terça-feira, 19 de abril de 2011

As ultimas a respeito de drogas

César mandou uma mensagem curta para Roma atestantado sua vitória na Gália: Vini, Vidi, Vinci ou seja Vim, Vi, Venci. Parafraseando o grande heroi romano, diante da situação de certas discussões replico: "Vim, Vi e Não acredito no que vejo".

A discussão que parte de certas, como direi, autoridades é pela liberação da maconha ou pela liberdade de plantar para consumo próprio.

Já escrevi diversos posts sobre o tema. Repito a tese central. As drogas que afetam os sentidos devem continuar proibidas e sua circulação e venda reprimidas com rigor. Vou mais longe. Acho que usuários não devem ser tratados como traficantes mas deveriam responder por formação de quadrilha e receptação. Explico: um imbecil que compra um pouco de maconha para se divertir, não compra de um distribuidor regularizado com 0800 não é verdade? Ele compra de traficantes, os mesmos que vendem drogas mais pesadas como cocaina, crack; que compram armas contrabandeadas, que aliciam jovens para o crime, etc. Quem financia o tráfico em toda sua escala é o usuário. Dito de outro modo: Só existe oferta porque existe demanda. Alguem poderia me indicar aonde está sediada a melhor manufatureira de chicotes para cavalos? Pois é, essa fábrica acabou quando as charretes deixaram de ser meio de locomoção. Com a falta de demanda ou procura para que oferta? Galochas. Aonde está a fábrica de galochas? Quando os sapatos eram resitentes e duráveis e por isso mesmo caros, as galochas eram usadas para que sapatos de bom couro não se estragassem nas chuvas. Agora com a industria de calçados produzindo peças de plástico e borracha; e produtos que são criadas para se gastarem, a troco de quê usar galochas? - Logo por conclusão lógica, todo maconheiro se associa ao crime, logo forma uma quadrilha e por ser mercadoria proibida é receptor do produto de um crime. Preciso desenhar? - Pois é!

Porém, o usuário, não é de hoje, é tratado como um coitado, vítima da sociedade, do sistema.

Infelizmente, o ser humano, um bicho idiota por natureza procura meios de "viajar". Se a maconha fosse legalizada teriámos uma explosão de consumo pela facilidade que seria ofertada e encontrada, como ocorre com o vício do tábaco e não existem fotografias e avisos em maços que inibam o sujeito de fumar se ele enfiar isso na cabeça. Ou de beber.

Ocorre que o cigarro pode ser e é um vício nojento, mas um tonto que resolva entupir os pulmões de nicotina e alcatrão pra ficar nas duas substâncias mais famosas, pode fumar quantos cigarros quiser que isso não alterará sua consciência. Ele poderá dirigir um veiculo que em situação normal, não correrá risco de matar ninguem. No caso do alcool, um copo de vinho é benéfico a saúde se ingerido diárimente e isso com certeza não afetará sua capacidade de dirigir; mas se tomar um litro; não só afetará como o sujeito estará sujeito as penalidades de praxe. Pergunto: Se hoje, o sujeito não pode ser punido por ser portador de um material que resulta em tantos problemas, porque seria punido pelo uso do mesmo, se fosse liberado e com isso matasse alguem dirigindo alterado? Qual instrumento pode medir o quão chapado está um motorista?

Aos ligeiros de pensamento que logo questionam que o alcool deveria então ser proibido, pergunto: Se o estado é incapaz e incompetente de impedir o contrabando de cocaina e armas, a produção de maconha e por consequencia a venda desses produtos por traficantes, porque acrescentar mais um item no cardápio a ser ofertado pelos criminosos? A lei seca americana provou que certas drogas são aceitáveis para a sociedade como é o caso do tabáco e do alcool mas não é assim com a maconha e a cocaina.

E é claro, existe a forte campanha contra o tabagismo, praticamente proibindo o ato, salvo se o sujeito estiver em área pública, isolado e a centenas de metros de outro ser vivo. Porque diabos, em tempos quase inquisitoriais contra o tábaco (que acho certo), existe essa gana para liberar a maconha? - Deve ser falta de componentes importantes que a falta de uma alimentação balanceada impede dos defensores da maconha terem no corpo e no cérebro; afinal uma alimentação baseada em capim é pobre em vitaminas, se é que me entendem.

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