Vez ou outra, ouvez e outra também a igreja católica se vê as voltas com acusações de padres pedólifos e na esteira dessas acusações a velha discussão sobre a ordem de padres serem celibatários.
A uma enorme gama de confusão no assunto bem como falsos argumentos.
Boa parte das pessoas reclama da exigência do celibato para serem padres e as críticas partem quase na totalidade de pessoas fora da igreja ou leigos frequentadores da mesma, em defesa da sexualidade. Como padres podem orientar sobre sexo se não o praticam. Ocorre que se assim fosse, medicos não poderiam ser obstretas porque nunca poderão gerar filhos, logo não podem orientar adequadamente. A questão é que se discute o suposto norte moral da igreja quanto a prática do sexo e uma meio de suplantar uma posição conservadora seria eliminar essa necessidade do celibato.
O problema do argumento é que o celibato não é ausência de sexo, mas permanecer solteiro. A questão do sexo está ligada a outra premissa, a da castidade.
Em outras palavras, boa parte dos críticos deseja que a igreja se adapte ao mundo moderno e seus atuais valores deixando de lado seus valores antigos. E nesse ponto, a hipocrisia da classe clerical catolica e de outras igrejas soma força aos argumentos, porque papas e bispos proeminentes da igreja ao longo da história foram useiros e vezeiros nas práticas mundanas, digamos assim, e o aobservância da castidade, da humildade, etc sempre foram relegados ao terceiro quando não ultimo plano.
Isso não significa que sou favorável ao dogma do celibato, porque a bíblia, que no fim deveria ser o unico guia moral a ser respeitado pelos cristãos e especialmente por aqueles que se portam como pastores do rebanho; em momento algum defende o celibato. É bem verdade que tanto Cristo como o apóstolo Paulo elogiaram quem desejava permanecer solteiro para dedicar-se a Deus, mas em momento algum determinaram como regra. Ao contrário, o texto sagrado em diversas ocasiões menciona que os posição de liderança deveriam ser maridos de uma só esposa, ajuizados nos hábitos. Observa-se que seria sinal do abandono da fé o proibir o casamento e por fim, Pedro que alguns consideram ser o primeiro papa era casado, tanto que sua sogra foi curada por Cristo.
Tem uns imbecis que dizem que Pedro ficou viuvo ou que abandonou a esposa para seguir cristo, mas Paulo menciona no presente que ele tinha direito de ter uma irmã (na fé), como esposa, assim como os irmãos de Cristo (obviamente Tiago e Judas, ecritores de cartas contidas no Novo Testamento ou Escrituras Gregas), e Cefas (o outro nome de Simão ou Pedro).
Então o celibato clerical é um ordenamento da igreja sem apoio ou fundamento bíblico. ponto.
A questão da pedofilia está ligada ao caráter. A visão do sexo como algo vil e pecaminoso (quando pecaminoso é a prática do mesmo fora das condições aprovadas pela bíblia), torna um sujeito alvo de pressão. Se ele é alvo de agressão sexual na infância, a tendência de se tornar igualmente um predador sexual é enorme. Some-se a influência de uma padre ou bispo sobre sua comunidade e está armado os meios para esse padre praticar algo que não é o celibato ou o estado de solteiro ocasionar, mas sim o caráter e o pouco apego a bíblia e as leis.
Um pedofilo é um predador sexual antes de tudo porque pode ter sido vítima de um quando criança. Pode ser também por conta de mau caratismo. Pode até ser por problemas mentais. Sendo assim, por qualquer motivo que seja, não poderiam ser líderes religiosos com enorme poder e influência sobre pessoas que podem e efetivamente se tornam vítimas.
Um homem casado tem por obvio maior capacidade de comprêensão dos problemas humanos, o que não impede alguem soleiro de saber aconselhar, mas falta um tanto quanto daquela famosa experiência prática. É possivel que padres casados eliminassem o problema da pedofilia? Não, porque um pedofilo será um pedofilo, seja ele casado, solteiro ou viuvo.
A solução seria uma atitude mais firme da instituição expulsando dos quadros tais homens e deixando que a justiça cuide do caso do jeito que achar melhor e dando apoio e suporte espiritual e emocional às vitimas. Assim a instituição se preserva, os agressores respondem pelos crimes e as vítimas recebem o apoio merecido.
Emiminar o celibato em si, seria uma atitude correta já que a biblia não o exige, mas não resolveria o problema.
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