E iniciou-se a temporada circense. Não! não me refiro ao circo de soleil, que aliás recomendo. Eu pessoalmente não pude mas minha familia foi assistir o espetáculo Varekai quando estiveram em São Paulo e me disseram que é estonteante o show.
Refiro ao outro circo, televisivo, do...BBB (as reticências eram engulhos que tive de engolir pra não sujar o note). Não assisti os primeiros episódios e sinceramente, não me atrai a idéia de faze-lo, mas o que foi que jornais e sites especialmente da Globo e UOL mencionam?
Um prêmio para quem respondeu: o mesmo de sempre. Mulheres com corpos contruidos, cuja conversa no segundo dia, segundo o Stycer era sobre aparecer nua nas revistas e a grana envolvida.
Gente praticamente aos berros declarando bissexualidade porque sabem que isso agrega torcida e defensores, coisa que o agora deputado Willys (por coeficiente eleitoral e não votos diretos), foi pioneiro e de lá pra cá, virou arroz de festa essa situação.
As pessoas escolhidas possuem personalidades de tal forma magnéticas que casais formam-se tão rapidamente que o ar se ioniza.
É claro, ocorrem e ocorrerão as cartases públicas, com choradeira por conta da vida sofridissima, do esforço sobrehumanos para ali chegarem, da infância terrivel, que não são compreendidos, etc e etc.
As coisas são mais ou menos cíclicas. A televisão na década de 50 quando começou tinha uma programação de qualidade, elitizada até, porque a televisão não era um consumo de massa como o rádio.
Na década de 60 popularizada a televisão, muitos programas foram criados a base de sensacionalismo e mundo cão.
A exatos dez anos, reality shows dominaram as redes de televisão com maior ou menor intensidade, e o BBB é sem dúvida o produto mais bem sucedido em termos de vendas de publicidade embora em termos de qualidade fique abaixo de qualquer nível de medição objetiva ou subjetiva.
Há aqueles que gostam, e nesse caso, gosto não se discute mas lamenta-se profundamente. Por isso, caro leitor, aproveite o tempo do BBB e leia um livro.
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