Não é o caso de deter-me em aspectos políticos mas na lógica.
Supondo que a ONU aprove a criação de um estado palestino; quais serão as suas fronteiras? Jerusalém será palestina ou israelense, de ambos ou território livre dirigido pela ONU?
Digamos que as fronteiras sejam as definidas por Israel. Os grupos palestinos alguns deles mais terroristas que palestinos, aceitará? Digamos que as fronteiras sejam as definidas por esses grupos (vamos deixar de lado por uns instantes que eles deixaram de lado a idéia de varrer Israel do mapa); Israel irá aceitar passivamente?
Digamos que não aceite ou por outra, esses grupos tendo aprovada o estado palestino, começem ataques visando obter espaço além do acordado. Se Israel resistir e responder ao fogo; o resultado prático será uma guerra entre dois estados. A ONU irá interferir? A OTAN irá apoiar um dos lados em conflito como fez na Líbia? E se paises árabes reeditarem a guerra do sinai ou a dos seis dias para defender o nascente estado palestino?
Não é uma mera questão de criar um estado palestino; mas a de criar condições para que ele coexista com os demais e de forma independente. E essas condições estão longe de existirem porque os principais grupos que se dizem representantes palestinos estão por demais preocupados em manter sua influência e logo o financiamento de paises interessados na dissolução de Israel.
Dois grupos cuja identidade nacional se fixou de forma indelevel naquelas terras, deveriam lutar para manter as identidades embora unificados pelas mesma fronteiras.
No fundo e infelizmente, embora as pessoas busquem honrar as cores de suas bandeiras nacionais matando e morrendo por elas, a unica cor que predomina é o ocre da areia manchada com o vermelho do sangue de israelenses e palestinos.
Tempos dificeis.
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