domingo, 12 de outubro de 2008
notas sobre a marolinha da crise segundo o presidente II
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, acionista minoritária da Sadia, com participação de 7,32% no capital social, quer responsabilizar judicialmente os administradores da empresa pelas perdas de R$ 760 milhões em operações de derivativos cambiais. O fundo pretende propor também um pedido de ressarcimento aos acionistas dos prejuízos causados pela operação.No último dia 6, a Previ enviou carta ao conselho de administração da empresa exigindo a convocação, no prazo de oito dias, de uma assembléia geral de acionistas (AGE) para deliberar sobre o assunto. Nem o fundo nem a empresa se manifestaram oficialmente sobre o assunto ontem. Fontes informaram que a Previ propõe também a contratação de uma auditoria especial para analisar a operação - a direção da Sadia informou esta semana ter contratado a KPMG.Na carta, a fundação destacaria o fato de a aposta cambial da Sadia ter exposto a empresa ao risco de um ano de receita, quando, pelo que determina o estatuto, o limite máximo de exposição seria de seis meses. Pela Lei das Sociedades Anônimas, os acionistas detentores de, no mínimo, 5% do capital total da companhia podem pedir a convocação de assembléia. A primeira etapa é solicitar a reunião para a empresa, e os oito dias estipulados na carta correspondem ao prazo definido pela legislação para fazer a convocação. Caso a Sadia não atenda o pedido, o acionista pode diretamente convocar a assembléia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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