quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Digressões

Sou pacifista. Por mim, o mundo faria um enorme, um gigantesco avanço se a indústria das armas fosse eliminada. Quer combater o inimigo, seja lá qual for ele? Que o faça à mãos nuas, proibindo inclusive pedradas e pauladas (por aí as fábricas de cimento seriam os novos arsenais e não haveria meio ambiente que segurasse a derrubada de arvores). Isto posto, valeria tudo, dedo no olho, cusparada e lançar alusões à profissão materna. Se no processo, combatentes morrerem, que se dane; já que ninguem é obrigado de fato a ser soldado.

Nem entro no mérito de que a índustria bélica fez os avanços da sociedade. A internet, o micro-ondas, o celular, remédios, aviação, etc, etc, teve se não origem um forte apoio em termos de pesquisa, da área militar de quase todos os paises, e apenas para ficar em poucos exemplos.

Alguem haverá de coitar que sem a indústria militar tais avanços não ocorreriam. Nesse caso pergunto: E qual é o parâmetro pra chegar nessa conclusão? O tempo gasto em pesquisa para desenvolver a melhor arma usado em pesquisa para desenvolver um carro mais ecônomico em termos de combustivel não daria uma avanço maior a sociedade?

Então não é a indústria militar que trouxe avanços, mas o dinheiro e tempo dedicado a pesquisas que trouxeram como efeito colateral benefícios a sociedade. Ora bolas, focado o tempo e o dinheiro, o resultado não teria sido melhor no limite, o mesmo?

São apenas pensamentos. O homem, no tempo que pisa este planeta busca criar armas, mesmo que seja para não usa-las como as armas atômicas. Ao que parece é de sua natureza, convenhamos, imperfeita; fazer as coisas com intenções e resultados imperfeitos.

Nenhum comentário: