Como toda notícias explosiva, o triste massacre na escola no Rio de Janeiro levou a uma comoção generalizada.
O que se tem de concreto até agora?
1. O garoto tinha transtorno mentais ou emocionais, talvez originados na gestação já que a mãe biológica também possuia disturbios.
2. O rapaz enquanto a mãe de criação era viva, a acompanhava nas atividades das Testemunhas de Jeová. Isso não significa que o mesmo era testemunha de Jeová, porque não era batizado mas acompanhava a familia. Com a morte da mãe, ele se afastou das testemunhas de Jeová e passou a estudar o alcorão. Nas cartas deixadas, cita um grupo de reunião islâmico e dois nomes próprios citados em relação a atos terroristas. Como as Testemunhas de Jeová são pacifistas e sequer servem as forças armadas; e grupos islâmicos não necessáriamente a religião em si estão ligados intrinsecamente a grupos terroristas, é forçoso reconhecer que uma mente doente, fragilizada pela perda da mãe tornou-se alvo fácil de um discurso religioso extremamente moralista, ao qual já estando acostumado, associou-se a uma visão menor das mulheres. O interesse em armas, pelos depoimentos e o fato de copiar as carta-testamentos que homens-bomba costumam deixar demonstra que sua mente doente até certo ponto agora manipulada por uma ideologia agressiva e ativa levaram ao fatídico massacre.
3. A religião em si ou as religiões não tem nada que ver com os atos tresloucados que eventuais seguidores possam ter, salvo se seu líderes de algum modo tácita, tática ou abertamente apoiarem, aprovarem ou mesmo incentivarem tais atos; como por exemplo ocorreu com líderes islâmicos no 11 de setembro.
4. Que o sujeito é maluco, doente, etc e tal; quse ninguem discorda. Que seja facilmente influenciável ao ponto de tomar tais decisões idem. Logo a discussão sobre o desarmamento é inócua e burra. Inócua, porque alguem de mente tão influenciável poderia armar-se de uma espada samurai como as vendidas em certas lojas ou facas de caça, entrar no colégio e praticar o mesmo massacre, embora talvez as vítimas fossem em menor número. Inócua porque as armas usadas não eram dele, nem estava legalmente registradas, mas foram compradas de gente a margem do sistema. A discussão sobre o desarmamento também é burra, porque quem será impelido a ser desarmado é o cidadão de bem, que por medo e pânico da violência e do crime e diante do fato inquestionável que o estado é falho em sua missão de zelar pela segurança; compra uma arma. Já a bandidagem que compra suas armas mediante o contrabando e não nas lojas especializadas; não vai entregar arma nenhuma. Os reais usuários de armas continuarão armados. Não que eu seja adepto das armas, pelo contrário; apenas sei que em qualquer campanha de desarmamento, os unicos realmente desarmados são as pessoas boas e cumpridoras da lei, os maus e descumpridores continuarão portando armas.
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