domingo, 24 de abril de 2011

Enquanto isso, os gastos militares...

O Pentágono realizará cortes em seus programas e gastos nos próximos cinco anos, como forma de reduzir despesas, anunciou nesta quinta-feira o secretário americano da Defesa, Robert Gates.
Poupará 150 bilhões de dólares entre 2012 e 2016, através de reestruturações, de restrições a programas de armamento ou de gastos operacionais, precisou.
"O Pentágono não pode pretender ficar à margem da pressão sofrida pelo restante do governo", disse Gates em entrevista à imprensa.
Trata-se de passar da "cultura do financiamento sem fim" ao "da poupança e da moderação", estimou.
Consciente da crescente pressão para reducir o déficit fiscal, Robert Gates, membro republicano da equipe do presidente Barack Obama, havia advertido, antes, sobre a pretensão de poupar em alguns setores, para financiar outros mais relevantes.
O objetivo é manter um crescimento real do orçamento da defesa em torno de 3% ao ano, um percentual considerado necessário para modernizar as Forças Armadas.
O orçamento 2011 do Pentágono, levamente em alta, foi votado pelo Congresso em dezembro e ascende a 548,2 bilhões de dólares, sem contar os 158,7 bilhões para financiar as operações no Iraque e no Afeganistão.

Fonte AFP

Entenda a questão da saúde nos EUA - Fonte: Estado de São Paulo

WASHINGTON - Cerca de 46 milhões de pessoas nos EUA não têm plano de saúde. Como não existe um Sistema Único de Saúde (SUS) no país, significa que, se essas pessoas ficarem doentes, precisarão vender o carro ou hipotecar a casa para pagar as contas do hospital. Despesas médicas são o principal motivo de falências pessoais no país.
Parte dos americanos com mais de 65 anos ou portadores de deficiências está coberta por um sistema chamado Medicare, no qual o governo paga os hospitais e médicos que atendem o beneficiário. E parte da população de baixa renda entra no Medicaid, outro sistema bancado pelo governo. Mas grande parte da população - esses 46 milhões - está em um buraco negro. Muitos estão em uma faixa intermediária - não são tão pobres para receber o Medicaid, nem tão idosos para o Medicare -, não têm plano de saúde no emprego e não conseguem pagar um privado.
Os segurados ou têm dinheiro para pagar um plano privado ou têm um emprego que oferece um plano de saúde. Nos EUA, as empresas podem despedir grávidas e até pessoas com câncer. Ter um plano de saúde tampouco garante que a pessoa não terá de pagar por seus tratamentos médicos. A maioria dos planos estabelece um limite de gastos anual e, em seguida, uma franquia que o seguro só começa a reembolsar depois que o paciente paga sua contrapartida. Os planos também podem se recusar a fazer seguro para pacientes com histórico de doença crônica ou pré-existente.
Para completar, o sistema de saúde é uma bomba-relógio para as contas públicas. O Medicare, por exemplo, vai se tornar deficitário em oito anos. Os gastos com saúde crescem a uma taxa superior à inflação. Os EUA são o país que mais gasta com saúde - US$ 7 per capita, ou 16% do PIB -, mas está em 37º lugar em qualidade de atendimento, ao lado da Eslovênia, segundo o ranking da Organização Mundial de Saúde.
Para que os 46 milhões de cidadãos sem plano de saúde passem a ter um, o governo precisará gastar US$ 1 trilhão ao longo de dez anos. O dinheiro viria de uma gestão mais eficiente do Medicare e do Medicaid e de um aumento de impostos sobre quem ganha mais de US$ 250 mil por ano.
O presidente americano, Barack Obama, quer criar um mercado de trocas de planos de saúde, onde seguradoras privadas competiriam com a seguradora estatal ou cooperativas. Todos os americanos seriam obrigados a ter um plano de saúde e o governo subsidiaria aqueles que não pudessem pagar. A competição reduziria os preços. As seguradoras privadas estariam proibidas de fixar tetos para gastos e franquias, além de não poderem discriminar pacientes. Também haveria painéis para julgar a eficiência de tratamentos de saúde como forma de cortar custos.
Muitos acham, porém, que esses painéis resultarão em um racionamento de assistência médica, que um grupo de burocratas poderá negar os tratamentos mais caros aos segurados. Os idosos são especialmente resistentes às reformas, porque a maioria já está coberta pelo Medicare. Além disso, as seguradoras e os defensores do livre mercado temem que a concorrência com o setor estatal ponha os preços tão baixos que levariam os planos privados à falência.
No debate sobre a saúde, Obama precisa conquistar os moderados sem decepcionar a esquerda. Para ganhar apoio de democratas moderados e, com sorte, um ou outro republicano, ele pretende tornar o seguro de saúde estatal uma opção: só será adotado se os planos privados não baixarem os preços ou não ampliarem a cobertura. Resta saber se isso será suficiente para convencer os moderados, que criticam o preço do plano (US$ 1 tri). Ao mesmo tempo, não se sabe se a esquerda de seu partido aceitará a ausência do plano estatal, que desfiguraria a reforma e tiraria o interesse em sua aprovação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

As ultimas a respeito de drogas

César mandou uma mensagem curta para Roma atestantado sua vitória na Gália: Vini, Vidi, Vinci ou seja Vim, Vi, Venci. Parafraseando o grande heroi romano, diante da situação de certas discussões replico: "Vim, Vi e Não acredito no que vejo".

A discussão que parte de certas, como direi, autoridades é pela liberação da maconha ou pela liberdade de plantar para consumo próprio.

Já escrevi diversos posts sobre o tema. Repito a tese central. As drogas que afetam os sentidos devem continuar proibidas e sua circulação e venda reprimidas com rigor. Vou mais longe. Acho que usuários não devem ser tratados como traficantes mas deveriam responder por formação de quadrilha e receptação. Explico: um imbecil que compra um pouco de maconha para se divertir, não compra de um distribuidor regularizado com 0800 não é verdade? Ele compra de traficantes, os mesmos que vendem drogas mais pesadas como cocaina, crack; que compram armas contrabandeadas, que aliciam jovens para o crime, etc. Quem financia o tráfico em toda sua escala é o usuário. Dito de outro modo: Só existe oferta porque existe demanda. Alguem poderia me indicar aonde está sediada a melhor manufatureira de chicotes para cavalos? Pois é, essa fábrica acabou quando as charretes deixaram de ser meio de locomoção. Com a falta de demanda ou procura para que oferta? Galochas. Aonde está a fábrica de galochas? Quando os sapatos eram resitentes e duráveis e por isso mesmo caros, as galochas eram usadas para que sapatos de bom couro não se estragassem nas chuvas. Agora com a industria de calçados produzindo peças de plástico e borracha; e produtos que são criadas para se gastarem, a troco de quê usar galochas? - Logo por conclusão lógica, todo maconheiro se associa ao crime, logo forma uma quadrilha e por ser mercadoria proibida é receptor do produto de um crime. Preciso desenhar? - Pois é!

Porém, o usuário, não é de hoje, é tratado como um coitado, vítima da sociedade, do sistema.

Infelizmente, o ser humano, um bicho idiota por natureza procura meios de "viajar". Se a maconha fosse legalizada teriámos uma explosão de consumo pela facilidade que seria ofertada e encontrada, como ocorre com o vício do tábaco e não existem fotografias e avisos em maços que inibam o sujeito de fumar se ele enfiar isso na cabeça. Ou de beber.

Ocorre que o cigarro pode ser e é um vício nojento, mas um tonto que resolva entupir os pulmões de nicotina e alcatrão pra ficar nas duas substâncias mais famosas, pode fumar quantos cigarros quiser que isso não alterará sua consciência. Ele poderá dirigir um veiculo que em situação normal, não correrá risco de matar ninguem. No caso do alcool, um copo de vinho é benéfico a saúde se ingerido diárimente e isso com certeza não afetará sua capacidade de dirigir; mas se tomar um litro; não só afetará como o sujeito estará sujeito as penalidades de praxe. Pergunto: Se hoje, o sujeito não pode ser punido por ser portador de um material que resulta em tantos problemas, porque seria punido pelo uso do mesmo, se fosse liberado e com isso matasse alguem dirigindo alterado? Qual instrumento pode medir o quão chapado está um motorista?

Aos ligeiros de pensamento que logo questionam que o alcool deveria então ser proibido, pergunto: Se o estado é incapaz e incompetente de impedir o contrabando de cocaina e armas, a produção de maconha e por consequencia a venda desses produtos por traficantes, porque acrescentar mais um item no cardápio a ser ofertado pelos criminosos? A lei seca americana provou que certas drogas são aceitáveis para a sociedade como é o caso do tabáco e do alcool mas não é assim com a maconha e a cocaina.

E é claro, existe a forte campanha contra o tabagismo, praticamente proibindo o ato, salvo se o sujeito estiver em área pública, isolado e a centenas de metros de outro ser vivo. Porque diabos, em tempos quase inquisitoriais contra o tábaco (que acho certo), existe essa gana para liberar a maconha? - Deve ser falta de componentes importantes que a falta de uma alimentação balanceada impede dos defensores da maconha terem no corpo e no cérebro; afinal uma alimentação baseada em capim é pobre em vitaminas, se é que me entendem.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O assassino do Rio e colocando os pingos nos is...

Como toda notícias explosiva, o triste massacre na escola no Rio de Janeiro levou a uma comoção generalizada.

O que se tem de concreto até agora?

1. O garoto tinha transtorno mentais ou emocionais, talvez originados na gestação já que a mãe biológica também possuia disturbios.

2. O rapaz enquanto a mãe de criação era viva, a acompanhava nas atividades das Testemunhas de Jeová. Isso não significa que o mesmo era testemunha de Jeová, porque não era batizado mas acompanhava a familia. Com a morte da mãe, ele se afastou das testemunhas de Jeová e passou a estudar o alcorão. Nas cartas deixadas, cita um grupo de reunião islâmico e dois nomes próprios citados em relação a atos terroristas. Como as Testemunhas de Jeová são pacifistas e sequer servem as forças armadas; e grupos islâmicos não necessáriamente a religião em si estão ligados intrinsecamente a grupos terroristas, é forçoso reconhecer que uma mente doente, fragilizada pela perda da mãe tornou-se alvo fácil de um discurso religioso extremamente moralista, ao qual já estando acostumado, associou-se a uma visão menor das mulheres. O interesse em armas, pelos depoimentos e o fato de copiar as carta-testamentos que homens-bomba costumam deixar demonstra que sua mente doente até certo ponto agora manipulada por uma ideologia agressiva e ativa levaram ao fatídico massacre.

3. A religião em si ou as religiões não tem nada que ver com os atos tresloucados que eventuais seguidores possam ter, salvo se seu líderes de algum modo tácita, tática ou abertamente apoiarem, aprovarem ou mesmo incentivarem tais atos; como por exemplo ocorreu com líderes islâmicos no 11 de setembro.

4. Que o sujeito é maluco, doente, etc e tal; quse ninguem discorda. Que seja facilmente influenciável ao ponto de tomar tais decisões idem. Logo a discussão sobre o desarmamento é inócua e burra. Inócua, porque alguem de mente tão influenciável poderia armar-se de uma espada samurai como as vendidas em certas lojas ou facas de caça, entrar no colégio e praticar o mesmo massacre, embora talvez as vítimas fossem em menor número. Inócua porque as armas usadas não eram dele, nem estava legalmente registradas, mas foram compradas de gente a margem do sistema. A discussão sobre o desarmamento também é burra, porque quem será impelido a ser desarmado é o cidadão de bem, que por medo e pânico da violência e do crime e diante do fato inquestionável que o estado é falho em sua missão de zelar pela segurança; compra uma arma. Já a bandidagem que compra suas armas mediante o contrabando e não nas lojas especializadas; não vai entregar arma nenhuma. Os reais usuários de armas continuarão armados. Não que eu seja adepto das armas, pelo contrário; apenas sei que em qualquer campanha de desarmamento, os unicos realmente desarmados são as pessoas boas e cumpridoras da lei, os maus e descumpridores continuarão portando armas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eita falta de tempo...

A turma que me lê, se é que ainda existem...precisa me desculpar. Assumi muitas responsabilidades na empresa para a qual presto serviço e o tempo tornou-se escasso.

Aproveito um espaço na agenda para esse pedido de desculpas e é claro postar algumas considerações sobre os temas mais recentes.