Não se enganem amigos...
Como um jogo de dominó, paises com parcelas grandes da população professando o islamismo, como o Egito, agoro o Iêmem e antes a Tunísia; estão vendo seus respectivos governos, ditaduras árabes por assim dizer caindo frente a pressão popular otimizada a enésima potência pela blogosfera local.
Ledo engano é pensar no entanto, que no lugar das ditaduras árabes haverá governos democráticos, como se a democracia fosse um valor inestimável a ser buscado e atingido pela população sublevada.
E isso se dá porque por tráz da militância que apresenta razões justas até, para derrubar tais governos, existe o movimento religioso islãmico ao estilo do Irã. Logo, as ditaduras árabes podem dar lugar a outras ditaduras árabes desta feita denominadas teocráticas porque são por suposto embasadas nas leis do alcorão, logo as palavras de Alá. Poderão haver eleições, obviamente, porque elas ocorrem no Irã mas quem mandará de fato sera a classe clerical islâmica.
Quer dizer que você prefere as ditaduras sanguinlentas? Lógico que não! Apenas digo que é uma pena constatar que a população oprimida por ditaduras se insurge para vir a se tornar oprimida por outras tão deletérias quanto as primeiras.
Oprimidas pelo peso do jugo político e militar romano que tinha a democracia como simulacro para manter o status quo da elite romana e pelo jugo religioso judeu que se desviou da simplicidade e força da lei mosaica para ensinar como se fosse de Deus a tradição e o mandado de homens; a população judaica no primeiro século foi descrita por Cristo como sendo ovelhas sem pastor maltratadas e pisoteadas. Pouco mais de 1.900 anos depois, a situação é exatamente a mesma; o que confirma a frase de um antigo mestre que disse que "...homem domina homem para seu próprio prejuizo...".
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