus-tratos praticados por policiais.

Chegamos na peça de resistência do articulista. A polícia obedeceu uma ordem judicial solicitada pela administração da USP, porque o prédio da reitoria que é um prédio público estava tomando visando como sempre um movimento político. Não houve uma troca de socos, um tiro de borracha, nada, porque a força policial que é a institucionalmente e democráticamente definida para cumprir e fazer executar as leis, estava em maior número que os invasores. O articulista acha que deveria ter sido enviado um agrupamento de escoteiros e bandeirantes, talvez noviças de um convento. Só rindo mesmo. Uma pesquisa séria que qualquer um pode fazer na web, demonstrará a destruição de propriedade pública que os invasores perpetraram. Segundo o blog do Reinaldo Azevedo, a fazenda da familia do articulista foi invadida e eles tomaram a mesma providência que a USP, entraram com pedido de reintegração de posse. Se os invasores se recusam a obedecer a ordem judicial, ele impedirá que a policia faça cumprir a ordem do juiz? - Pois é!

O último capítulo foi a recente e inacreditável cena de um policial com arma em punho ameaçando um estudante: prova cabal do despreparo de uma corporação acostumada a atirar primeiro e pensar depois. A sociedade deveria ler com mais calma os estudos que se avolumam nas universidades sobre violência policial.
O que ele não conta é que o policial foi imediatamente afastado do trabalho e está respondendo o devido processo legal. Já a vítima, que é estudante profissional da USP e milita nesses grupelhos, não é uma vítima somente do malvado policial, já que é estranho que estivesse trabalhando em um bar instalado em local público quando deveria naquele momento estar assistindo aulas.

Agora, fomos obrigados a assistir a uma incrível intervenção na chamada cracolândia.
O que ele chama de incrivel, no sentido negativo da palavra, é uma ação policial para acabar com aquilo que por anos foi tema de reportagens e denúncias em televisão, um pedaço da cidade entregue ao tráfico e vício de drogas. Com a ação policial, traficantes foram presos e quantidades enormes de drogas foram apreendidas. 

Nada adianta a maioria dos profissionais de saúde mental insistir no absurdo que significa tratar uma questão de saúde pública como um problema de segurança. Nada adianta lembrar que a maioria das pessoas nessa região não são traficantes. São, na verdade, usuários, que devem ser tratados não a bala, mas em leitos de hospital. Afinal, há uma parcela da população que se excita quando vê a polícia "impondo a ordem", por mais teatral e ineficaz que seja tal imposição. Para tal parcela, a polícia é um fetiche que serve para embalar o sonho de uma sociedade de condomínio fechado.
Raciocinio não é privilégio nato de anos de estudo como se vê. O vício definitivamente é uma questão de saúde pública, mas o tráfico de drogas, o marginal que fornece e alimenta o vicio é um problema de segurança. Levada na prática e ao pé da letra a como direi, idéia do sujeito, deveriámos instalar hospitais e médicos ao longo da fronteira e deixaria de haver o tráfico vindo da Bolivia. Embora seja verdade que a maioria das pessoas não sejam traficantes, alguns são, afinal qual outra razão para tantos viciados se aglomerarem nas mesmas ruas? E que se note, viciados não foram presos, salvo os que resolveram enfrentar a policia, instigados em boa parte por essa turma militante. O governo deveria ser audacioso e deixar esse pessoal tomar as decisões relacionadas com o tema no lugar do governo. Voce leitor, tem idéia de qual seria o resultado? Pois é.

Se tais pessoas, ao menos, se lembrassem de Philippe Pinel, o pai da psiquiatria moderna, talvez elas entendessem o valor nulo de tais ações policiais, assim como da defesa de políticas de "internação compulsória" de viciados.
A lei proibe internar alguem contra sua vontade. Logo é preciso estrangular a lberdade de ir e vir do traficante de drogas. O viciado uma vez que não consegue sua dose, pode estar propenso a procurar ajuda. Mas pense, qual discurso convincente é possivel fazer que convença alguem que está com o cérebro dilacerado pela droga pensar de forma racional? 

A dificuldade da situação é tão complexa que essa gente pródiga em criticar tudo, todos e qualquer coisa, deveria se oferecer para estudar idéias práticas que visem prejudicar em muito o tráfico de drogas, ajudar viciados a controlar sua necessidade (já que ninguem se cura), mas ao invés disso preferem as idéias modernas como fornecer seringa, local com higiêne, agua para que viciados usem  drogas com segurança.

Aquele que é vítima de sofrimento psíquico (e a drogadição é um deles) só será curado quando o terapeuta for capaz de criar uma aliança com a dimensão da vontade que luta por se conservar como autônoma. Não será à base de balas e internação forçada que tal aliança se construirá.
Balas até agora foram para criminosos traficantes. Ninguem até agora foi internado de forma compulsória. Sendo assim, porque a crítica; salvo o fato do governo em questão ser o paulista?

 

Momento Poético...

Alguns elevam nosso espírito em níveis que as musas apenas anseiam.

Em homenagem a essa gente que tanto nos motiva, segue uma quadra singela:

Tendes o cravo no peito,
O lugar impróprio é;
Pois se o tivésseis no pé,
Era o lugar mais perfeito:
Não julgueis, que o meu conceito
Vos faz a menor censura;
É só com doce brandura,
E sem vos fazer agravo,
Dar-vos pancada no cravo,
Sem tocar na ferradura.


Abade de Jazente
1719/1789



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Por incrivel que pareça, mais sobre o BBB

E quando você acha que o fundo do poço foi atingido, descobre que teve gente cavando pra ir mais fundo ainda.

Já escrevi sobre o BBB e pretendo ficar longe dele; mas é impossivel não tratar do suposto estupro e expulsão de um dos jogadores.

Pelo que li e ouvi, teve uma festa com muita bebida, a turminha ficou pra lá de bagdá, uma das meninas foi pra cama e alí ficou, um dos meninos chegou junto e aplicou na prática o velho adágio que pontifica que determinada parte do corpo de um "bebâdo não tem dono".

Tudo gravado e veiculado, começou uma gritaria nas redes sociais exigindo a expulsão do comelão, e é claro, políticos de diversos matizes exigindo averiguação.

Não quero aqui entrar no mérito da moça ter dado mole, com o perdão do trocadilho; porque até os bebâdos tem direito. Guardadas as devidas proporções, o garotão aceitaria que alguem se aproveitasse da mãe ou da irmã se elas estivessem em coma no hospital? - ninguem aceitaria. Logo, não é porque a moçoila entornou o caneco que está liberado faze-la de capacho.

A questão que me parece mais importante é o papel da emissora e do diretor do programa.

Se tivesse ocorrido uma briga daquelas com socos e pontapés, o diretor iria gravar tudo para então expulsar os lutadores ou se preocuparia com a integridade física de todos e daria gritos pelo microfone e mandaria segurança pra dentro? - Pergunto porque em versões anteriores pelo que averiguei, o diretor parava a gravação pra dar bronca porque alguem estava desatento, porque tirou o microfone, porque escreveu mensagem no espelho, porque...

Se a garota estava bebâda sem condição de defesa digamos assim, porque o diretor não chamou a atenção do rapaz impedindo que algo ruim se concretizasse? - Porque sexo vende e tenho certeza que não esperavam essa gritaria toda contra o programa.

A explicação do apresentador segundo consta do site da emissora é rídicula, por afirmar que estavam analisando com cuidado o assunto desde o ocorrido na madrugada do sábado e na segunda de tarde tomaram a decisão. É rídicula porque se assim fosse o diretor do programa não teria dado a resposta rídicula que deu, dizendo que era preconceito e racismo, porque o rapaz é negro e ninguem quer um negro com uma mulher bonita. É obvio que não fosse a onda de indignação e a polícia bater na porta do projac, nenhuma atitude teria sido tomada pela direção.

Tomara que esse limite imposto justamente pelos que consomem esse produto, torne o padrão atualmente aceitável de cafajestagem algo do passado.






segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ponderação

Acompanharam os jornais? As redes sociais? Os sites? Quando você pensa que já viu de tudo, tem sempre alguem que consegue ir mais fundo na babaquice.

Mas ai vem o filósofo Millôr Fernandes que elabora com precisão a sentida estupefação:

""Se a Terra não girasse, existiriam menos tontos no mundo?"

Leio, releio e mesmo assim não creio...

Barraco de primeira: avião desvia por causa de passageiros que exigiam champanhe

Fabrício Calado
Do UOL, em São Paulo
  • John MacDougal/AFP
    Como se pode ver por esta história, nem só de classe vive a primeira classe Como se pode ver por esta história, nem só de classe vive a primeira classe
Classe alta sofre. O  piloto de um voo da Delta Air Lines que ia dos EUA à Costa Rica teve de fazer um pouso forçado em Tampa (EUA) no domingo (15). A culpa, segundo o porta-voz da companhia, é do casal alemão Peter e Gabriele Strohmaier.
Segundo o representante da empresa disse à imprensa, a dupla do barulho armou um papelão logo após o voo sair de Atlanta (Geórgia). Os dois exigiam comida e champanhe na primeira classe, e se recusaram a permanecer sentados.
A Delta não deu queixa à polícia, mas o FBI e a Transportation Security Administration (respectivamente, a PF e a Anac ianque) ficaram de ver que história foi essa.
Como o casal voava de primeira classe, tudo indica que sejam ricos, o que significa que devem ser presos ou pagar uma pesada multa pela presepada. (risos)


Comento: Tadinho do casal. Pagou passagem de primeira classe tem direito a tomar champanhe e não pepsi em copo de plástico...onde já se viu?

Imagem se fosse um passageiro moreninho na classe econômica se recusando a sentar. Tinha tomado um cacete e preso pela polícia como terrorista. 

Só rindo mesmo...em que planeta esse pessoal acha que vive?

 

As agências de risco e as notas de rebaixamento

Entenda leitor amigo;

As agências de risco, aquelas que pontuam paises e empresas quanto a sua idoneidade financeira e capacidade de pagar dívidas, tem um conceito ótimo por traz delas. Qual é? Quanto maior a nota do país ou empresa, mais seguro é investir em seus papeis. Com isso a busca por esses titulos é tão grande que os juros que os emissores irão pagar quando esses títulos vencerem é pequeno em relação aos demais. Além disso, tais notas permitem que os emissores possam faze-lo com prazos de pagamentos contados em décadas. Na mão inversa quanto menor a nota, mais perigoso fica comprar titulos de tais paises e empresas, porque corre-se o risco real de calote ou de ver o dinheiro virar fumaça por conta de inflações descontroladas. Para evitar que  seus títulos fiquem micados, os paises lançam títulos com prazos curtos de pagamento e juros altos o sufuciente para valer o risco de compra-los.

A segunda situação descreve a brasileira da década de 80 e 90 e cada vez mais descreve alguns paises da europa.

Ocorre que a crise financeira da zona do euro tem duas vertentes, uma eminentemente fiscal, com os paises europeus apresentando dividas de curto prazo e outra que envolve paises que entraram no mercado comum e na zona do euro recentemente sem todo o trabalho preparatório que os demais paises fizeram, obrigando estes a suportarem aqueles, como vem ocorrendo com a grécia recentemente.

Porque então, as agências de risco baixaram as notas de França e deixaram de lado a Itália que está em uma situação muito pior?

Porque as agências, deixaram de ser a muito tempo o mediador neutro e balizador por excelência do mercado e toma parte ativa do movimento de especulação de grandes investidores com forte interesses por exemplo nas eleições presidenciais francesas. Esse cárater político e o peso que grandes investidores tem em determinados mercados ganham dinheiro se marcaram posição de venda em baixa por exemplo e essa perda de pontos nas agencias de risco permite essa situação.

Essa é a principal razão para uma agência determinar o rebaixamento de França e outra agência informar a manutenção de sua posição. Se as informações e dados analisados são exatamente os mesmos, a diferença de opinião está baseada em algo subjetivo em termos de dados mas objetivo por demais em ternos de clientes e interesses a serem defendidos.

O mundo é mais selvagem do que parece.



O circo chegou e o picadeiro é a sua casa...

E iniciou-se a temporada circense. Não! não me refiro ao circo de soleil, que aliás recomendo. Eu pessoalmente não pude mas minha familia foi assistir o espetáculo Varekai quando estiveram em São Paulo e me disseram que é estonteante o show.

Refiro ao outro circo, televisivo, do...BBB (as reticências eram engulhos que tive de engolir pra não sujar o note). Não assisti os primeiros episódios e sinceramente, não me atrai a idéia de faze-lo, mas o que foi que jornais e sites especialmente da Globo e UOL mencionam?

Um prêmio para quem respondeu: o mesmo de sempre. Mulheres com corpos contruidos, cuja conversa no segundo dia, segundo o Stycer era sobre aparecer nua nas revistas e a grana envolvida.

Gente praticamente aos berros declarando bissexualidade porque sabem que isso agrega torcida e defensores, coisa que o agora deputado Willys (por coeficiente eleitoral e não votos diretos), foi pioneiro e de lá pra cá, virou arroz de festa essa situação.

As pessoas escolhidas possuem personalidades de tal forma magnéticas que casais formam-se tão rapidamente que o ar se ioniza.

É claro, ocorrem e ocorrerão as cartases públicas, com choradeira por conta da vida sofridissima, do esforço sobrehumanos para ali chegarem, da infância terrivel, que não são compreendidos, etc e etc.

As coisas são mais ou menos cíclicas. A televisão na década de 50 quando começou tinha uma programação de qualidade, elitizada até, porque a televisão não era um consumo de massa como o rádio.

Na década de 60 popularizada a televisão, muitos programas foram criados a base de sensacionalismo e mundo cão.

A exatos dez anos, reality shows dominaram as redes de televisão com maior ou menor intensidade, e o BBB é sem dúvida o produto mais bem sucedido em termos de vendas de publicidade embora em termos de qualidade fique abaixo de qualquer nível de medição objetiva ou subjetiva.

Há aqueles que gostam, e nesse caso, gosto não se discute mas lamenta-se profundamente. Por isso, caro leitor, aproveite o tempo do BBB e leia um livro.







domingo, 15 de janeiro de 2012

As peças do jogo internacional

Não é uma situação fácil de analisar, mas vamos lá.

Os EUA ainda serão, por mais que a turminha de esquerda deseje e torça pelo contrário, a unica superpotência com capacidade de atuar no papel de policia no mundo. É fácil observar isso bastando lembrar que a Inglaterra e a França se enfiaram na questão Líbia por poucos meses e o custo da aventura teve que ser coberta em parte pelos americanos, para quem ingleses e franceses foram buscar socorro. A atual crise fiscal europeia ceifou a capacidade dos governos atuarem livremente e depois verem que paga a conta; e os EUA tiveram que aportar recursos e dinheiro mesmo sofrendo uma crise ainda reflexo de 2008.

Engana-se no entanto quem pensa que por conta de crises, os EUA irão entregar a coroa. Na verdade, os paises europeus cobertos pelo escudo da OTAN estão longe de sofrer um ataque como se especulava que poderia haver, pela extinta URSS. Logo em termos de defesa, a UE pode dar conta sozinha de inicio de sua prórpria defesa. Esse movimento, pelo que se lê na midia especializada já vem sendo dado pelos EUA que pensa em um futuro confronto com a China.

A China vem ano após ano, se tornando cada vez mais influente nas questões comerciais. Embora tenha tropas na casa dos milhões e seja uma potência nuclear, falta tecnologia e capacidade de resposta como tem os EUA, ocorre que a China vem buscando aumentar sua presença militar e no horizonte mais ou menos próximo, poderemos assistir uma nova guerra fria.

Quanto ao Oriente Médio, no futuro próximo, os paises árabes irão manter uma relação de hostilidade com Israel, com a Turquia correndo por fora para se tornar uma peça preponderante, mas não acredito que possa haver uma nova guerra árabe contra Israel, porque a capacidade militar israelense é o dobro de todos os paises árabes. Se em seu inicio, Israel ganhou a guerra contra todos eles em coalizão, imagine-se agora.





Drogas...

Ontem a noite assisti um documentario a respeito dos viciados em metanfetamina. Segundo a explicação dos médicos a anfetamina destroi as células do cérebro ligadas a sensação de prazer e bem estar. O médico observou que uma pessoa que use metanfetaminas, a partir da primeira dose, mesmo que ele pare, nunca mais ele obterá a sensação de prazer que o cérebro normalmente daria. Dito de outro modo: sexo, chocolate, exercicios físicos...nada disso será tão prazeiroso e o cérebro indicará a falta do prazer que somente a droga poderá preencher. Vem daí a prisão do vício.

Nesta semana, os jornais fizeram a cobertura da ação policial na cracolândia. Como a ala da igeja catolica que diz cuidar de gente de rua e outros assuntos, além de ongs dos mais diversos tipos são alinhados com o pt que é oposição em São Paulo; houve um sem número de manifestações, todas elas estapáfurdias e idiotas, mas que a título de debater a questão das drogas, é apenas ação politica contra o governo.

A questão moderna das drogas precisa responder por dois aspectos importantes: a repressão ao tráfico e o atendimento aos viciados.

Conclui-se portanto que a repressão ao tráfico pode e deve ser forte, pesada. Desbarantado quadrilhas, sufocando financeiramente os negócios das drogas, processando e prendendo e convenhamos, se oferecer resistência a ação policial e atirar, que a policia não tenha dó. Afinal não pode exigir misericórdia e proteção de seus direitos humanos se ao pegar em armas não concede nem uma nem o outro a policiais e a população em geral.

Por causa de uma visão romântica e errada no qual a policia é a bandida (e isso vem desde a repressão da ditadura, no qual os bandidos eram as forças policias de repressão e os mocinhos os lutadores da liberdade), a bandidagem é tratada como antiheróis.

Seguindo; Essa repressão no entanto não pode ser contra os usuários de drogas, porque mesmo que se considere que usar drogas é antges de tudo uma opção pessoal e de livre escolha das pessoas, isso deixa de ser assim, quando a pessoa se vicia e ela passa a ser então escrava do vicio. Essas precisam de apoio e tratamento.

Ocorre que a legislação atual impede a internação compulsória. A pessoa precisa querer se internar.

Temos portanto, a situação na qual a repressão não atende seus objetivos, viciados não querem se tratar, a população fica a mercê do crime e as ongs que se destinam a tratar do problema são usadas para efeito político.

Na verdade, a turminha das ong´s querem que viviados sejam vistos como irmãos e que o uso das drogas seja vista como opção das pessoas e que não cabe julgamento. Mas pense um pouco, se o seu filho se tornasse escravo das drogas, você ficaria feliz com uma opção de tratamento para desintoxicar e lidar com o vício ou que o governo distribuisse seringas ou locais para as pesoas usarem drogas em "segurança"?

Pois é! Pense nisso antes de dar razão para ongueiros militantes e padrecos de quinta categoria.









sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ahnnn...aqueles pastos verdes....

Conversando com um cliente, ele me disse que percebia as pessoas cada vez mais com menos tempo. As coisas se acumulando e o excesso de informações que recebemos acaba nos paralisando e reclamou do tempo que seus funcionários gastam em redes sociais e msn. Quando chega em casa, a familia toda enfiada no mundo virtual.

Com cliente, sabe como é, você não pode ir retrucando o que falam porque isso pode fechar uma porta. Mas embora seus diagnóstico esteja correto, não me parece que esteja completo. Decide então conjecturar a respeito.

A chamada vida virtual, que existe a partir do uso das ferramentas que a web propiciou  como sites de busca, redes sociais e comunicação online realmente alteraram o modo de vida de praticamente todas as pessoas.

Quando foi a ultima vez que você escreveu uma carta para um parente ou amigo distante? E quando foi seu ultimo contato via msn com camera o que te permite abrir mão de digitar? - Pois é.

Com o advento da internet qual foi a ultima vez que voce abriu os livros da enciclopédia Barsa para fazer uma pesquisa escolar? - Pois é.

Quanto tempo levava para alterar uma planta em papel vegetal desenha a nanquim (nem sei se é assim que se escreve), e quanto tempo leva para altera-la no CAD? - Pois é.

Quanto tempo voce deixou de gastar em fila de banco com o uso do internet banking? - Pois é.

O fator preocupante acredito eu, está no acesso fácil ao lixo intelectual, moral, filosófico e politico que a humanidade produz e que fica depositado "ad eternun" na web para acesso a qualquer um.

É justamente essa facilidade que está levando, a meu sentir, ao emburrecimento das pessoas de um modo geral. Afinal é muito mais fácil fazer um Ctrl C e V de um texto, frase, video por mais idiota ou superficial que seja, do que exercitar alguns neurônios produzindo algo de própria lavra.

As redes sociais tornam as pessoas cada vez mais solitárias embora possuam centenas de amigos. Outros buscam a efêmeridade de uma transitória  celebridade. Outros eternizam as ações mais comezinhas, especialmente no twitter: "tomei banho", "fui dormir",  "gostei demais do aula de violão", "to tirando caca de nariz". Outros são meros replicadores do lixo da internet.

E que fique claro, nada tenho contra alguem replicar um video que achou interessante, uma frase, um texto, sei lá eu, mas existe uma parcela de internautas, uma verdadeira legião; que se tornam filosófos da auto-ajuda com frases feitas, ou fazem parte de uma espécie de manada do pior tipo de espécie que habita a web, que são os militantes de uma causa, seja ela humanitária ou política e que tornam qualquer debate por mais comesinho que seja em uma luta do bem contra o mal, de inimigos mortais, quando do debate de idéias deveriam florescer soluções, mas ocorrem somente assassinatos de reputações.

Diante de um argumento que vai de encontro ao anseio, pensamento, desejo ou idéia de certos habitantes da web, eles em geral por falta de neurônios que permitam elaborar respostas coordenadas e com sentido lógico, proferem desqualificações em uma liguagem vagamente parecida com o português.


Dada a quadra ora vivida, me parece que o melhor conselho que se pode dar é que o tempo que alguns bípedes não emplumados do genero sapiens gastam tempo na web replicando filosofia barata de botequim quando não os velhos hoax, boatos e correntes que vicejam na web qual praga, ou militando causas que na maior parte das vezes desconhecem, como aqueles artistas idiotas falando mal da usina de Belo Monte, é este:

"Pegue a p... de um livro, leia e abra a sua mente. Gaste seu tempo com algo mais util para você mesmo e se for possivel para os outros; porque a vida passa e quando menos voce esperar, ela te passa o rodo na primeira esquina na qual tiver uma oportunidade. É nessas horas que se separam os verdadeiros homo sapiens daqueles que apenas teimosamente tentam se erguer nas patas traseiras mas correm a ficar de quatro na primeira visão de um pasto verdinho, formado pelas idiotices que campeiam a web".

Viva a vida real e deixe que a vida virtual seja tão somente o acessório, o tempero e não o prato principal.
















quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O caso da louca que matou um cachorrinho e a reação na web

Quem teve estômago para ver o video, ficou primeiro pasmo com a capacidade da idiota; depois com raiva. A reação na web, nas redes sociais e sites ficou entre a repulsa e o puro ódio e convenhamos com certa razão.

Entretanto não é possivel deixar de registrar que infelizmente esse caso não é o unico e não será o ultimo. Centenas ocorrem todos os dias e como não são repecurtidos pela mídia, ninguem se queixa, se move, se organiza como ocorreu no facebook por exemplo.

A ira contra aquela criatura; não permitiu para a grande maioria se questionar que o sujeito que ficou ali horas filmando foi tão culpado quanto aquela enfermeira pelo singelo crime de passiva cumplicidade. Que tivesse filmado a ação, vá lá, mas porque não gritou e xingou a criatura? - Talvez tivesse cessado a violência. Porque ao mesmo tempo não chamou a polícia, pensando na menininha que a tudo assistiu?

Por fim achei curioso as pessoas comentando que ela, sendo enfermeira era pior ainda. "se faz isso com o cachorro, imagine o que faz com os pacientes". Ocorre que como bem observou o Reinaldo Azevedo, o ser humano vem em primeiro lugar. Logo a preocupação seria, diante de violência contra os pacientes imaginar o que não deve fazer com bichos.

Mas a fragilidade do bichinho e tenho dois da raça em casa aliado a observação cotidiana do quanto são inteligentes e alegram a vida de qualquer um, faz com que a imagem dessa idiota fique para sempre associado a monstruosidade.


Ponderações a respeito de certa cegueira

Não existe tarefa mais árdua que lidar com outro ser humano. Porque não se lida com a pessoa mas com pelo menos 4 delas: a pessoa em si, voce mesmo, a expectativa dela sobre você, a sua sobre ela, e por ai vai.

Ocorre que infelizmente é muito comum as pessoas serem acometidas de uma certa cegueira que as impossibilita de enxergar as coisas como elas se apresentam.

As pessoas facilmente se ressentem quando as expectativas dela sobre os outros não se concretizam, atacando portanto a voce, se você for esse outro. E quando ocorre o contrário, ela defende a si mesma justificando o porque de sua expectativa não ser real, logo a culpa é dos outros, sua.

Me fiz entender? - Dito de outro modo; tem gente que faz força pra ser burro, e percebe-se a luta inglória do sujeito para se manter numa vida infeliz, porque ele está sempre a espera das mais altas expectativas sobre as outras pessoas, expectativas essas que não aceita sobre si mesmo.

Vai daí, que o sucesso em lidar com outros seres humanos, está em elevar as expectativas de si mesmo, fazendo-as por cumprir; sendo aquela "pessoa" que ele espera nos outros. Fatalmente haverá uma correspondência dos demais e se não houver, esse "pessoa superior" saberá melhor do que ninguem não se pode esperar dos outros aquilo que não fazemos para ninguem e se fazemos a recompensa está em faze-las e não na hipotética retribuição que poderá ocorrer.

Não é possivel, em lugar nenhum do planeta, ser um excelente crítico culinário sem saber pessoalmente cozinhar um simples ovo sem emporcalha-lo. Da mesma forma não é possivel querer ser crítico das atitudes de um ser humano, sem praticar as positivas e boas atitudes que se espera dele.




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

24 anos atrás...

Dia 19 de dezembro passado marcou 24 anos de casado...com a mesma mulher.

Nos dias modernos marcados pelo imediatismo das coisas e das mesmas serem feitas para viver o momento, é uma façanha viver com a mesma pessoa tantos anos e desejar tantos outros mais.

Talvez porque na verdade não seja a mesma mulher e eu não seja o mesmo homem. Sem dúvida ela não é a jovem de 23 anos vestida de noiva. Em 19/12 ela era mãe de uma jovem de 21 anos e de uma menina de 8 anos. Eu, ai ai, elevei meu PIB para mais de 110 quilos.

Esses 24 anos foram vividos juntos em meio a crises econômicas, problemas de saúde, morte de pessoas importantes e queridas, desemprego, empreendedorismo, risos, choro, dinheiro, falta de dinheiro, mais choro, mais riso e de fato acredito que a mulher de 19/12/2011 é muito melhor que a de 19/12/1987. Troquei aquela por outra melhor embora seja a mesma.

A experiência, mesmo a advinda dos problemas nos tornou melhores, porque a graça de toda a viagem não está em chegar no destino mas em curtir o caminho.

Por isso, meu muito obrigado a minha esposa pelos 24 anos. A jornada embora tenha um quê de odisséia, foi o que me tornou a pessoa que sou hoje e na verdade...to doido pra conhecer sua versão de 50 anos de casamento e quero desde já conquista-la.



O chororô da Argentina sobre as Falklands e a turminha na web

A Argentina conseguiu que o os paises do mercosul não permitam que barcos com a bandeira das falklands aportem. Segundo os hermanos, porque as ilhas são da Argentina e a bandeira não é reconhecida, isso e aquilo.

Ai a turminha militante na web sai a despejar bobagens em sites e foruns desancando a Inglaterra.

A verdadeira diarréia mental que vicejou na web criou pérolas como "lutar contra o imperialismo inglês, porque a América do Sul é livre de colônias e é isso que a Inglaterra quer"; que a "Argentina está certa em reclamar as ilhas"; que o "mercosul deve apoiar o pleito argentino" e centenas de outras idiotices.

É claro, os inteligentes devem estar a se perguntar: - Se as ilhas são inglesas, então a bandeira é inglesa, não é mesmo? - Sim, meu inteligente leitor. A bandeira é uma variante da bandeira inglesa mais um simbolo da ilha; até porque ninguem seria louco de proibir o aportamento de navios ingleses. Mas o que realmente importa é: Se você vive nas faixas litoraneas, quantos navios vindos dessa ilha você já viu? - Pois é.

Sobre as bobajadas ditas, vejam vocês:

1. Se as falklands, que distam mais de 500 kms do litoral argentino podem ser desejadas pela Argentina; os EUA poderiam pleitear a anexação de Cuba que fica pouco mais de 100 kms do litoral de Miami. E se a Argentina usa o fato de ter usado a ilha por cerca de menos de 50 anos no século retrasado, os EUA administraram Cuba no inicio do século passado. Lógico, o exemplo é absurdo, mas o usei apenas para demonstrar que a proximidade de uma ilha pode ser usada para exigir o que se quiser mesmo que não seja razoável ou verdadeira.

2. Colonias inglesas na america do sul? - Só rindo mesmo. O que essa turminha diz da Guiana Francesa que é departamento ultramarino da França e está encravada no cocoruto da américa do sul?

3. Esse pleito foi a grande arma da ditadura militar argentina. A turminha tão ciosa da luta contra as ditaduras defende essa idéia vinda da ditadura argentina, porque sabe-se lá; já que por questão de principios a turminha deveria ser contra justamente por isso. Mas como militância e inteligência não são coisas que andam juntas, dá pra entender.