Do enrosco todo, o que se sabe? Depende da versão:
Versão 1= A da VEJA;
Segundo a ultima edição, a revista teve acesso aos documentos que indicam que o delegado Protógenes mantinha documentos, gravações de audio e filmagens que foram realizadas durante o período coberto pelo inquérito Satiagraha.
O Imprensa Marrom do Gravatái Merengue fez uma análise ponderada do que foi mostrado pela revista e não vou ficar aqui repetindo o que lá está escrito.
Cabem apenas alguns comentários:
- O delegado em sua entrevista ao programa roda viva foi claro em dizer que os HC concedidos pelo ministro Gilmar Dantas foram resultado de acerto entre esse e Daniel Dantas. Provas? Fotos que mostram o advogado de Dantas reunido com assessores do presidente do STF. Ocorre que a revistas mostrou essa foto e nela não estão presentes nenhum dos assessores. A tal atitude suspeita deles era pelo jeito matar a fome, que diga-se de passagem, era o que fazia o delegado alí, em um vejam vocês, restaurante.
Se como a foto comprova, não havia assessores do ministro Gilmar Mendes no local, significa que o delegado mentiu, assim como os que compraram sua tese e a divulgaram como fez Luis Nassif em seu blog.
Porque mentir? Talvez para lançar um nuvem de fumaça de forma a desfocar o importante, qual seja, o inquérito, importante em sua essência não possuia no entanto o respaldo necessário para uma ação espetaculosa de prisão e por isso era necessário desqualificar uma eventual e certa ação de relaxamento da prisão.
Até porque o delegado até hoje, sempre falou mas nunca mostrou a foto que dizia possuir, alegando um segredo de justiça ridículo, já que no fundo o que importava era sua honra e a verdade.
- A revista VEJA nunca afirmou ter ouvido uma gravação em aúdio de um grampo envolvendo o ministro Gilmar Mendes. Teve acesso a degravação do audio; ou seja o texto do que foi ouvido. Confrontado, o ministro confirmou a conversa.
Agora a nova reportagem demonstra que os depoimentos informam que agentes foram incumbidos de fazer degravações, coisa que foi o que foi afirmado na edição sobre o grampo.
Qual a versão 2 desse caso? O de Luis Nassif, seguido de Ildeber e do proprio delegado, sem esquecer claro de PHA.
E essa versão é de que é tudo mentira. Invenção da revista para destruir o delegado salvando Daniel Dantas com Gilmar Mendes a frente dessa operação.
Quanto às informações das reportagens, não foi dada um única virgula de informação que a confrontasse, salvo as mesmas desqualificações de sempre. Sobre a foto que era prova e mostrou-se não ser nada; nem uma palavra sequer.
Apenas a alimntação do mito do heroi paladino contra os malvados homens brancos que querem destruir o país.
Em tempo:
Nassif reclamou que a VEJA não deu atenção ao congelamento de depósitos do banco Oportunity de Daniel Dantas. Agora o governo americano decongelou depósitos mantendo apenas um preso e deu prazo ao governo brasileiro para apresentar provas de ilicitude para mantê-lo preso.
Sabe quantas notas Nassif deu sobre isso? Nenhuma! Enquanto isso, RA, o blogueiro pago por Daniel Dantas deu nota do congelamento bem como do descongelamento. Mas o primeiro se considera jornalista sério e o segundo é tratado a chutes.
Pois É!
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