terça-feira, 5 de outubro de 2010

Olha...precisa-se urgente de antiácidos e engov...

Passada esse período de tempo chamado "eleitoral", constato que mais do que nunca, os dois textos que são os principios deste blog, demonstraram ser mais atuais do que nunca.

Va lá que os cargos eletivos sejam a representação do povo, mas eu não sabia que o povo andava por assim dizer com qualidade tão baixa.

atletas aposentados de seus esportes originais, alguns com passagem na televisão entre ridiculas e tristemente patéticas, mulheres-frutas de todos os tipos cuja unica capacitação especial é o movimento orquestrado de certa parte do corpo, artistas que a bem pouco tempo viviam de pequenas pontas em programas humorísticos, cantores das mais diversas tribos que entre si repartem uma única coisa em coisa, o ocaso de suas carreiras, politicos carreiristas, personagens criados por setores da mídia como certas autoridades policiais, religiosas e outras...

É claro, apareceram também aqueles que quando você vê a foto do sujeito na página de política fica com a impressão de tê-la visto em outro lugar e procurando acha na página de polícia...

E não se pode esquecer é claro da blogosfera, aos gritos e faniquitos a exigir isenção de parte da mídia (que é aquela que realmente é lida, como os jornaloes e a VEJA), mas mantêm silêncio obsequioso quando a outra parte da mídia (aquele que quase ninguem lê ou leva a sério, como a TV Federal e a Carta Capital, por exemplo), se tornam quinta coluna do candidato governista.

Enfim...

Precisa-se com urgência de antiácidos e engov, para aguentar mais do mesmo para o chamado segundo turno.

Um comentário:

Luiz Brasileiro disse...

Marco Aurélio, é preciso que respeitemos a liberdade dos outros por mais que nos pareçam esquisitos e extravagantes estes outros. É um direito das pessoas serem extravagantes se assim o quiserem.

Ou respeitamos a liberdade dos outros ou mergulharemos na intolerância.

Gosto muito do livro de Stuart Mill, "DA LIBERDADE", um livro de referência dos conservadores americanos e ingleses pela defesa sem meias palavras da liberdade individual.

Com todo respeito, pois não quero lhe ofender, mas obviamente que você não leu este livro, você não é um conservador, não chega a tanto.

A suposta defesa da economia de mercado que você defende não é clara, não é uma compreensão de que sem liberdade individual solidamente entranhada no tecido social não existirá liberdade econômica, a suposta economia de mercado que você pensa defender.

Daí, sem entender que a liberdade individual precisa ser cultivada para que desabroche no indivíduo toda a sua potencialidade criativa, você reage com estranheza a todas as manifestações de meras esquisitices, obviamente aquelas que não se enquadre em seu figurino de gravata e paletó.

ô Marcão, precisamos ser pacientes e tolerantes com o próximo, mesmos os mais esquisitos aos nossos olhos, pois eles também devem nos achar esquistos, aos olhos deles, claro. E esquisitice por esquisitice cada um segue feliz com a sua.