segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ressarcimentos do plano Collor

SOBRE AS AÇÕES

Milhares de pessoas deixaram de ganhar a correção monetária correta em suas cadernetas de poupança, devido aos planos econômicos implantados pelo Governo Federal.

Plano Collor I – (Março à Junho de 1990) – ajuizamento até 26/02/2010

Em 15 de março de 1.990, foi editada a Medida Provisória nº 168/90, publicada no DOU no dia 16 seguinte, que instituiu novo Plano de estabilização Econômica conhecido como “PLANO COLLOR”. Neste plano, discute-se possíveis lesões sofridas entre os meses de março à junho/1990, sendo que, grande parte da jurisprudência reconhece a aplicação do IPC condenando os bancos nos expurgos de 44,80% de abril para maio de 1990 e 7,87% de maio para junho de 1990 apenas em relação AOS VALORES NÃO BLOQUEADOS pelo Plano Collor (Cz$ 50.000,00).

Em casos excepcionais, o poupador tem direito em receber os 84,32% de março para abril/1990 em contas com data de rendimento na primeira quinzena, sendo que, para análise do direito é essencial os extratos de Março, abril, maio e Junho de 1990.

Plano Collor II (janeiro e fevereiro de 1991) – ajuizamento até 31/12/2010

Através da reedição da MP 294/91 (em 06/02/1991), o Governo editou o Plano Collor II, onde o parâmetro para os rendimentos da caderneta de poupança no mês de Fevereiro / 1991, seria aplicado à composição do BTN Fiscal do mês anterior, e após 1.º de Fevereiro / 1991, a TRD, a serem creditados nos mês posterior.

Neste plano, os bancos pagaram apenas 7,50% de correção sobre o saldo de janeiro de 1990, sendo que deveriam pagar 21,87%. Assim, há uma diferença de 14,37% a ser pleiteado pelos poupadores em Fevereiro de 1991, (22,4794% com o acréscimo dos juros remuneratórios) a ser aplicado sobre o saldo de Janeiro de 1991 em oposição aos 7,00% da TR aplicados.

Diante das grandes divergências da Justiça no tocante ao Plano Collor 2, aconselhamos os poupadores a requisitarem os extratos e aguardarem para entrar com a ação.

Documentos necessários

Assim, os poupadores devem requisitar formalmente os extratos ou microfilmagem dos extratos de MARÇO, ABRIL MAIO e JUNHO DE 1990 e JANEIRO, FEVEREIRO e MARÇO DE 1991 de suas cadernetas de poupanças e, com as microfilmagem em mãos, os poupadores devem procurar um advogado de confiança.

Atenção: O BRADESCO TEM FORMULÁRIO PRÓPRIO QUE NÃO CONTÉM OS EXTRATOS DE MAIO E JUNHO DE 1990.

SOBRE O VALOR A SER COBRADO

As diferenças não pagas pelos bancos, em todos os casos (Collor I e Collor II), deverão ser atualizado monetariamente e acrescidos de juros contratuais de 0,5% ao mês da própria caderneta de poupança desde à época da lesão (março de 1990 e fevereiro de 1991) até o efetivo pagamento, bem como, mais 1% de juros legais de mora à partir do ajuizamento da ação.

Apenas para ilustrar, a cada Cz$ 50.000,00 não bloqueado, o poupador tem o direito de receber APROXIMADAMENTE R$ 4.500,00 (para Dez/2009).

Homem governa Homem para seus próprio prejuízo...

Muita esperança, poucos resultados

Nem sempre as reuniões de líderes mundiais e seus
sábios chegam a resultados positivos e duradouros

Bettmann/Corbis/Latinstock


Liga das Nações (1919)

O que era: com o fim da I Guerra, 42 países assinaram uma declaração com o objetivo de garantir a paz no mundo. Tentava-se evitar uma nova escalada de desentendimentos como a que levou ao sangrento conflito na Europa. Os países deveriam submeter à arbitragem da Liga qualquer desavença internacional.
Em que resultou: foi um fracasso. A Liga das Nações não se mexeu para tentar evitar os movimentos expansionistas da Itália, do Japão e da Alemanha que tiveram como desfecho a II Guerra. Aperfeiçoado, o modelo da Liga resultou, em 1945, na criação da Organização das Nações Unidas (ONU).

Bettmann/Corbis/Latinstock


Conferência de Bretton Woods (1944)

O que foi: representantes de 44 governos se reuniram com o objetivo de estabelecer as bases para a reconstrução econômica da Europa devastada pela II Guerra. Adotou-se o câmbio fixo entre o dólar e as demais moedas.
Em que resultou: os acordos costurados em Bretton Woods deram origem à criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, organismos que lançaram as sementes da globalização. Mas as medidas tomadas para estabilizar o câmbio foram abandonadas no início dos anos 70.

Sergio Zalis


Eco 92 (1992)

O que foi: Representantes de 179 países se reuniram no Rio de Janeiro a fim de estabelecer metas para combater os males causados pelo uso predatório dos recursos naturais.
Em que resultou: O encontro produziu um documento aplaudido por todos, mas que, na prática, ficou restrito ao terreno das boas intenções. O crescimento da economia global, desde então, foi proporcional à degradação causada ao ambiente.

Uma análise sobre Brasil e Chile de Suely Caldas do Estadão

Suely Caldas:Brasil, Chile e suas diferenças

O ESTADO DE S. PAULO

A socialista chilena Michelle Bachelet vai encerrar seu mandato, em 2010, com 85% de popularidade, a mais alta entre todos os presidentes da América Latina (AL), e com o convite, recebido na terça-feira, para ingressar no seleto clube de 30 países que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Enquanto o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva persegue obsessivamente poder e prestígio político em busca de um assento para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, a presidente chilena segue outra linha: a de levar para o Chile progresso econômico e social integrando seu país a um organismo voltado para elevar o nível de vida da população, aperfeiçoar a democracia, garantir estabilidade econômica, fomentar o comércio e desenvolver o emprego.

Criada em 1961 por um grupo de países europeus, a OCDE tem hoje 30 países-membros que, juntos, somam mais da metade das riquezas do planeta. Para tornar-se sócio, o país precisa provar ter avançado em compromissos com a democracia representativa e com a economia de livre mercado. Da AL, só o México faz parte da OCDE, e, assim mesmo, por influência dos EUA. O Chile é o primeiro a ser convidado espontaneamente e por unanimidade. Para se unir ao grupo, vai precisar mudar sua legislação nas áreas fiscal, de governança corporativa e responsabilidade legal em casos de corrupção.

Brasil e Chile passaram por duras e prolongadas ditaduras, mas tomaram rumos diversos com a chegada da democracia. Pragmática, a Concertación (coalizão de partidos de esquerda que governa o Chile há 20 anos) contestou a ditadura no plano político, mas manteve e aprofundou feitos na área econômica, como a abertura da economia com baixas tarifas de importação, a lei de autonomia do banco central e um modelo privado de previdência, que depois entrou em crise pela baixa adesão dos trabalhadores, que não tinham recursos para contribuir com o valor mínimo exigido. Ao assumir o governo, um dos primeiros atos de Bachelet foi nomear uma comissão mista (governo e oposição) para preparar uma nova previdência, que manteve o regime privado de capitalização, mas universalizou o sistema, concedendo um mínimo equivalente a R$ 230 a 40% dos idosos excluídos até então.

Já o Brasil saiu da ditadura promulgando uma nova Constituição, com viés ideológico fora da realidade e que logo precisou ser reformada para possibilitar o progresso econômico. A abertura econômica só ocorreu em 1994 e, assim mesmo, tímida; apenas remendada, a Previdência permanece com poucos ganhando muito e muitos ganhando pouco; a autonomia do Banco Central depende do presidente de plantão, porque não é garantida em lei. No Brasil o poder de pressão de interesses da classe política costuma atrofiar e reduzir pela metade o que precisa ser feito.

Em resumo, os quatro governos democratas da Concertación agiram sem preconceito ideológico em favor do progresso econômico: mantiveram o que de bom herdaram da ditadura, fizeram acordos comerciais com EUA e Europa, preservaram a política macroeconômica que controlou a inflação, estabilizou a economia e atraiu investimento estrangeiro. Já o Brasil começou o ciclo de reformas mais tarde, a partir de 1994. Passados 15 anos, até hoje não o concluiu. A falta das reformas política, tributária, previdenciária e trabalhista tem freado o crescimento e fragilizado nossa democracia. Por isso, desde o início da década de 1990, enquanto a economia chilena cresce continuamente a taxas de 6%, 7% ao ano, a brasileira patina em taxas baixas e, nos últimos anos, cresceu mais colada na prosperidade do mundo. Por isso o Chile é o 1º na AL e o 44º no mundo entre os países de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e o Brasil ocupa, respectivamente, a 9ª e a 75ª posições.

Com apenas um ano de governo, em maio de 2006, Bachelet enfrentou uma greve de 800 mil estudantes que fez desabar sua taxa de popularidade. Mas não cedeu a pressões por gastos: precisava economizar dinheiro para os idosos. Criou a aposentadoria básica universal equivalente a R$ 230 e deu gratuidade no sistema público de saúde para os maiores de 60 anos. Mas o que impulsionou a popularidade de Michelle Bachelet foi o bônus de US$ 60, instituído para enfrentar a crise e que beneficiou 2 milhões entre 15 milhões da população chilena.

Apesar da popularidade em alta, Bachelet não conseguiu transferir votos para seu candidato na eleição de domingo passado. E aqui? Lula conseguirá?

Da série: Li, reli e nao acreditei...

Elio Gaspari:: A visão Petista da Segunda Guerra

FOLHA DE S. PAULO

Há uma semana, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ministro de Assuntos Estratégicos, defendeu a reforma do Conselho de Segurança da ONU durante uma palestra no Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais do Itamaraty.

Defendeu a admissão, como membros permanentes, de Brasil, Índia, Alemanha e Japão.

Ia tudo muito bem até que ele explicou a exclusão, em 1946, da Alemanha e do Japão do centro de decisões da ONU. Numa versão-companheira da Segunda Guerra Mundial, os dois países penaram "tantos anos de purgatório, de punição, por terem desafiado a liderança anglo-saxônica do mundo". (A repórter Claudia Antunes ouviu, anotou e noticiou.)

A menos que Nosso Guia indique outro caminho, a Alemanha e o Japão não desafiaram "a liderança anglo-saxônica". Eles invadiram seus vizinhos, montaram economias baseadas no trabalho escravo e máquinas de extermínio nunca antes vistas na história.

Na conta da Alemanha havia cerca de 10 milhões de mortos em campos de extermínio.

Na do Japão, 6 milhões de coreanos, chineses e filipinos.

E em 1945, depois da abertura dos campos de concentração da Europa e da Ásia, nem mesmo os precursores da defesa do nazismo e da Grande Esfera de Co-Prosperidade do Império Japonês falavam mais em desafio à "liderança anglo-saxônica".

Na dúvida, basta reler "Mein Kampf", de Adolf Hitler.

PAC = Como já haviámos demonstrado

PAC: prazo acabando. Obras, não

Para ONG Contas Abertas, só 9,8% das 12.520 iniciativas estavam concluídas

Gustavo Paul, Brasília

Com obras espalhadas por vários municípios e cujos valores vão de poucos milhões até bilhões de reais, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) completa três anos em 2010 ainda longe de concluir metade do que se propôs. De acordo com levantamento da ONG Contas Abertas, das 12.520 obras do programa em todo o país, apenas 1.229 estavam concluídas, o que representa 9,8% do total. Esse montante inclui os programas de habitação e saneamento, que formam sua grande maioria. Sem esses dois setores, os números melhoram, mas ainda ficam distantes das metas do PAC em 2010: o volume de obras concluídas sobe para 31% dos 1.340 empreendimentos contabilizados.

Do total, as obras que sequer saíram do papel — consideradas em contratação, em ação preparatória ou licitação —chegam a 62% do total.

Apenas 29% estão em pleno andamento.

A compilação dos dados só foi possível em 16 de dezembro, quando a Casa Civil divulgou os cadernos estaduais do PAC, que detalham todas as obras do programa. Os números se referem ao balanço de agosto.

— O governo terá de trabalhar em um ano mais do que fez em dois anos e oito meses para entregar boa parte das obras ao final do mandato — diz o economista Gil Castelo Branco, coordenador do Contas Abertas.

Programa cresce e ultrapassa 2010

Ao lançar o PAC em uma grande solenidade em janeiro de 2007, o governo tinha como horizonte apenas o ano de 2010, fim do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. A previsão era gastar R$ 503,9 bilhões em obras no setor de logística, energia e nas áreas social e urbana.

Em fevereiro de 2009, ao completar dois anos, o governo turbinou o programa com R$ 142,1 bilhões de novos investimentos previstos até 2010. Além disso, foram computados mais R$ 502,2 bilhões para após a gestão Lula.

Com isso, o PAC passou a ter um orçamento de R$ 646 bilhões até 2010. A Casa Civil contesta o levantamento, sob argumento de que ele leva em conta apenas o número de obras. No 8oBalanço do PAC, divulgado em outubro, o governo federal informou que 32,9% das ações estavam concluídas, considerando o montante de recursos.

“Consideramos que o critério de valor seja mais adequado para calcular o percentual de conclusão de obras, pois o PAC é composto de um número muito grande de obras com dimensões muito diferenciadas. Esse fato provoca distorções”, informa a assessoria da ministra Dilma Rousseff, em nota.

Eles lembram que o PAC Funasa, voltado para saneamento, contabilizava 6.916 empreendimentos no valor de R$ 3,5 bilhões. Isso representaria 40% da quantidade de obras e apenas 0,5% do valor total do PAC até 2010. Ao mesmo tempo, a Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, orçada em R$ 13,5 bilhões, equivale a 2% do PAC.

Para a Casa Civil, em 2010 as expectativas são melhores, pois algumas obras ganharam ritmo e outras sairão do papel. Mas grandes obras previstas para 2009 não começaram.

É o caso do trem-bala entre Rio e São Paulo, cujo edital só foi lançado para consulta pública em 18 de dezembro.

A usina de Belo Monte só deverá ser licitada no início de 2010, e até a terceira etapa das concessões rodoviárias, prevista para junho passado, foi transferida para abril de 2010.

Paulo Godoy, que preside a associação de empresas de base (Abdib), lembra que há problemas, mas acredita que o programa trouxe um novo modelo de gestão de obras públicas.

Dados orçamentários levantados pela Contas Abertas mostram que, até 15 de dezembro, dos R$ 27,9 bilhões previstos para o ano foram empenhados R$ 21,4 bilhões (76,7%).

Efetivamente pagos foram R$ 6,7 bilhões (24%). A maior parte dos R$ 15 bilhões restantes deve ser paga em 2010.

Foram incluídos no programa os R$ 7,3 bilhões do programa Minha Casa, Minha Vida. Mas a maior parte do orçamento do PAC de R$ 29,8 bilhões deverá ficar com o futuro presidente.

Gil Castelo Branco alerta que ainda há um estoque de R$ 8,9 bilhões de restos a pagar acumulados de 2007 e 2008. Com isso, o governo já teria comprometido cerca de R$ 23 bilhões de restos a pagar em 2010. Somados aos recursos novos orçados para o ano que vem, se o governo gastar o que já empenhou e o que poderá empenhar, terá de quitar cerca de R$ 53 bilhões em 2010, segundo a ONG: — Com certeza essa conta será herdada pelo futuro presidente.

A Casa Civil ressalta que, considerando apenas os recursos orçamentários, a execução do PAC tem crescido de maneira expressiva ano a ano. Sobre o montante de restos a pagar, afirma que se deve a uma contingência da estrutura das contas públicas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

COP-15, Aquecimento Global e Interesses

Como há aqueles que, chamado céticos, provam através dos mesmos dados e pesquisas que o aquecimento global não é assim tão quente ou ainda que seja uma fase pelo qual a natureza do planeta passa comumente e a queda da temperatura na Europa é usada como prova disso; fica dificil falar do tema sem parecer membro de uma nova seita adepta da doutrina que um apocalipse ambiental irá varrer a espécie humanda do planeta e o messias salvador diferente do esperado pela religiões tradicionais seria a propria humanidade que está obrigada a mudar seu proceder adotando um novo evangelho tecnológico e eco-responsável ou perecer num inferno de altas temperaturas e fome.

Que se dê de barato a descoberta dos emails de cientistas respeitáveis afirmando que mexeram nos números das pesquisas para apoiar suas teses a favor da idéia do aquecimento global.

Tanto é assim, que o mote "aquecimento global" deu lugal a um termo mais amplo "mudanças climáticas", que vejam que coisa, pode explicar as chuvas torrenciais fora de época ocorridas em São Paulo, a queda de temperatura na época normal na Europa e o calor no Nordeste.

E o que de concreto temos, desde a primeira reunião ocorrida sobre o tema, a ECO-92?

Que o aquecimento global é um grande negócio. Não me entendam mal. Explico.

Qualquer um, até mesmo o mais ardoroso defensor do petróleo sabe e reconhece que um dia ele acaba. E acabando, boa parte da humanidade voltará para a idade média e com ela os valores que fazem da civilização humana algo positivo.

Então o que se deve fazer? Financiar como nunca a criação e popularização de meios por enquanto alternativos de energia. Ora se essa pesquisa é necessária e vital, que seja uma energia alternativa ao petróleo e mais limpa que o mesmo.

Nós ganhamos, o planeta ganha. Ou alguem de sã consciência escolhe poluir um rio de onde tira água para beber podendo preserva-lo?

Como chegar lá, ou melhor dizendo, aceitar que é preciso chegar nesse patamar todos concordam porque foi exatamente por isso que todos os paises mandaram representantes a Copenhagem para o COP-15.

O problema como sempre é: quem paga a conta?

A maioria decorou e repetiu o discurso rápido que os maiores poluidores devem ser os mais contribuintes da limpeza. E isso na teoria é aceitável e razoável.

Ocorre que na prática, o mundo cresceu e prosperou justamente porque os paises mais poluidores e destaque-se aqui os EUA e a China, compraram bens e matérias primas dos demais paises. O crescimento do Brasil em grande medida foi baseado no crescimento da China e no seu apetite por ferro. E os EUA? A despeito da propaganda nacional dizer que o comércio exterior aumentou com outros paises, os EUA continuam a ser o maior parceiro comercial do Brasil e basta uma rápida olhada em qualquer pesquisa sobre o assunto, descobre-se que ele também é o maior parceiro comercial de uma infindade de outros paises e foram esses mercados que pavimentaram o crescimento dos demais paises.

Ou seja, queremos que eles continuem comprando, produzindo crescimento e ainda por cima que paguem a conta pelos efeitos colaterais desse crescimento? Se fosse possivel, qual seria a reação se a China resolvesse ajudar o mundo diminuindo seu crescimento e portanto deixando de comprar dos demais paises, ferro e soja por exemplo? Ou os EUA se limitando a produzir internamente ou comprando apenas dos parceiros de sua ALCA?

O Brasil almeja posição de destaque no cenário mundial e não pode hora agir como player mundial para depois de dividir a despesa colocar-se na posição de vítima.

Infelizmente os gastos com a industria bélica no mundo é 20 vezes maior que o gasto com produção de alimentos. Os custos de implantar novas tecnologias e mitigar a emissão de CO2 na atmosfera é muito grande e os paises na hora de optar aonde gastar seus recursos sem dúvida optam pela agenda de crescimento que tem seu impacto agora do que novas tecnologias com impacto para um futuro e que ainda por cima passa por crise de credibilidade quando os dados apresentados, descobre-se agora, foram maquiados.

De qualquer forma essas novas tecnologias são um negócio e bem atrativo diga-se de passagem. Tanto é assim que existe o perigo de perdemos o bonde da história.

Querem um exemplo? Paineis solares são feitos de silica; e o Brasil possui uma das maiores reservas desse minério. E daí, você se pergunta? - Sabe qual o maior produtor mundial de paineis solares? A china. Ela compra o minério do Brasil e o Brasil compra os paineis solares da China. E olha quer a matriz chinesa de energia ainda é dominada pelo carvão.

Considerando a posição no planeta do Brasil, seu clima e sua implementada matriz energética bastante diversificada, o país poderia já ser hoje o líder mundial em tecnologias verdes. E no entanto...

O ano que vem, a COP será no México. Haverá os mesmos discursos, alguns apocalipticos, outros céticos e maioria se perguntando quem pagará a conta.

Tudo como antes...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Faltou só o Mogli.

Comento: Que se de o devido desconto de serem animais jovens talvez acostumados uns com os outros, mas decerto tres animais predadores convivendo pacificamente?

Se alguns humanos aprendessem como eles aprenderam, o mundo seria melhor...

10/12/2009 - 12h06

Urso, leão e tigre vivem juntos em centro conservacionista nos EUA

da BBC Brasil

O centro de reabilitação animal Noah's Ark (Arca de Noé, em inglês), na cidade de Locust Grove, no Estado americano da Geórgia, mantém um urso, um tigre e um leão vivendo juntos no mesmo habitat.


noahs-ark.org - Locust Grove, GA
Urso, leão e tigre vivem juntos no centro norte-americano
Urso, leão e tigre vivem juntos no centro norte-americano

O urso Baloo, o leão Leo e o tigre Shere Khan foram levados ao centro em 2001, depois de serem resgatados, com aproximadamente dois meses de idade, em uma operação antidrogas da polícia local.

noahs-ark.org - Locust Grove, GA
Animais gostam de brincar juntos no centro conservacionista Noah's Ark, localizado na cidade de Locust Grove, na Geórgia
Animais gostam de brincar juntos no centro conservacionista Noah's Ark, localizado na cidade de Locust Grove, na Geórgia

Desde que chegaram ao centro, um dos fundadores e responsável pelos animais, Charles Hedgecoth, decidiu cuidar dos animais simultaneamente, e optou por deixá-los juntos.

Oito anos depois, os três animais se tornaram "amigos" e além de morar juntos, brincam e relaxam no espaço dedicado a eles no centro de reabilitação.

A diretora-assistente do centro, Diane Smith, diz que os três se dão bem e parecem bem relaxados quando estão na companhia uns dos outros.

Segundo ela, Baloo e Shere Khan seriam mais próximos, já que Leo, o leão, acorda mais tarde que os companheiros, e tem hábitos diferentes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

E lá vamos nós...

Escândalo 01 = Um belo dia...um irmão que aparentemente se resintiu do esquema do irmão, dedurou pra imprensa o que ficou conhecido como esquema PC Farias, que na prática era um achaque de empresas que atuavam ou não para o governo, propinas, caixa 2...

Escândalo 02 = Um belo dia...descobriram um esquema de superfaturamento do orçamento da união que viria a ser conhecido como escândalo dos anões...

Escândalo 03 = Um belo dia...um deputado vendo que ia estourar contra ele um escândalo ligado a caixa 2 nos correios, resolveu ir a imprensa e denunciar um esquema batizado por ele mesmo de "mensalão", neologismo que caiu no gosto do público. Esse esquema do PT e partidos da base do governo não derrubou o governo porque a oposição não enxergou a situação e preferiu esperar a eleição; porque o presidente conhecido por controlar de perto o partido e seu governo nada sabia de nada do que se passava e a campanha petista teve pagamento no exterior com dinheiro de caixa 2 para o qual foi criado outro neologismo "dinheiro não contabilizado"...

Escândalo 04 = Um belo dia...no auge da apuração do escândalo acima descobriram que um dos personagens principais da mixórdia agiu de forma equivalente em Minas Gerais...

Escândalo 05 = Um belo dia...descobrem que em Brasilia a turma do governo estadual nadava de braçadas nos mesmos esquemas que fizeram a fama dos escândalos anteriores.

E assim, no suceder dos escândalos assiste-se sempre as mesmas cenas:

Picadeiro 1 = As ongs e organizações sociais que aparentemente estavam dormindo no escândalo 3; acordam com toda a força e vigor conclamando os cidadãos contra a corja;

Picadeiro 2 = Os patifes envolvidos nos escândalos anteriores automáticamente sentenciam a gravidade dos fatos e a importância de tudo apurar;

Picadeiro 3 = Os hipócritas que ao largo dos escândalos esgriman-se com os adversários para mostrar gravidade, ar circunspecto, ética e justeza apontando o dedo para os transgressores, são pegos nadando de braçada nos mesmos atos falhos, pecados e crimes que denunciam nos outros;

Picadeiro 4 = A blogosfera e a petistofera ululante babando de contente explora ao máximo a velocidade da internet com blogueiros e comentaristas batendo de forma sistemática no escândalo envolvendo os adversários mantendo silêncio obsequioso quanto aos escândalos dos companheiros;

E no fim, quando o confete e a serpentina se misturando com a fumaça dos fogos de artíficio, enoja os honestos e incautos transeutos que nada tem a ver com isso; ninguem para e pensa por alguns minutos o porque de depois de tantos e tantos escândalos o roteiro usado sempre ser o mesmo:

- dinheiro ao vivo? sendo colocado em bolsos, cuecas, meias?
- desculpas estapafurdias como ter ido pagar conta de tv a cabo, compra de panetones?
- dinheiro registrado mas se faz de tudo para que seja escondido?

Enquanto isso...

Enquanto isso...ficamos aqui lidando com a tortura de saber que janeiro que se avizinha virá acompanhado dos 4 cavaleiros do apocalipse financeiro: IPVA, IPTU, IRF e Matricula escolar...

E eles...

E eles, comprando panetones para pobres...e orando agradecendo a ajuda divina depois de dividirem o butim...

Impressionante esse deus adorado por eles...

Deixa 300.000 morrerem em darfhur mas ajuda um bando de quadrilheiros a roubar dinheiro público...

Triste tempos e o que fazer...além de orar?

Oremos!...desde que não seja para o mesmo deus dessa turminha, pois esse, ao que parece, só mata a fome de um pobre coitado depois de amassar bastante o pão, se é que me entende.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Justiça foi feita...resta saber se justiça será cumprida

O STF deciciu, jurídicamente falando, aquilo que o bom senso já dizia a muito tempo: O marginal italiano travestido de militante de esquerda é um criminoso comum e sendo comum os seus crimes, não pode usufruir do status de refugiado político concedido pelo ministro da justiça em um texto escrito pelo militante de esquerda e não pelo ministro, se é que me entendem.

A blogosfera inundada pela militância ideológica e partidária refugou o assunto como vinha fazendo apelando para argumentos dito jurídicos (se procurando você encontra gente que apoia o que os nazistas fizeram; o que dirá encontrar gente que afirme que esse sujeito é inocente...), passando pelas idiotices de sempre.

O STF decidiu também, numa provocação do ministro Marco Aurélio em seu voto dissidente; que a decisão final é do presidente da república.

Embora personalidades do governo estejam a defender que o presidente aprove a extradição; acho que o caminho poderá ser outro.

Embora possua popularidade, ele precisa da militância a seu favor. 2010 é o ultimo ano de governo e não haverá grandes assuntos a serem tratados pelo STF que precisem do governo cordato em relação ao mesmo.

O presidente pode usar uma questão médica a exemplo do que fez a frança em caso idêntico para conceder asilo ao sujeito, e a Itália terá que engolir como fez com a França sem que com isso o tratado seja considerado quebrado.

Assim a impostura e o vitimismo esquedista se mantêm, Lula pode até queimar 1 ou 2 pontos de sua popularidade que a militância já fanática tratará de obter de volta, o STF portou-se a favor da lei embora em um placar apertado, e esse marginal irá viver seus dias no Brasil livre, leve e solto recebendo como de hábito comendas e honrarias dos políticos em Brasilia.

O mais curioso de tudo é que acusam a Itália de ser um perigo para a vida desse sujeito. Esse mesmo país que mandou tropas para o Afeganistão e Iraque, poderia a muito tempo, ter atravessado a fronteira e mandado duas balas no crânio dele e no entanto, nunca fizeram nada. Ou poderia fazer como Israel fez, mandando agentes para a Argentina que sequestraram Eickman, criminoso de guerra; e no entanto nada fizeram. Que governo malvado é esse não?

De qualquer forma, aos criminosos de plantão, já sabem, qualquer coisa digam que seus crimes tiveram motivação política. Quem sabe...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Aquecimento Global...

EUA e China, as atuais e maiores potências militares do planeta e obviamente maiores poluidores do planeta (as matrizes dos dois paises ainda é grande parte dela baseada no carvão), decidiram que apoiaram a futura reunião sobre o tema mas não colocarão números a mesa sobre metas de diminuição das emissões de CO2.

O presidente Lula, em tom imperativo, afirmou em entrevista aos jornais que vão ter que apresentar sim, os números, porque o Brasil apresentou e vai cobrar dos outros.

Pois é...Obama deve ter tremido de medo e o líder chines então? ficou de olhos arregalados...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Duas artistas na família e uma estrela

Minha filha de seis anos e minha sobrinha de 10 anos, fazem ballet na escola na qual estudam, o Colégio Nascimento.

Ontem suas turmas de ballet apresentaram-se num espetáculo criado pela professora de Ballet do Espaço Arte & Cia, chamado de "Roberto Carlos 50 anos de carreira".

Minha filha dançou a musica "Pare, Olhe" e minha sobrinha dançou a música "negro gato" e "O progresso".

Dizer o quê?

Minha sobrinha, é compenetrada, esforçada e consegue mostrar levesa e suavidade nos passos, alguns até dificeis para sua idade.

Quanto a minha filha, ela apesar de pequenina, já demonstra suavidade de movimentos...pura poesia nos gestos e postura impecável.

Claro, elas estão cada dia mais bonitas.

foram, em minha modesta e imparcial opinião, as primeiras bailarinas do corpo, as divas, estrelas da noite e o sol de dia...passos perfeitos, suavidade de gestos, beleza... (bailarinas do Bolshoi, podem cortar os pulsos de inveja, eu sinto muito, mas logo vocês perderão a vaga...).

Meus parabéns ao Colégio Nascimento, a Professora Giovanna Maselli, as bailarinas de todas as idades que participaram, a minha encantadora sobrinha Letícia Sampaio e, é claro, a minha filhota Beathriz Sampaio Fedeli.

Apagões e Blecautes

Apenas para esclarecer:

1) Apagão e blecaute é a mesma coisa. A turminha do governo quier diferenciar porque a palavra apagão parece ligar-se com a crise do racionamento de 2001. É falsa semântica. Claro, a militância da petitosfera obviamente compra a idéia e sai a amplificar a diferença entre uma coisa e outra que é...nenhuma.


2) Não existe sistema elétrico no mundo 100 por cento seguro. Agora mesmo, estão ocorrendo centenas de pequenas quedas de energia ou flutuação de tensão. Por isso mesmo, trabalha-se com parâmetros de quantidade e qualidade para esses eventos. Ultrapassados esses limites aceitáveis, exige-se a devida reparação por parte das distribuidores que são o elo final do sistema elétrico antes de chegar em quem interessa, o consumidor.

3) O racionamento de 2001 foi uma tentativa bem sucedida do governo de plantão de evitar os apagões seletivos ou totais. Na ocasião houve a confluência de algumas situações: o país crescia e a demanda por energia era cerca de três vezes maior que o crescimento do pib; ao mesmo tempo, saimos do chamado período úmido com o menor índice pluviométrico da década.

Explico: Se você mora em Santos, sabe que chove quase todo dia. É assim hoje e era assim na época. Ocorre que não adianta chover muito em Santos porque isso não enche açude no sertão nordestino. Da mesma forma é preciso chover muito na região dos rios que abastecem as usinas hidroelétricas. Como não chouveu nada no período úmido, como seria no seco? Aí temos a terceira situação. O estado brasileiro nos anos perdidos de 80 e durante os anos 90 de recuperação com o plano Real, ou nada investiu ouinvestiu muito aquem do esperado e necessário no setor de energia e não estavámos preparados para suprir com outras matrizes a energia que o país precisava e a que deixava de ser produzida pelas usinas sem a agua necessária.

Não ocorreu um unico apagão durante o racionamento e toda a sociedade com excessão da parcela baixa renda e favelas teve que cortar 20% do consumo mensal. A maioria trocando as lâmpadas incandescentes por compactas eletrônicas conseguiu atingir essas metas e as empresas podiam fazer contratos bilaterais de forma que aquelas que tinham sobra vendiam essa parcela para aquelas que tinham falta.

Tivemos prejuizo, o país deixou de crescer; mas ainda continuamos mais ou menos na mesma situação.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Primeiro foi o Chavez, agora o Nhonho da Bolívia, só falta o kiko do Equador...rrsss Faltasó a Dna Florinda da Argentina pros EUA se borrarem de medo



LA PAZ, Bolívia, 10 Nov 2009 (AFP) - O governo boliviano pediu nesta terça-feira que o povo se prepare para uma possível invasão da América do Sul pelos Estados Unidos a partir de suas bases na Colômbia, um dia depois que o presidente Evo Morales propôs uma reunião militar da ALBA em apoio ao presidente venezuelano Hugo Chávez.

"Temos que nos preparar contra as implicações de uma invasão militar americana no continente", afirmou o vice-presidente Alvaro García, referindo-se às sete bases colombianas que os Estados Unidos utilizarão para fins militares.

A reação boliviana é um reflexo das declarações feitas por Chávez no último fim de semana, quando convocou os militares de seu país a se "prepararem para a guerra", ao considerar que Caracas poderia ser agredida pelas Estados Unidos a partir das bases militares colombianas.

"Temos que nos preparar em todos os sentidos que você possa imaginar", respondeu Linera a uma jornalista, quando esta perguntou se a Bolívia deveria "se preparar militarmente".

Pouco antes, o presidente Evo Morales havia pedido uma reunião de cúpula dos países que compõem a Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA) e suas respectivas forças armadas.

A ALBA é formada por Bolívia, Cuba, Equador, Honduras, Nicarágua, Venezuela, São Vicente e Granadinas, Dominica e Antígua e Barbuda.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

De novo o Chavez

O que ocorre é que esse sujeito assiste no interior do seu gabinete a derrocada de sua meta megalomaniáca de ser o centro de um império socialista, porque que ninguem pense por um minuto sequer que se o sujeito consumasse sua revolução por toda a américa látina, o próximo passo seria a unificação da mesma a la URSS. Sua obssessão em unificar a américa do sul nada tem de humanista ou visando o progresso, porque se assim fosse ele seria o mais cordato dos líderes.

Enquanto o petróleo tinha seu preço fixado na altura em que voam os condores; ele podia se dar ao luxo de pagar ações externas de sua política; mas agora com preços mais civilizados, o que ocorre?

Ocorre que o país demonstra de forma inequivoca suas deficiências estruturais, porque um país que nada em petróleo conviver com apagões demonstra sua incapacidade de gestão.

Nesse caso, o que faria um líder sensato? daria atenção indivisa aos seus problemas internos e que se dane os outros com os seus.

Mas fazer isso seria uma demonstação, na verdade a constatação de que seu governo fracassou.

E nesse caso, a exemplo de outros governos populistas, é preciso fazer com que a máquina e o povo mantenha-se de olhos em algo que não sejam as mazelas internas e criar um culpado, um inimigo.

Mussolini usava o comunismo, Hitler os judeus, O presidente do Irá usa Israel e Chavez...os americanos; que diga-se de passagem são seus maiores clientes.

Chavez manda pela enésima vez que o povo da Venezuela se prepare para uma guerra, porque as bases na Colombia serão ponta de lança de um ataque americano.

Deve ser o sol dos trópicos, porque o ex-presidente de Honduras dizia ser alvo de ataques israelenses com micro-ondas e agora, Chavez repete seu mantra contra os EUA.

Seria o caso de se perguntar, porque durante o governo do malvado Bush, em que o golpe contra Chavez foi tentado, não aproveitou para intervir com suas tropas , já que essas bases já eram usadas pelos EUA?

Esse inimigo não existe, como não existiu e muito provavelmente não existirá.

Primeiro porque os EUA não precisam de bases para atacar quem quer que seja, porque sua frota tem mais poder de fogo que os exercitos dos paises americanos juntos; segundo porque se quisesse atacar alguem o faria por ar e seus aviões partiriam de solo americano abastecendo no ar como ocorreu no Iraque e segundo...bem porque Chavez é estúpido mas não é burro.

Em todo seu repertório anti-americano ele nunca disse ou ameaçou fechar as torneiras do oléo que vende para os EUA.

No fim são apenas bravatas.

E quem sofre com isso são o povo venezuelano acusado de crime de lesa-pátria se tomar bannho por mais de 3 minutos ou se fizer pipi com a luz do banheiro acesa.

E nós, é claro, de terque ficar aturando essa ladainha sem fim

O caso da UNIBAN

O efeito manada e os sinais de valores em mão alternada...hum??? Aonde já vimos isso?

Na verdade lemos...

Os animais tomaram de assalto...esse é o mote do famoso "a revolução dos bichos" de George Orwell.

A UNIBAN demonstrou como a realidade imita a ficção...ou a exemplo de Wells, Orwell enxergava o futuro?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Acham realmente que somos idiotas?

Segue artigo publicado na FSP em vermelho. Depois eu volto:

TENDÊNCIAS/DEBATES

A marcha da legalidade

MARCELO CRIVELLA

Reafirmo: foi o ato mais solene de revogação popular de todas as injúrias e calúnias que nos irrogaram os ódios e as paixões

NINGUÉM PÕE em dúvida o valor da imprensa livre e atuante. Todos nós conhecemos a “marcha da insanidade”: primeiro fecham-se os Parlamentos, depois caem as instituições e, finalmente, amordaça-se a imprensa -e é assim que os povos mergulham, desarvorados, no cataclismo de seus conflitos ideológicos. O que se espera, entretanto, é que o direito à liberdade de imprensa se harmonize com outro, que lhe antecede e a ele se sobrepõe, que é o direito à dignidade humana.

A imensa multidão que marchou para Jesus na última segunda-feira tem plena consciência de que todos os princípios que se propõe a preservar, propagar, defender e amar para sempre não são nem sequer um milímetro inferiores ou incompatíveis com os princípios constitucionais de legalidade e justiça em que se fundamentam a sociedade e o Estado.

É que, para sermos justos, precisamos observar todas as circunstâncias que emolduram os fatos, já que até mesmo os apóstolos foram julgados, sentenciados e morreram, uns crucificados, outros esfolados, tudo dentro de uma legalidade, mas sem que se fizesse justiça.

O que ocorreu com o casal Hernandes, que ingressou nos Estados Unidos da América sem declarar o valor em espécie que levava, é que foi punido com o máximo rigor por conta da atmosfera de espetáculo, digna do coliseu romano, constituída de denúncias, insinuações e suspeições que, embora não provadas, emularam circunstâncias, as quais, estas sim, preponderaram no julgamento do fato em si, porque foram maciçamente divulgadas pela imprensa.

Após décadas de trabalho árduo, cujas monumentais realizações são a maior prova da sua honestidade de propósitos, Estevam e Sônia Hernandes foram sumariamente condenados por supostamente se “evadirem” do Brasil e adentrar nos EUA com a extraordinária e mirabolante quantia de menos de R$ 50 mil cada um. Eis aí o “grande assalto do século”.

Cumpriram a pena. Sofreram todos os vexames impostos por uma sentença farisaica que, de alguma forma, lembra a que condenou os discípulos por comerem sem lavar as mãos.

Pagaram um preço pesado. Mas o mais cruel de tudo é que, todas as vezes em que a imprensa a eles se refere, aviltando normas internacionais de direitos humanos e movida pelo mais odioso preconceito, o faz com a remissão àqueles fatos, já superados, para, mais uma vez, condená-los.

Veja que o artigo recém-publicado nesta Folha sob o título “A Marcha de Jesus e o Diabo” (Opinião, 3/11, pág. A2) reincide no mesmo pecado.

Eu sei bem o que é isso. Por causa de uma denúncia apócrifa, publicada de maneira precipitada por esta Folha, respondi durante anos por crimes que nunca cometi, até que o Supremo Tribunal Federal, após ouvir o procurador-geral da República, constatou a minha inocência. Mandei o acórdão para todos os jornais que me acusaram. Nenhum deles publicou sequer uma linha.

Trata-se do mesmo processo que, agora requentado, há pouco ocupou, espalhafatosamente, as primeiras páginas de quase todos os jornais brasileiros. Só que, dessa vez, não me incluíram entre os acusados. Se o fizessem, o processo iria para o STF, em virtude da garantia constitucional de foro privilegiado consagrada aos membros do Parlamento, onde morreria no nascedouro, já que aquela egrégia corte o conhece minuciosamente e sobre ele já decidiu.

Mas não creio, honestamente, que a pretensão seja a de obter a condenação. Ao que parece, o maior interesse é o de expor pessoas públicas ao constrangimento de longos depoimentos -antes e depois dos quais se promove o oprobrioso espetáculo midiático.

Há na Bíblia uma passagem que diz: “Ferirei o pastor e se dispersará o rebanho”. Os milhões de evangélicos que marcharam para Jesus ao lado de seus líderes, reafirmo, foi o ato mais solene e majestoso de revogação popular de todas as injúrias e calúnias que, ao longo dos últimos anos, nos irrogaram os ódios e as paixões.

MARCELO BEZZERRA CRIVELLA , 52, engenheiro civil, mestre pela Universidade de Pretória (África do Sul), é senador da República pelo PRB-RJ e líder de seu partido no Senado Federal. É pastor evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus.


Agora comento o testo acima:

Não sei o que é mais abjeto. O ato criminoso em si dos chamados representantes de Deus ou essa gente que coloca tudo na base da perseguição religiosa para legitimar o ilegítimo.

Aos fatos:

O tal casal entrou com dinheiro nao declarado nos eua. Não importa se eram 10, 50 ou um milhào. A questão é: porque nao declararam. Ninguem ia tomar o dinheiro, bastava informar corretamente. Foi esquecimento? Venhamos e convenhamos,quem esquece que tem dinheiro em penca na bolsa e no meio de uma biblia,logo uma pessoa religiosa que por suposto, não deveria larga-la?

O casal cometeu um crime e nos eua. Foram julgados lá e o que a imprensa fala ou não fala por aqui não repercutiu no caso porque se a imprensa aqui tivesse esse poder todo, como deseja o autor do artigo (para que sua ilação tivesse algum condão de tornar real o imaginário), os mesmos eua teriam mandado deportar o ex-presidente Collor que foi morar uma temporada por lá, logo depois da feroz pancadaria que resultou no seu afastamento.

É de esgotar a paciência de qualquer um.

Sentença farisaica? Só rindo mesmo…

Uma coisa é a massa da população evangélica que é digna das maiores e melhores homenagens, no mínimo porque ao tentarem viver uma vida mais regrada pelo parâmetro bíblico, no coletivo são pessoas honestas, livre de vícios e cumpridora de seus deveres.

Por isso, da mesma forma que os evangélicos não podem ser desqualificados porque uma meia duzia de vendilhões de templo usa a religião para ganho e riqueza pessoal; esses mesmos não podem ser absolvidos por que o coletivo grupo de evangélicos da população é honesta e vive pelo cumprimento da lei, absolvendo essa turminha da pesada de não praticar aquiloque ensinam.

Ser fariseu é isso e não a sentença de um país sério frente ao comentimento de um crime.

E os apóstolos de Cristo, assim como ele próprio, foram processados injustamente e mortos, não porque tentaram atravessar as fronteiras do império romano com 50.000 denários não declarados; mas porque se recusaram a fazer parte do mundo romano no que concerne ao amor pela luxuria, pelo dinheiro, pelo poder. Porque pregaram uma doutrina diferente baseada no amor.

Esses “líderes” religiosos em nenhum momento foram condenados por seguirem o exemplo do Cristo e de seus apóstolos, muito pelo contrário.

Se o Cristo fosse chamado para depor como testemunha desses no julgamento ou se a imprensa quisese saber sua opinião, o maior dos mestres simplesmente lembraria o que disse a pouco mais de 2.000 anos e que continua valendo: “…nunca vos conheci, afastai-vos, vós obreiros do que é contra a lei…”.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Enquanto Chavez manda o povo usar lanterna pra fazer pipi...

É eu sei...fica dificil ler com os olhos lacrimejando de tanto rir, mas respire fundo...isso!! Acalmou?

Enquanto o sósia mais engraçado do homônimo que passa no sbt manda o povo tomar banho de três minutos ( imagine o calor que faz perto da linha do equador e se é dá tomar esse banho em velocidade turbo); e usar lanterna pra fazer pipi de madrugada (realmente, alguns elevam a idiotice ao estado da arte); o que se faz no Brasil?

Implanta-se produtos e soluções que tem sido sucesso de aplicação e resultado em várias partes do mundo.

Conheça meu novo parceiro: www.enigin.com

Os produtos da enigin permitem reduzir o consumo de energia em cerca de 40% de motores, iluminação, ar-condicionado e refrigeradores.

Essa eficiência energética aliada a gestão energética que a minha empresa oferece permite redução dos preços nas faturas de energia entre 20 e 45%.

Nos acesse, contate, deixe um comentário e mandarei informações pormenorizadas.

Embora o orgulho seja o pior dos pecados...


Eu sei lá porque, mas este que vos escreve foi citado em trecho de um tcc da pontifícia universidade catôlica do paraná, obviamente por um aluno do curso de administração do centro de ciências sociais e aplicadas.

No caso, o aluno cita trechos de um post sobre o PAC, escrito por volta de fevereiro deste ano.

Tá certo...eu sei...mas dizer o quê? Fiquei enrubescido e orgulhoso...

Grato pela citação ao aluno que desconheço quem seja pessoalmente.

Demonstra inteligência ao citar-me? Meu medo é ele não ter tido fonte melhor, porque significa que estamos cada vez mais sozinhos, e quando digo sozinhos refiro-me a nós os que reconhecemos ter bom senso.

Enfim, faço votos de sucesso ao aluno e colegas de curso em suas profissões escolhidas e na vida.


Dizer o quê? Quando alguem tem talento pro rídiculo, não existem limites...

4/11/2009 - 07h04

Chávez aconselha venezuelanos a usar lanterna e prevê multas para desperdício

CARACAS, Venezuela, 4 Nov 2009 (AFP) - Ir ao banheiro à noite com uma lanterna ao invés de acender a luz, fazer visitas surpresa às grandes empresas para avaliar o consumo das mesmas e multar quem desperdiçar energia elétrica: estas serão as medidas adotadas para economizar energia na Venezuela, segundo o presidente Hugo Chávez.

"Se você levanta às três da madrugada para ir ao banheiro, compadre, por quê gastar este pouco de luz? Deixe a lanterna ali, na mesa de cabeceira", pediu o presidente.

Chávez aprovou na terça-feira 413 milhões de bolívares (192 milhões de dólares) para projetos do setor elétrico no restante de 2009.

O objetivo é obter uma economia de energia de 20% que alivie um sistema elétrico em colapso pela crescente demanda.

Como exemplo, o chefe de Estado citou o "esbanjamanto" de luz dos grandes centros comerciais e determinou que estes adotem medidas para gerar "sua própria eletricidade".

Também citou grandes empresas como o grupo privado de alimentação Polar e antecipou inspeções em todas.

Chávez pediu ao vice-presidente, Ramón Carrizález, que corte o fornecimento de energia das instituições do Estado que não obedeçam as normas.

Desde abril de 2008, a Venezuela foi cenário de pelo menos quatro apagões de alcance nacional e outros de menor alcance. O setor, nacionalizado em 2007, precisa de uma importante injeção financeira para ser modernizado e ampliar a capacidade de geração.

Comentário:

A Venezuela é membro da OPEP, logo ela nada em petróleo. No entanto, não tem infra-estrutura necessária para fornecer energia para a população gerando essa caos. Um lado bom da mentalidade bolivariana do Chavez é que não existem empresas privadas de energia atuando. Assim ele não pode alegar um ataque ao seu governo por empresários nem tentativas de golpe alimentados pelos eua.

Incompetência de fazer uma rede de transmissão elétrica em um país que cabe dentro da região sudeste do Brasil demonstra a incapacidade de um governo que que se autodenomina implementador do socialismo e que a unica coisa que conseguiu tornar social é a pobreza, sem contar a culpa por faltar energia. Nao tomar banho de apenas 3 minutos e usar lanterna a noite pra ir no banheiro serão logo considerados crimes contra a pátria.

Realmente, ser um idiota deve dar prazer ao sujeito, porque senão não haveriam tantos.

De novo a questão de aulas sobre sexo nas escolas...

Que enfadonho ter que repetir argumentos para de alguma forma represar as idiotices em voga no momento.


Volta a questão de aulas de sexo nas escolas públicas. Como os jovens estão cada vez mais cedo praticando o digamos assim, coito com umn consequente aumento no número de gravidez em adolescentes, os poderes públicos acham que aulas sobre sexo devem ser ministradas para os alunos da rede pública.

Tempos atrás discutiu-se que nessas aulas eram usados imitações de borracha dos orgãos sexuais masculinos para ensina a colocação correta de preservativos.

Tempos atrás havia um programa tencionando colocar máquinas de distribuição de preservativos nas escolas.

E tudo isso basicamente porque, segundo os estudiosos, se é que podemos chama-los assim sem com isso ofender os que realmente estudam a questão, defendem que a gravidez adolescente nas camadas pobres em especial é um anseio das jovens que desejam formar famílias.

Eu não discordo que possam haver meninas que vejam na gravidez uma aceitação de um modo de vida, de uma visão de mundo, sei lá, mais conservadora. Mas não se pode dizer que jovens pobres tenham essa perspectiva de vida como se ela ficasse agregada ao dna por conta da condição sócio-económica.

É fato que o número de filhos é menor na proporção que a renda familiar é maior, mas isso não ocorre por conta do desejo de constituirem familias ou que o objetivo na vida de mulheres pobres seja serem parideiras. Em todos os paises do mundo esse fenômeno ocorre, sendo a soma de diversos fatores como pouco acesso ao conhecimento, logo ignorando práticas anticoncepcionais, visão religiosa já que algumas adotam postura contrária a tais métodos, alguns ou todos, a idéia de que com muitos filhos a renda familiar será maior já que serão mais pessoas trabalhando ou no limite a perpsectiva de que na velhice alguem cuidará dos pais. não se pode esquecer o efeito da ajuda governamental.

É puro achismo, mas até que ponto, a “universalização” de bolsas-famílias que geram uma ajuda governamental com base no número de filhos não tem sido uma das molas propulsoras do aumento da gravidez precoce? Porque há de se convir que que em uma família pobre, a ajuda governamental tem peso na renda familiar.

Claro, existe a questão da massificação do sexo pelo cinema e televisão. bastacomparar uma menina de 12 anos na década de 70 e 80 e uma de 12 anos nesta década. O acesso a determinados assuntos, posturas, etc é enorme hoje em dia. Modelos cada vez mais jovens em poses provocantes demonstram porque qualquer concurso de modelos criam filas gigantescas de pais carregando filhas menores para “assegurar seu futuro” mesmo que isso signifique queimar etapas importantes de desenvolvimento indo direto para o mundo adulto.

Então, me parece é essa soma de fatores que gera uma visão das coisas que resulta em situações ruins como as gravidez precoce quando não em nefastas como a disseminação de dst´s algumas ainda incuráveis e mortais.

Os jovens farão sexo? Claro, se não todos, 99% fará cedo ou tarde. Como infelizmente uma boa porcetagem deles irá beber alcool. Isso também é um fato. Se ensinar abstinência alcôolica seria “ingênuidade” porque não ensina-los a beber em aulas práticas? Um porcetagem, infelizmente irá experimentar drogas, mesmo com as campanhas do tipo “diga não…”. Se essa situação é inexorável, porque não ensina-los a distinguir cocaina boa da malhada, como fazer uma carreira sem levar a uma overdose? Estátiscamente, uma parcela dos jovens enveredará pelo crime. Porque não ensinar os jovens “tiro ao alvo” para que se tiverem que atirar no crime o façam nas pernas para evitar matar?

Estou exagerando, eu sei; mas o principio dessa idéia está contida em aulas nas quais jovens de 12 anos manuseiam uma protese peniana.

Aula prática por aula prática porque não mecânica de automóveis, culinária, teatro e música.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

De novo a questão das drogas...

Como de praxe, a situação atualmente vivida pela população do Rio de Janeiro traz a velha discussão de volta.

Basicamente, a partir do fato do crime se manter vivo embora a repressão ao mesmo seja forte, com a constante tomada de morros e/ou favelas pela polícia, confrontos, prisões e mortes; alguns ideólogos, intelectuais e claro, alguns estúpidos de sempre clamam pela discriminação ou legalização das drogas.

Os ingênuos acham que legalizadas as drogas, a bandidagem faria o quê? Sem contar que usuários poderiam obter mercadoria com qualidade.

A estupidez da idéia é tão grande, que realmente pode ser dificil que os proponentes dela realmente exerguem o que pedem.

Por uma questão de lógica; alguem realmente acha que os atuais profissionais do tráfico, uma vez legalizadas as drogas iriam pensar em voltar a estudar ou procurar um emprego formal? O que ocorreria é que os outros crimes, como roubos, sequestros, assaltos, etc iriam aumentar. Porque? Porque bandido não trafica porque é gostoso, mas porque gosta de viver a margem da lei e é isso que impulsiona sua vida, ou pensa você, meu amigo iingênuo que o traficante só fere a lei no caso do tráfico mas de resto a obedece como todos nós, pagando seus impostos, pagando a tv a cabo, a luz, fazendo seu crediáriozinho? Só rindo mesmo...

Então o que ocorreria com a criminalidade com a legalização das drogas? Mudaria automáticamente de ramo, já que as armas, despeito pela lei e pela vida (própria e de outros), já estão a disposição. E se alguem precisa de um exemplo prático, pode-se citar a lei seca no inicio do século passado nos EUA. A máfia que tinha seus negócios baseados nos jogos clandestinos, prostituição e sindicatos imediatamente tomou nas mãos o negócio do contrabando de bebida.

Quando a lei caiu e a bebida foi legalizada, o que a máfia fez? manteve os negócios antigos e passou a controlar o tráfico de drogas, mas a bebida? deixou pra lá.

No caso do tráfico de drogas, a bandidagem imediatamente iria atuar contra outros aspectos do código penal, ou seja, trocamos seis por meia duzia.

Existe a questão internacional. O Brasil legaliza as drogas e os demais paises? Precisariam seguir imediatamente o mesmo proceder pois caso contrário, seriámos o paraiso dos malucos e viciados e me parece não é exatamente essa idéia de país do futuro, não é mesmo?

A lei, não é de hoje, não criminaliza o portador de pequena quantidade, por entender que o mesmo é usuário. Agora iluminados querem dotar condenados por pequeno tráfico com penas alternativas deixando as penas graves para os grandes traficantes.

O que os iluminados não explicam é qual a quantidade que irá diferenciar um de outro.

De resto, pontos a ponderar:

Um usuário de drogas é vítima ou cúmplice de um crime?

Pelo pensamento atual é vítima.

Enquanto a população assim pensar, a situação não mudará.

Por isso, penso que o código penal deveria ser alterado. Como? Quem fosse pego com pequena quantidade de droga ilícita, carregando ou fazendo uso seria automáticamente preso e aberto inquérito policial. Aberto o inquérito o cidadão seria liberado sendo que passaria a estar em uma espécie de sursis preventivo. O inquérito seria levado a julgamento e se a prisão tivesse sido lícitao cidadão seria condenado, condenação essa de serviços públicos e exposição da imagem.

Os pequenos traficantes, que o são por escolha própria, uma vez pegos pela polícia seriam presos e se condenados deveriam ser condenados a passar a pena estipulada na prisão em tempo integral sem direito a beneficios.

E os grande traficantes? prisão perpétua.

Tenho certeza que quando o usuário começar a pagar por contribuir para que o traficante arme soldados, corrompa a polícia e continue promovendo violencia, o consumismo deixará de ser visto como sinal dos tempos modernos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro, violência,imprensa e as bobagens de sempre

O Rio de Janeiro vive dias de comoção. Na verdade essa comoção é cíclica. Depois de uma temporada de calmaria digamos assim, com as ocorrências normais, se é que pode-se chamar de normal assassinatos, roubos, estupros, sequestros, etc; traficantes resolveram acrescentar mercado na marra fusilando outros honestos traficantes. Na confusão a polícia é chamada, sobe o morro e recebida com o tradicional carinho, a bala; revida matando até agora mais de 20 pessoas.

Os traficantes, quesegundo os como direi, filósofos, são fruto do isolamento social do governo de FHC para trás (os críticos só não explicam porque depois de 8 anos de governo petista esse isolamento continua), derrubaram um helicoptero da policia matando os policiais que estavam dentro do aparelho.

Os jornais registram os acontecimentos e o que se viu na blogosfera? Segue mais ou menos uma lista do que anda sendo "analisado". Recomendo um engov antes de ler e sal de fruta após a leitura. Seu fígado e estômago irão agradecer.

1) É tudo muito estranho, assim de repente essas coisas. É por causa das olimpíadas no RJ em 2016. É um plano para tirarem do Rio os jogos. (Comento: consegue acreditar no que leu? Pois é. Circula esse tipo de coisa em postagens e comentários nos blogs. A teoria conspiratória é tão estúpida que para ter o mínimo de veracidade precisaria que as chamadas ações ocorressem antes da escolha do Rio e nao semanas depois. Mas vai ensinar lógica para quem ainda acha um mistério juntar letras para formar palavras para montar frases...);

2) A mprensa dá destaque porque o governo do Rio, estadual e municipal são aliados do governo federal. (Comento: Esse é outro que acredito que precise de remédio para tontura, porque a lógica do argumento dá tantas voltas em sí mesma que despenca inerte. Se a imprensa, leia-se FSP, Estadão, Globo, VEJA, Isto É, Época; desse destaque aos problemas do Rio porque os governos são pestistas ou aliados de petistas, então a página de cotidiano, cidades e policial dos jornais paulistas viria em branco, porque os govenos estadual e municipal são da oposição. É isso que você, equilibrado leitor vê? Quando ocorreram os ataques do PCC, qual foi o assunto das páginas principais dos jornais e revistas citados? receitas de bolo diet para dietas? Ou foi a segurança de São Paulo? Pois é, né! Apenas uma horrivel deformidade na visão ideológica permite que alguem crie comentários sobre a imprensa como esse. Se houvesse óculos para cegueira ideológica, os donos de ótica estariam milionários a julgar pelo números de pessoas que comentam na blogosfera esposando essa idéia);

3) Porque não falam de São Paulo? Ou a variante: Quando falam de São Paulo é sempre de forma positiva. (Comento: Além do bairrismo tolo, o que se denota é a necessidade perene de falar de São Paulo não porque é São Paulo, mas porque o governo é tucano. E nesse caso a criminalidade em São Paulo também é ruim mas afinal o governo tucano...E por aí vai. Quando a favela em SP pegou fogo; Luis Nasif fez um post apontando que o incêndio poderia ser por interesse. Pronto, foi um sem número de comentaristas descendo o porrete no governo paulista e um monte de comparações com o RJ que é muito melhor, que isso que é aquilo. Mas agora que nao dá pra criticar a situação sem criticar o governo estadual e federal por via indireta, chega a dar pena observar o esforço hercúleo que comentaristas fazem para escapar das garras da lógica e do bom senso para poderem escrever as sandices que queiram. Ainda bem que para esses a falta de lógica na argumentaçào não é doença letal porque senão estariam todos mortos).


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Catôlicos, Anglicanos e o fastfood religioso...

21/10/2009 - 09h04

Anúncio do Vaticano deve gerar êxodo de sacerdotes anglicanos

Londres, 21 out (EFE).- Cerca de 1 mil sacerdotes anglicanos e outros milhares na Austrália e nos Estados Unidos podem deixar suas igrejas em direção ao Vaticano, disseram ao jornal britânico "The Times", anglicanos tradicionais.

Dioceses inteiras que se opõem à ordenação de mulheres como bispos podem aceitar a oferta do papa Bento XVI.

O anúncio do Vaticano é entendido como um duro golpe aos esforços do arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, de evitar a fragmentação da Comunhão Anglicana, dividida pela consagração de mulheres bispos que reivindica o setor mais progressista do anglicanismo.

Alguns anglicanos acusam à Igreja Católica Apostólica Romana de dedicar-se à caça de anglicanos e criticam Williams por render-se diante o Vaticano.

Embora os críticos reconheçam que Williams pouco podia ter feito para frustrar a ação do Vaticano.

Em carta enviada aos bispos e ao clero, Williams não escondeu sua frustração: "lamento que não tenha sido possível alterar isso tudo antes. Fui informado muito tarde do anúncio do Vaticano".

Williams recebeu a primeira notificação no último final de semana do cardeal William Levada, da Congregação para a Doutrina da Fé, que voou a Londres em seguida para comunicar pessoalmente a decisão aos líderes anglicanos e católicos.

Uma possível consequência da medida vaticana especula o "The Times" é a aceleração da consagração de mulheres como bispos.

Não é nenhum segredo, segundo Williams, que a ordenação de mulheres como bispos é um assunto controvertido neste país.

Comento:

É curiosa essa gente!

Pra eles pouco importa o que pensa Deus, que é o objeto por suposto, da devoção dessa turma.

Se a Ele tanto faz como tanto fez essa ou aquela denominação (todas são iguais perante Deus), para que a preocupação em "receber" as hostes anglicanas?

Mas se Ele aceita essa ou rejeita aquela, porque Ele estaria mais favorável a uma que proibe o casamento dos sacerdotes,coisa que não consta da bíblia e obstaria a outra por que sei lá, ordena mulheres como sacerdotes? A Biblia condena a ordenação de mulheres? Pois é, isso é correto a se guiar nas orientações de Paulo, o apóstolo.

Então, se as duas agem de fato, contrárias ao texto sagrado, é forçoso concluir que ambas estão de escânteio para com O Deus.

Não concorda, é?

O erro está em pensar que Deus pensa como humanos.

Na hora de aplicar o que ele autorizou que fosse dito, aí é uma correria pra dizer que não é bem assim, para desacreditar o texto sagrado, diminuir seu valor, destruir sua mensagem.

Enquanto isso, a religião é tratada como um fastfood que você o que gosta e o que não gosta deixa no prato.


Então talvez esteja explicado o bombardeio em cima da VALE...

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

07h23 - 21/10/2009

A publicidade da Vale azedou relação com o PT

A Vale gastou R$ 178,8 milhões em publicidade nos últimos 12 meses terminados em setembro. A conta de propaganda da mineradora foi entregue a Nizan Guanaes, o marqueteiro predileto do PSDB ao longo de quase duas décadas. FHC e José Serra, entre outros, foram clientes de Nizan.

No mercado publicitário, R$ 178,8 milhões é considerado um valor alto. Como comparação, a marca de sabão em pó OMO consumiu R$ 141,7 milhões no mesmo período. Os dados são do Ibope Monitor. Há também um outro dado curioso: mineradoras no mundo todo não costumam fazer publicidade, pois o seu produto (minério) não é vendido ao consumidor final.

Esse gasto com propaganda e a escolha de Nizan foram dois fatores relevantes para que azedasse a relação entre a Vale e o Palácio do Planalto, sobretudo entre o PT e a Vale.

Embora privatizada, a Vale tem participação acionária robusta de fundos de pensão das principais empresas estatais federais –esses fundos são controlados de maneira rígida por pessoas ligadas ao PT. Muitos petistas enxergaram como uma afronta ao governo no atual período pré-eleitoral o gasto de R$ 178,8 milhões em publicidade e a entrega da conta a um marqueteiro “tucano”.

Não é à toa que Nizan Guanaes esteve recentemente em Brasília para conversar com Franklin Martins, o ministro da Secretaria de Comunicação de Lula. Franklin é o responsável por toda a área publicitária federal.

Essas conexões sempre complexas entre política e publicidade foram abordadas hoje na coluna Brasília, da Folha de hoje (21.out.2009). A íntegra está abaixo:

FERNANDO RODRIGUES

A Vale e a política

BRASÍLIA - A Vale ganha dinheiro explorando minério de ferro. Não há notícia de ameaça ao seu poderio em solo brasileiro. Ainda assim, a empresa se lançou com volúpia ao mercado publicitário.

Nos últimos 12 meses terminados em setembro, a Vale torrou R$ 178,8 milhões em propaganda. No mesmo período, a marca de sabão em pó Omo consumiu R$ 141,7 milhões. Os dados são do Ibope Monitor -não consideram descontos, mas são elevados em todos os cálculos e comparações possíveis.

Mineradoras pelo planeta afora praticamente não fazem propaganda. Seria jogar dinheiro pela janela.
Nenhum consumidor leva em conta ao comprar um carro se o aço foi produzido com o minério de ferro da Vale. Tanto faz.

A atitude da Vale ao fazer propaganda como se fosse uma estatal destrambelhada obedece a motivações diferentes da lógica do mercado. Há componentes políticos e empresariais envolvidos.
O aspecto empresarial é obscuro. A Vale pode argumentar com a clássica necessidade de fixar a marca.
Seria um sofisma inaplicável, pois inexiste conexão capitalista entre o lucro da empresa e as propagandas na TV. A não ser que o componente político esteja presente.

Aí vem o lado curioso. Uma empresa privada com despesas publicitárias acima de R$ 100 milhões segue as normas básicas de governança corporativa. Uma conta assim só é entregue a uma ou várias agências depois de um duro e competitivo processo de escolha.

Não se conhece a forma pela qual a Vale concluiu ser conveniente dar sua conta milionária ao publicitário Nizan Guanaes. Mas sabe-se muito bem que o nome Nizan Guanaes causa pesadelos no PT.
Nizan foi o marqueteiro preferido de tucanos, de FHC a José Serra. Todos conhecem no Brasil os vasos comunicantes entre publicidade e política. E os custos altíssimos da campanha eleitoral de 2010.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sobre o post abaixo...

Tá certo que a igreja catôlica não é exatamente um primor na prática do respeito ao texto sagrado. Aliás muito pelo contrário, já que basta um estudo superficial da doutrina catôlica para saber que seus ensinamentos são ora baseados na filosofia grega (basta ler Agostinho para verificar isso), ou são um amalgáma de religiões não cristãs incorporadas para digamos assim, o cristianismo ser mais facilmente aceito.

Não acreditem em mim não, meu raros leitores, acreditem na igreja que fala exatamente isso em sua Encicloepdia Catôlica.

Mas o escritor português abusa do direito que a idade concede a todos de dizer sândices.

O problema não está necessáriamente nele achar que mais de 90% da população seja estúpida ou sofra de delírio em massa por acreditar em Deus. Isso no fundo é um problema unico e exclusivo dele.

O problema real está naquela digamos assim, legião de internautas que compram as sandices do idoso escritor como se pérolas do pensamento moderno fosseme vão passar a reproduzir suas idéias internet afora. Logo um "amante das artes" irá transformar em filme a obra como fizeram com dois deles pelo menos.

A obra do escritor português demonstra que no mundo, como chamarei, intelectual, deveria haver por força de lei, um dispositivo de aposentadoria compulsória, ficando o sujeito não importa a nacionalidade proibido de escrever e dar entrevistas salvo para uso próprio, proibida a divulgação sob pena de ser julgado por crimes contra a humanidade pelo tribunal de Haia.

Quem sabe assim, abre-se espaço para outros escritores. Tá certo, estou sendo grosseiro? Recentemente em uma entrevista a uma revista semanal, um outro escritor português disse que pouco se importava com a obra de Saramago.

Se um patrício foi tão direto, porque eu não posso?

Saramago de novo...

Igreja Católica critica novo livro de José Saramago

Publicidade

da France Presse, em Lisboa

"Caim", livro mais recente do português José Saramago, gerou polêmica ao chegar às livrarias hoje, depois que o episcopado lusitano afirmou que se trata de uma mera "operação publicitária" do Prêmio Nobel de Literatura de 1998.

O livro, que narra em tom irônico a história bíblica de Caim, filho de Adão e Eva que matou o irmão Abel, foi apresentado no domingo em Penafiel pelo autor.

"A Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana", declarou Saramago.

"Sem a Bíblia, um livro que teve muita influência em nossa cultura e até em nossa maneira de ser, os seres humanos seriam provavelmente melhores", completou.

O romancista denunciou "um Deus cruel, invejoso e insuportável, que existe apenas em nossas mentes", e afirmou que sua obra não causará problemas com a Igreja Católica "porque os católicos não lêem a Bíblia".

"Admito que o livro pode irritar os judeus, mas pouco me importa."


Giuseppe Giglia/Efe
O escritor português e ganhador Nobel de Literatura en 1998, José Saramago, que lança o romance "Caim"
O escritor português e ganhador Nobel de Literatura en 1998, José Saramago, que lança o romance "Caim"

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Marujão, chamou o livro de "operação publicitária".

"Um escritor da dimensão de José Saramago deveria tomar um caminho mais sério. Pode fazer críticas, mas entrar em um gênero de ofensas não fica bem a ninguém, e muito menos a um Prêmio Nobel", afirmou.

O rabino Elieze du Martino, representante da comunidade judaica de Lisboa, afirmou que "o mundo judeu não vai se escandalizar com os escritos de Saramago nem de ninguém".

"Saramago desconhece a Bíblia e sua exegese. Faz leituras superficiais da Bíblia", disse.

Saramago provocou revolta em 1992 com "Evangelho segundo Jesus Cristo", no qual mostra um Jesus que perdeu sua virgindade com Maria Madalena e que era utilizado por Deus para ampliar seu poder no mundo. O escritor se mudou pouco depois de Portugal e foi morar em Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias.

E lá vem eles de novo querendo estatizar a VALE

Uma vez e outra também, se faz necessário voltar em assuntos que considerávamos superados.

A privatização da VALE.

De forma cíclica, opositores da atual oposição política, militantes de esquerda, alguns padres e movimentos, digamos assim sociais, como o MST além é claro de sindicatos, clamam contra as privatizações realizadas na década de 90 e mais comumente pregam a reestatização da empresa VALE, a antiga Companhia Vale do Rio Doce.

Um ditado popular ensina que contra os fatos não existem argumentos. Apesar disso, muitos tentam sem êxito, é claro, quebrar a lógica desse dito popular lançando mão de argumentos elevados ao infinito a favor da tese da reestatização.

E quais são eles? Segundo os defensores da estatização das empresas, a VALE deve ser re-estatizada porque vem batendo recordes de lucro e produtividade. Privatizada a mais de 10 anos, hoje ela tem por renda o equivalente ao valor que foi vendida. Tá certo, partindo desse ponto de vista, somos obrigados a concluir que todas as empresas rentáveis no Brasil devem passar para as mãos do estado, deixando na iniciativa privada apenas as que dão prejuízo ou pelo menos não gerem lucros. E essas uma vez que retornem ao bom caminho, deveriam ser entregues ao estado. Esse argumento não é lindo?

O conceito é absurdo, porque implica em dizer que a lucratividade da empresa no caso, a VALE, é resultado de combustão espontânea e não do gerenciamento responsável e brilhante. Não considera que a VALE privatizada ficou livre das amarras de leis de licitações e outras que tornam as decisões de estatais emperradas e demoradas, porém protegidas, ainda que só em teoria de corrupção e desvio. A meritocracia na escolha dos executivos e dirigentes da empresa no lugar do compadrio político e um quadro profissional ao invés de um corpo funcional preocupado primeiro, segundo e terceiro lugar apenas com os próprios benefícios também ajudou a empresa a ser rentável.

Notem os números:
Até 2006 a VALE recebeu US$ 44,6 bilhões em investimentos: nos 54 anos de estatismo, foram US$ 24 bilhões. Deu pra entender ou precisa desenhar?

E por favor, que ninguém defenda que privatizada, houve desemprego, porque a VALE mais que duplicou seu quadro profissional, porque
em 1997, inteiramente estatal, empregava 11 mil pessoas, em 2006 56 mil e neste mais de 60 mil pessoas. Multiplique por 4, que é o número médio de pessoas em uma família e verá quantas pessoas foram beneficiadas com a VALE privatizada, não um grupo de ungidos selecionados pela graça divina de passarem num concurso nem por serem amigos do rei.

Se a empresa vale hoje, mais de 100 bilhões de reais isso não significa que a mineração seja rentável por si mesma, mas porque ela projetou-se no mercado internacional, em razão da área de mineração comportar apenas grandes players. Ela é assim porque adquiriu empresas de mineração mundo afora. Sendo estatal como era, ela não teria a agilidade necessária para tanto.

Além disso, se esquecem os detratores que esse crescimento só foi possível, porque após a privatização, ocorreu um movimento por parte da China de compra de minério que elevou o preço do mesmo. Essa situação não poderia ser prevista quando a mesma foi privatizada tanto que os críticos, que sempre se consideram mais sábios que o resto da humanidade não fizeram essa predição para alertar o “maligno governo entreguista”. Apenas para reprisar o ponto:
Em 1997, exportou US$ 3 bilhões; em 2006, US$ 10 bilhões (mais de um quarto do saldo positivo da balança comercial).

Tanto isso é verdade, que embora o preço do minério tenha subido por conta da China, o valor das ações da VALE não teve tanto sucesso quanto as ações da Petrobrás que é uma estatal.

A VALE é a maior produtora de minério de ferro e ganha dinheiro vendendo esse minério, mas isso não significa que seja a dona desse minério. Os críticos se esquecem que a Constituição decreta ser da união as riquezas que estejam no subsolo não importa quem seja dono do terreno.
Isso significa que caso um dos críticos da VALE vier a descobrir um veio de ferro, ouro, carvão, esmeraldas ou mesmo petróleo ou gás no quintal da sua casa, ele não pode remove-lo e vende-lo, pois essas riquezas são da união. No máximo receberia royalties pela exploração da jazida em seu terreno. É por essa razão que os donos da VALE ao compra-la em leilão formal e legal não adquiriram as jazidas de minérios apenas o direito de exploração das mesmas.

Também seria interessante verificar quanto que a “rentável e estatal” CVRD exigia de investimentos por parte do sócio majoritário, quanto era pago em impostos e quanto era distribuído aos sócios como lucro e que se compare esses mesmos números após a privatização em uma simples projeção para se saber se como estatal o governo teria pernas para sustentar esse crescimento da VALE.

Foram abertas ações contra a venda da CVRD? Naturalmente que sim. O que seria estranho é que ninguém fizesse isso. Ora se há promotores que demandam ações por conta de novelas e conteúdo segundo sua particular visão fora da realidade (apesar de estarmos a falar de obras de
ficção), seria natural pessoas contrárias a privatização procurar a justiça. Se os motivos alegados possuem procedência ou respaldo legal, aí já é uma outra história. O que não dá pra aceitar é que o mero fato de alguém impetrar uma ação legal torne a privatização em sim ilegal.

Quanto a aprovação do congresso nacional, posso estar errado, mas o mesmo aprovou a lei de privatizações e nada foi feito ao arrepio da lei.

As pessoas são favoráveis a estatização? 50,3% de pessoas pesquisadas são favoráveis a isso em determinada pesquisa? E daí? Se aprofundar essa pesquisa iremos descobrir que 100% dessas pessoas favoráveis não sabem sequer aonde fica a sede da Vale. 100% dessas pessoas criticam as privatizações ao passo que usam celulares e escolhem livremente suas operadoras e mais importante do que isso, é possível que nenhuma delas tenha passado pela experiência que alguns de nós já tivemos de ter que fazer constar na declaração de imposto de renda a posse de linhas telefônicas vendidas a preço de ouro, isso pra ficar no exemplo das telecomunicações.

Se a empresa realmente vale hoje mais de US$ 50 bilhões, TRATA-SE DA VALE INTEIRA; em 1997, venderam-se se por US$ 3 bilhões APENAS 42% das ações ordinárias. Não é preciso ter cursado nivel superior pra entender o significado da frase acima não é mesmo?

É bem possível, quase certo que os favoráveis a re-estatização não saibam quem são os donos da companhia. Assim para quem não sabe, o conselho de administração da empresa, corpo que decide as estratégias da VALE é formado pela Valepar S.A, que detém 52,3% do capital votante e 33,6% do capital total. Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ que é o fundo de pensão do Banco do Brasil) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4% formado por fundos de investimentos controlados pelo Bradesco, Mitsui com 15,0%, empresa com sede nos EUA e que possui participação na VALE por conta de fusão com a mesma após a privatização, BNDESpar, que para quem não sabe é um órgão federal com 9,5%, e por fim o Elétron do Opportunity com 0,02%. Assim é possível perceber que a união detem grande parcela de participação na empresa de forma indireta através dos fundos de pensão das estatais e pelo BNDES.

Para quem não sabe, a VALE ainda estatal já possuía ações negociadas em bolsa de valores e o capital nunca foi 100% do estado, da mesma forma que o da Petrobrás igualmente não é 100% estatal. Assim a VALE ao ser privatizada, passou-se o controle da mesma para a iniciativa privada embora o governo (aí visto como representante do estado e da nação como um todo), participa indiretamente das decisões dela, ao mesmo tempo que ela ganhou agilidade para competir no mercado global.

Por fim, clamam os críticos para que a mesma além das outras estatais sejam “devolvidas” aos brasileiros. Eu sempre trabalhei no setor de energia e minha experiência profissional acompanhou as transformações que uma determinada distribuidora sofreu ao longo do tempo. De estatal para controle estrangeiro, desse controle para um grupo privado nacional. Como estatal assisti politicagens, acertos, corpo funcional com benefícios que a população só via em filmes. Com direção privada, a meritocracia e o profissionalismo eram as regras e os benefícios ajustados ao mundo real. Na estatal o preço final era ditado pelos custos da empresa mais o interesse do governo. Privada, a empresa teve que adequar custos e seu seu custo final ou aumento tarifário aprovado em alguns anos é negativo, trazendo ganho real para a população.

Assim por experiência própria posso afirmar: Essa estória de devolver aos “brasileiros” as “lucrativas empresas antes estatais” significa na verdade devolver a uma parcela ínfima da população as benesses de um verdadeiro paraíso na terra. Ou alguém imagina que receberá um boladinha de dinheiro na conta corrente tão logo a VALE seja re-estatizada? Só rindo mesmo.

Quem ganha e tá doido para que uma empresa desse tamanho volte para as mãos do Estado como antes? 1) os sindicatos que acertam com os políticos de plantão as benesses que eles mesmos irão se beneficiar; 2) O corpo diretivo escolhido por ser amigo, irmão ou companheiro
de partido cuja competência em geral passa muito longe da exigência do cargo; 3) Os políticos que passam a retalhar as indicações para conseguir alavancas de dinheiro como vimos acontecer nos Correios, em Furnas, em Itaipu, etc; 4) Os que desviam dinheiro de fundos de pensão e órgãos de governo para fins pessoais ou projetos de poder.

Re-estatizada, os donos devem ser ressarcidos. Por conclusão lógica o governo iria pagar mais de 100 milhões que a empresa “vale” hoje e enfiar boa parte desse dinheiro no BNDES, Fundos de pensão e outros.

Privatizada, a VALE contribuiu com 10 milhões para campanhas políticas. Dá pra imaginar o que faria se estatal fosse ou voltasse a ser? Dá pra imaginar a exemplo do que vimos nos casos “mensalão”, “sanguessuga” entre outros, quanto desse “direito” refleteria para os “brasileiros”?

Pelo que se depreende das demonstrações contábeis de 2005 BRGAAP da Cia Vale do Rio Doce, ela pagou em 2005, 2 bilhões de reais em impostos no Brasil. O governo gasta mal os recursos dos impostos como se vê pelos problemas na saúde, na segurança, etc. Entretanto 2 bilhões de impostos foram entregues pela CVRD para uso de todos os brasileiros mediante os serviços públicos. Que seja mantida assim, recolhendo impostos para os governos, dividendos para os acionistas e aumento do PIB nacional.