domingo, 15 de janeiro de 2012

As peças do jogo internacional

Não é uma situação fácil de analisar, mas vamos lá.

Os EUA ainda serão, por mais que a turminha de esquerda deseje e torça pelo contrário, a unica superpotência com capacidade de atuar no papel de policia no mundo. É fácil observar isso bastando lembrar que a Inglaterra e a França se enfiaram na questão Líbia por poucos meses e o custo da aventura teve que ser coberta em parte pelos americanos, para quem ingleses e franceses foram buscar socorro. A atual crise fiscal europeia ceifou a capacidade dos governos atuarem livremente e depois verem que paga a conta; e os EUA tiveram que aportar recursos e dinheiro mesmo sofrendo uma crise ainda reflexo de 2008.

Engana-se no entanto quem pensa que por conta de crises, os EUA irão entregar a coroa. Na verdade, os paises europeus cobertos pelo escudo da OTAN estão longe de sofrer um ataque como se especulava que poderia haver, pela extinta URSS. Logo em termos de defesa, a UE pode dar conta sozinha de inicio de sua prórpria defesa. Esse movimento, pelo que se lê na midia especializada já vem sendo dado pelos EUA que pensa em um futuro confronto com a China.

A China vem ano após ano, se tornando cada vez mais influente nas questões comerciais. Embora tenha tropas na casa dos milhões e seja uma potência nuclear, falta tecnologia e capacidade de resposta como tem os EUA, ocorre que a China vem buscando aumentar sua presença militar e no horizonte mais ou menos próximo, poderemos assistir uma nova guerra fria.

Quanto ao Oriente Médio, no futuro próximo, os paises árabes irão manter uma relação de hostilidade com Israel, com a Turquia correndo por fora para se tornar uma peça preponderante, mas não acredito que possa haver uma nova guerra árabe contra Israel, porque a capacidade militar israelense é o dobro de todos os paises árabes. Se em seu inicio, Israel ganhou a guerra contra todos eles em coalizão, imagine-se agora.





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