Estão detidos quatro diretores da empresa: Dárcio Brunato, membro da diretoria de controladoria da empresa; Raggi Badra Neto, diretor da divisão de obras públicas; Fernando Dias Gomes, diretor regimental da diretoria de auditoria e controle e membro do conselho fiscal da CPFL; e Pietro Bianchi, que prestava consultoria para a empresa.
Duas secretárias também tiveram a prisão temporária decretada as secretárias Marisa Berti Iaquinto e Darcy Flores Alvarenga. Outras três pessoas foram presas, entre eles, doleiros.
Segundo a PF, eles fazem parte de uma suposta quadrilha de crimes financeiros que movimentaria dinheiro ilícito através de empresas de fachada e operações de evasão de divisas conhecidas como dólar-cabo.
Os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somadas, as penas para esses crimes chegam a 27 anos de prisão.
Diversos clientes dos doleiros investigados foram também identificados e podem responder por crime de evasão, que chega a seis anos de prisão.
Durante a operação, denominada Castelo de Areia, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Outro lado
Em nota, a Camargo Corrêa confirmou que a PF esteve em sua sede na cidade de São Paulo nesta manhã e isolou a área. A construtora também afirma que até o momento não teve acesso ao teor do processo que autoriza essa ação, mas defendeu os funcionários acusados.
"O grupo reafirma que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação, atingindo e constrangendo a comunidade Camargo Corrêa e trazendo incalculáveis prejuízos à imagem de suas empresas", diz a nota. "A Camargo Corrêa ressalta que cumpre rigorosamente com todas as suas obrigações legais."
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