A Dona Constança Bastos Fedeli, minha avó, iria completar em abril, 95 anos de vida.
Nascida em 1915, paticamente assistiu todos os eventos que ocorreram no mundo no século.
Sua vida foi um campo de batalha, numa luta diária e dessa luta produziu 5 filhos, sendo que o mais velho cedo em termos foi-lhe tomado, devido a um derrame. Dos demais viu frutificar sua descendência em mais de 12 netos e 9 bisnetos. Tres gerações.
Sua vida daria um filme, um romance e algumas estórias reais dela podem ser encontradas no inicio deste blog.
A longa caminhada, que todos estamos a percorrer, para ela terminou na noite do 2 de fevereiro e ontem nos despedimos.
E se é possivel dizer que a paciência é uma qualidade humana, ela possuia uma que em geral é limitada aos deuses; a comtemplaçào.
Dizer o quê sobre a sua perda? - Que é do jogo da vida? Isso não é reconfortante. - Que é natural? Inimaginável. - Que Deus assim quer? Rídiculo
Acredito piamente que seja apenas um hiato. Uma breve vitória do inimigo, esse marginal sem escrupúlos, que usa a morte como ferramente de trabalho na sua insanidade de usurpar de Deus o seu direito.
Mas como uma vez disse o Todo Poderoso, que a vingança é dele; deixo nas mãos dele a vendetta, que sei lá eu porque, meu sangue italiano está a exigir.
Quanto a Dona Constança, meu norte ético, está agora na memória de Deus e tenho fé e esperança que logo irei reve-la.
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