Sou a favor do principio de que um crime se for anistiado precisa contar com um inseparável e irretratável posição de arrependimento. Caso contrário você deixa de punir um delinquente ou vá lá, até um homem de bem, por um ato cuja motivação pode ser replicada e repetida se o autor achar que deva. Assim o arrependimento é um contrição da alma, do caráter e independente da punição sr ou nào aplicasda dá-se como certo que não irá se repetir.
Dto isso, a anistia referente a crimes cometidos durante a ditadura militar a favor ou contra essa cujas vítimas no fim eram cidadãos que deveriam ter sido preservados, incorre nesse mesmo erro.
Os criminosos de ambos os lados, em momento algum proferem poucas e sábias palavras como "se pudesse voltar atrás...". Pelo contrário; é terrivelmente certo que diante da opção, fariam tudo de novo sem o menor remorso, com poucas e honrosas excessões.
Vai dái que querer a essa altura do campeonato, demonstrar a culpabilidade de torturadores e se possivel leva-los a julgamento e condenação sem com isso levar os ditos terroristas razão unica e exclusiva para os outros legitimarem ações de tortura que não deveriam ter ocorrido é um engano ideológico levado a frente porque os derrotados de então estão no poder agora.
Restaria saber qual seria a posição se os vencedores de então fossem o poder agora.
De resto, diante dessa discussão que corre o risco de se tornar eterna por diferentes razões; o que seria mais interessante seria a extinsão de efeito retroativo da lei da anisitia.
Assim, todos os que foram condenados voltariam a cumprir as penas e os que sequer passaram por julgamento, seriam julgados.
Assim os crimes de ambos os lados seriam punidos, sem leniência, e sem espaço para vitimismo ou coitadismo.
Quem matou e torturou para defender um regime militar ou para derruba-lo, que seja julgado e condenado e pronto, não se fala mais nisso.
E é claro, ruas, praças e prédio públicos que tenham nomes dos "herois" da revolução militar ou dos "herois" das esquerdas devem ceder lugar ao nome das vítimas de ambos os lados que não pegaram em armas e morreram mesmo assim, ás mãos do estado que tinha por obrigação preservar-lhes a vida ou ás mãos das esquerdas que não tinham esse direito.
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