segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Reflexões

Toda guerra é injusta. Disso sabemos em tese todos e na prática aqueles que perderam entes queridos, bens, etc por conta delas. Normalmente aqueles que ordenam os disparos são em geral os mais bem protegidos enquanto que a população civil deve mais ou menos se virar.

A guerra, melhor dizendo o atual conflito na faixa de Gaza, demonstra que;

a) Os que vivem sob uma "tirania" religiosa, que imaginam que Deus aja por meio de escaramuças políticas e que no fim devem entregar suas vidas pela "causa"; dificilmente estão abertos ao diálogo. Ora se estão agindo por uma causa divina e são por isso instrumento de Deus para fazer Sua vontade; não existe razão minimamente razoável para se fazer concessões ao inimigo, já que faze-las é uma traição aos desejos de Deus. Isto posto, se o Hamas aceita conversar ou coloca na mesa "condições", é porque suas ações nada tem de divinas, mas humanas, posto ser mera política.

b) Os que vivem sob uma democracia, no caso a única na região é Israel; tem o norte de suas ações baseada no política e não escodem isso. Israel nunca emitiu documentos cujo teor indiquem como visão de mundo e objetivo alcançavel eliminar as nações árabes, em nome do Deus Único. Já que seu norte é político, embora haja uma parcela poderosa da religião influenciando a política israelense; Israel não possue limites quando evoca seu direito de defesa e é extremamente profissional nisso.

A alguns anos, A faixa de Gaza foi entregue aos palestinos, assim como a Cis-Jordânia. durante esse período, o Hamas manteve os ataques de foguetes contra cidades israelenses. Se Israel havia saído da Faixa de Gaza porque o Hamas atacou Israel? O Hamas havia sido de uma guerra civil contra o outro partido ou organização, o Fatah. O Hamas é armado e financiado pelo Irá e pela Síria, inimigos de Israel. Logo os líderes do Hamas, interessados nessa "ajuda" fazem os ataques de molestamento de Israel esperando que ocorra justamente a reação de Israel para então fazer o que sabem fazer tão bem, a propaganda. E é curioso quea imprensa nacional não se tenha interessado em descrever a dor da guerra civil mas escreve com incrivel exatidão os "horrores" da nova guerra, a partir de blogueiros palestinos. E enquanto isso a população serve de bucha de canhão.

Como resolver a questão? sei lá...talvez:

1) Acordo por escrito que cessam os ataques do Hamas contra alvos israelenses e Israel cessa os ataques e a ocupação;
2) Como o Hamas foi eleito pela população , ele permanece no poder e coordena a distribuição de ajuda e reconstrução do país;
3) A ONU enviará tropas como fez no Haíti, que farão o desarmamento dos civis (o Hamas não tem militares não é mesmo?), destruição de tuneis e manterão a vigilância;
4) O Hamas e o Fatah, aceitam por escrito a existência do estado de Israel e a ONU decreta a criação do Estado Palestino. A cidade de Jerusalem será considerada cidade do mundo sob administração da ONU;
5) Será livre a criação de partidos políticos mas proibido o recebimento de recursos estrangeiros;

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