segunda-feira, 4 de julho de 2011

A ditadura do politicamente correto.

Como estamos a viver a ditadura do politicamente correto; certas diferenças no que é aplicado a uns e outros não, passam a ser considerados direitos negados e não pelo que são, concessões do legislador escolhido para representar os diferentes interesses da sociedade para criar o convivio harmonioso das partes.

A ditadura do politicamente correto é facilmente percebido no caso da decisão arbitrária do STF, posto não ter o papel de legislador que é prerrogativa da Câmara e do Senado Federal; sobre a união estável de homossexuais.

A lei sendo clara como era e não meramente exemplificativa não abriria guarida a uniões estáveis de qualquer tipo. Não vou ficar exemplificando pra não ser desagradável. Apenas e tão somente para as uniões entre um homem e uma mulher. A lei sentencia também porque essa digamos assim "preferência"; é a unica ou pelo menos era que teria a proteção do estado. Proteção total se transformada em união civil ou casamento civil e o estado segundo esse artigo da CF deveria fornecer os meios para esse transformação.

Logo,  a aceitação de outras formas de união e/ou de generos envolvidos não são proibidas mas carecem da dita proteção do estado. Como as demais não podem por escolha ou acidente resultar na geração de vida; não estão no mesmo patamar de cuidado que as demais.

Mas isso tudo eu já escrevi. Aonde está a ditadura do politicamente correto, e diria mais, do politica e militantemente correto? - Justamente em uma das falas de vários juizes que compraram as teses militantes.

Começa pelo termo "homoafetivo" que procura pelo uso assexuar uma conduta, escolha ou destino, va lá, que é no nascedouro "sexual".  Por que se assim fosse não haveria a incorporação do feminino nos jeitos e trejeitos, e por ai vai.

O argumento do juiz de que o casamento hetero  se define pelo patrimonialismo e geração de filhos, ou dito de outro modo, pela busca de bens materiais e sua acumulação e perpetuar a espécie; a relação homo se mimita essencialmente ao afeto. Mas convenhamos, a busca pelo direito de ser igual ao relacionamento hetero se assim fosse seria inócuo, porque que sentimento depende de um papel estar ou não registrado em um cartório? - Na verdade a busca desse direito de assim se registrar é justamente para obter a frente a segurança de que a acumulação de patrimônio não irá se perder e posto que a natureza impede a geração natural de filhos, perpetuando o nome; faze-lo pela adoção.

Como esses "motivos" não são nobres para a militância mas legado dos reacionários; cria-se toda essa estrutura verbal criando palavras. Aonde está a ditadura do politicamente correto? A banição do termo homossexual pelo homoafetivo como se sinônimos fossem.

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