terça-feira, 19 de março de 2013

A nova (velha) questão do Enem

A redação da prova do Enem com erros crassos de ortografia e gramática simplesmente demonstra que o ensino brasileiro atualmente em prática leva analfabetos de fato à condição de analfabetos funcionais.

Claro, estou exagerando a situação. Afinal todos que completam aquilo que se chamava segundo grau, sabem ler e escrever. Ocorre que existe um diferença entre apenas ler um texto e compreende-lo em profundidade.

E é claro, existe uma diferença entre escrever um texto e escreve-lo de forma que todos possam compreende-lo.

Alguem que escreve como normalmente fala, e vamos chamar isso de "coloquial" tem seu lugar na internet, no recado deixado na porta da geladeira ou em uma mensagem digitada no celular. Tem espaço até em blogs como esse que passa longe do erudito.

Mas um texto de cunho jurídico, um ensaio médico, uma ata de reunião de acionistas, um contrato comercial; quanto maior apego a lingua formal tiverem, maior será a capacidade de entendimento e menor será o prejuizo.

O ensino publico e privado (já que o mesmo precisa da aprovação do MEC), deveriam se apegar ao ensino correto da lingua formal, porque o coloquial, já possui por mestras a internet e o dia-a-dia.

Mais do que um reflexo da falta de instrução dos alunos, esse novo (velho) problema ou questão do Enem demonstra o fracasso do ensino no Brasil que se preocupa muito mais em repassar ideologias militantes e orientação sexual do que ensinar português e matemática.

Tristes Tempos!!!!


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