quarta-feira, 4 de novembro de 2009

De novo a questão de aulas sobre sexo nas escolas...

Que enfadonho ter que repetir argumentos para de alguma forma represar as idiotices em voga no momento.


Volta a questão de aulas de sexo nas escolas públicas. Como os jovens estão cada vez mais cedo praticando o digamos assim, coito com umn consequente aumento no número de gravidez em adolescentes, os poderes públicos acham que aulas sobre sexo devem ser ministradas para os alunos da rede pública.

Tempos atrás discutiu-se que nessas aulas eram usados imitações de borracha dos orgãos sexuais masculinos para ensina a colocação correta de preservativos.

Tempos atrás havia um programa tencionando colocar máquinas de distribuição de preservativos nas escolas.

E tudo isso basicamente porque, segundo os estudiosos, se é que podemos chama-los assim sem com isso ofender os que realmente estudam a questão, defendem que a gravidez adolescente nas camadas pobres em especial é um anseio das jovens que desejam formar famílias.

Eu não discordo que possam haver meninas que vejam na gravidez uma aceitação de um modo de vida, de uma visão de mundo, sei lá, mais conservadora. Mas não se pode dizer que jovens pobres tenham essa perspectiva de vida como se ela ficasse agregada ao dna por conta da condição sócio-económica.

É fato que o número de filhos é menor na proporção que a renda familiar é maior, mas isso não ocorre por conta do desejo de constituirem familias ou que o objetivo na vida de mulheres pobres seja serem parideiras. Em todos os paises do mundo esse fenômeno ocorre, sendo a soma de diversos fatores como pouco acesso ao conhecimento, logo ignorando práticas anticoncepcionais, visão religiosa já que algumas adotam postura contrária a tais métodos, alguns ou todos, a idéia de que com muitos filhos a renda familiar será maior já que serão mais pessoas trabalhando ou no limite a perpsectiva de que na velhice alguem cuidará dos pais. não se pode esquecer o efeito da ajuda governamental.

É puro achismo, mas até que ponto, a “universalização” de bolsas-famílias que geram uma ajuda governamental com base no número de filhos não tem sido uma das molas propulsoras do aumento da gravidez precoce? Porque há de se convir que que em uma família pobre, a ajuda governamental tem peso na renda familiar.

Claro, existe a questão da massificação do sexo pelo cinema e televisão. bastacomparar uma menina de 12 anos na década de 70 e 80 e uma de 12 anos nesta década. O acesso a determinados assuntos, posturas, etc é enorme hoje em dia. Modelos cada vez mais jovens em poses provocantes demonstram porque qualquer concurso de modelos criam filas gigantescas de pais carregando filhas menores para “assegurar seu futuro” mesmo que isso signifique queimar etapas importantes de desenvolvimento indo direto para o mundo adulto.

Então, me parece é essa soma de fatores que gera uma visão das coisas que resulta em situações ruins como as gravidez precoce quando não em nefastas como a disseminação de dst´s algumas ainda incuráveis e mortais.

Os jovens farão sexo? Claro, se não todos, 99% fará cedo ou tarde. Como infelizmente uma boa porcetagem deles irá beber alcool. Isso também é um fato. Se ensinar abstinência alcôolica seria “ingênuidade” porque não ensina-los a beber em aulas práticas? Um porcetagem, infelizmente irá experimentar drogas, mesmo com as campanhas do tipo “diga não…”. Se essa situação é inexorável, porque não ensina-los a distinguir cocaina boa da malhada, como fazer uma carreira sem levar a uma overdose? Estátiscamente, uma parcela dos jovens enveredará pelo crime. Porque não ensinar os jovens “tiro ao alvo” para que se tiverem que atirar no crime o façam nas pernas para evitar matar?

Estou exagerando, eu sei; mas o principio dessa idéia está contida em aulas nas quais jovens de 12 anos manuseiam uma protese peniana.

Aula prática por aula prática porque não mecânica de automóveis, culinária, teatro e música.

Nenhum comentário: