terça-feira, 28 de outubro de 2008

Com a profundidade de um espelho

O MÉTODO NASSIF DE ASSASSINAR REPUTAÇÕES

O texto é longo mas é necessário uma extensa explicação.

Luis Nassif; que como qualquer profissional se considera o melhor de sua área; opina sobre diversos assuntos e um deles se tornou quase um mantra. Daniel Dantas.

O CASO VEJA (DIGO MAINARDI, DIGO DANTAS, DIGO FSP, DIGO RA, DIGO MAINAIRDI)

A coisa começa com um dossiê chamado “O caso VEJA”. As críticas a revista, perfeitamente naturais e algumas até corretas eram consideradas no blog até que um artigo de jornal criticando Diogo Mainardi por ter aberto que mlhe passou informações em off (era um dos mensaleiros); foi rebatido na coluna do mesmo que trouxe a tona a ligação de Mainardi com o BNDES e o repasse de informações de fontes como se fossem uma reportagem investigativa mas era clipagem. No caso a repetição de texto escrito por um adversário de Dantas e amigo de Nassif.

A partir da aí, Nassif abriu uma guerra fazendo em capítulos semanais uma critica a revista VEJA e a Mainardi.

Como haviam as questões (a) briga com Mainardi e por extensão ao malévolo veiculo que o abriga, a revista VEJA e (b) a defesa de interesses de inimigos de Dantas; Nassif juntou tudo no mesmo saco tentanto provar que a revista, sua direção, o colunista estavam a serviço de Dantas.

Como a briga com a VEJA era um subterfúgio para criar rede de apoio (já que a militância de esquerda bate sem dó na revista, que antes era levada debaixo do braço como evangélicos carregam a bíblia, porque ficou a frente das denúncias contra Collor e outros); sendo a idéia principal o ataque a Dantas; o dossiê VEJA passou a atacar a FSP em particular um jornalista, Janaina Leite, que era a jornalista que há um bom tempo vinha acompanhando a questão das teles (questão que dividiu os petistas no governo em dois lados).

Gravataí Merengue em seu blog, de inicio defensor do dossiê percebeu incoerências no mesmo e fez uma coisa básica do nornalismo, ouviu o outro lado, no caso Janaina Leite. A partir de então passou a ser um crítico da, como direi, obra de investigação de Nassif e por conta disso, resolveu averiguar se as outras acusações tinham respaldo na verdade.

A conclusão de Gravataí é que Mainardi nunca escreveu defendendo Dantas e pelo contrário, suas colunas atacavam o mesmo e indicavam a origem do Mensalão nele.

Mesmo a revista, não demonstrou uma única defesa de Dantas.

O que é o dossiê VEJA? Repito: um amontoado de Ctrl C e V de textos somado a interpretação de Nassif sobre as intenções dos autores e não o que realmente disseram.

Pra quem não gosta de perfumes, o cheiro das flores já enjoa. Para a militância que odeia a revista por conta da crítica ao PT e a Lula; Odeia Dantas porque é lá da turma de FHC; armou-se o circo de vaidades em torno de Nassif.

Os comentários dos militantes, com grande grau de virulência e agressividade contra os do lado do mau, na visão de Nassif, era coisa normal. A msma virulência e agressividade no blog de RA, no Imprensa Marrom; eram provas claras da malignidade dessa turma e da venda de sua alma ao anti-cristo brasileiro Dantas.

Nesse blog, já escrevi vários posts analisando esse dossiê e não vou repetir aqui tudo de novo.

SURGE O RELATÓRIO DO INQUÉRITO SATIAGRAHA

Nassif, vez ou outra dava como certo que um dia, o “esquema” de Dantas viria abaixo. Dava como certo que investigações sérias iriam desnudar o maligno.

Curiosamente, um belo dia, Dantas, familiares, principais assessores e outros foram presos com direito a Globo acompanhando as prisões e fiim de semana na cadeia.

Nassif quase surtou com o “cumprimento” da profecia. O relatório do inquérito que levou às prisões, se tornou público e Nassif usou pequenos trechos dele informando “viram? Eu falei...veja lá no capitulo tal do dossiê”.

Blogueiros começaram a analisar esse inquérito, como o Gravataí, Mainardi, Reinaldo Azevedo, entre muitos outros. Até eu fiz isso! Curiosamente, Nassif não o fez, dedicando-se a pequenos trechos e uma ou outra informação.

Claro, o culto a personalidade; evocando orações em favor do delegado Protógenes e Paulo Lacerda. E nem podia ser diferente, já que a parte do inquérito dedicado a imprensa parecia ter sido escrito a partir do dossiê de Nassif.

Quer maior comprovação de acerto que isso? Pois é ; o problema das fantasias é queelas duram pouco e logo dão lugar a realidade.

O juiz que autorizou as prisões desconsiderou toda a parte do inquérito que tratava da imprensa. Porque o juiz está a favor de Dantas? Não, porque muita coisa do inquérito e praticamente toda a parte dedicada a imprensa é...”achismo”. Para se ter uma idéia; os quatro anos de investigação resultaram como exemplos da ligação de Dantas com a imprensa a seu soldo, um email de sua assessoria que pedia preço para reportagens.

Reinaldo Azevedo pesquisou para saber quem havia recebido o email e descobriu qu era um tradutor. A reportagem? Um artigo de PHA, crítico aberto e feroz de Dantas. Então o que o, como direi, investigador do inquérito, disse ser exemplo de Dantas pagando a imprensa, era Dantas pagando para que um reportagem contra ele fosse traduzida, decerto para o inglês ou italiano.

Contra Mainairdi? Nada! Contra Janaina? Nada! Contra a direção da VEJA? Nada! Mas notem, Nassif continua lá no blog dizendo que esses estão a soldo de Dantas como ele comprovou no...dossiê! É ou não é caso de internação?

A coisa é tão rídicula, que o inquérito investe contra Delfim Neto que é admirado por Nassif a ponto do mesmo indica-lo como o melhor homem para chefiar um gabinete da crise. Como criticar o inquérito, já que faze-lo seria diminuir o delegado tão incensado e não dar margem para os críticos do inquérito? Como defender Delfim sem no entanto desprestigiar o delegado? A opção foi um silêncio monástico sobre os furos do inquérito e manter a bateção de tecla em cima do dossiê VEJA.

SURGE O MINISTRO DO SUPREMO

A salvação de Nassif foi a atuação do presidente do Supremo, gilmar Mendes. Ao considerar as prisões desnecessárias e conceder habeas-corpus, o ministro passou a ser o alvo da vez.

Se o libertou é porque está ligado a ele. Se está ligado a ele é porque é pago por ele. E os militantes alimentando seu blog com “profundas e acuradas” observações sobre a incapacidade do ministro de continuar sendo ministro.

Mas e as ligações de Dantas com o governo federal, com o PT através de petistas históricos envolvidos até o pescoço com a questão das teles e que colocou no oblso de Dantas, 1 bilhão de verdinhas? Nada, nem uma palavra sequer!

E aqui, mais uma vez, começa um método de assassinato de reputações, coisa que Nassif gosta de imputar aos outros masque pratica como ninguem em seu blog.

SURGE A QUESTÃO DO IDP

O IDP é um instituto com objetivo de ministrar cursos. Um dos fundadores é o ministro Gilmar Mendes.

Quando foi criado esse intituto? Segundo a cadastro na Receita Federal, a pessoa jurídica foi criada em 1998.

Agora notem, a lista abaixo com os ministros do Supremo e verifiquem as datasem que assumiram suas cadeiras:

Celso de Mello - nomeado por Sarney em 1989 (nascido em 1945, pode ficar até 2015)

Marco Aurélio de Mello - nomeado por Collor em 1990 (nascido em 1946, pode ficar até 2016)

Ellen Gracie - nomeada por FHC em 2000 (nascida em 1948, pode ficar até 2018)

Gilmar Mendes - nomeado por FHC em 2002 (nascido em 1955, pode ficar até 2025)

Antônio Cezar Pelluso - nomeado por Lula em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Carlos Ayres Britto - nomeado por Lula em 2003 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Joaquim Barbosa - nomeado por Lula em 2004 (nascido em 1954, pode ficar até 2024)

Eros Grau - nomeado por Lula em 2004 (nascido em 1940, pode ficar até 2010)

Enrique Ricardo Lewandowski - nomeado por Lula em 2006 (nascido em 1948, pode ficar até 2018)

Cármen Lúcia Antunes Rocha - nomeada por lula em 2006 (nascida em 1954, pode ficar até 2024)

Carlos Alberto Menezes Direito - nomeado por Lula em 2007 (nascido em 1942, pode ficar até 2012)

Os ministros em vermelhos, são apresentados como fazendo parte do corpo doscente do IDP. Ou seja dos 11 ministros do Supremo, seis deles dão aulas no instituto; seis deles contribuem para a associação do instituto a imagem de acerto, de qualidade, etc.

Se você considerar, que também aparecem como parte do corpo doscente, o atual ministro da defesa e ministro do STF, Nelson Jobim; o brilhante advogado Ives Gandra da Silva Martins Filho e o ex-secretário da Receita Everardo Maciel; não se pode dizer que o instituto não possua qualidade.

Registre-se também que embora façam parte do corpo doscente, de professores e no caso particular do ministro Gilmar Mendes seja um dos três fundadores da instituição, nenhum dos ministros possui cargo de direção da instituição, traduzindo em míudos: Não participam do dia-a-dia da empresa.

Outra coisa que precisa ser observada: O instituto foi criado em 1998, conforme dados da receita federal (não acreditem em mim, peguem o número do cnpj e pesquisem no site da Receita). Gilmar Mendes foi nomeado em 2002. Ele já possuia ou era fundador do instituto a pelo menos quatro anos. E os demais? Todos os que são citados como professores foram nomeados por Lula e dão aulas no instituto.

Então fica claro que nem ser dono de instituto de ensino, nem o fato de ministrar aulas, ganhando para isso é claro, é impeditivo de ser ou continuar sendo ministro do supremo. Mal comparando, temos senadores e deputados federais que se elegem e são donos de instituições de ensino. Porventura se declaram impedidos de continuar nos cargos eletivos ou se declaram impedidos de votar leis da área de educação?

SURGE O POST DO NASSIF

A partir da decisão de Gilmar Mendes de conceder a liberdade a Daniel Dantas, as opiniões de Nassif tomaram a linha da desconstrução do ministro. No começo evocando sua “predileção” para dar entrevistas, passando pelo tom professoral da voz, quando não críticas a falas dentro dos autos.

Curiosamente, não encontrei críticas ao ministro anteriores ao episódio Daniel Dantas e considerando que o Mendes é ministro desde 1998; porque nunca houve a preocupação da crítica como se dá agora? É que antes não era o presidente do Supremo? Quer dizer que a ministra Ellen Gracie e o ministro Marco Aurélio possuem um peso agora e tinham outro quando foram presidentes? De memória lembro de críticas às falas do ministro Marco Aurélio em episódios que divergiu do governo. Quanto a ministra Ellen Gracie que teve uma atuação digamos assim, mais low profile, não ocorreram críticas. E essa impressão me faz construir uma ilação: As críticas são por conta da divergência com o governo, logo as críticas são uma defesa do governo? Não encontro outra explicação!

A partir de um comentário de um internauta, Nassif publica um post criticando através de comentaristas a inserção publicitária do IDP nas páginas da revista VEJA,como segue:

O crescimento do IDP

Por Pulkheria Raskholnikova

Ao abrir a Veja hoje, dei de cara com um anúncio de página inteira de um curso de pós-graduação em Direito Processual Civil do... adivinha?

IDP...

Tá lá na página 75.

Comentário

O anúncio informa sobre o corpo docente, com Gilmar, Sérgio Bermudes entre outros.

O lema do curso é: "aprenda com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil". A aula magna será transmitida via satélite para todo Brasil.

Gilmar Mendes perdeu completamente o eixo. Não há nada que explique essa arrogância continuada de se expor assim confiando no seu poder.

Por Felipe

Sou publicitario e posso dizer que não faz sentido uma empresa gastar tanto dinheiro em um anuncio (a pagina na revista Veja é a mais cara do Brasil) que vai atingir todo tipo de publico, homens e mulheres, classe AB, de 20 a 60 anos. Sendo que o anuncio é dirigido a estudantes de direito, advogados e afins. Ou seja, a logica mercadologica é um anuncio atingir seu publico com o maximo de eficiencia, sem dar tiros n'agua para evitar desperdicio nos investimentos.

Se o IDG realmente pagou por este anuncio, jogou dinheiro fora ou o fez em troca de algum "serviço". Deveria anunciar em revistas especializadas para evitar dispersão. É como uma empresa de vender flocos de polietileno para industrias de embalagens pagar por um comercial no Jornal Nacional.

Por Adilson

Nassif,

(…) Tem dois fatores que podem ter levado o IDP fazer o anúncio, levando em consideração a lógica de mercado,

1) aqui em Brasília tem uma lei distrital que diz: " o servidor público que tiver título de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, de imediato receberam aumento de 3, 5, 12 e 15,5%, respectivamente. Por fim, por causa desta lei eu já fiz três pós-graduações a última fiz no Instituto Processus (instituição que compete na área de direito com o IDP); e

2)O IDP é composto por professores na sua grande maioria que são Ministros do STF, STJ e do Ministério Público Federal. Todavia, por causa da demagogia do Ministro Marco Aurélio e as trapalhadas do Ministro Gilmar Mendes, fontes fidedignas do IDP afirmam que a procura para estudar no IDP caiu de maneira acentuada.

Por ayer campos

O comentário labora em equívoco. Os cursos do IDP não são dirigidos exclusivamente a estudantes de direito, advogados e "afins" (seja lá o que for isto). São cursos dirigidos a pessoas de classe média com escolaridade superior. Precisamente o público-alvo dos anúncios veiculados pela revista. Os pressupostos do comentário infeliz são verdadeiros 'chifres em cabeça de cavalo"...

Comentário

Ayer,

nunca vi pessoas de classe média com escolaridade superior - e sem formação em direito - consumindo cursos de direito público. Já vi consumindo cursos de finanças pessoais, de auto-ajuda, até de cozinha, vinhos, mas direito público?

Fiz questão de destacar em vermelho os pontos principais da crítica contida no post:

A) A arrogância de Gilmar Mendes por conta do lema “Aprenda com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil”;

B) Dinheiro gasto em propaganda numa revista com publico de perfil AB de 20 a 60 anos, sendo que o anúncio é para estudantes de direito. Caberia quando muito propaganda em revista especializada;

C) O instituto caiu em termos de procura por causa de 1) demagogia do ministro Marco Aurélio e 2) trapalhadas do ministro Gilmar;

Por fim, Nassif rebate um comentarista, até então, em posição isolada que não viu nada demais na propaganda.

Como eu também não vi, comentei no blog tentanto contra-argumentar as críticas principais com lógica e bom senso como segue:

Quando existe prevenção ou má vontade até espirro vira cusparada proposital.

Fica uma dúvida pertinente: se a propaganda sair ou saísse na CartaCapital haveria gritaria igual?

O Ayer está correto.

Porventura não existe interesse de empresas de pequeno e médio porte participarem de licitações públicas? Ou profissionais desejosos de atuarem na vida pública? Ou pais bancarem estudos dos filhos, incluso pós-graduação? Ou ainda bacharéis formados, que não advogam por não terem carteira da OAB, terem interesse em continuar os estudos? Como atingi-los se não for por um veiculo de massa? Basta que se compare o número de formados em cursos de direito e o número de aprovados pela OAB. A diferença que é enorme, desses profissionais formados ou os pais dos mesmos não podem ser o alvo primário do anúncio?

O problema é que a propaganda saiu na VEJA. Aí gera a ilação, é claro, que trata-se de pagamento pela ação dos personagens na invenção do grampo, decerto? Então talvez fosse o caso de pedir ao IDP os comprovantes de pagamento dessa publicidade

E tem outra, os críticos precisam comprovar que essa propaganda não saiu também nas revistas especializadas, pra não ficar na crítica vazia

Me parece que, independentemente de se gostar da revista ou não, existe o fato de que a revista possui a maior circulação nacional. Não adianta vir com a contra-propaganda de que a revista"está perdendo leitores" etc. Então, a chance de uma propaganda atingir uma camada enorme de leitores justifica

27/10/2008 10:13

Respondido por: Luis Nassif

Não justifica nada. Nenhuma empresa de pequeno ou médio porte irá fazer esse curso. Mesmo se existisse interesse, Veja nunca seria a publicação para atingir esse público. Se a propaganda saiu em outros veículos, mais absurdo ainda. Não há curso de educação à distância que justifique tanto investimento. E certamente quem bancou não foi o IDEP, mas seu parceiro, o COC. E bancou para perder dinheiro - se pagou preço de mercado. 27/10/2008 11:49

Vejam vocês que coisa. Uma olhada nos comentários que já tinham sido publicados, criticava a ligação VEJA-Gilmar Mendes, como se o instituto tivesse sido criado agora ou fosse algo relacionado a questão Dantas, Tanto que uma comentarista brincou que IDP significa Instituto Dantas de Picaretagem. No comentário aprofundei o argumento do Ayer dando exemplo de pessoas e empresas que poderiam ter interesse nos curso. Além do que a velha lenga-lenga dessa turma, espalham o boato da queda de vendas para tentar perpetuar um método de crítica e isso se repete no comentário a respeito da queda de procura do IDP. Como explicar então que o sistema COC procure justamente esse Instituto “em queda” para se associar? Como responde Nassif: Atentando contra os fatos. Ele acha que nenhuma empresa de pequeno ou mpedio porte irá fazer esse curso. Como ele acha isso, passa a ser automáticamente a realidade e os fatos devem se moldar a realidade do Nassif e não ele à realidade. Como ele explicaria então que o site do instituto oferece cursos corporativos? Repito, corporativos?Na lista de clientes do instituto constam órgão do governo federal, associações classistas e corporações como o BB. Fica também claramente perceptível a má-vontade com a revista VEJA. Segundo Nassif ela NUNCA seria a publicação certa. Não importa a ele que ela é a de maior circulação. O problema é ser a VEJA.

Fiz então novo comentário replicando a resposta dele e rebatendo as críticas quanto a VEJA não ser o veiculo apropriado, como segue:

Nassif, não justifica na sua opinião; que a despeito de ser o dono do blog, ainda é e será apenas uma opinião.

Aonde estão os fatos que sustentem a determinação de tachar como uma ilegalidade, escândalo ou prejuízo à nação a propaganda em si?

Apenas que a propaganda envolve o ministro do Supremo e a revista VEJA. Então, pau neles.

Se o COC está pagando, vai ter lucro ou prejuízo, me parece ser um problema único do dono do COC, salvo se ela for uma empresa pública. É? Não!

Sua idéia de não atingir público, pode ser estendida a qualquer propaganda.

Exemplos:

Qual o ganho do governo do Estado do Ceará com campanha institucional na edição de 22.10 de VEJA? A propaganda fala de exportação para o mundo de frutas e flores. Em uma revista de circulação nacional? Deveria ter saído na newsweek então?

Propaganda da Casas Bahia, empresa fortemente voltada para as classes mais populares, numa revista voltada para classe AB?

Comunicado da Odebrecht - Para quê se são governos e empresas que contratam a empreiteira?

A questão é básica. Cursos de pós-graduação podem ser feitos por qualquer primata do gênero Homo-sapiens que tenha curso superior e não apenas advogados, sendo que de alguns a gente tem dúvidas que sejam realmente humanos apesar do curso superior.

É aquela história. Dos inimigos, adversários, oponentes e semelhantes, até espirro pode ser interpretado como cusparada intencional.

Mantenho minha opinião que tal qual a sua, é apenas isso, uma opinião

27/10/2008 12:35

Respondido por: Luis Nassif

Sua opinião não é tal qual a minha:
1. Nunca falei em ilegalidade. Onde você leu?
2. "Apenas" o presidente do STF é exagero seu. Um presidente do Supremo tem poderes que não podem ser utilizados em modelos comerciais. O Ministro se torna devedor dos advogados que lecionam para sua empresa, das empresas que contratam os serviços da sua empresa, das publicações que dão espaço para os cursos da sua empresa. E presidente de Supremo é como a mulher de César.
Me mostre outros cursos especializados como este que anunciam na Veja. Ainda mais se valendo do prestígio do Supremo. Ou você acha que é possível separar o Gilmar Mendes empresário do presidente do STF?
Pretender comparar a propaganda da empresa do presidente do STF com as campanhas das Casas Bahia é demais. Ainda bem que cada qual tem sua opinião. Folgo em saber que essa é a SUA, não a minha opinião.

27/10/2008 13:06

Notaram a resposta dele: Ele faz um post usando comentários e na grande maioria deles, existe uma ligação entre a propaganda, a VEJA, a defesa de Dantas, a arrogância do ministro, impunidade, etc. Ou seja, a propaganda ou é ilegal ou escandalosa ou prejudica a nação; mas ele se apega ao debate vazio de palavras reclamando que nunca falou em ilegalidade. Claro que não, os comentarista o fizeram por ele.

Era me parece, a vez de Gilmar Mendes ser o presidente do Supremo. Antes dele, Nelson Jobim foi o presidente e Ellen Gracie. Jobim também dá aulas no mesmo instituto e outros cinco membros também o fazem. Quando chegar a vez deles de presidir o Supremo deverão parar de dar aulas? Ou Gilmar Mendes enquanto ministro podia ser fundador do instituto mas agora presidente do supremo deve vender sua participação?

Nassif dá ao ministro agora, embora o instituto exista desde 1998; a alcunha de empresário. Como já demonstrei, o ministro é dono mas não consta da diretoria. Merece o benefício da dúvida de que não tendo cargos na direção da empresa deixa naturalmente as decisões do negócio nas mãos da diretoria que existe pra isso, ou assassinando reputações iremos dar por verdadeiro que ele é eminência parda, tomando as decisões de business sem ninguém saber, claro para apoio de Daniel Dantas? Só rindo mesmo.

Leitor, guarde essa data de formação da empresa 1998. Guarde também essa 2002. Essa da nomeação do juiz Gilmar Mendes. Ele já era dono do instituto a pelo menos 5 anos. Só agora, depois que caiu em desgraça aos olhos de Nassif, e errado ele ser fundador do instituto.

Nassif acha que comparei a propaganda do instituto com a propaganda das Casas Bahia.

Nassif não é uma pessoa burra muito menos ignorante. Mas é cativo de seu método de assassinar reputações e por conta disso sua argumentação quando não é lógica ela tenta desconstruir os argumentos que sejam.

Eu não comparei as campanhas mas o veiculo usado, no caso a revista VEJA. Porque? Ora porque o post foi montado com um comentário de um “especialista” que diz que a revista não é o veiculo correto porque é voltada para a classe AB de 20 a 60 anos.

O que fiz então? Peguei a edição de 22.10 da VEJA e usando o critério do especialista e aceito pelo Nassif que o usou, verifiquei quais campanhas havia. As que citei não se encaixavam nos critérios de Nassif. Tanto que ele sequer argumenta, já que o comunicado da Odebrecht, a institucional do estado do Ceará e a campanha das Casas Bahias também fogem do cliente leitor da revista. No caso das Casas Bahia, seu público é o de menor renda e não a classe AB, inclusive essa é a política de décadas de Samuel Klein, o dono das Casas Bahia.

O que faz Nassif? Quebra meu argumento? Não, começa a me desqualificar em comentários para outros.

Enviei novo comentário como segue:

1. Você não fala em ilegalidade mas alguns comentários associam a propaganda com a história do grampo considerada por você uma coisa no mínimo inventada, com a intenção de ajudar Dantas, logo uma ilegalidade (se o grampo não existiu então a denúncia é uma fraude. Se é fraude é ilegal). 2. Pelo que sei todos os juízes são professores de direito, escrevem e escreveram livros na área jurídica e fora dela e o ministro Eros Grau terá um programa de rádio agora. Ele ficará a mercê dos ouvintes ou dos leitores? Acho que a questão fundamental é: a legislação proíbe um juiz de ter tal tipo de empresa ou sociedade? Se não proíbe, então está a se exigir o quê? Comprove-se o efetivo comprometimento de seu juízo e não a ilação sobre o mesmo. 3. Se tem, teve ou terá outros cursos "se oferecendo" na VEJA, isso demonstra somente o ineditismo da coisa, não seu suposto malefício. 4. A gritaria parece quase igual quando o outro ministro que me foge o nome agora apareceu na propaganda da VEJA. Então me parece que a gritaria é por conta do veiculo escolhido. Claro, há o impacto de o juiz do supremo ser o Gilmar Mendes, que não é exatamente o preferido do blogueiro. 5. Quando comento, me baseio no post e nos comentários que você aprova. E um deles (do Felipe), citava justamente o fato da revista ser direcionada para publico AB (releia os comentários). As Casas Bahia trabalham com outro perfil de cliente e no entanto colocou propaganda na VEJA.

Respondido por: Luis Nassif

Você é advogado? Espero que não lecione no IDP. Seria ruim para o curso. Não pela defesa enfática do IDP, mas pelo nível da argumentação.

27/10/2008 17:53

Não é lindo? Sua argumentação é perguntar se sou advogado (porque pelo que parece até então estava a me confundir com o outro comentarista Ayer). Não faço um debate de idéias mas a defesa enfática do IDP e foi o que menos fiz e descubro que meu nível de argumentação é muito baixo.

Imaginem por um momento que o ministro Gilmar Mendes preocupado com a “comoção” que o blog do Nassif gera (faço um parênteses: quem acompanha o blog dele deve se lembrar que ele pautou o presidente que saiu correndo a dar entrevistas na TV Brasil que ninguém assiste para defender o delegado Paulo Lacerda, depois que o Nassif soltou a bomba de um acordo do planalto com a VEJA para pavimentar o caminho dela como candidata dele com o apoio de Serra e ele com a publicação abortou o processo. Claro, se a VEJA publica algo tem que ter testemunha com firma reconhecida se não é invenção, factóide, manipulação, etc. Ele quando as bobagens que acusa os outros, aí não é factóide, é a verdade revelada que ele recebeu entre uma roda de chorinho e a produção de um poeminha); passasse sua parte do instituto para um parente. Deus o livre, o “Gilmarzinho” tava ferrado de verde e amarelo. Alguem tem dúvida que o tratamento seria exatamente o oposto dado ao Lulinha, que para Nassif ta tudo certo?

No fim, Nassif por uma questão de, como direi, rigor jornalístico, já que se declara como sendo jornalista, poderia ter antes de publicado o post, buscado essas informações como fiz no site do instituto e em outras áreas da internet e deixar que seus leitores e comentaristas fizessem o trabalho de análise. Como o objetivo é apenas desconstruir Gilmar Mendes, então o que vale é a crítica vazia e a desqualificação de uma voz que estava isolada em achar que naquele assunto a coisa não era bem assim.

Como para Nassif, existe uma coisa quase freudiana com a revista VEJA aliada a sua guerra santa contra Dantas (aliado de Mino Carta e PHA/ os três formam o grupo conhecido como “os três patetas”); qualquer um que tenha simpatia pela revista ou não xinge Dantas em praça pública ou igualmente em público elogie os três patetas; é aliado de Dantas.

Nassif diz que é o introdutor do jornalismo de serviços. Sou obrigado a perguntar: Será que não seria jornalismo a serviço?

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