segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bin Laden morto, deixa um gostinho de "quero mais" no ar...

Os EUA usando comandos mataram Osama Bin Laden. O corpo foi jogado no mar.

Que o sujeito teve o fim esperado e merecido ninguem dúvida. Afinal ele deixou registrado para a posteridade ter sido o mandante do atentado ao word trade center, ato que teve o condão de alterar o curso da história.

Além dos resultados em mortos, rigorosamente todos nada tinham a ver com a politica americana e foram mortos porque os prédios eram simbolo da punjança ecônomica americana; o ato teve o efeito colateral de legitimar Bush a frente do poder americano, assegurando-lhe a reeleição com uma plataforma de luta contra o terrorismo. Isso porque devemos nos lembrar que na sua primeira vitória contra Gore, a eleição na Flórida demonstrou a ineficência do sistema eleitoral americano. Ora, se sua tentativa de reeleição poderia se tornar uma sucessão de tentativas de respostas sobre fraudes eleitorais, ela se tornou um passeio com uma ampla maioria depositando confiança nele que iria derrotar o terrorismo.

Pois bem, foi seu sucessor que teve uma imagem messiânica construida a partir da comparação com seu oposto satânico, e que ganhou antecipadamente um prêmio nobel da paz; que aprovou o ataque e o assassinato de Osama Bin Laden.

O erro, a meu ver, foi tê-lo assassinado sem o cuidado de filmarem a ação ou prende-lo vivo para numa espécie de justiça poética executa-lo no marco zero em nova iorque. Fuzilado ou enforcado isso pouco importa, mas a mensagem teria sido mais poderosa.

De qualquer forma, nada impede que grupos terroristas passem a agir por "ordens" de Bin Laden, o que geraria teorias conspiratórias de que o terrorista estaria na verdade vivo.

Vai ser um prato cheio para o Michael Moore que afirmou que Bin Laden tinha vinculos com Busch e deu a entender que o segundo sabia das intenções do primeiro.

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