02/03/2012
às 5:41ELES CHEGARAM LÁ: DUPLA DE ESPECIALISTAS DEFENDE O DIREITO DE ASSASSINAR TAMBÉM OS RECÉM-NASCIDOS
Os
neonazistas da “bioética” já não se contentam em defender o aborto;
agora também querem a legalização do infanticídio! Eu juro! E ainda
atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”. Vamos ver. Os
acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva publicaram um artigo no,
ATENÇÃO!, “Journal of Medical Ethics” intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?“
- literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?”
No texto, a dupla sustenta algo que, em parte, vejam bem!, faz sentido:
não há grande diferença entre o recém-nascido e o feto. Alguém poderia
afirmar: “Mas é o que também sustentamos, nós, que somos contrários à
legalização do aborto”. Calma! Minerva e Giublini acham que é lícito e
moralmente correto matar tanto fetos como recém-nascidos. Acreditam que a
decisão sobre se a criança deve ou não ser morta cabe aos pais e até,
pasmem!, aos médicos.
Para
esses dois grandes humanistas, NOTEM BEM!, AS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS QUE
JUSTIFICAM O ABORTO JUSTIFICAM O INFANTICÍDIO, cujo nome eles recusam —
daí o “aborto pós-nascimento”. Para eles, “nem os fetos nem os
recém-nascidos podem ser considerados pessoas no sentido de que têm um
direito moral à vida”. Não abrem exceção: o “aborto pós-nacimento”
deveria ser permitido em qualquer caso, citando explicitamente as
crianças com deficiência. Mas não têm preconceito: quando o “recém
nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o
bem-estar da família”, deve ser eliminado.
Num
dos momentos mais abjetos do texto, a dupla lembra que uma pesquisa num
grupo de países europeus indicou que só 64% dos casos de Síndrome de
Down foram detectados nos exames pré-natais. Informam então que, naquele
universo pesquisado, nasceram 1.700 bebês com Down, sem que os pais
soubessem previamente. O sentido moral do que diz a dupla é claro:
soubesse antes, poderia ter feito o aborto; com essa nova leitura, estão
a sugerir que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer. Não!
Minerva e Giublini ainda não haviam chegado ao extremo. Vão chegar
agora.
Por que não a adoção?
Esses dois monstros morais se dão conta de que o homem comum, que não é, como eles, especialista em “bioética”, faz-se uma pergunta óbvia: por que não, então, entregar a criança à adoção? Vocês têm estômago forte?. Traduzo trechos da resposta:
Esses dois monstros morais se dão conta de que o homem comum, que não é, como eles, especialista em “bioética”, faz-se uma pergunta óbvia: por que não, então, entregar a criança à adoção? Vocês têm estômago forte?. Traduzo trechos da resposta:
“Um
objeção possível ao nosso argumento é que o aborto pós-nascimento
deveria ser praticado apenas em pessoas (sic) que não têm potencial para
uma vida saudável. Conseqüentemente, as pessoas potencialmente
saudáveis e felizes deveriam ser entregues à adoção se a família não
puder sustentá-las. Por que havemos de matar um recém-nascido saudável
quando entregá-lo à adoção não violaria o direito de ninguém e ainda
faria a felicidade das pessoas envolvidas, os adotantes e o adotado?
(…)
Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda podem acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso NÃO SIGNIFICA que a última alternativa seja a menos traumática.”
(…)
Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda podem acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso NÃO SIGNIFICA que a última alternativa seja a menos traumática.”
A dupla cita trecho de um estudo sobre mães que entregam filhos para adoção: “A mãe que sofre pela morte da criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva“.
Voltei
É isso mesmo! Para a dupla, do ponto de vista da mulher, matar um filho recém-nascido é “psicologicamente mais seguro” do que entregá-lo à adoção. Minerva e Giublini acabaram com a máxima de Salomão. No lugar do rei, esses dois potenciais assassinos de bebês teriam mesmo dividido aquela criança ao meio.
É isso mesmo! Para a dupla, do ponto de vista da mulher, matar um filho recém-nascido é “psicologicamente mais seguro” do que entregá-lo à adoção. Minerva e Giublini acabaram com a máxima de Salomão. No lugar do rei, esses dois potenciais assassinos de bebês teriam mesmo dividido aquela criança ao meio.
Querem
saber? Essa dupla de celerados põe a nu alguns dos argumentos centrais
dos abortistas. Em muitos aspectos, eles têm mesmo razão: qual é a
grande diferença entre um feto e um recém-nascido? Ao levar seu
argumento ao extremo, deixam a nu aqueles que nunca quiseram definir,
afinal de contas, o que era e o que não era vida. Estes dois não estão
nem aí: reconhecem, sim, como vida, tanto o feto como o recém-nascido.
Apenas dizem que não são ainda pessoas no sentido que chamam “moral”.
Notem que eles também suprematizam,
se me permitem a palavra, o direito de a mulher decidir, a exemplo do
que fazem alguns dos nossos progressistas, e levam ao extremo a idéia do
“potencial de felicidade”, o que os faz defender, sem meios-tons, o
assassinato de crianças deficientes — citando explicitamente os casos de
Down.
O Supremo e os anencéfalos
O Supremo Tribunal Federal vai liberar, daqui a algum tempo, os abortos de anencéfalos. Como já afirmei aqui, abre-se uma vereda para a terra dos mortos, citando o poeta. Se essa má-formação vai justificar a intervenção, por que não outras? A dupla que escreveu o artigo não tem dúvida: moralmente falando, diz, não há diferença entre o anencéfalo e o recém-nascido saudável. São apenas pessoas potenciais. Afinal, para essa turma, quem ainda não tem história não tem direito à existência.
O Supremo Tribunal Federal vai liberar, daqui a algum tempo, os abortos de anencéfalos. Como já afirmei aqui, abre-se uma vereda para a terra dos mortos, citando o poeta. Se essa má-formação vai justificar a intervenção, por que não outras? A dupla que escreveu o artigo não tem dúvida: moralmente falando, diz, não há diferença entre o anencéfalo e o recém-nascido saudável. São apenas pessoas potenciais. Afinal, para essa turma, quem ainda não tem história não tem direito à existência.
Um outro delinqüente intelectual chamado Julian Savulescu
A reação à publicação do artigo foi explosiva. Os dois autores chegaram a ser ameaçados de morte, o que é, evidentemente, um absurdo, ainda que tenham tentado dar alcance científico, moral e filosófico ao infanticídio. No mínimo a gente é obrigado a considerar que os dois têm mais condições de se defender do que as crianças que eles defendem que sejam mortas. A resposta que dão à hipótese de adoção diz bem com quem estamos lidando.
A reação à publicação do artigo foi explosiva. Os dois autores chegaram a ser ameaçados de morte, o que é, evidentemente, um absurdo, ainda que tenham tentado dar alcance científico, moral e filosófico ao infanticídio. No mínimo a gente é obrigado a considerar que os dois têm mais condições de se defender do que as crianças que eles defendem que sejam mortas. A resposta que dão à hipótese de adoção diz bem com quem estamos lidando.
Julian Savulescu é o editor da publicação. Também é diretor do The Oxford Centre for Neuroethics. Este rematado imbecil escreve um texto irado
defendendo a publicação daquela estupidez e acusa de fundamentalistas e
fanáticos aqueles que atacam os dois “especialistas em ética”. E ainda
tem o topete de apontar a “desordem” do nosso tempo, que estaria marcado
pela intolerância. Não me diga!!!
O que
mais resta defender? Aqueles dois potenciais assassinos de crianças
deveriam dizer por que, então, não devemos começar a produzir bebês para
fazer, por exemplo, transplante de órgãos. Se admitem que são pessoas,
mas ainda não moralmente relevantes, por que entregar aos bichos ou à
incineração córneas, fígados, corações?
Tudo
isso é profundamente asqueroso, mas não duvidem de que Minerva, Giublini
e Savulescu fizeram um retrato pertinente de uma boa parcela dos
abortistas. Se a vida humana é “só uma coisa” e se os homens são
“humanos” apenas quando têm história e consciência, por que não matar os
recém-nascidos e os incapazes?
Estes
são os neonazistas das luzes. Mas não se esqueçam, hein? Reacionários
somos nós, os que consideramos que a vida humana é inviolável em
qualquer tempo.
2 comentários:
Marco Aurélio, defenda o que quiser, a morte, a pena de morte, e até seja contra o aborto, está em seu direito, contudo invocar a defesa da vida contra o aborto não se sustenta quando feita por você, pois veja o que escreveu no post: Bin Laden morto, deixa um gostinho de "quero mais" no ar...
“Que o sujeito teve o fim esperado e merecido ninguem dúvida.”
Em outro mais recente, O caso de Sto André e uma disgressão sobre a defesa, veja o que você escreveu:
“Quanto a policia ter errado, eu acho que errou em não ter plantado uma bala na cabeça desse idiota na primeira oportunidade que tivesse (...).”
Para alguém que é contra o aborto dizendo-se em defesa da vida incondicionalmente você está enredado em uma contradição. Osama Bin Laden foi executado, assassinado, não teve direito a julgamento; a maior potência da terra agiu como um reles bandido executando seus desafetos, negou a ele o direito a um processo e a um julgamento, atirou na lixeira uma das maiores conquistas da civilização, a legalidade.
No caso de Santo André a sua defesa da morte é enfática, a polícia deveria ter assassinado Lindenberg “na primeira oportunidade”.
Não tenho dúvida que você é a favor da vida, principalmente da sua própria, mas que você não é lá dado a defender a vida de quem você discorda está claro que não. Concluo que você não defende a pena de morte, mas a morte pura e simples, tem o ânimo dos matadores contido.
Agora não entendo é porque você encrenca com o aborto, pois não é em defesa da vida, isto tenho certeza porque se você se enraivar com o óvulo ele estará ferrado, é morte certa, na primeira oportunidade.
Com a provocação costumeira segue também um abraço.
Vamos lá, Dr.
Para esclarecer:
Primeiro: Sou contra a pena de morte, instituida como penalização para um crime. Porque? Porque o sistema é falho. Nos EUA, vez após vez exames de dna tem inocentado pessoas que foram condenadas. Agora, sou contra leis que beneficiam presos a ter de tudo, incluso sairem da cadeia em feriados, visitas íntimas e por ai afora, porque a pena deveria ser de reclusão da liberdade, da mesma forma que as vítimas, mortas perdem a liberdade de movimento. Presos deveriam trabalhar forçosamente nas obras de infraestrutura que esse país tanto precisa.
Segundo: Leia o post sobre Bin Laden novamente. Não concordei com a idéia do assalto e morte do sujeito e ainda mais com a cremação do corpo. Acho que ele deveria ter sido enviado para os EUA e enforcado no marco zero. Isso seria justiça. Quanto a ele ter sido assassinado, oficialmente ele respondeu a tiros, logo foi abatido. Se é verdade ou não, nem eu nem você temos como afirmar. Que ele merecia ser morto por conta das mais de 3.000 vítimas civis que perpetrou com os ataques do 11/9; poucas pessoas discordam e nessas poucas estão aquelas que comemoraram os ataques e acham que as vitimas civis mereceram aquilo tudo. ACredito que voce não seja um deles não é mesmo?
Terceiro: O estado democrático e de direito que usufruimos no país tem um arcabouço legal que determina a função de cada ente. No caso da polícia, duas de suas funções básicas é fazer cumprir a lei e proteger os inocentes. Dada as circunstâncias da época, se a polícia tivesse defendido inocentes, no caso a menina, metendo uma bala na cabeça do marginal, ela estaria tão somente cumorindo sua função e não sendo uma força vingadora. Uma vez que o sujeito foi rendido, não importa que no processo ele tenha matado uma pessoa inocente, o estado na pessoa da policia tem o dever de zelar pela vida do marginal, porque ele ainda é um cidadão.
Como vê, é uma questão de aceitar os devidos papéis conforme a situação e não aprovar as mesmas ações se o autor delas for de nosso gosto e deplora-las se não for.
Você reclama a injustiça contra bin ladem que durante anos soube se defender e defender suas idéias sem um unico momento de arrependimento pelos inocentes mortos e acha absolutamente normal um texto no qual dois celerados defendem a morte de recem-nascidos se forem doentes. Não sou eu que não tem os argumentos sustentados, meu amigo, mas você pela clara contradição. Bebes, no útero ou recem-nascidos não podem se defender, mas você acha absolutamente normal. Bin Landem foi morto em uma ação militar e ele estava a 10 anos sendo alvo de ações militares e voce acha que ele foi injustiçado.
A ironia, meu caro, mal utilizada se transforma em pura e simples agressão, e o tema do aborto é importante o suficiente para não ser desqualificado com ironias.
Se quiser escrever seus argumentos sobre porque acha aceitável o aborto, por mais incompreensivel que isso me seja, publicarei.
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