O Brasil mais uma vez vestiu-se de verde e amarelo, com 190 milhões de para-técnicos a esperar que a seleção trouxesse o hexa-campeonato de futebol.
E o que ficou é que aparentemente, tivesse o técnico oficial dado ouvidos aos para-técnicos levando trio de ouro do Santos; é possivel que o resultado fosse o mesmo, mas ninguém poderia acusa-lo de nada não é mesmo? É possivel até que voltasse ao país nos braços do povo e frente da seleção para 2014.
Mas o que ficou foi a arrogância destituída de resultados que a explicassem (não justificassem).
A convocação da população para demonstrar patriotismo como se o selecionado fosse um esquadrão da FEB indo para campos de batalha no estrangeiro e tratando a imprensa que ali estava como representante desse mesmo povo, sendo tratada a pontapés, foi apenas o tom da verdadeira opera-bufa que a seleçao brasileira apresentou.
E nem se pode dizer que os resultados da primeira fase permitiram que Dunga agisse como agiu.
No fim das contas, o sujeito sai levando da CBF quase meio milhão pela rescisão, fora a enorme bolada recebida com os comerciais que fez para os patrocinadores.
Acho que tanto o selecionado quanto a equipe técnica deveriam atuar por resultado. Só ganha dinheiro e permissão de fazer publicidade se a equipe fosse vencedora. Perdeu, fica o resultado pela espécie de pro-labore que o técnico receberia. Quanto aos jogadores, como já recebem salários, só o fato de serem campeões seria o suficiente, já que a maioria deles usa a copa como vitrine para renovação de contratos.
Enquanto isso não ocorrer, é ridículo exigir patriotismo e amor as cores nacionais quando sequer um espetáculo em termos de jogo a população foi privada.
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