terça-feira, 18 de maio de 2010

Acordo Nuclear do Irã - III

Leia os dois post anteriores.

O primeiro é o tal acordo do Irã assinado com Brasil e Turquia. Nele em relação ao acordo proposto pela agência da ONU para energia atômica, CS da ONU, EUA, Europa, etc; é que na proposta original a Inglaterra faria o enriquecimento, depois a Russia seria a depositária do urânio e agora será a Turquia.

Segundo reportagem repetida no segundo post, o Irã afirmou que continuarã enriquecendo o urânio e nada falou em aceitar as inspeções da Agência internacional.

Ai vem o Brasil cantado sua glória altaneira de fechar um acordo. A pergunta que fica é: Que acordo?

Na prática, esse acordo não torna a região menos perigosa, muito menos força uma nação que se declara teocrática, logo basta o lider religioso dizer que Deus mandou matar infieis para que marchem sobre Israel, pra ficar num exemplo; de dar provas de que não deseja armar-se atômicamente. Apenas criou um obstáculo para se impor sanções sobre o país que se recusa a dar segurança ao resto do mundo.

O Irã ganhou mais tempo, porque enquanto as nações discutem sanções, quais, quanto e por quanto tempo; o Irã vai enriquecendo urânio e nem é preciso chegar nos 90% para uma bomba nuclear, já que com menos pode-se contaminar uma área enorme com um missel simples, como ocorre com vazamentos de usinas como a de Chernobyl.

Há os críticos que lembram que Israel possui armamento atômico, ma se esquecem que paises ao redor dele, desde sua formação, tem por objetivo a eliminação daquele ente político. Não é demais lembrar que coligação de paises arabes já forma a guerra em 3 ocasiões e Israel venceu as três. Ora se fosse um país irresponsável governado por alguem que se acha representante de Deus na terra, já teria usado suar armas contra os inimigos, mas até agora não usou.

O que ocorrerá se Israel for atacado com armas atômicas? Quem o segura de responder na mesma moeda, ou ainda, de se antecipar?

A leniência de tratar o Irã pelo seu potencial risco, pode levar o mundo na direção do que EUA e a antiga URSS lutaram para não atingir, que é um confronto nuclear.

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