terça-feira, 13 de julho de 2010

Questão de preconceito...II

...Se o preconceitação levado as raias da discriminação ja é crime; a segmentação política da luta por "direitos" está tornando a mera opinião igualmente um crime. Ou dizendo de outro modo; se antes e diga-se de passagem, corretamente, você poderia processar alguem que o despediu de um emprego por ser homossexual, negro, mulher, etc; agora corre um sério risco de ser processado e punido se apenas opinar formulando que o homossexualismo é por exemplo, um pecado.

A questão portanto é o controle sobre o pensamento dos outros em um primeiro momento e a doutrinação pelo "politicamente correto"; ou dito de outra forma; a limitação do direito de alguem professar por exemplo, sua crença moral e religiosa por conta de um suposto ataque ao direito de um outro que opta por crença moral e/ou religiosa diversa.

Eu particularmente, nada tenho contra uma pessoa que adote modo de vida homossexual. Acho que as pessoas devem ganhar por conta de suas capacidades, usufruir dos direitos civis extendidos a todos em igual situação e colher os beneficios de suas escolhas assim como arcar com a responsabilidade por elas.

O que não é possivel aceitar é a verdadeira campanha atual que se faz contra aqueles que ao exercer da mesma forma seus direitos, fazem isso a partir de um código religioso mais conservador ou rígido em questões morais.

Por exemplo, existe uma forte campanha da dita "sociedade organizada" a favor dos direitos "homossexuais". Ocorre que um direito não possui genero, já que sendo um direito possui atrelado a ele um obrigação, seja ela do estado diretamente ou da pessoa direta ou indiretamente. Não existem portanto direitos hetero ou homossexuais. O que existe na prática é uma discriminação, as vezes violenta por parte de um grupo ou pessoas que discordando da postura, do modo de vida, ou qualquer outra coisa relacionada, não consegue praticar o bem convivir no âmbito público (porque afinal ninguem é obrigado a gostar ou ser íntimo de ninguem), e na falta de argumento lógico, adota-se a violência, que é a arma dos covardes.

De outro lado, as leis atuais são tão abertas em termos morais e de costumes, que salvo a instituição do casamento em si, toda e qualquer outra modalidade faz parte do rol de diteitos de gays. O que não existe é unanimidade na aceitação e é na busca dessa unanimidade que leis chamadas contra homofobia tendem a cercear o direito de crença por exemplo. Ora quando se luta pelo cerceamento de opinião de alguem, isso é intolerância.

Na televisão, em diversos programas, coloca-se pessoas heterosexuais como anormais e não é incomum a figura do homossexual como uma espécie de salva-guarda da raça humana, uma pessoa equilibrada, etc e tal. E na vida real, temos apenas e tão somente pessoas imperfeitas com qualidades e defeitos que podem aflorar ou não independente da chamada opção sexual.

A moda agora é o ataque a visão religiosa que trata o homossexualismo como pecado.

Nenhum comentário: