quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ponderações...

O estado brasileiro decidiu dar asilo político a um ex-padre e líder das FARCS; que é uma organização terrorista, posto que usa o terror contra a população civil como arma contra o governo da Colômbia, sendo que a luta é uma fachada para cobrir sua operação no fabrico e venda de drogas que financia a boa vida dos líderes da organização enquanto os idiotas que os apoiam físicamente vivem no mato em condições primitivas.

O estado brasileiro decidiu dar asilo político a um assassino condenado pela justiça italiana; um tal de Batisti, porque acha que o mesmo por ter matado alegando a "luta" contra o governo italiano na década de 70; não é assassino, mas um homem de fortes "principios políticos". Ao mesmo tempo, o ministro da justiça, o mesmo que resolveu abrigar os dois marginais; foi buscar um banqueiro que se exilou na Itália pra fugir da prisão por crime financeiro, o tal do banco Marka, o Caciolla.

O estado brasileiro entregou para um avião venezuelano, os dois pugilistas cubanos que no pan-americano fugiram pedindo asilo político contra Cuba, que é uma ditadura.

O estado brasileiro se declara neutro na questão das FARCS, condenando a Colombia que mandou pelos ares o principal comando das FARCS que estavam abrigados em território equatoriano e com ciência do governo equatoriano. Claro, condena Israel por responder as agressões do Hamas e nada fala sobre as agressões dele contra Israel e a falta de escrúpulos dessa organização que usa a população civil como escudo.

O acima são apenas ponderações, na verdade são resumos dos fatos dos ultimos dias.

Pode ser que o estado brasileiro tenha o direito de assim agir. Pode até ser que tenha amparo legal de assim agir; mas fica a questão se possui moral para agir assim ou pelo menos se deveria assim faze-lo.

2 comentários:

Anônimo disse...

E ainda serve de balneário para qualquer ditador aposentado que queira terminar seus dias em paz e tranquilidade.

Marco Aurélio Fedeli disse...

O André deve estar se referindo ao ex-ditador do Paraguai.

Ele tem razão. O estado brasileiro é pródigo em defender o indefensável.