quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ainda sobre a ação contra as cervejarias

Vamos lá;

As três grandes cervejarias serão processadas por conta dos malefícios da bebida.
Nem se discute que o abuso no uso do alcool é ruim para o usuário e para os que o rodeiam como familiares e um coitado que esteja no caminho se o usuário misturar beber com dirigir. Os efeitos danosos do excesso de alcool são a muito tempo conhecidos e que se frise, até o cinema americano já tratou do assunto lá longe com o filme "Farrapo humano". Tem outra coisa, o alcoolatra, aquele sujeito que se toma um copo de alccol toma na sequencia mais 10 sem perder o folego, é considerado pela medicina mundial como um pessoa doente.

Mas façamos os devidos contrapontos a idéia de acionar, demandar judicialmente as três maiores cervejarias.

1) Porque as três maiores cervejarias? As regionais, as pequenas ou mesmo as estrangeiras por acaso não fabricam bebida alcoolica? É curioso que a idéia de centrar fogo nas maiores, significa tambem centrar fogo nas que alcançaram mais sucesso nos negócios. Resulta então que o sucesso das três maiores será punido por causa dos malefícios do alcool mesmo que o usuário que "sofre" esse prejuizo não faça uso dos produtos das três maiores mas de outras.

2) Beber agua faz mal? não, desde que não seja em excesso. Experimente beber 2 ou 3 litros de uma vez. Provavelmente morrerá afogado.

Aonde quero chegar com isso? Porque uma ação contra cervejarias? Porque o consumo de cerveja e chopp é muito grande e os malefícios vem daí. Então tá! Uma dose ou duas de uma bebida destilada é potenciamente mais perigosa que 1 garrafa de cerveja. Então por conclusão lógica, as destilarias e importadoras de bebidas deveriam ser acionadas e não somente as cervejarias.

3) Beber com moderação causa prejuizos? Estudos indicam que um cálice de vinho por dia é BENÉFICO para a saúde.

Considerando que um argumento só é verdadeiro quando sua versão oposta é igualmente lógica; determinar que as cervejarias são responsáveis pelos males do uso em excesso do alcool; implica em dizer que as vinicolas são responsáveis pelos benefícios do uso moderado do vinho. Elas irão receber por via de lei ou juizo algum tipo de benefício como menor índice de impostos , por exemplo?

4) As empresas ligadas a propaganda de bebidas alccolicas, sem exceção, são obrigadas a informar o possivel usuário que seu produto deve ser ingerido com moderação. Ir além disso implica em dizer que as empresas são responsáveis pelo uso que as pessoas dão ao seu livre-arbítrio; porque ninguem, absolutamente ninguem ingere bebida alcoolica obrigado ou desconhecendo seus efeitos. Repito: ninguem!

5) As pessoas fazem uso do livre-arbitrio para decidir o que irão fazer. Mesmo que esse fazer implique em coisas contra a lei ou contra si mesmas. Quer um exemplo bem simples: Se perguntar a cada 10 jovens se ele sabe que só deve fazer sexo com preservativo, 10 iráo responder que sim; até porque a avalanche de informações nesse sentido é gigantesca. Pergunte depois se conhece alguem da idade deles que está esperando ou tem um filho. Cerca de 9 responderão que sim. Qual a conclusão? que 90% dos jovens escolhem fazer sexo sem preservativo mesmo sabendo que isso pode gerar gravidez indesejada ou contaminação de doenças.

Estamos portanto diante de escolhas morais de cada um e os outros não podem ser responsáveis pelas más decisões dos outros.

6) Os custos com saúde são extremamente altos por causa do excesso no uso do alcool. Essa é a principal razão da ação. Pois bem! Os problemas de saúde derivam do "excesso", do "abuso" e não do uso do alcool em sí. As cervejarias são e devem ser responsáveis pela qualidade de seu produto mas não se pode imputar-lhes os malefícios do abuso no uso de seus produtos; porque os os produzem nem incentivam esse tipo de uso.

Todo os cidadãos e empresas pagam impostos e pagam caro, para manutenção dos serviços públicos; o que inclui os custos de saúde. Aqui não importa se tais custos são ou não são altos. Queriam o quê? que o sistema público custeasse coisa mais "baratas" como gripe? Existem custos comparativamente mais altos e que não resultam do livre-arbítrio de cidadãos mas de manutenção do poder como o por exemplo, pagamento de mais de 10.000 cargos especiais de assessoria com benefícios e altos salários; assunto que até agora, não mereceu que ninguem do ministério público entrasse com ações para arrumar a bagunça e corrigir as distorções.

7) A bebida, melhor dizendo, o abuso no uso da mesma aliado à direçao de veiculos causa a grande maioria dos acidentes? Então as cervejarias devem pagar para bancar os efeitos desses acidentes? Mas salvo engano, o governo e seus defensores deitaram horas e mais horas de falação a respeito da nova legislação de trânsito e os efeitos da tolerância zero. Se a lei é dura (e é mesmo!), e a chave de seu sucesso é a presença constante da fiscalização (como foi no inicio); é natural que os acidentes por conta da direção perigosa resultante do uso imoderado de alcool cai sensivelmente, como caiu no inicio. Então é forçoso perguntar porque o ministério público deseja que as cervejarias paguem por um prejuizo ou dano que está diminuindo com a nova legislação mas não se preocupa em pressionar os governos para dotar suas polícias com os equipamentos necessários.

8) Outras coisas, na verdade muitas coisas, quando mal usadas ou usadas em excesso causam prejuizos a sáude, prejuzos financeiros, etc.

Por exemplo; qual a relação direta dos casos de enfarto no brasileiro ligados ao consumo de gordura animal? Seria o caso de demandar judicialmente as grandes redes de churrascarias ou as fazendas produtoras de carne e os frigoríficos?

Por exemplo; qual a relação direta de casos de internação ou mesmo do aparecimento de superbactérias por conta do uso sem prescrição médica de remédios e antibióticos? Seria o caso de demandar judicialmente as grandes redes de farmácia e os laboratórios químicos?

Por exemplo; qual a relação direta de casos de internação por conta de acidentes e atropelamentos sem a influência da bebida? Seria o caso de demandar judicialmente as grandes montadores de automóveis e grandes redes de lojas de carro?

A lista seria sem fim, se fossemos considerar o objeto apenas ou veiculo e desconsiderarmos o básico: o mau uso ou excesso do uso é resultado do livre-arbitrio do cidadão.

Ação contra cervejarias

Primeiro fiquem com a reportagem da FSP. Mais tarde opino.

28/10/2008 - 17h01

Ministério Público Federal pede indenização a cervejarias

RAFA SANTOS
Colaboração para a Folha Online

SXC
MPF alega que publicidade de cervejas aumenta os gastos públicos com saúde
MPF alega que publicidade de cervejas aumenta os gastos públicos com saúde

Atualizado às 17h43 de 28 de outubro

O MPF (Ministério Público Federal) acionou judicialmente três das maiores cervejarias do país. A ação pede uma indenização de R$ 2,75 bilhões por danos causados à saúde da população.

As empresas processadas são Ambev, Schincariol e Femsa. A ação foi proposta na Justiça Federal de São José dos Campos (91 km da capital paulista), mas engloba danos causados em todo o país.

O pedido de indenização é ancorado em pouco mais de um ano de apurações realizadas pelo MPF por meio de um inquérito civil público ao qual foram anexados pesquisas e textos científicos do Brasil e do exterior.

Um dos estudos anexados é o realizado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), com jovens de 12 a 13 anos de São Bernardo do Campo (região metropolitana de São Paulo), que concluiu que a maioria dos adolescentes presta atenção nos comerciais, se identifica com eles e acredita ser verdade o que diz a publicidade.

Nos autos da ação consta que as três empresas acionadas correspondem a quase 90% do mercado cervejeiro nacional e investem maciçamente em peças publicitárias.

Conforme a ação, os danos individuais e coletivos decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas --homicídios, dependência química, acidentes de trânsito e violência urbana e doméstica-- aumentam em razão do investimento das companhias em publicidade.

A indenização estimada em cerca de R$ 2,8 bilhões foi calculada com base em danos mensuráveis --gastos do SUS (Sistema Único de Saúde) e despesas previdenciárias, em razão de doenças diretamente relacionadas ao consumo de álcool --e incomensuráveis, como danos individuais e sociais que não podem ser quantificados.

A ação proposta pelo MPF também pede que, no cálculo da indenização, sejam computados os danos que aconteçam enquanto a ação tramitar na Justiça e que, caso condenadas, as empresas sejam obrigadas a investir em prevenção e tratamento dos malefícios decorrentes do consumo de álcool o mesmo valor investido em publicidade.

Gastos da União

No período de 2002 a 2006, o SUS (Sistema Único de Saúde) gastou R$ 37 milhões com tratamento de dependentes de álcool e outras drogas em unidades extra-hospitalares. Outros R$ 4,3 milhões foram gastos em procedimentos hospitalares de internações relacionadas ao uso de álcool e outras drogas no mesmo período.

Segundo números do Movimento Propaganda Sem Bebida --composto pela unidade de pesquisa em álcool e drogas da Unifesp e do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo)--, o consumo de álcool é responsável por mais de 10% das doenças e mortes no país e provoca 60% dos acidentes de trânsito.

Outro lado

As três grandes cervejarias foram procuradas pela reportagem. A Schincariol alegou que ainda não havia sido notificada oficialmente e, por isso, ainda não tinha posição definida. A Femsa por meio de comunicado oficial também afirmou não ter sido notificada e adotou a mesma postura. A Ambev ainda não se pronunciou.


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Com a profundidade de um espelho

O MÉTODO NASSIF DE ASSASSINAR REPUTAÇÕES

O texto é longo mas é necessário uma extensa explicação.

Luis Nassif; que como qualquer profissional se considera o melhor de sua área; opina sobre diversos assuntos e um deles se tornou quase um mantra. Daniel Dantas.

O CASO VEJA (DIGO MAINARDI, DIGO DANTAS, DIGO FSP, DIGO RA, DIGO MAINAIRDI)

A coisa começa com um dossiê chamado “O caso VEJA”. As críticas a revista, perfeitamente naturais e algumas até corretas eram consideradas no blog até que um artigo de jornal criticando Diogo Mainardi por ter aberto que mlhe passou informações em off (era um dos mensaleiros); foi rebatido na coluna do mesmo que trouxe a tona a ligação de Mainardi com o BNDES e o repasse de informações de fontes como se fossem uma reportagem investigativa mas era clipagem. No caso a repetição de texto escrito por um adversário de Dantas e amigo de Nassif.

A partir da aí, Nassif abriu uma guerra fazendo em capítulos semanais uma critica a revista VEJA e a Mainardi.

Como haviam as questões (a) briga com Mainardi e por extensão ao malévolo veiculo que o abriga, a revista VEJA e (b) a defesa de interesses de inimigos de Dantas; Nassif juntou tudo no mesmo saco tentanto provar que a revista, sua direção, o colunista estavam a serviço de Dantas.

Como a briga com a VEJA era um subterfúgio para criar rede de apoio (já que a militância de esquerda bate sem dó na revista, que antes era levada debaixo do braço como evangélicos carregam a bíblia, porque ficou a frente das denúncias contra Collor e outros); sendo a idéia principal o ataque a Dantas; o dossiê VEJA passou a atacar a FSP em particular um jornalista, Janaina Leite, que era a jornalista que há um bom tempo vinha acompanhando a questão das teles (questão que dividiu os petistas no governo em dois lados).

Gravataí Merengue em seu blog, de inicio defensor do dossiê percebeu incoerências no mesmo e fez uma coisa básica do nornalismo, ouviu o outro lado, no caso Janaina Leite. A partir de então passou a ser um crítico da, como direi, obra de investigação de Nassif e por conta disso, resolveu averiguar se as outras acusações tinham respaldo na verdade.

A conclusão de Gravataí é que Mainardi nunca escreveu defendendo Dantas e pelo contrário, suas colunas atacavam o mesmo e indicavam a origem do Mensalão nele.

Mesmo a revista, não demonstrou uma única defesa de Dantas.

O que é o dossiê VEJA? Repito: um amontoado de Ctrl C e V de textos somado a interpretação de Nassif sobre as intenções dos autores e não o que realmente disseram.

Pra quem não gosta de perfumes, o cheiro das flores já enjoa. Para a militância que odeia a revista por conta da crítica ao PT e a Lula; Odeia Dantas porque é lá da turma de FHC; armou-se o circo de vaidades em torno de Nassif.

Os comentários dos militantes, com grande grau de virulência e agressividade contra os do lado do mau, na visão de Nassif, era coisa normal. A msma virulência e agressividade no blog de RA, no Imprensa Marrom; eram provas claras da malignidade dessa turma e da venda de sua alma ao anti-cristo brasileiro Dantas.

Nesse blog, já escrevi vários posts analisando esse dossiê e não vou repetir aqui tudo de novo.

SURGE O RELATÓRIO DO INQUÉRITO SATIAGRAHA

Nassif, vez ou outra dava como certo que um dia, o “esquema” de Dantas viria abaixo. Dava como certo que investigações sérias iriam desnudar o maligno.

Curiosamente, um belo dia, Dantas, familiares, principais assessores e outros foram presos com direito a Globo acompanhando as prisões e fiim de semana na cadeia.

Nassif quase surtou com o “cumprimento” da profecia. O relatório do inquérito que levou às prisões, se tornou público e Nassif usou pequenos trechos dele informando “viram? Eu falei...veja lá no capitulo tal do dossiê”.

Blogueiros começaram a analisar esse inquérito, como o Gravataí, Mainardi, Reinaldo Azevedo, entre muitos outros. Até eu fiz isso! Curiosamente, Nassif não o fez, dedicando-se a pequenos trechos e uma ou outra informação.

Claro, o culto a personalidade; evocando orações em favor do delegado Protógenes e Paulo Lacerda. E nem podia ser diferente, já que a parte do inquérito dedicado a imprensa parecia ter sido escrito a partir do dossiê de Nassif.

Quer maior comprovação de acerto que isso? Pois é ; o problema das fantasias é queelas duram pouco e logo dão lugar a realidade.

O juiz que autorizou as prisões desconsiderou toda a parte do inquérito que tratava da imprensa. Porque o juiz está a favor de Dantas? Não, porque muita coisa do inquérito e praticamente toda a parte dedicada a imprensa é...”achismo”. Para se ter uma idéia; os quatro anos de investigação resultaram como exemplos da ligação de Dantas com a imprensa a seu soldo, um email de sua assessoria que pedia preço para reportagens.

Reinaldo Azevedo pesquisou para saber quem havia recebido o email e descobriu qu era um tradutor. A reportagem? Um artigo de PHA, crítico aberto e feroz de Dantas. Então o que o, como direi, investigador do inquérito, disse ser exemplo de Dantas pagando a imprensa, era Dantas pagando para que um reportagem contra ele fosse traduzida, decerto para o inglês ou italiano.

Contra Mainairdi? Nada! Contra Janaina? Nada! Contra a direção da VEJA? Nada! Mas notem, Nassif continua lá no blog dizendo que esses estão a soldo de Dantas como ele comprovou no...dossiê! É ou não é caso de internação?

A coisa é tão rídicula, que o inquérito investe contra Delfim Neto que é admirado por Nassif a ponto do mesmo indica-lo como o melhor homem para chefiar um gabinete da crise. Como criticar o inquérito, já que faze-lo seria diminuir o delegado tão incensado e não dar margem para os críticos do inquérito? Como defender Delfim sem no entanto desprestigiar o delegado? A opção foi um silêncio monástico sobre os furos do inquérito e manter a bateção de tecla em cima do dossiê VEJA.

SURGE O MINISTRO DO SUPREMO

A salvação de Nassif foi a atuação do presidente do Supremo, gilmar Mendes. Ao considerar as prisões desnecessárias e conceder habeas-corpus, o ministro passou a ser o alvo da vez.

Se o libertou é porque está ligado a ele. Se está ligado a ele é porque é pago por ele. E os militantes alimentando seu blog com “profundas e acuradas” observações sobre a incapacidade do ministro de continuar sendo ministro.

Mas e as ligações de Dantas com o governo federal, com o PT através de petistas históricos envolvidos até o pescoço com a questão das teles e que colocou no oblso de Dantas, 1 bilhão de verdinhas? Nada, nem uma palavra sequer!

E aqui, mais uma vez, começa um método de assassinato de reputações, coisa que Nassif gosta de imputar aos outros masque pratica como ninguem em seu blog.

SURGE A QUESTÃO DO IDP

O IDP é um instituto com objetivo de ministrar cursos. Um dos fundadores é o ministro Gilmar Mendes.

Quando foi criado esse intituto? Segundo a cadastro na Receita Federal, a pessoa jurídica foi criada em 1998.

Agora notem, a lista abaixo com os ministros do Supremo e verifiquem as datasem que assumiram suas cadeiras:

Celso de Mello - nomeado por Sarney em 1989 (nascido em 1945, pode ficar até 2015)

Marco Aurélio de Mello - nomeado por Collor em 1990 (nascido em 1946, pode ficar até 2016)

Ellen Gracie - nomeada por FHC em 2000 (nascida em 1948, pode ficar até 2018)

Gilmar Mendes - nomeado por FHC em 2002 (nascido em 1955, pode ficar até 2025)

Antônio Cezar Pelluso - nomeado por Lula em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Carlos Ayres Britto - nomeado por Lula em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Joaquim Barbosa - nomeado por Lula em 2004 (nascido em 1954, pode ficar até 2024)

Eros Grau - nomeado por Lula em 2004 (nascido em 1940, pode ficar até 2010)

Enrique Ricardo Lewandowski - nomeado por Lula em 2006 (nascido em 1948, pode ficar até 2018)

Cármen Lúcia Antunes Rocha - nomeada por lula em 2006 (nascida em 1954, pode ficar até 2024)

Carlos Alberto Menezes Direito - nomeado por Lula em 2007 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Os ministros em vermelhos, são apresentados como fazendo parte do corpo doscente do IDP. Ou seja dos 11 ministros do Supremo, seis deles dão aulas no instituto; seis deles contribuem para a associação do instituto a imagem de acerto, de qualidade, etc.

Se você considerar, que também aparecem como parte do corpo doscente, o atual ministro da defesa e ministro do STF, Nelson Jobim; o brilhante advogado Ives Gandra da Silva Martins Filho e o ex-secretário da Receita Everardo Maciel; não se pode dizer que o instituto não possua qualidade.

Registre-se também que embora façam parte do corpo doscente, de professores e no caso particular do ministro Gilmar Mendes seja um dos três fundadores da instituição, nenhum dos ministros possui cargo de direção da instituição, traduzindo em míudos: Não participam do dia-a-dia da empresa.

Outra coisa que precisa ser observada: O instituto foi criado em 1998, conforme dados da receita federal (não acreditem em mim, peguem o número do cnpj e pesquisem no site da Receita). Gilmar Mendes foi nomeado em 2002. Ele já possuia ou era fundador do instituto a pelo menos quatro anos. E os demais? Todos os que são citados como professores foram nomeados por Lula e dão aulas no instituto.

Então fica claro que nem ser dono de instituto de ensino, nem o fato de ministrar aulas, ganhando para isso é claro, é impeditivo de ser ou continuar sendo ministro do supremo. Mal comparando, temos senadores e deputados federais que se elegem e são donos de instituições de ensino. Porventura se declaram impedidos de continuar nos cargos eletivos ou se declaram impedidos de votar leis da área de educação?

SURGE O POST DO NASSIF

A partir da decisão de Gilmar Mendes de conceder a liberdade a Daniel Dantas, as opiniões de Nassif tomaram a linha da desconstrução do ministro. No começo evocando sua “predileção” para dar entrevistas, passando pelo tom professoral da voz, quando não críticas a falas dentro dos autos.

Curiosamente, não encontrei críticas ao ministro anteriores ao episódio Daniel Dantas e considerando que o Mendes é ministro desde 1998; porque nunca houve a preocupação da crítica como se dá agora? É que antes não era o presidente do Supremo? Quer dizer que a ministra Ellen Gracie e o ministro Marco Aurélio possuem um peso agora e tinham outro quando foram presidentes? De memória lembro de críticas às falas do ministro Marco Aurélio em episódios que divergiu do governo. Quanto a ministra Ellen Gracie que teve uma atuação digamos assim, mais low profile, não ocorreram críticas. E essa impressão me faz construir uma ilação: As críticas são por conta da divergência com o governo, logo as críticas são uma defesa do governo? Não encontro outra explicação!

A partir de um comentário de um internauta, Nassif publica um post criticando através de comentaristas a inserção publicitária do IDP nas páginas da revista VEJA,como segue:

O crescimento do IDP

Por Pulkheria Raskholnikova

Ao abrir a Veja hoje, dei de cara com um anúncio de página inteira de um curso de pós-graduação em Direito Processual Civil do... adivinha?

IDP...

Tá lá na página 75.

Comentário

O anúncio informa sobre o corpo docente, com Gilmar, Sérgio Bermudes entre outros.

O lema do curso é: "aprenda com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil". A aula magna será transmitida via satélite para todo Brasil.

Gilmar Mendes perdeu completamente o eixo. Não há nada que explique essa arrogância continuada de se expor assim confiando no seu poder.

Por Felipe

Sou publicitario e posso dizer que não faz sentido uma empresa gastar tanto dinheiro em um anuncio (a pagina na revista Veja é a mais cara do Brasil) que vai atingir todo tipo de publico, homens e mulheres, classe AB, de 20 a 60 anos. Sendo que o anuncio é dirigido a estudantes de direito, advogados e afins. Ou seja, a logica mercadologica é um anuncio atingir seu publico com o maximo de eficiencia, sem dar tiros n'agua para evitar desperdicio nos investimentos.

Se o IDG realmente pagou por este anuncio, jogou dinheiro fora ou o fez em troca de algum "serviço". Deveria anunciar em revistas especializadas para evitar dispersão. É como uma empresa de vender flocos de polietileno para industrias de embalagens pagar por um comercial no Jornal Nacional.

Por Adilson

Nassif,

(…) Tem dois fatores que podem ter levado o IDP fazer o anúncio, levando em consideração a lógica de mercado,

1) aqui em Brasília tem uma lei distrital que diz: " o servidor público que tiver título de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, de imediato receberam aumento de 3, 5, 12 e 15,5%, respectivamente. Por fim, por causa desta lei eu já fiz três pós-graduações a última fiz no Instituto Processus (instituição que compete na área de direito com o IDP); e

2)O IDP é composto por professores na sua grande maioria que são Ministros do STF, STJ e do Ministério Público Federal. Todavia, por causa da demagogia do Ministro Marco Aurélio e as trapalhadas do Ministro Gilmar Mendes, fontes fidedignas do IDP afirmam que a procura para estudar no IDP caiu de maneira acentuada.

Por ayer campos

O comentário labora em equívoco. Os cursos do IDP não são dirigidos exclusivamente a estudantes de direito, advogados e "afins" (seja lá o que for isto). São cursos dirigidos a pessoas de classe média com escolaridade superior. Precisamente o público-alvo dos anúncios veiculados pela revista. Os pressupostos do comentário infeliz são verdadeiros 'chifres em cabeça de cavalo"...

Comentário

Ayer,

nunca vi pessoas de classe média com escolaridade superior - e sem formação em direito - consumindo cursos de direito público. Já vi consumindo cursos de finanças pessoais, de auto-ajuda, até de cozinha, vinhos, mas direito público?

Fiz questão de destacar em vermelho os pontos principais da crítica contida no post:

A) A arrogância de Gilmar Mendes por conta do lema “Aprenda com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil”;

B) Dinheiro gasto em propaganda numa revista com publico de perfil AB de 20 a 60 anos, sendo que o anúncio é para estudantes de direito. Caberia quando muito propaganda em revista especializada;

C) O instituto caiu em termos de procura por causa de 1) demagogia do ministro Marco Aurélio e 2) trapalhadas do ministro Gilmar;

Por fim, Nassif rebate um comentarista, até então, em posição isolada que não viu nada demais na propaganda.

Como eu também não vi, comentei no blog tentanto contra-argumentar as críticas principais com lógica e bom senso como segue:

Quando existe prevenção ou má vontade até espirro vira cusparada proposital.

Fica uma dúvida pertinente: se a propaganda sair ou saísse na CartaCapital haveria gritaria igual?

O Ayer está correto.

Porventura não existe interesse de empresas de pequeno e médio porte participarem de licitações públicas? Ou profissionais desejosos de atuarem na vida pública? Ou pais bancarem estudos dos filhos, incluso pós-graduação? Ou ainda bacharéis formados, que não advogam por não terem carteira da OAB, terem interesse em continuar os estudos? Como atingi-los se não for por um veiculo de massa? Basta que se compare o número de formados em cursos de direito e o número de aprovados pela OAB. A diferença que é enorme, desses profissionais formados ou os pais dos mesmos não podem ser o alvo primário do anúncio?

O problema é que a propaganda saiu na VEJA. Aí gera a ilação, é claro, que trata-se de pagamento pela ação dos personagens na invenção do grampo, decerto? Então talvez fosse o caso de pedir ao IDP os comprovantes de pagamento dessa publicidade

E tem outra, os críticos precisam comprovar que essa propaganda não saiu também nas revistas especializadas, pra não ficar na crítica vazia

Me parece que, independentemente de se gostar da revista ou não, existe o fato de que a revista possui a maior circulação nacional. Não adianta vir com a contra-propaganda de que a revista"está perdendo leitores" etc. Então, a chance de uma propaganda atingir uma camada enorme de leitores justifica

27/10/2008 10:13

Respondido por: Luis Nassif

Não justifica nada. Nenhuma empresa de pequeno ou médio porte irá fazer esse curso. Mesmo se existisse interesse, Veja nunca seria a publicação para atingir esse público. Se a propaganda saiu em outros veículos, mais absurdo ainda. Não há curso de educação à distância que justifique tanto investimento. E certamente quem bancou não foi o IDEP, mas seu parceiro, o COC. E bancou para perder dinheiro - se pagou preço de mercado. 27/10/2008 11:49

Vejam vocês que coisa. Uma olhada nos comentários que já tinham sido publicados, criticava a ligação VEJA-Gilmar Mendes, como se o instituto tivesse sido criado agora ou fosse algo relacionado a questão Dantas, Tanto que uma comentarista brincou que IDP significa Instituto Dantas de Picaretagem. No comentário aprofundei o argumento do Ayer dando exemplo de pessoas e empresas que poderiam ter interesse nos curso. Além do que a velha lenga-lenga dessa turma, espalham o boato da queda de vendas para tentar perpetuar um método de crítica e isso se repete no comentário a respeito da queda de procura do IDP. Como explicar então que o sistema COC procure justamente esse Instituto “em queda” para se associar? Como responde Nassif: Atentando contra os fatos. Ele acha que nenhuma empresa de pequeno ou mpedio porte irá fazer esse curso. Como ele acha isso, passa a ser automáticamente a realidade e os fatos devem se moldar a realidade do Nassif e não ele à realidade. Como ele explicaria então que o site do instituto oferece cursos corporativos? Repito, corporativos?Na lista de clientes do instituto constam órgão do governo federal, associações classistas e corporações como o BB. Fica também claramente perceptível a má-vontade com a revista VEJA. Segundo Nassif ela NUNCA seria a publicação certa. Não importa a ele que ela é a de maior circulação. O problema é ser a VEJA.

Fiz então novo comentário replicando a resposta dele e rebatendo as críticas quanto a VEJA não ser o veiculo apropriado, como segue:

Nassif, não justifica na sua opinião; que a despeito de ser o dono do blog, ainda é e será apenas uma opinião.

Aonde estão os fatos que sustentem a determinação de tachar como uma ilegalidade, escândalo ou prejuízo à nação a propaganda em si?

Apenas que a propaganda envolve o ministro do Supremo e a revista VEJA. Então, pau neles.

Se o COC está pagando, vai ter lucro ou prejuízo, me parece ser um problema único do dono do COC, salvo se ela for uma empresa pública. É? Não!

Sua idéia de não atingir público, pode ser estendida a qualquer propaganda.

Exemplos:

Qual o ganho do governo do Estado do Ceará com campanha institucional na edição de 22.10 de VEJA? A propaganda fala de exportação para o mundo de frutas e flores. Em uma revista de circulação nacional? Deveria ter saído na newsweek então?

Propaganda da Casas Bahia, empresa fortemente voltada para as classes mais populares, numa revista voltada para classe AB?

Comunicado da Odebrecht - Para quê se são governos e empresas que contratam a empreiteira?

A questão é básica. Cursos de pós-graduação podem ser feitos por qualquer primata do gênero Homo-sapiens que tenha curso superior e não apenas advogados, sendo que de alguns a gente tem dúvidas que sejam realmente humanos apesar do curso superior.

É aquela história. Dos inimigos, adversários, oponentes e semelhantes, até espirro pode ser interpretado como cusparada intencional.

Mantenho minha opinião que tal qual a sua, é apenas isso, uma opinião

27/10/2008 12:35

Respondido por: Luis Nassif

Sua opinião não é tal qual a minha:
1. Nunca falei em ilegalidade. Onde você leu?
2. "Apenas" o presidente do STF é exagero seu. Um presidente do Supremo tem poderes que não podem ser utilizados em modelos comerciais. O Ministro se torna devedor dos advogados que lecionam para sua empresa, das empresas que contratam os serviços da sua empresa, das publicações que dão espaço para os cursos da sua empresa. E presidente de Supremo é como a mulher de César.
Me mostre outros cursos especializados como este que anunciam na Veja. Ainda mais se valendo do prestígio do Supremo. Ou você acha que é possível separar o Gilmar Mendes empresário do presidente do STF?
Pretender comparar a propaganda da empresa do presidente do STF com as campanhas das Casas Bahia é demais. Ainda bem que cada qual tem sua opinião. Folgo em saber que essa é a SUA, não a minha opinião.

27/10/2008 13:06

Notaram a resposta dele: Ele faz um post usando comentários e na grande maioria deles, existe uma ligação entre a propaganda, a VEJA, a defesa de Dantas, a arrogância do ministro, impunidade, etc. Ou seja, a propaganda ou é ilegal ou escandalosa ou prejudica a nação; mas ele se apega ao debate vazio de palavras reclamando que nunca falou em ilegalidade. Claro que não, os comentarista o fizeram por ele.

Era me parece, a vez de Gilmar Mendes ser o presidente do Supremo. Antes dele, Nelson Jobim foi o presidente e Ellen Gracie. Jobim também dá aulas no mesmo instituto e outros cinco membros também o fazem. Quando chegar a vez deles de presidir o Supremo deverão parar de dar aulas? Ou Gilmar Mendes enquanto ministro podia ser fundador do instituto mas agora presidente do supremo deve vender sua participação?

Nassif dá ao ministro agora, embora o instituto exista desde 1998; a alcunha de empresário. Como já demonstrei, o ministro é dono mas não consta da diretoria. Merece o benefício da dúvida de que não tendo cargos na direção da empresa deixa naturalmente as decisões do negócio nas mãos da diretoria que existe pra isso, ou assassinando reputações iremos dar por verdadeiro que ele é eminência parda, tomando as decisões de business sem ninguém saber, claro para apoio de Daniel Dantas? Só rindo mesmo.

Leitor, guarde essa data de formação da empresa 1998. Guarde também essa 2002. Essa da nomeação do juiz Gilmar Mendes. Ele já era dono do instituto a pelo menos 5 anos. Só agora, depois que caiu em desgraça aos olhos de Nassif, e errado ele ser fundador do instituto.

Nassif acha que comparei a propaganda do instituto com a propaganda das Casas Bahia.

Nassif não é uma pessoa burra muito menos ignorante. Mas é cativo de seu método de assassinar reputações e por conta disso sua argumentação quando não é lógica ela tenta desconstruir os argumentos que sejam.

Eu não comparei as campanhas mas o veiculo usado, no caso a revista VEJA. Porque? Ora porque o post foi montado com um comentário de um “especialista” que diz que a revista não é o veiculo correto porque é voltada para a classe AB de 20 a 60 anos.

O que fiz então? Peguei a edição de 22.10 da VEJA e usando o critério do especialista e aceito pelo Nassif que o usou, verifiquei quais campanhas havia. As que citei não se encaixavam nos critérios de Nassif. Tanto que ele sequer argumenta, já que o comunicado da Odebrecht, a institucional do estado do Ceará e a campanha das Casas Bahias também fogem do cliente leitor da revista. No caso das Casas Bahia, seu público é o de menor renda e não a classe AB, inclusive essa é a política de décadas de Samuel Klein, o dono das Casas Bahia.

O que faz Nassif? Quebra meu argumento? Não, começa a me desqualificar em comentários para outros.

Enviei novo comentário como segue:

1. Você não fala em ilegalidade mas alguns comentários associam a propaganda com a história do grampo considerada por você uma coisa no mínimo inventada, com a intenção de ajudar Dantas, logo uma ilegalidade (se o grampo não existiu então a denúncia é uma fraude. Se é fraude é ilegal). 2. Pelo que sei todos os juízes são professores de direito, escrevem e escreveram livros na área jurídica e fora dela e o ministro Eros Grau terá um programa de rádio agora. Ele ficará a mercê dos ouvintes ou dos leitores? Acho que a questão fundamental é: a legislação proíbe um juiz de ter tal tipo de empresa ou sociedade? Se não proíbe, então está a se exigir o quê? Comprove-se o efetivo comprometimento de seu juízo e não a ilação sobre o mesmo. 3. Se tem, teve ou terá outros cursos "se oferecendo" na VEJA, isso demonstra somente o ineditismo da coisa, não seu suposto malefício. 4. A gritaria parece quase igual quando o outro ministro que me foge o nome agora apareceu na propaganda da VEJA. Então me parece que a gritaria é por conta do veiculo escolhido. Claro, há o impacto de o juiz do supremo ser o Gilmar Mendes, que não é exatamente o preferido do blogueiro. 5. Quando comento, me baseio no post e nos comentários que você aprova. E um deles (do Felipe), citava justamente o fato da revista ser direcionada para publico AB (releia os comentários). As Casas Bahia trabalham com outro perfil de cliente e no entanto colocou propaganda na VEJA.

Respondido por: Luis Nassif

Você é advogado? Espero que não lecione no IDP. Seria ruim para o curso. Não pela defesa enfática do IDP, mas pelo nível da argumentação.

27/10/2008 17:53

Não é lindo? Sua argumentação é perguntar se sou advogado (porque pelo que parece até então estava a me confundir com o outro comentarista Ayer). Não faço um debate de idéias mas a defesa enfática do IDP e foi o que menos fiz e descubro que meu nível de argumentação é muito baixo.

Imaginem por um momento que o ministro Gilmar Mendes preocupado com a “comoção” que o blog do Nassif gera (faço um parênteses: quem acompanha o blog dele deve se lembrar que ele pautou o presidente que saiu correndo a dar entrevistas na TV Brasil que ninguém assiste para defender o delegado Paulo Lacerda, depois que o Nassif soltou a bomba de um acordo do planalto com a VEJA para pavimentar o caminho dela como candidata dele com o apoio de Serra e ele com a publicação abortou o processo. Claro, se a VEJA publica algo tem que ter testemunha com firma reconhecida se não é invenção, factóide, manipulação, etc. Ele quando as bobagens que acusa os outros, aí não é factóide, é a verdade revelada que ele recebeu entre uma roda de chorinho e a produção de um poeminha); passasse sua parte do instituto para um parente. Deus o livre, o “Gilmarzinho” tava ferrado de verde e amarelo. Alguem tem dúvida que o tratamento seria exatamente o oposto dado ao Lulinha, que para Nassif ta tudo certo?

No fim, Nassif por uma questão de, como direi, rigor jornalístico, já que se declara como sendo jornalista, poderia ter antes de publicado o post, buscado essas informações como fiz no site do instituto e em outras áreas da internet e deixar que seus leitores e comentaristas fizessem o trabalho de análise. Como o objetivo é apenas desconstruir Gilmar Mendes, então o que vale é a crítica vazia e a desqualificação de uma voz que estava isolada em achar que naquele assunto a coisa não era bem assim.

Como para Nassif, existe uma coisa quase freudiana com a revista VEJA aliada a sua guerra santa contra Dantas (aliado de Mino Carta e PHA/ os três formam o grupo conhecido como “os três patetas”); qualquer um que tenha simpatia pela revista ou não xinge Dantas em praça pública ou igualmente em público elogie os três patetas; é aliado de Dantas.

Nassif diz que é o introdutor do jornalismo de serviços. Sou obrigado a perguntar: Será que não seria jornalismo a serviço?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Colaboração X Comprometimento

Dizem que um dia, um porco e uma galinha passeando por uma estrada avistaram uma lanchonete e nela uma placa: Especialidade da casa - Omelete de Bacon.

A galinha, toda orgulhosa, olhou para o porco e disse: - "Veja nossa CONTRIBUIÇÃO para matar a fome da humanidade.

O porco, desesperançado, retrucou: = "Você contribui, eu me COMPROMETO".

Sempre iremos encontrar aqueles que contribuem com uma idéia, com uma causa, trabalho, atividade, projeto. Embora valiosa, a contribuição em geral não altera o rumo da vida do contribuinte. Existem aqueles, no entanto, que se comprometem com uma idéia, causa, trabalho, atividade ou projeto e esses passam a fazer parte de sua vida ou muitas vezes, por elas dão a vida.

Otimismo X Pessimismo II

Dizem que dois homens cairam do alto de um prédio de 10 andares.

O pessimista, por cada andar que passava, gritava: - "Meu Deus, vou morrer", em completo desespero.

Já o otimista, por cada andar que passava, pensava: - "Até aqui, tudo bem".

Os dois cairam em um toldo que aparou a queda fazendo-os pousar no jardim gramado em frente ao prédio. O pessimista nada sofreu e o otimista caindo em cima do braço o quebrou em duas partes.

Uma ambulância os levou.

O pessimista acabou tendo um infarto por conta do mêdo e do susto, morrendo na ambulância.

O otimista apesar de um braço quebrado, estava vivo e bem.

Otimismo X Pessimismo

Não acho, falando sinceramente, que visões otimistas diante de crises e problemas sejam o ideal.

Claro, nada é pior do que o pessimismo; mas ambas as visões podem conter um certo contemplamento das coisas esperando que a natureza, o acaso , a boa sortee a fortuna ou mesmo a mão de Deus possam alterar o rumo futuro das coisas no caso do otimista ou atenuar as dores desse mesmo rumo futuro no caso do pessimista. Mas é claro, decerto é muito melhor, passar por problemas com a verve otimista do que com o derrotismo de um pessimista.

Certo escritor brasileiro disse que era melhor ser otimista porque o pessimista sofre duas vezes, na véspera do desastre e o próprio desastre.

Uma antiga historinha se encaixa nesses tempos de crise mundial para identificar a diferença entre um otimista e um pessimista diante do fatídico declive da economia:

Dizem que após extensas e profundas análises, otimistas e pessimistas concordam com o futuro próximo do mundo mas discordam quanto aos efeitos dele sobre a sociedade. Os otimistas entendem que todo mundo vai comer côcô por causa da crise mundial. Já os pessimistas acham que não irá ter côcô pra todo mundo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O caso Sto André III

Arnaldo Jabor em sua crônica diária alega que o tiro disparado em Eloá, a menina morta em Sto André não foi disparado só pelo jovem sequestrador. Fazia uma óbvia alusão à sociedade. Somos todos culpados, porque ele é fruto dessa sociedade violenta. Olha, mais um pouco e sobraria até para o Bush e a sua aceitação da tortura em Gantânamo.

Olha! chega a me dar enjôo de estomâgo cada vez que ouço um desses, como direi, intelectual, socializando os erros que são pura e simplesmente de um indivíduo e individualizando os acertos de todo um grupo. Mais do que enjôo, dá raiva esse tipo de argumentação idiota.

O jovem em questão é uma vitima? Para chegar nessa condição, seria preciso que estivesse sob opressão de uma força maior que o fizesse objeto de sua vontade contra a dele, certo? Analisemos então a situação.

Pobreza: trabalhava para ajudar a familia e de fins de semana tinha um segundo emprego. Ele é um vítima por isso? quer dizer que qualquer que precise ajudar a sustentar a familia está autorizado a cometer ato ilícitos, então? Quantos estão na cadeia por conta disso? E os "trouxas" que na mesma situação não compactuam com a idéia do criminoso, do ilícito?

Se o argumento que pobreza leva ao crime o argumento na direção oposta também deveria ser verdadeiro, qual seja "a riqueza conduz a honestidade a temperança". Ora, basta lembrar a quantidade de "milhões" envolvidos nos, sei lá, ultimos três escândalos e percebe-se que que essa argumentação não é verdadeira, logo a mesma no sentido oposto igualmente é errada.

Existem dezenas de casos registrados de profissionais humildes, garis, achando carteiras e documentos e devolvendo sem faltar um centavo aos donos. Já alguns milionários são incapazes de fechar um negócio de forma honesta, sem propina, caixa 2 etc.

Pouco estudo: O jovem largou a escola para trabalhar. Sabemos todos pela prática do dia-a-dia que pode se estudar de todas as formas possiveis e imaginaveis hoje em dia. É uma questão de querer e não poder. Portanto se o coitadinho tinha pouco estudo, foi e é uma escolha dele. Até porque sua biografia nos jornais demonstra que tempo livre para baile funk ele tinha. Logo, ter estudo ou não foi uma escolha do jovem e não limitação da sociedade.

Personalidade: Os amigos dizem que o jovem é quieto. A mãe da vítima real, a jovem Eloá, disse que o jovem era dado a rompantes violentos e que era possessivo. Bem, até aí, uns tem a personalidade mais afável, outros não. Isso não significa que o mais afável é bom caráter nem que o menos afável seja também menos confiável. E aqui faço um senão. Se o garoto, a família sabia, era possessivo e não mais namorava a menina, porque cargas d´agua mantinham estreito relacionamento ao ponto dele chamar o irmão mais novo dela pra passear e ele vai?

Outro senão fica por conta da obvia diferença de idade. Como os pais deixaram que um adulto de 19 anos namorasse uma menor de 12 anos?

Outro senão fica por conta da descoberta que o pai da menina é devedor da justiça. Acusado de ser parte de um esquadrão de assassinos. Supondo que seja verdade, isso permite explicar como a família mesmo diante do fato do jovem ser possessivo e violento, não impediu o contato. A violência parece ser um componente comum na vida daquela família e mesmo do bairro em questão.

Polícia: A polícia é vista como errada. É curioso que os "band of brothers" do tempo dos ataques do PCC, incensados pela imprensa, são agora os mesmos idiotas de sempre, usando copos para ouvir pela parede. A visão de que se tratava de um jovem pertubado de "amor" fez a polícia usar bala de borracha. Dá pra imaginar o que teria ocorrido se um snaper tivesse atingido o sequestrador direto na cabeça? Haveria passeatas contra a violência. E se o tiro tivesse atingido uma das meninas? Deus que livrasse o policial, estaria com a ficha suja por pelo menos 10 ou mais anos.

Falei no inicio da fala de Jabor. Foi a mesma coisa quando aquele menino no RJ arrastado por marginais quando roubaram o carro da família. A fala era rigorosamente a mesma desde o presidente até os "intelectuais" de sempre. A culpa era da sociedade que marginalizou jovens que agora mataram outro. Jabor foi na mesma linha culpando a sociedade.

É curioso, mas quando as micros e pequenas empresas dão mais emprego formal que as grandes corporações isso não é resultado da opção pela legalidade do "patrão", do "dono"; mas é resultado desse governo que faz sua parte. Se grassa uma crise, não; uma pandemia de dengue, a culpa é da população que deixa agua parada. Se o país cresce não é por conta da bolha de crescimento que atingiu o mundo inteiro, mas porque deus é brasileiro ou porque esse ou aquele tem sorte. Se o país sofre um crise, crise que todos os paises estão sendo mais ou menos engolfados a culpa é da sociedade consumista ou de "especuladores".

Não foi a sociedade que colocou uma arma na mão daquele marginal. Porque marginal? Primeiro porque resolveu aderia a prática de atos à margem da lei, logo marginal; e também por uma questão de lógica. A arma de quem era? Na entrevista o jovem disse que todo mundo sabia que era fácil conseguir uma arma. Estava claro alí; que a arma tinha sido comprada ou fora emprestada por um bandido, não é mesmo? Se alguem tem intimidade tão grande ao ponto de comprar ou conseguir emporestada uma arma e munição, cai naquela antiga e verdadeiro ditado: "dize-me com quem andas e te direi quem és".

Existem três vítimas nessa história e dois vilões: as três vítimas são a jovem sobrevivente e a assassinada pelas mãos de um marginal. A polícia é outra vítima de seus próprios erros. Já os vilóes são esse sem vergonha e a manada de "especialistas" e intelecutalóides que ousam por a culpa em quem menos tem culpa ou nenhuma; nós mesmos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O caso de Sto André II

Haja paciência para acompanhar a imprensa incluso blogosfera, jornais e televisão.

Análise de especialistas: É impressionante o número deles, dando entrevistas e falando sobre o que a polícia deveria ter feito ou não. O expoente, foi um tal de Marcos do Val, que possui uma empresa de segurança que segundo sua propaganda, deu treinamento para a SWAT nos EUA bem como para forças do exercito americano. A mídia tupiniquim e o leitor ou tele-espectador médio, logo pensa no quê? Nas forças especiais americanas e na SWAT de Los Angeles ou Nova Iorque. As reais? Não, mas as que aparecem em filmes e logo começam as comparações com o "grupo dos trapalhões paulista". Esse analista, tratado como treinador da SWAT, deu na verdade treinamento para a "SWAT" de uma cidadezinha americana no Texas com cerca de 100.000 habitantes. Para quem não sabe, a polícia lá é municipalizada, existindo também uma polícia estadual e uma federal. Diferente daqui; lá não existem duas polícias, uma a militar e outra civil e cada polícia tem por obviedade seu grupo de operações especiais.

Mas o que é realmente importante perguntar no caso em questão é: Se o tal treinador é tão bom no seu ofício; se sua base de treinamento fica em território nacional; se na sua opinião, tudo deveria se resolver em 24 horas como nos EUA e não em 100 horas de negociação; PORQUE O NOTÁVEL TREINADOR DA SWAT NÃO SE OFERECEU E A SUA EQUIPE LÁ PELA 50a. HORA DE NEGOCIAÇÃO, PARA RESOLVER O PROBLEMA OU NO MÍNINO DAR A DEVIDA ASSESSORIA AO GATE? Resposta quase óbvia: Porque infelizmente as coisas não ocorrem como no cinema.

Erros da polícia: É obvio até para o mais emperdenido defensor da instituição policial que ela cometeu erros; dois deles, basicamente: 1) Não isolou o local cortando agua, energia, acesso a telefonia; 2) permitiu que a garota voltasse a condição de prisioneira. Acho curioso que durante toda a operação, não teve uma unica televisão ou jornal que levasse essas obviedades, em especial a primeira para o comando da polícia. Porque? Ora interessava para as televisões manter o contato com o sequestrador, dando-lhe uma visibilidade que não deveria ter. Será que ninguem imagina por mais ingênuo que seja, que quando ficou em contato com a televisão, com o programa da Sonia Abrão (!?!), ele não se achou o tal,o gostosão, controlando a situação? Não ficou o tempo todo com a televisão ligada vendo a atenção de todo mundo voltada para sí? E aquele velho principio de nunca negociar com terrorista? Pois é! Quer dar espaço para entrevista que seja após libertar refens e se entregar.

Quanto a segunda questão; a polícia queria que ela ajudasse na negociação? errou ao deixa-la sozinha no corredor e exposta.

Não é possivel minimizar esses erros e no entanto ainda assim, eles não podem ser considerados como a questão principal. É preciso verificar primeiro quantas foram as operações da polícia em situações similares desde a formação do GATE, qual foi o grau de acerto e de erros e então e somente então será possivel avaliar corretamente TODA a operação.

Ação antes ou depois do tiro: A polícia diz que agiu após ter ouvido um tiro. A garota afirmou ontem que ele não deu um tiro antes da invasão, mas deu sim um tiro no teto de forma acidental entre 15 e 16 horas. Após ouvir dois tiros ela não se lembra de nada.

Na imprensa o que era dúvida agora virou fato. A polícia invadiu e o 'marginal" atirou nas vítimas, logo a polícia é culpada e pior, está mentido dizendo que ouviram um tiro.

Pelo menos dois moradores do local ouviram um tiro e logo depois a explosão que iniciou a invasão. A maioria dos críticos quanto da polícia desconsidera esses depoimentos, mas coloca toda a fé do mundo, no depoimento dado por moradores a jornais da região dizendo que a policia usava "copos" para ouvir na parede, numa clara "idiotização" da polícia.

Acho plenamente razoável, factível e provável que a menina que sobreviveu possa estar enganada sobre horários. Seria possivel? Convenhamos, se ela não se lembra de nada após o segundo tiro e nada viu já que cobriu a cabeça com um endredom é possivel que esse tiro acidental para o alto tenha sido mais perto da invasão não é mesmo? Além do quê, um tiro as 15 ou 16h00 não teria motivado a mesmissima invasão?

Questão Política: Claro, como estamos as vésperas do segundo turno da eleição, ela é vista ou foi transformada num embate entre Serra e Lula. Aí uns políticos com denúncias sérias usam a questão da greve da polícia civil como instrumento político. A passeata da PC que descambou em violência ocorreu depois de iniciado o sequestro, mas partes da imprensa e da blogosfera vê a ação da polícia militar no sequestro como ação para tirar atenção da greve da civil. Vai entender uma bobagem dessas.

Destalhe Esquecido: Foi escolhido para tentar ganhar um oscar o filme chamado "Ultima parada 174" sobre o miliante morto com uma mulher sequestrada pela polícia no RJ. Curiosamente, o filme "Tropa de Elite" foi desconsiderado no ano passado pela mesma comissão que agora escolheu "Ultima parada 174". Seria porque coloca o marginal como o anti-heroi, resultado da exclusão da sociedade? Pois é; faço esse senão aparentemente fora do assunto porque da mesma forma que muitos retratam o marginal que acabou sendo "imortalizado" na tele como um anti-herói fruto da sociedade, muitos acabam enveredando pelo mesmo caminho com o marginal do caso de Sto André, tratando-o como sendo uma vítima também, do romance findo, da falta de oportunidades, etc.

O marginal na história toda é o rapaz sequestrador e além de tudo covarde. Ele não falou que era "o cara"? Porque não provou isso enfrentando a polícia a bala? Não!, o valente preferiu matar duas meninas. Esboçaram reação? lutaram com ele? Não, estavam deitadas indefesas.

Realmente é o cara não?"?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O caso de Sto André

Não tem jeito. Quando uma coisa começa errado termina errado em todos os sentidos possiveis e imagináveis e a história do sequestro que terminou na morte da vítima é exemplar nisso.

Não vou entrar no mérito da questão se a polícia errou ou não. Claramente errou ao permitir que uma das jovens voltasse aos cativeiro e não importa quantas razões justificassem a ação. Quanto ao resto, convenhamos; a polícia estará errada não importando o que fizesse. Especialistas ouvidos pela imprensa ora reclamaram da demora, ora reclamaram da pressa em invadir. Alguns acusam a polícia de invadir querendo que o marginal fosse vencido pelo cansaço. Que tivesse a intenção de fazer o que fez estava claro quanto ao armamento que levou e como agiu. Entao, é apenas uma questão de escolher o motivo para criticar a polícia.

E se ela tivesse agido? Acertasse um tiro na cabeça do marginal? É bem possivel que o mundo viria abaixo, com críticas a violência da polícia. Afinal o "marginal", agora seria um jovem morto, se mantecedentes que perdera a cabeça por "amor".

Disse que as coisas que começam errado terminam errado. Começou errado uma das jovens ter voltado. Começou errado a polícia tratar o marginal como se não fosse perigoso. Começou errado ter deixado a televisão agir livre leve e solta, já que o local estava bem protegido pelo marginal e com acesso a imagens pela televisão. Posso até estar enganado, mas a polícia bem que podia ter cortado de inicio a energia, o acesso a antena de televisão e porque não embaralhar sinais de celular, musica alta na porta para tirar o sossego dele, enfim, tudo para deixa-lo desconfortável.

Pois é. Os engenheiros de obra feita possuem um cardápio variado para oferecer as soluções agora, depois do ocorrido.

Mas tem outra coisa que me incomoda que começou errado. um pai e uma mãe que permitem um jovem de 19 anos, maior de idade e emancipado portanto, namorar com uma pré-adolescente de 12 anos; por mais bom moço que fosse.

Claro, os pais não são culpados dessa tragédia; mas quantas ocorrem e irão ocorrer enquanto os pais deixarem seus filhos "brincarem" de adulto cedo demais?

Este texto tratou o jovem o tempo todo como marginal. Evitei até o momento usar o nome próprio; porque em grande medida, o jovem queria a atenção de todos até o trágico desfecho e se vangloriava de ser o tal. Pois é, não usar seu nome é uma forma de dizer que não! ele é apenas mais um na grande massa de homens e mulheres que enveredam por escolhas erradas.

O fato dos jornais mostrarem que o jovem trabalhava, tinha amigos, cuidava da familia, não tinha antecedentes é uma prova que a opção pela prática de um ato a margem da lei e por motivo tão fútil (daí o termo marginal), não foi fruto da situação econômica dele. Foi uma escolha moral e por ela deve pagar, sem dó nem piedade. Quem a merece, foi quem a partir de agora irá conviver com as sequelas de um tiro e quem tombou vítima deles.

As famílias das víimas, meu pesâmes e condolências. A família do marginal, meus respeitos, nesse momento terrivel.

Ao marginal, o rigor da lei e do tempo. É o que se espera.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Liminar contra fusão Brt e Oi

LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília

A Abramulti (associação que representa provedores de internet) conseguiu ontem à noite liminar que impede a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de votar um dos principais pontos do PGO (Plano Geral de Outorgas) --o impedimento de que uma operadora de telefonia fixa compre outra em área diferente. Na prática, a liminar impede a modificação do artigo que proíbe a compra da Brasil Telecom.

Os advogados da agência atuam para derrubar a liminar. A assessoria de imprensa da Anatel informou que, até o momento, não há nenhuma decisão judicial impedindo a realização da sessão, que foi iniciada às 9h30, meia hora depois do horário inicialmente previsto.

Segundo o presidente da Abramulti, Adelmo Santos, a associação entende que, antes de permitir a fusão das duas empresas, a Anatel deveria garantir a competição no setor.

"A Anatel está pecando em relação a isso. A liminar impede que essa discussão seja prolongada sem que antes nós tenhamos essas regras de competição definidas", afirmou.

Sessão

A Anatel vota hoje, além do novo PGO, também o PGR (Plano Geral de Atualização das Telecomunicações), que prevê ações para o setor para os próximos anos. A votação dos dois planos será feita em sessão aberta --o que só ocorreu seis vezes antes na agência. Geralmente, as sessões são fechadas ao público. A expectativa é de que a sessão termine às 20h40.

Pelo cronograma da agência, o PGR seja votado às 16h30 e o PGO às 18h30. Os dois documentos ficaram em consulta pública por 45 dias e receberam mais de mil contribuições. O principal ponto polêmico do PGO é a exigência feita pelo relator de que as empresas do setor sejam divididas em duas: uma para telefonia e outra para banda larga.

Ontem, o CGEE (Centro de Gestão e Estudo Estratégico) concluiu no estudo contratado pela Anatel que a divisão das empresas de telecomunicações em empresa de telefonia e de banda larga aumenta custos tributários e afeta a eficiência da estrutura de telefonia no Brasil. Outra questão polêmica é a obrigação de que, caso uma empresa de telefonia seja vendida, ela tenha que vender todas as outorgas, como para a telefonia móvel e fixa, por exemplo.

A versão do PGO votada hoje na Anatel, porém, ainda não é a final. Depois da agência, o documento segue para o Ministério das Comunicações e para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é quem dará a palavra final.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Índices, Números e Projeções

poupança (em %)

variação mensal
14/10/2008 0,6679
13/10/2008 0,6284
12/10/2008 0,7212
12/10/2008 0,7212

Fonte: CMA

taxas e valores de referência
Selic (ano) 13,75
Salário mínimo 415,00
Taxa Referencial - TR (mês) 0,25

Fonte: CMA

produção industrial - % sobre ao mês anterior
08/2008 07/2008 06/2008 05/2008 04/2008 03/2008 02/2008
- 1,30 1,00 2,70 - 0,60 0,20 0,60 - 0,50

Fonte: CMA / IBGE

desemprego - IBGE (em %)
08/2008 07/2008 06/2008 05/2008 04/2008 03/2008 02/2008
7,60 8,10 7,80 7,90 8,50 8,60 8,70

Fonte: CMA

PIB - IBGE (crescimento em %)
2007 2006 2005 2004
5,40 3,80 3,20 5,70

Fonte: CMA

juros ao consumidor (em %)
MÊS
Taxa de empréstimo pessoal (bancos) 5,4100
Taxa de financiamento (cheque especial) 7,8200
CDC - Crédito Direto ao Consumidor 3,1300
Taxa de financiamento (cartão de crédito) 10,4400
Taxa de empréstimo pessoal (financeiras) 11,3600
CDI 1,0046
Desconto de cheque administrativo 1,5236
TBF - Taxa Básica Financeira 1,1224
Taxa de financiamento (comércio) 6,1700
Taxa de financiamento (média) 7,3900

Fonte: CMA

IPCA - (IBGE, em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,26 0,28 0,53 0,74
variação 12 meses 6,25 6,17 6,37 6,06

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

IGP-M - (FGV, em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,11 - 0,32 1,76 1,98
variação 12 meses 12,31 13,63 15,12 13,44

Fonte: CMA - última atualização em 28/06/2008

IPC - (Fipe, em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,38 0,38 0,45 0,96
variação 12 meses 6,51 6,35 6,03 5,84

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

IGP-DI - (FGV, em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,36 - 0,38 1,12 1,89
variação 12 meses 11,90 12,80 14,81 13,96
NPC - (em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,15 0,21 0,58 0,91
variação 12 meses 7,04 7,15 7,56 7,28

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

IPA-DI - (em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,44 - 0,80 1,28 2,29
variação 12 meses 14,33 15,70 18,91 17,90

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

IPC-DI - (em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal - 0,09 0,14 0,53 0,77
variação 12 meses 5,60 5,93 6,23 5,96

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

ICV-Dieese - (em %)

set/08 ago/08 jul/08 jun/08
variação mensal 0,14 0,32 0,87 0,97
variação 12 meses 6,79 6,97 7,05 5,82

Fonte: CMA - última atualização em 30/06/2008

moedas


Dólar (em R$)

Comercial - TER, 14/10/2008

Hora Compra Vendas (%)
16h55 2,0910 2,0930 -2,4200
16h27 2,1010 2,1030 -1,9500
15h57 2,0990 2,1010 -2,0500
15h27 2,1100 2,1120 -1,5300

Fonte: Bovespa / CMA


Paralelo - TER, 14/10/2008
Hora Compra Vendas (%)
15h56 1,9500 2,2000 0,0000
Turismo - TER, 14/10/2008
Hora Compra Vendas (%)
15h56 1,9900 2,2200 -3,0500

Fonte: CMA

Euro

Comercial - TER, 14/10/2008
Real x Euro 2,8883 Dólar x Euro 1,3576

Fonte: CMA - última atualização às 17:04