Gravidez não é efeito colateral do sexo; mas primeiro objetivo-fim do sexo. Há meus caros leitores, se é que ainda existem; uma diferença enorme de uma coisa e outra. É claro, o segundo objetivo-fim é o prazer.
A sociedade moderna, por assim dizer, conseguiu separar os dois objetivos. Antes para gozar do segundo deveria-se arcar com o primeiro e se quisesse o primeiro, o segundo vinha de brinde, se é que me entendem. Agora os preservativos masculinos e femininos, pilulas antes e após coito, injeções, pomadas, etc e etc permitem que o segundo objetivo seja plenamente aproveitado tornando o primeiro quase que um acidente.
Ocorre que a concepção de uma nova vida não é um problema momentâneo de um espinha no rosto no dia da foto da formatura ou o calo novo no dia da entrevista pro emprego novo. É a alteração, a mudança de rumo que a vida da pessoa dará, homem e mulher.
Diante do enorme avanço da medicina que permite a contracepção de muitas formas, encerrar a gestação de uma nova vida, não pode ser tratada como uma questão de escolha.
Se a pessoa, homem ou mulher, não pode arcar com a decisão de sustentar outra vida, deve agir com responsabilidade e simplesmente abster-se de fazer sexo. É simples assim.
Quer discutir a questão da castidade, religião, uso de contraceptivos, tudo bem. A unica coisa que não se pode admitir é que a morte de um ser vivo, no caso humano, se transforme em uma opção de contracepção pós-coito com a única motivação de livrar a mãe e pai de problemas financeiros a frente. Pois se trata no fundo apenas disso, o custo.
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