Lí que Fernando Collor de Melo será empossado imortal na Academia de letras do seu estado.
Produção literária do imortal? Nenhuma.
Exise é claro, a promessa de que irá produzir um livro com a sua muito particular versão sobre seu afastamento; ou seja, outro a criar uma teoria conspiratória como fez Jânio Quadros e fará também um livro reunindo seus, como direi, discursos em tribuna.
Em outras palavras, ficção da mais alta qualidade. Assimov deve estar virando no túmulo de inveja. Edgard Allan Poe se pudesse voltaria a beber. Machado de Assis? Esse derrubaria com picareta e pontapés o prédio da ABL.
Veja bem, se José Sarney é membro da Academia Brasileira de Letras com livros que ninguem lê ou cita e Getúlio também foi sem ter publicado uma linhar sequer (me corrijam os historiadores se eu estiver errado), porque o valente senador não pode ser um imortal estadual, não é mesmo?
Imortal estadual pela intenção de publicar um livro. Imagine se e quando publica-lo! Será alçado a Academia Brasileira de Letras, naturalmente!!
E se resolver escrever um de verdade? Nesse caso, sugiro um monumento na frente do prédio da ONU, no lugar daquela estátua inutil que procura materializar um trecho de um texto de um escritor não tão importante quanto o nosso senador.
E ainda vem gente aqui dizer que eu, que escrevo, ou procuro faze-lo não sei o que faço.
O que nos resta além de orar?
Oremos!!
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