segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A lua crescente cada mais crescente

Essa organização politico-religiosa denominda irmandade mulçumana e que alimenta ataques terroristas na região do oriente médio é a grande força por detrás dos levantes populares nos paises árabes.

Um após o outro, com a óbvia excessão da Síria, pais que também vive sob uma ditadura secular mas que financia essa organização; praticamente todas as ditaduras árabes estão sob pressão de passeatas e protestos.

A tendência mais do que óbvia é que caindo esses ditadores, o que não é ruim convenhamos; em seu lugar mesmo que seja sob o manto de mecânimos democráticos como ocorre no Irã; os governos eleitos se orientarão pela teocracia islâmica.

Clérigos islâmicos já manifestaram apoio aos protestos que varrem esses paises, embora quanto aos protestos que andam ocorrendo no Irã, não manifestem o mesmo tipo de apoio.

Em suma, embora as ditaduras seculares mereçam cair; o resultado será um isolamento ainda maior de Israel com a tomada de poder por ditaduras religiosas ou governos de fachada democrática mas dirigidas pela visão religiosa xiita.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Facebook e as Revoluções

Eu tenho facebook, blog, site da empresa. São ferramentas maravilhosas para contatar clientes, amigos, familiares. Ocorre que convenhamos, essas ferramentas tornaram mais ageis, quase instântaneas aquilo que faziámos usando o telefone, cartas e por ai vai.

Logo, esse peso todo que estão dando para o facebook é apenas para acobertar o óbvio e embora óbvio, é díficil de defender, não pelos governos em si, ditaduras das mais cafajestes, mas porque com suas quedas, em sua lugar virão ditaduras chamadas teocráticas, ditadas pelo que se considera a vontade de Alá a partir de uma leitura extremamente ortodoxa do alcorão.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sobre o post anterior

O estuprador, um homem de 40 por mim, deveria ter sido condenado a ser esfolado vivo, desmembrado, olhos, ouvidos, lingua e pênis arrancados, dedos destroçados e condenado a andar com uma placa indicando ser ele um estrupador.

E no entanto, pela lei religiosa local, que dizem se basear no alcorão, foi merecedor de 100 chibatadas. Que não foram aplicadas porque o animal fugiu.

A vítima, um adolescente da família do estuprador, foi presa quando gritava por socorro pelos líderes religiosos e deveria ter sido tratada com bondade e misericórdia.

E no entanto, pela lei religiosa local, que dizem se basear no alcorão, foi merecedora de 80 chibatadas. Que foram disciplinarmente aplicadas porque ela estava presa em um quarto.

O ofensor merece 100 mas foge, a vitima leva 80 impedida de fugir...

Tempos atrás, um homem, o maior que já viveu entre nós, percebendo situação semelhante em outra região da terra, disse que os líderes religiosos ensinavam por doutrina o mandado de homens como se a lei de Deus fosse. Era hipócritas.

Passa o tempo mas as palavras daquele homem permanecem atuais.

Quando a religião se torna lei política dá nisso

Notícia informada ao blogueiro por Solange Callegari Martins, leitora do blog. Agradeço a colaboração.

04/02/2011 10h14 - Atualizado em 04/02/2011 10h45

Menina de 14 anos morre em Bangladesh ao receber 80 chibatadas

Jovem punida por tribunal religioso por 'atos imorais' teria sido estuprada pelo primo, segundo mídia bengali.

Da BBC

Moradores protestaram contra sentença aplicada à jovem (Foto: Arquivo pessoal/BBC)Hena Begum (Foto: Arquivo pessoal/BBC)

Uma adolescente de 14 anos morreu após ter recebido 80 chibatadas em Bangladesh, como punição por ter tido um relacionamento com um primo que era casado.

A sentença tinha sido decretada por um tribunal religioso na cidade em que a jovem vivia, Shariatpur, no sudoeste do país, a 56 quilômetros da capital, Daca.

Hena Begum foi acusada de ter mantido uma relação sexual com seu primo de 40 anos de idade, que era casado. Ele também foi condenado a receber cem chibatadas, mas conseguiu fugir.

A adolescente desmaiou enquanto recebia as chibatadas e chegou a ser levada para um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos, morrendo seis dias após ter sido internada.

O caso teve grande repercussão no país e provocou protestos de moradores de Shariatpur. Há relatos na mídia de Bangladesh de que Hena, na verdade, foi raptada e estuprada pelo primo.

O imã (clérigo muçulmano) Mofiz Uddin, responsável pela fatwah (sentença) contra Hena, e outras três pessoas foram presas. O caso está sendo investigado.

'Atos imorais'
Atraídos por gritos de socorro de Hena, moradores locais chegaram a acudir a adolescente. Mofiz Uddine também se dirigiu ao local, juntamente com professores da madrassa (escola de ensinamentos islâmicos) da região.

Os jornais bengalis informaram que em vez de tomar uma ação contra o autor do suposto estupro, os religiosos trancaram a jovem dentro de um quarto. No dia seguinte, o mesmo imã e representantes do Comitê da Sharia, o código de leis muçulmanas, acusaram Hena de ter cometido atos de ''sexualidade imoral'' fora do casamento.

Os religiosos disseram à polícia que Hena teria sido pega em flagrante quando mantinha relações sexuais com um morador do vilarejo.

Pessoas da família do primo casado também teriam espancado a adolescente, um dia antes da fatwa ter sido decretada.

Autoridades do vilarejo também exigiram que o pai da jovem pagasse uma multa equivalente a R$ 419.

Na quarta-feira, um grupo de moradores de Shariatpur foi às ruas em protesto contra a fatwa e contra os autores da sentença.

''Que tipo de justiça é essa? Minha filha foi espancada em nome da justiça. Se tivesse sido em um tribunal de verdade, minha filha jamais teria morrido'', afirmou Dorbesh Khan, o pai da adolescente.

Punições realizadas em nome da sharia (legislação sagrada islâmica) e decretos religiosos foram proibidos em Bangladesh, país secular, mas de maioria muçulmana, desde o ano passado.

Comitês que obedecem princípios religiosos vêm se tornando influentes em diferentes países com população de maioria islâmica, mesmo sendo ilegais em muitos deses países.

A sentença contra Hena Begum foi a segunda morte provocada por uma sentença ligada à sharia desde que a prática foi proibida pela Corte Suprema de Bangladesh.

Cerca de 90% dos 160 milhões de habitantes de Bangladesh são muçulmanos, dos quais a maior parte segue uma versão moderada do Islã.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

É de esgotar a paciência de um santo...

Dado o tamanho do absurdo, assino embaixo do post de Reinaldo Azevedo e o transcrevo abaixo:

Monteiro Lobato não pode, já a pornografia…

O mesmo país e o mesmo governo que aprovaram uma Lei do Estupro que distorce a realidade, como provam os indicadores da Secretaria de Segurança Púbica (ver post abaixo), permite isto:

“Olha, ele fica duro! O pênis do papai fica duro também?
Algumas vezes, e o papai acha muito gostoso. Os homens gostam quando o seu pênis fica duro.”
“Se você abrir um pouquinho as pernas e olhar por um espelhinho, vai ver bem melhor. Aqui em cima está o seu clitóris, que faz as mulheres sentirem muito prazer ao ser tocado, porque é gostoso.”
“Alguns meninos gostam de brincar com o seu pênis, e algumas meninas com a sua vulva, porque é gostoso. As pessoas grandes dizem que isso vicia ou “tira a mão daí que é feio”. Só sabem abrir a boca para proibir. Mas a verdade é que essa brincadeira não causa nenhum problema”.

São trechos do livro “Mamãe, Como Eu Nasci?”, aprovado pelo MEC para alunos na faixa dos 10 anos. Comentei ontem este assunto aqui.

Ah, sim: o MEC havia vetado Monteiro Lobato! Monteiro Lobato não pode! Pornografia para crianças, tudo bem!, incluindo o incitamento para que desobedeçam às orientações do pai e da mãe porque “a brincadeira não causa nenhum problema”.

Incrível, não? Eu realmente não sei como foi que a civilização chegou até aqui sem a ajuda desses libertadores sexuais. Se, sem eles, já tivemos Leonardo, Michelangelo, Schopenhauer e Beethoven, imaginem quando a masturbação for estatizada e tratada por professores convertidos em animadores sexuais…

Ninguém mais vai querer pintar, fazer música ou esculpir. Passaremos a eternidade mexendo no pingolim e na borboletinha.

Não sei se peço cadeia ou médico pra essa gente.

Por Reinaldo Azevedo