segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A crise nos EUA e os acordos...

O atual presidente americano obteve nas ultimas horas, no badalar das 12 por assim dizer, o acordo que impede o país de dar calote. A lei americana prevê um teto de endividamento, ou seja, o governo não imprime dolares simplesmente quando precisa deles, mas toma emprestado via emissão de títulos. Como os EUA são basicamente a ultima superpotência em atividade, seus custos externos são astronômicos e não podem ser simplesmente cortados do dia pra noite. Restam portanto os custos internos para serem podados. Como ninguem, de partifo algum deseja aumentar impostos, cortar despesas e por ai afora; a saida do sistema foi permitir que o sistema através do legislativo aumente esse teto. Isso já ocorreu uma centena de vezes nos mais diferentes e sucessivos governos.

A diferença do atual para os anteriores talvez esteja no calendário. Obama se adiantou em muitos meses na veiculção de sua campanha a reeleição. Com isso fica muito dificil separar o que ação de governo normal daquilo que é feito para imprimir força a campanha, embora nenhum deles faça nada sem pensar em pesquisar e como pode influenciar eleições majoritárias e locais.

Pois bem; se Obama pode se adiantar na campanha e usará tudo que puder para sua campanha, a solução do impasse quanto ao vencimento das dívidas americanas também será usada. Vai daí, que a oposição e lá a oposição é realmente oposição e precisa ser ouvida e todos os termos são passiveis de negociação (enquanto que aqui, os partidos correm a forma coalizão com o governo de plantão e o aposição nanica é simplesmente ignorada, sendo preciso negociar com partidos da base para manter fielidade), não ia entregar de bandeja esse tema. O que temos portanto é uma oposição que quanto mais perto das eleições mais duro irá jogar e o atual presidente tentando se mover sem cair do pedestal que se deixou colocar.

Que esse acordo iria sair, é óbvio, já que um calote da dívida ou de parte dela iria ser jogada nas costas da oposição. Assim deu-se um pedaço do que normalmente o presidente conseguiria obrigando-o a nova rodada de negociações.

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