sexta-feira, 21 de agosto de 2009

HUÁÁÁÁÁ!!!! RÁÁÁÁÁÁ!!!! RRSSSS!!!!! HÁHÁHÁ!!!!

Lí que Fernando Collor de Melo será empossado imortal na Academia de letras do seu estado.

Produção literária do imortal? Nenhuma.

Exise é claro, a promessa de que irá produzir um livro com a sua muito particular versão sobre seu afastamento; ou seja, outro a criar uma teoria conspiratória como fez Jânio Quadros e fará também um livro reunindo seus, como direi, discursos em tribuna.

Em outras palavras, ficção da mais alta qualidade. Assimov deve estar virando no túmulo de inveja. Edgard Allan Poe se pudesse voltaria a beber. Machado de Assis? Esse derrubaria com picareta e pontapés o prédio da ABL.

Veja bem, se José Sarney é membro da Academia Brasileira de Letras com livros que ninguem lê ou cita e Getúlio também foi sem ter publicado uma linhar sequer (me corrijam os historiadores se eu estiver errado), porque o valente senador não pode ser um imortal estadual, não é mesmo?

Imortal estadual pela intenção de publicar um livro. Imagine se e quando publica-lo! Será alçado a Academia Brasileira de Letras, naturalmente!!

E se resolver escrever um de verdade? Nesse caso, sugiro um monumento na frente do prédio da ONU, no lugar daquela estátua inutil que procura materializar um trecho de um texto de um escritor não tão importante quanto o nosso senador.

E ainda vem gente aqui dizer que eu, que escrevo, ou procuro faze-lo não sei o que faço.

O que nos resta além de orar?

Oremos!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Telhado Verde e Telhados pintados de branco

Por Inês Reis e Márcia Marques

Um estudo recente do Laboratório Nacional Lawrence Berkley, na Califórnia, mostrou que pintar os telhados de branco ajuda a combater o aquecimento global.

Enquanto as coberturas escuras absorvem 80% do calor externo, as claras refletem até 90% da luz solar.

Com isso, cidades com mais telhados brancos sofreriam menos com as ilhas de calor. Além disso, a temperatura interna também diminui e, assim, os ambientes exigem menos ar condicionado - o que reduz o consumo de energia e as emissões de gás carbônico.

(…)

Telhados verdes ou EcoTetos também contribuem para a causa. Além de combater o aumento das temperaturas do globo, como as coberturas brancas, têm a qualidade de reduzir a velocidade de vazão da água das chuvas, evitando enchentes.

(…)
Quem opta por esse recurso consegue reduzir em até 30% o valor da conta de luz. O ecoteto garante temperatura 5 graus menor no verão e 5 graus maior no inverno, o que diminui a necessidade do uso do ar-condicionado e aquecedor. A longo prazo, a economia compensa os gastos iniciais: enquanto um revestimento de cerâmica sai por até 100 reais o metro quadrado, o telhado sustentável custa a partir de 120 reais.

O local deve receber uma camada impermeabilizante de asfalto, sistema de drenagem para escoar a água da chuva, substrato de terra e, enfim, sementes de hortelã, manjericão, cebolinha, erva-cidreira e o que mais a imaginação permitir.

Benefícios de ter um ecoteto

- Mantém boa a umidade relativa do ar,

- Enriquece a biodiversidade ao atrair animais como pássaros, borboletas e joaninhas,

- Minimiza o problema da impermeabilidade do solo,

- Valoriza e embeleza o projeto do imóvel,

- Garante sensação térmica agradável (5 graus a mais no inverno e 5 graus a menos no verão),

- Diminui em até 30% o valor da conta de luz.

Produtos para um telhado claro

- Impermeabilizante para lajes e marquises: Vedapren Branco (Otto Baumgart),

- Telhas claras: EuroTop Clássica Branca (de cimento) e Toptelha Mediterrânea Pérola (cerâmica),

- Tinta para pintar telhas de barro, cimento e fibrocimento: resina à base e água Metalatex Eco Telha Térmica (Sherwin-Williams),

- Cobertura metálica para casas, galpões e indústrias: painéias de aço pintados de branco, da Panisol.

Críticas

Um leitor postou uma mensagem como anônimo. De certa forma algumas coisas que disse ou pelo menos tentou dizer espelham o que ouço ou leio de alguns.

No caso em questão, ele o "comentarista" escreve após ler o post Igreja e Dinheiro.

Sobre a questão em sí: "... Deixe que as coisas se resolvam por si.. ou que fiquem como estão para que Quem realmente pode solucionar tudo e todos os problemas aja...". Como não sou juiz e nem possuo autoridade para mudar as coisas que estão erradas, obviamente não posso resolve-las, mas esperar que as coisas se resolvam por sí mesmas é uma visão de mundo um tanto contemplativa por demais. Além do quê; quando falamos sobre algo o resultado concreto é entendermos esse algo melhor do que antes. O anônimo aparenta pelo texto acreditar em um ser superior que realmente irá solucionar tudo. Presumo que esse ser superior seja Deus, porque ele grafa o termo "quem" com maiúscula, portanto referindo-se ao Onipotente. Apesar do fato de concordar e compartilhar com o anônimo na crença que Deus irá realmente solucionar tudo em seu devido tempo; não significa que devamos por conta disso viver apartados do significado das coisas e acontecimentos, no mínimo para evitar cair em semelhantes armadilhas e no máximo fugir da possibilidade de ser partícipe ou cumplice de erros quando não crimes.

Sobre minhas postagens: "...Discussões massivas sobre assuntos prá lá de discutidos na mídia são seu principal assunto. Ao invez de discutir sobre assuntos que são irrelevantes...". - A depender da vontade do anônimo deveria escrever sobre chás, talvez sobre estudos comportamentais dos babuinos, porque não, sobre como criar coelhos da índia ou galinhas em apartamentos. Só rindo mesmo! Os blogs se dividem em dois tipos: Aqueles que repercutem e analisam as informações do momento sob um espectro ideológico ou outro e os blogs que repassam platitudes ou coisas pessoais dos donos do blog. Reinaldo Azevedo, Luis Nassif, Ildeber e Gravataí Merengue são exemplos do primeiro tipo. Quanto ao segundo, a web está coalhada de exemplos. Eu prefiro que meu blog se assemelhe aos primeiros citados, justamente para não ser irrelevante.

Quanto a irrelevância citada, sem dúvida, para os seguidores da igreja cujos pastores foram acusados, pode parecer irrelevância citar e analisar o caso. Seria melhor que ninguem falasse nisso. É o mesmo com petistas quando ocorreu o mensalão. Para os crédulos deve realmente ser um pouco angustiante ler que aqueles nos quais se deposita confiança não se monstram tão dignos dela; ou por outro lado é realmente chato ser apontado por fazer algo errado, se é que o leitor me entende.


Agora vem um conselho: "...aproveite seu site pra divulgar seu trabalho e seus projetos que, pelo que me parece, são bons e sérios. Esses comentários sobre assuntos repetitivos e cansativos tiram o foco e a seriedade de seus projetos profissionais...". - O querido leitor se fosse mais atento veria que tenho um site para divulgaçao de meu trabalho. O blog é de análises e opiniões. Faço também clipagem, postando reportagens e notas da imprensa sobre diversos assuntos. Como trabalho com energia, o foco acaba sendo mais nessa área. Mas o blog é de "opiniões", no caso as minhas e "análises", no caso, as minhas e de outros.
Se comentários tem o poder de tirar o foco e a seriedade de alguem; então por uma questão de lógica pura; ações antiéticas quando não criminosas teriam que poder sobre o foco de pastores em assuntos, vá lá espirituais, e a seriedade de sua, como direi, representação dos interesses do "O" Deus na terra? Pois é! para os segundos, o anônimo quer o silêncio obsequioso de todos para que o tempo faça a memória se apagar, mas para mim, um humilde e modesto escriba dos próprios pensamentos devo policiar-me para não ser tragado pelas ondas do insucesso. É mole?

Por fim a advertência de praxe: "...Entenda como uma crítica construtiva e não um insulto.". Uma crítica só é construtiva quando ela demonstra os porques de algo. No caso como não demonstrou que a opinião ou análise publicada estivesse errada; o anônimo expressa apenas e tão somente sua opinião. Respeitado esse seu direito, caberia a pergunta: aonde está a falha dos argumentos?. Porque nesse caso estamos diante de uma mera questão de gosto e não de fatos.

É isso!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Igreja e Dinheiro II

Tem uma meia duzia de pessoas que andou questionando não só a postagem que fiz como o noticiário de um modo geral.

As dúvidas são pertinentes e vale a penas visita-las. Vejamos:

1) Isso tudo é uma briga comercial da Globo para atacar a Rede Record:

Raciocinem comigo: aGlobo iria atacar uma concorrente com mêdo exatamente do quê? Perda de concorrência? O marketing share da Globo é maior que as três outras emissoras somadas. Qual é exatamente a sombra que o concorrente faz nela? Ademais, a Rede Record como asseveram os pastores da igreja, nada tem a ver com televisão, não é mesmo? Não é esse o discurso deles?

Outra coisa. Não se deve confundir causa com consequência. A Globo tá dando espaço enorme para a questão? Pois bem isso é CONSEQUÊNCIA de uma ação da justiça que por sua vez é CONSEQUÊNCIA de ações digamos assim muito mercantis e capitalistas dos pastores da igreja.

Mais do quê ações dos pastores em si, a CAUSA são os efeitos dessas ações.

2) É tudo safado e bandido pegando dinheiro do povo:

Lêdo engano. É discutivel a questão do dízimo ser bíblico ou não. Se existe a obrigatoriedade de doar dinheiro e bens para a igreja ou denominação que frequenta; ou se essa ação deva ser embasada na voluntariedade.

De fato, os membros de uma igreja não só podem como devem cobrir os gastos dessa igreja ou movimento, já que dele são os principais usuários.

Se os pastores da iurd vão como direi, com muita sede ao pote e elevam a prática de arrecadar dinheiro ao estado da arte; isso é uma coisa que precisarão forçosamente prestar contas ao Criador que dizem servir e convenhamos, é problema único e exclusivo do ingênuo que acha que pode barganhar com Deus.

O erro não está na bíblia, no cristianismo, em Deus, etc. O erro está nos pastores que levam uma vida de fausto e patrimônio pessoal invejável desviando recursos que foram doados para as obras da igreja.

3) Coitadinhos dos "crentes", foram enganados.

Outro engano. Os seguidores dessa igreja se deixam levar, o que é diferente de ser enganado. É verdade que quanto mais humilde a pessoa mais crédula ela tende a ser. Mas não deixa de ser interessante perceber que o sujeito que vai lá e dá tudo o que tem esperando um retorno financeiro de origem mística disso, entra na verdade num contrato de risco. Se ele eventualmente ganhar algo, irá reclamar? Só reclama aquele que viu seus sonhos virando fumaça. E no fundo, porquê? O sujeito tem muitos filhos, baixa instrução, sub-emprego, alimentação pobre e por isso mais suscetivel a doenças, usuário dos serviços públicos. Se essa mesma situação estrutural se mantêm após o "acordo" com o divino, porque cargas d'agua o sujeito acha que consegue sair da situação? Por outro lado, que Deus é esse que depende do sujeito dar todo o dinheirinho que tem para o pastor para Ele então dar dinheiro pro sujeito. Que lógica é essa?

Já explico. Baseado na falácia de que Deus é quem chuta a bola permitindo que o Káká faça acordos milionários e ninguem se pergunta por que esse mesmo deus deixa pessoas serem mortas no sudão.

Se "o" deus pode fechar acordos milinários para o KaKa porque não pode fazer a minha lojinha vender mais, não é mesmo?

Pois é! Não faz, salvo se você já tiver talento para vendas e comércio e se empenhar como nunca. Como o KaKa. Ou vai me dizer que só tem ele de evangélico entre milhares de outros jogadores no Brasil e no mundo. Contato com Deus por contato por Deus, todos eles deveriam estar na mesma situação do KaKa.

Por fim, o que importa nessa estória toda é saber se o dinheiro doado para a igreja transformou-se em propriedade privada e receita de pastores. Em empresas comerciais lucrativas. Em conforto e boa vida para os pastores,enquanto as "ovelhas passam fome".

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Norma ISO 50001 beneficiará sobretudo o Brasil

O Brasil se beneficiaria amplamente da aplicação da Norma de Gestão de Energia, pois no momento não há nenhum instrumento parecido em vigor. A afirmação é do engenheiro Enio A. Kato, diretor da Nittoguen e representante técnico da Abesco na Comissão de Estudo Especial do Brasil – CEE – 116.

De acordo com ele, no Brasil, o setor industrial tem a maior participação no consumo de energia elétrica, dentre todos os setores da economia, o que já não se verifica em outros países. “Isto indica que por uma condição nacional, é prioritário mobilizar o setor industrial em busca de melhoria da Eficiência Energética e esta norma pode ajudar a estabelecer na prática um sistema de melhoria contínua nas indústrias”, afima.

Já no contexto mundial, é esperada uma redução da participação do setor industrial no uso da energia primária, devido ao crescimento de outros setores na economia mundial, como, por exemplo, o setor de serviços; também devido às condições climáticas, com impacto principalmente sobre residências e construções para uso comercial em países de climas extremos, além de um aumento de eficiência no próprio setor industrial.

Enio ressalta, ainda, a importância das ESCOs como agentes externos facilitadores e como fornecedores de soluções tecnologicamente de ponta para organizações que, ao implantarem o Sistema de Gestão de Energia, passarão a ter meios de buscar a melhoria do desempenho energético. “As ESCOs possuem conhecimento consolidado na implantação de programas de Eficiência Energética dentro das organizações e portanto podem colaborar.”

A ABESCO está presente ativamente na Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia (ABNT/CEE-116) para reunir os principais especialistas brasileiros em energia e permitir que as idéias, inovações tecnológicas e interesses da sociedade brasileira sejam parte atuante no desenvolvimento da norma internacional.

Segundo Maria Cecília Amaral, diretora executiva da Abesco, que também representa a entidade na Comissão, a implantação da norma nas empresas poderá ser terceirizada por meio das Esco’s. “Trata-se de empresas altamente especializadas na utilização da Gestão de Energia de forma integrada, como ferramenta básica na obtenção da redução de consumo de diversos insumos energéticos. Além disso, elas trabalham sempre em consonância com a alta direção da empresa contratante, de modo a viabilizar as melhores soluções”, conclui a executiva.

Fonte: Abesco

Apple diz que explosões de aparelhos são casos "isolados"

Bruxelas, 18 ago (EFE).- A Apple explicou à Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) que a explosão de um iPhone na França e de um iPod Touch no Reino Unido são casos "isolados, e não um problema generalizado".

Nesta terça-feira, foram entregues as respostas para as perguntas que o Executivo do bloco fez à empresa e às autoridades nacionais de ambos os países para esclarecer os dois casos, disse em entrevista coletiva a porta-voz do departamente encarregado de defender os interesses do consumidor, Helen Kearns.

"A Comissão (Europeia) leva a política de segurança dos consumidores muito a sério", destacou a funcionária.

Por essa razão, as autoridades da UE decidiram obter informações sobre os incidentes, que também estão sendo investigados pela Apple, acrescentou a porta-voz.

Na semana passada, na França, um adolescente teve um dos olhos levemente ferido pelo seu iPhone, que explodiu quando estava a 30 centímetros de seu rosto, informou a imprensa local.

Segundo informações, o aparelho começou a estalar, até que o vidro da tela explodiu, lançando pequenos cacos contra o rosto do dono do telefone, de 18 anos.

ISO 50001: norma internacional de gestão da energia

energia é um dos insumos que mais impactam no orçamento de uma empresa no Brasil ou no mundo, sendo necessário, portanto, que seu uso seja gerenciado. Foi pensando nisso que 37 países, incluindo o Brasil, resolveram se unir para elaborar a ISO 50001, uma norma internacional de gestão da energia. A secretaria executiva ficou a cargo do Brasil e Estados Unidos.

O objetivo da norma, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é permitir que as organizações estabeleçam os sistemas e processos necessários para melhorar de forma contínua o desempenho energético. A norma deve conduzir a reduções nos custos, nas emissões de gases do efeito estufa e outros impactos ambientais através da gestão sistemática da energia. Para Ubirajara Rocha Meira, diretor de Tecnologia da Eletrobrás e Secretário Executivo do Procel, a norma que está em processo de elaboração é uma das ferramentas que criará um novo paradigma para o uso eficiente de energia.

“Essa norma estabelece um padrão único para sistema de gestão de energia, facilitando as empresas que atuam em mais de um país. Além disso, ajuda no desenvolvimento da documentação de boas práticas do uso de energia”, afirmou Meira, durante o workshop “Participando da ISO 50001 – Uma ferramenta poderosa de Eficiência Energética”, patrocinado pela Eletrobrás, em parceria com a ABNT. O evento aconteceu no dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro.

De acordo com Eduardo Lima, da Gerência do Processo de Normalização da ABNT, a norma se encontra em estágio de "minuta de comitê", o que significa que ela ainda pode receber contribuições da sociedade para aprimoramento. Após essa etapa, a norma vai passar pelos estágios de consulta aos países membros, aprovação e publicação. “A previsão é de que a norma seja publicada no final de 2010 ou início de 2011”, estimou Lima.

Alberto Fossa, coordenador da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia (ABNT/CEE-116), disse que esse é o momento em que a sociedade brasileira pode mais interferir na elaboração de norma internacional. Os interessados poderão enviar contribuições para a comissão até o dia 31 de agosto.

"A norma estabelece um padrão único para sistema de gestão de energia, facilitando as empresas que atuam em mais de um país. Além disso, ajuda no desenvolvimento da documentação de boas práticas do uso de energia", diz Ubirajara Rocha Meira, da Eletrobrás.

Segundo ele, em um primeiro momento, a ideia da ISO 50001 surgiu com foco na indústria. “Uma parte considerável da eficiência energética obtida na indústria pode ser realizada através de mudanças em como a energia é gerenciada. A forma como se gerencia a energia, às vezes, traz resultados muito melhores que a própria mudança tecnológica”, comentou. No entanto, posteriormente, decidiu-se extrapolar o universo industrial, fazendo com que a norma possa ser aplicada em todas as empresas independente do tamanho ou da atividade.

“Qualquer empresa que tenha consumo de energia poderá utilizar essa norma. No futuro, as empresas que a utilizarem podem ser certificadas”, disse Fossa. Segundo ele, a norma ainda traz maior disponibilidade de suprimento de energia, já que as empresas realizarão procedimentos que economizam o insumo; melhora a competitividade das organizações; e ainda traz um impacto positivo nas mudanças climáticas.

Ele disse ainda que essa ISO 50001 não é uma norma que vai especificar valores absolutos de redução de energia. “Isso poderia criar barreiras para algumas operações. Assim, a empresa é que vai gerenciar as evoluções na gestão da energia”, explicou.

Para George Soares, assistente da diretoria de Tecnologia da Eletrobrás, as empresas precisam mapear o seu perfil energético para entender onde e como a energia está sendo usada, depois identificar oportunidades de melhorias, incluindo o uso de fontes alternativas ou renováveis. Para em seguida, estabelecer seus indicadores de desempenho, seus objetivos e metas com os planos de ação associados para alcançá-las. “As empresas precisam estabelecer metas, que devem ser ambiciosas, para que os funcionários se movimentem, mas ao mesmo tempo, devem ser realistas. Essas metas precisam ser específicas e mensuráveis”, comentou.

Fonte: Procel Info

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Igreja e dinheiro

E lá vamos nós...

Os líderes da igreja denominada IURD foram acusados em processo legal. Motivo: Desvio e lavagem de dinheiro.

Sai na imprensa, jornais e televisão; e a Rede Record responde atacando a Rede Globo que supostamente estaria fazendo campanha contra a igreja.

O que vou analisar aqui não é obviamente o processo em sí, até porque ninguem abre processo criminal contra alguem se os índicios não forem suficientemente fortes para tanto. Agora condenação virá, apenas se os índicios se confirmarem em provas robustas e indefensáveis. Caso contrário a pessoa é inocente...mesmo que não seja, que fique bem entendido.

O cerne da questão me parece, é outro.

Igrejas são entes não corpóreos. São uma aglomerado de pessoas que compartilham a mesma idéia, no caso religiosa, sobre um específico e determinado assunto; sua relação com "o" Deus. Se Ele aceita ouvir ou responde a esse relacionamento são outros quinhentos.

No mundo de hoje, alguem precisa pagar a conta de luz, a agua, os livros, etc, etc que esses membros usam e como dinheiro não é maná pra cair do céu é preciso que os membros sustentem suas denominações.

Pode ser discutido se dízimo é bíblico ou não; mas não se discute que são os membros da igreja que devem financia-la.

Isso posto, adiante;

As igrejas, por sua natureza humana, de conforto e ajuda, possuem isenções fiscais para sobreviver, porque parte-se do pressuposto de que a origem do dinheiro das igrejas já foi declarado em sua origem pelo doador. Como as igrejas não possuem fins lucrativos, é mais do que justo que as mesmas não sucumbam diante da montanha de impostos que temos sobre nossas costas.

Quer dizer que igrejas não podem ter negócios? Não! Não podem não! Embora as igrejas sejam obrigadas a se registrar como pessoas jurídicas, elas não podem ter negócios comerciais.

Uma igreja pode editar seus livros e publicações religiosas, mas não pode vende-los obtendo lucros. Ela pode adquirir terrenos e imóveis para construção de centros e templos mas não pode se tornar ou controlar uma imobiliaria.

E a razão é porque o dinheiro das igrejas advém de contribuições e dízimos de fiéis e sobre essa montanha de dinheiro não existem tributos e impostos.

Imagine você, dono de um negócio arcando com todos os impostos competindo com um negócio montado por uma igreja com recursos infindáveis? Quem você acha que sobrevive?

A IURD possui um apetite por negócios tão grande quanto parece ser sua devoção por Deus. O problema é saber até que ponto a devoção ao deus "dinheiro" toma o lugar da devoção ao deus "Deus".

Como a igreja em sí mesma não pode ser dona de negócios, os negócios estão em nome de pessoas físicas que curiosamente são pastores e líderes da igreja.

E aí é que começam as dúvidas. Como um religioso, um pastor, que dedica seu tempo e energia para a "obra do Senhor" consegue juntar recursos para adquirir uma rede de televisão, na verdade duas? empresas de informática, jornais, rádios, construtoras?

É obvio que os recursos vieram da igreja e alimentam os empreendimentos comerciais, quando não, o conforto e boa vida pessoal dos líderes da igreja e suas famílias.

E antes que algum iluminado queira me levar para o caminho da luz querendo me esclarecer que Deus abençoa o pastor fulano de tal porque se dedicou a obra, eu me adianto e pergunto: Porque esse mesmo deus não abençoou com o mesmo conforto material e riqueza física a massa de fiéis que entrega seu dízimo mês a mês e cotinua mês a mês morando em favela, andando em ônibus apertado, vivendo de sub-emprego?

E a reação da Record?

Ela não é igreja? Porque a Record em seus programas e jornais começaram a atacar a Globo, os Marinho e a descontruir as acusações mostrando os "efeitos positivos" da igreja sobre menbros dela?

A Record acusando a Globo de sensacionalismo faz uso dele quando ataca a Globo hoje e atacou a FSP meses atrás quando reportagens do jornal começaram a levantar essa questão.

Porque a Record faz questão de apontar o dedo para a Globo dizendo haver uma guerra entre as emissoras se as notícias não são de que a Record lava dinheiro, mas a igreja?

Se a Record não fosse controlada pela igreja, porque a raiva nas repostas diárias contra a Globo?

Em tempo; o dono legal da Rede Record é o mesmo que se declara líder e bispo da IURD.

Se o homem estando bispo vive para igreja, a sua fortuna pessoal veio de onde?

Se os recursos vieram de sua atuação como religioso, então o dinheiro veio da igreja.

Se o dinheiro veio da igreja, então a Rede Record é da igreja, já que o pastor também controla a igreja.

Se a lógica está errada, carta para a redação

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O que dizer...

Acreditem em mim , eu estava lendo tudo que foi postado na imprensa e no blogosfera sobre dois assuntos:

- Assuntos Externos = Os ataques de "lideranças" políticas sulamericanas por conta do acordo militar da Colombia com os EUA. Como o mais curioso foi ver que essas lideranças mantiveram silêncio obsequioso quanto ao acordo militar da Venezuela com a Russia e com o "aparecimento" de armas venezuelanas com as FARCS; me deu uma preguiça danada.

- Assuntos Internos = Ataques e defesas no senado federal brasileiro. Como o mais curioso foi ver que o presidente do senado depois de décadas nas quais sua família controlou a política do estado do Maranhão, não explica porque o sucesso em conceder arranjos e empregos para parentes e amiguinhos não é atingido em melhorar o índice de qualidade de vida do estado que não vive a seca dos demais estados nordestinos; além de ver opositores acusando o sujeito de coisas até mais inocentes que as praticadas pelos acusadores; me deu outra preguiça danada.

Diria enfado.

Prefiro que os leitores fiquem com o antigo sábio do Eclesiastes, citado na página inicial do blog: "...Existe algo calamitoso que tenho visto debaixo do sol, como quando há um engano que se propaga por causa de quem está no poder...A estultícia tem sido posta em muitas posições elevadas..."

É verdade, John Adams deve ser revisitado:
"...Fatos são coisas teimosas; e quaisquer que sejam os nossos desejos, as nossas inclinações, ou os ditames da nossa paixão, eles não podem alterar o estado dos fatos e as evidências..."